domingo, 13 de dezembro de 2009

Estou começando hoje o meu Blog e espero de coração aberto os amigo que sejam seguidores de uma melhoria no ensino e, para juntos compartilharmos saberes educacionais e trocas de conhecimentos acadêmicos em vários segmentos da área educacional.
Comecei minha caminhada profissional nas primeiras séries da Educação Infantil, mas, depois com o curso superior em Letras:Português/Literatura e Especialização na Linguagem, novos horizonttes foram se abrindo no caminho da minha jornada profissional. Todavia, nunca deixei de 'olhar' com carinho e admiração para a Educação Infantil que correu forte e pulsionou o sangue na minha veia de educadora tornando para mim uma "coqueluche", que mesmo nos dias atuais, faço questão em estar sempre pesquisando e investigando assuntos que pontuem essa série de ensino. Tenho ciência de que são vários os artigos e textos já publicados para os leitores interessados nesse assunto, mas minha luta e minha visão holística ao problema de educar bem nossas crianças, leva-me a cada vez mais buscar conhecimentos e compartilhar com os colegas, a fim de um melhor desempenho e uma melhor competência no ensino-aprendizagem e na alfabetização.
Deixo registrado as minhas "boa-vindas"aqueles que juntos comigo queiram somar e investigar maiores saberes para que suas habilidades no exercício da missão tenha um resultado positivo para a Educação.
Como o resultado de toda a interação nesse Blog não é único e sim é de todos que aqui deixarem seus recados, suas dúvidas, seus conhecimentos , nada mais justo do que dá o nome ao Blog de: COMPARTILHANDO SABERES!!!.

Espero pela comunidade dos blogueiros e seus seguidores para enriquecimento de uma Nação em prol da Educação!!!

ABRAÇOS FRATERNOS.

225 comentários:

  1. Abrirei o meu Blog colocando a crônica que escrevi e que tive o privilégio de tê-la publicada no espaço "Educar Já" da nossa blogueira e amiga Cybele Meyer.
    A crônica destaca a importância do ensino-aprendizagem pelos professores da primeira infância ao utilizarem como ferramenta para a alfabetização dos alunos o lúdico na sala de aula. Mostrando que ao levarmos a turma para o caminho dos jogos e das brincadeiras, além, de uma resposta mais rápida aos conteúdos ensinados o espaço de Educar torna-se mais prazeroso e harmonioso para os dois lados da moeda: professor(a) e alunos(as).

    Segue a Crônica:

    "Ciranda de Roda ou Ensino-Aprendizagem?"

    A fase pré-escolar e de alfabetização entram no mundo da criança, assim como a criança entra no mundo das brincadeiras e das fantasias.
    Os jogos e as brincadeiras se forem explorados pelos educadores da Educação Infantil como manifestação corporal, terão muito mais significados e serão mais apreendidos, contribuindo dessa forma para sua formação integral. Caso contrário, o Joãozinho que mora num prédio no centro da capital, cercado por concretos e elevadores, dará maiores preocupações na escola da primeira infância. Não aprendeu a correr, saltar, rodopiar... E será uma criança com dificuldades para ler ou escrever...
    Aí é que a Psicomotricidade entra para ajudar o Joãozinho nas atividades lúdicas, realizadas, através das atividades psicomotoras, no sentido de desenvolver a criança integralmente em sua vida escolar.
    Mão a obra educador(a) da primeira infância. Vamos levar não só o Joãozinho, mas, também as outras crianças a descobrir suas habilidades de saltar, correr, trepar, etc...
    Desenvolvendo suas formas de expressão corporal que vão auxiliar na formação de um ser humano por inteiro.
    O ensino-aprendizagem terá um melhor resultado para as caminhadas das aprendizagens triviais, se antes nos preocuparmos em alfabetizar a linguagem do corpo.
    Vamos educadores, orientar e transformar nossa sala de aula num espaço onde o que se busca é o compromisso com o pequeno aluno cidadão, através da contribuição da Psicomotricidade no ensino-aprendizagem na alfabetização escolar.
    O êxito da alfabetização não depende de um método e nem do livro didático, mas da postura, da segurança e do comprometimento do educador(a), no conhecimento que as práticas psicomotoras podem transformar sua sala de aula num ambiente alfabetizador harmonioso.
    A crônica apresentada para alfabetização escolar, permeia um "olhar" profundo para novas formas de tornar eficaz e prazeroso o processo de alfabetização.

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  2. Hoje irei postar um comentário de como as escolas são vistas no âmbito geral da Educação que , ainda, se encontra em constante construção e articulação com a sociedade.

    "O Perfil da Escola!"

    A educação escolar, nos dias atuais, é um espaço privilegiado para crianças, jovens e adultos das camadas populares, a fim de terem acesso ao conhecimento científico e artístico do saber sistematizado e elaborado, do qual a população de baixa renda, infelizmente, é excluída por viver num meio social desfavorecido.
    É uma realidade perversa. Curiosamente, sempre estamos à procura de um culpado por todos esses problemas que é a verdadeira "identidade" das escolas brasileiras.
    Além disso, notamos no nosso cotidiano flagrante e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas, acontecendo no ambiente escolar.
    A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e também, é o lugar mais discriminado. Tanto é verdade que existe escolas para ricos e para pobres; de boa e de má qualidade, respectivemente. Por isso trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo de ensino-aprendizagem.
    A construção da identidade coletiva dos professores se faz presente na problematização assumida por seus autores e reconhecida publicamente.
    Partindo do modo com que os professores apresentam-se como ator coletivo e da auto-imagem que revelam, o assunto procura abordar as razões e os modos de viver em conjunto, bem como a dinâmica das interações que realizam, envolvendo conflitos, negociações, intercâmbios e decisões. É assim que se ouve falar em 'crise da escola', 'crise de identidade do professor', assim como há quem diga estar "em busca" de sua identidade. Todavia, estudar as relações de "identidade da escola" é tarefa que se torna possível pelas muitas contribuições teóricas já existentes, tanto no que se refere à abordagem individual quanto a coletiva.
    O que se requer da escola é que, na mudança , permaneça nela um espaço para a criação de um mundo sem colapsos, sem privilégios e sem medo. Sem esquecer a coragem para realizar suas necessárias transformações.

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  3. Farei uma rápida "viagem" ao mundo da Educação de Jovens e Adultos(EJA), modalidade de ensino tão pouco assistida pelos nossos órgãos governamentais.

    Ao investigarmos a EJA, encontramos pelo caminho com Paulo Freire e suas propostas de alfabetização que atende a todos os pressupostos que se faz presente nessa modalidade de ensino.
    Eu, particularmente, destaco uma sala de aula na EJA como um espaço de encontro entre alunos, professor)a) e o conhecimento.
    Ao meu entender o professor da EJA deve estar preparado para interagir na sala de aula com cada tipo de vida desses alunos e, ter ciência que dentro de uma sala de aula na EJA existe pessoas de idades diferentes (jovens/adultos). E, que os conteúdos a serem analisados sejam do próprio universo do cotidiano desses alunos. Embora, saibamos que a relação entre o professor e o aluno é, essencialmente assimétrica, demonstrando que dentro de um sistema de dominação, castiga os menos favorecidos e atende aos interessse das minorias, sendo necessária uma pedagógia que conscientize e liberte o opressor(professor) quanto o oprimido(aluno).
    À partir dessa realidade de vida o alfabetizando toma consciência crítica das estruturas de conduta num contexto de sala de aula e, vai se permitido, adquirir uma nova visão de mundo.
    Esse caminho de alfabetização de jovens e adultos é cheio de expectativas, tanto para o aluno como para o professor(a), pois ambos se colocam frente às suas próprias limitações, em um processo de construção e reconstrução de suas identidades. Por outro lado, mesmo considerando que o aluno jovem e adulto tem uma participação efetiva na sociedade e nos grupos sociais, o acesso ao domínio de cada princípio é limitado, porque ele não dispõe de ferramentas que o possibilite tais participações, principalmente o domínio de leitura e escrita e, alguns conhecimentos textuais que são necessários para uma interação.

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  4. Acordei, hoje, pensando numa sala de aula, razão que vou ocupar o espaço no blog para postar meu comentário.

    A sala de aula é um espaço muito importante para o ensino-aprendizagem em todas as séries escolares. Onde a importância de se conciliar a interação dos alunos com as normas de convivências se faz necessária para que possamos desenvolver estratégias de ensino diferenciado e, assim termos uma sala de aula viva e produtiva, não necessariamente silenciosa, mas sempre disciplinada.

    Ao falarmos numa sala de aula, imediamente, a imagem que nos vem a cabeça, é de quatro paredes, uma grande lousa, carteiras, professor(a) e seus alunos. Mas, na verdade , isso é muito pouco para definirmos uma sala de aula.

    A sala de aula é um espaço de trocas de informações, que busca pistas de construção ao saber e , que é valioso os papéis das pessoas nessa troca de interação para uma instância social, uma vez que vamos estabelecer contato com uma imensa diversidade de seres e formas de pensamentos diferentes que precisam ser ouvidas e respeitadas. Onde o que verificamos, é a formação das partes de um todo que denominamos 'vida'.

    Infelizmente, nos dias atuais, vivenciamos uma sala de aula onde a indisciplina, a violência, o descaso tomou conta do espaço. Todavia , isso é o resultado de um mundo conturbado pela marginalidade e pela falta das políticas pedagógicas mais ativa nas escolas.
    A escola , e por meio dela a sala de aula, continuam presas há um passado, onde a concepção do 'poder', prevalece na pessoas do professor(a) que manda. É uma burocracia que permanece com a carência de uma filosofia da educação democrática.

    O que esperamos, para os dias atuais, de uma sala de aula, é uma maior produtividade com participações mais competitivas e ativas e, dessa forma encaminhamos para as 'leis' educacionais a responsabilidade de acabarem com os vestígios de uma pedagogia às avessas , pervertida.
    Hoje, temos uma educação escolarizada fincada na escola e nucleada no espaço da sala de aula. Não é mais interessante -não me recordo se algum tempo foi- termos uma relação pedagógica fincada no "poder".
    Dissociar a sala de aula de seu empobrecimento e deterioração brutal , é a saída para gerar uma escola de novo tipo, permitindo a sala de aula uma revolução social democrática nas relações entre os professores e os alunos e, no influxo que a relação provocará na transformação da sociedade.
    O saudo Paulo Freire, tinha razão ao dizer que ninguém educa ninguém, assim como ninguém se educa sozinho. As pessoas só aprendem se existir uma pessoa que queira ensinar; da mesma forma que alguém só ensina se houver um indivíduo predisposto a aprender . Há uma reciprocidade ao ensinar/aprender, que nos leva a concluir que o 'educar' é um ato coletivo entre o educador e o educando, pois ambos devem associar, acima de tudo, seus esforços.

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  5. De acordo com o que prometir tratar nesse Blog, o caminho para assuntos educacionais, em diversas áreas do conhecimento e, com o comprometimento de compartilhar saberes ao mundo da Educação, hoje, postarei um assunto sobre o qual foi tema na minha Especialização na Linguagem.

    "INTERAÇÂO DO PROFESSOR E DO ALUNO NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO".

    Foi partindo da premissa do "amor" a arte de educar, que resolvi investigar esse tema tão envolvente e ao mesmo tempo, cuidadoso ao ser aplicado no contexto das salas de aulas. Pois, nunca devemos confundir o amor, carinho e respeito aos nossos alunos, como uma porta aberta para qualquer tipo de parentesco.

    O professor(a) interiorizado, auto-consciente da história humana, deverá ser reflexivo e sensível, podendo assim, a partir de sua expeirência pessoal de vida, ajudar o educando a elaborar um projeto de vida, ativando o seu processo de aprendizagem, através da linguagem e do contato em sala de sula. O que nos leva a ter capacidade de aprender com o aluno, é sabermos rever nossas posições.
    Trabalhando e conhecendo minhas próprias emoções, é que, como professora, reconheço o valor do aluno, sem me sentir ameaçada e anulada da minha missão na sala de aula.
    O diálogo é uma referência importante na interação entre o professor(a) e o aluno(a), que são fontes básicas de qualquer relacionamento.
    O ensino médio é uma fase de transição do aluno(a) e, é quando ocorre a transformação biológica e psicológica do indivíduo, há sempre nesses educandos atitudes fortes de personalidade; em que o educador(a) deverá compreender esses aspectos biológicos e psicológicos dentro da comunidade. Isto, só, será possível, desde que haja compreensão do pensamento humano. Sendo importante , nesse processo transitório que o professor(a) promova a pessoa do aluno e, não minimize nenhum desses aspectos comportamentais, pois, através deste procedimento o educador(a) consegue privilegiar suas aulas, construindo coletivamente um resultado de "bem querer" entre a interação do professor(a) e do aluno(a) na sala de aula.
    Os problemas que vamos encontrar em aula, evidenciam a necessidade de se discutir, explorar o assunto de forma a propor novos caminhos que facilitem o relacionamento entre o professor(a) e o aluno(a), a fim de que a educação se realize em todo seu sentido.
    Os problemas de aprendizagem, vincula-se à constatação de que os alunos são extremamente sensíveis ao estado emocional de seu professor, a quem compete criar um ambiente de confiança e respeito mútuo.
    Não posso deixar de pontuar que é sempre muito difícil para um professor(a), adquirir total concentração em aula, caso não coloque em evidência as trocas comunicativas com muito amor, carinho à arte de educar, ao respeito pelos seus alunos e seriedade ao seu trabalho de professor(a).

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  6. DESEJO À TODOS UM NATAL CHEIO DE LUZES E MUITA PAZ NOS CORAÇÔES.

    ESTAREI DE VOLTA EM 2010 TRAZENDO TEMAS INTERESSANTES E ENRIQUECEDORES PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÂO!!!

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  7. Tive a oportunidade de saber que ao criar um BLOG, você dá a "luz" para um novo ser existente dentro do seu coração e principalmente, dentro do seu consciente em compartilhar com a comunidade um pouquinho do 'grão' de saberes que você gerou ao longo da sua caminhada profissional. Esse não é o 'filho uterino', mas é o 'filho da alma' pela arte de novos conhecimentos e assuntos e, como tal, não, posso esperar até o início do novo ano para 'amamentar' e 'nutrir' o meu mais novo filhote...

    Como sou formada na língua portuguesa e fiz minha trajetória nessa estrada, irei tecer alguns comentários da minha investigação na especialização sobre as Competências e as Habilidades na Língua Portuguesa na etapa final do ensino básico.

    "As Competências e as Habilidades na Língua Portuguesa!"

    O domínio da linguagem , como atividade discursiva e cognitiva e , o domínio da língua materna, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. É, pela linguagem que os indivíduos se comunicam, fazendo dessa forma a interação entre as pessoas e deixando que essas pessoas possam se expressarem e se defenderem de seus pontos de vista, partilhando ou construindo visões de mundo e produzindo cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responbsabiludade de contribuir para garantir à todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania.
    A questão fundamental para o ensino de língua portuguesa na etapa final da escolaridade básica desloca-se, portanto, dos conteúdos a serem abordados e preocupa-se com a relação que esses conhecimentos travam com a aquisição das competências e das habilidades no ensino da língua materna.
    Linguagem aqui se entende como ação interindividual, orientada por uma finalidade específica , um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade , nos distintos momentos de sua história.
    Os professores e os alunos interagem pela linguagem , tanto numa coversa informal entre amigos ou numa redação de uma carta pessoal, quanto na produção de uma crônica, uma novela, um poema , um relatório profissional. Enfim, a linguagem somos nós mesmos e a forma que interagirmos com o mundo.

    Ao professor de língua portuguesa cabe planejar, implementar e dirigir suas atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão dos seus alunos, procurando garantir aprendizagem na L.P., através da comunicação que se realiza, quanto o professor permite que seus alunos manifestem-se , através da interação afetiva , que deve ocorrer em sala de aula. Para ele também, cabe o papel de informante e interlocutor , que tematiza aspectos prioritários em função das necessidades de seus alunos e de suas possibilidasdes de aprendizagem.
    O enino de L.P. deve se dar num espaço em que as práticas de uso da linguagem sejam compreendidas em sua dimensão histórica e em que a necessidade de análise e sistematização teórica dos conhecimentos linguísticos decorrar dessas mesmas práticas.

    No ensino de L.P. para os adolescente, se faz necessário considerar a condição afetiva, cognitiva e social desses alunos no processo da interação entre o professor/aluno, colocando assim, a possibilidasde de um fazer reflexivo. Cabendo ao professor, mostrar aos seus alunos a importância que o processo de interação tem de ser considerada real na palavra do outro que assume, concordando ou não com essa atitude. Pois, ao ter consideração pelo dizer do outro, o que o aluno demonstra é consideração pelo professor.

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  8. Como já comentei, publicamente, para todos que se interessam por assuntos pedagógicos, tenho um forte e apaixonante "elo" de carinho e atenção pelas séries iniciais do ensino básico, principalmente à Educação Infantil, onde acredito ser o início de todo o alicerce de formação da criança, para uma caminhada equilibrada e bem estruturada em todo seu processo de ensino-aprendizagem.
    Durante o período que estive à frente dessa classe, pude observar o pouco interesse ou talvez,a forma como a leitura era introduzida na sala de aula. Sem nenhum incentivo e com pouca qualidade de escolha pelo professor.

    "O Despertar pelas Leituras!"

    A leitura deve ser apresentada aos seus alunos de forma interessante e, visando, sempre o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico da realidade que é vivida pelos alunos, facilitando a forma de dar prazer à imaginação e criatividade das crianças.
    É de suma importância a escolha do material que será oferecido à turma.
    Um dos métodos que apresento é o: "jogo das advinhações" em que o leitor antecipa os acontecimentos ; "o jogo de desvendamento" em que participa e interfere na leitura; "o canto da leitura" que é um espaço especial com atividades especiais e por fim o "ateliê" em que os leitores lêem e vão criando com suas leituras.
    É, óbvio que não encontramos a "fórmula" exata para desenvolver e criar o interesse pelas leituras, mas o que podemos e devemos fazer como educadores numa série inicial, onde o seu pensamento e criatividade se encontram num processo de construção do conhecimento pelo hábito da leitura, é apresentar métodos de ensino de leitura para que algum sucesso seja empregado com as crianças. Embora, a leitura sempre tenha sido um tema de preocupação para os educadores, entendemos que o seu ensino visa o progresso contínuo do educando e o leva a evoluir de um estágio para o outro, em ritmo normal, satisfatório e de acordo com suas próprias possibilidasdes.
    É importante, nas salas de aulas, propiciarem condições para que o educando possa interagir com a leitura, possibilitando aquisição de uma linguagem que possa ser usada significantemente, levando o professor a tarefa de "ensinar" a leitura de modo prazeroso, espontâneo e com resultados positivos. Cabendo, ao professor ser bom inicitador e oferecer , na vida cotidiana das turmas, oportunidades de ler para ler e, não para fazer exercícios, dos quais a leitura deve ser , em cada caso, expressiva, dirigida, explicada e comentada.
    As histórias infantis permitem o contato com o mundo imaginário tão próximo de suas realizações, onde a criança pode imitar os heróis vitoriosos e as princesas, que na maioria das vezes correspondem à sua necessidade de auto-afirmação. Essas imitações dos personagens constitui boa introdução à cooperação e sociabilidade , e a criança é capaz de aprender que poderá obter mais êxito participando , cooperando e respeitando o espaço e a opinião dos colegas, além , de ir tomando o gosto pelas leituras.
    Se entendermos que os gostos não são naturais, nem imutáveis, nem sucessivos, mas que se integram ao processo de desenvolvimento em sobressaltos, em que o sujeito vai superando a si mesmo, traçando seu percurso histórico rumo a um objetivo que é sempre provisório e ponto de partida para novos avanços, o trabalho com a leitura da literatura tem de levar em conta essa luta da criança e do professor inserida na luta e nas contradições da linguagem.
    É importante que o professor crie em sua sala de aula um circuito de leitura: lendo, contando histórias, estimulando a troca de livros, reservando um tempo para ler em classe, trazendo resenhas de livros infantis, abrindo espaço para a escolha , pelo aluno, daquilo que ele quer ler, propondo textos correlacionados aos interesses do grupo. Enfim, criando ofertas múltiplas e instigantes, proporcionando , desse modo, uma imersão no mundo da leitura e oferecendo condições para que ela se torne, efetivamente, uma prática intertextual.

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  9. O meu Blog, como o nome diz, Compartilhando Saberes está comprometido em apresentar diveros e variados temas que fale sobre a Educação em todas as modalidades de ensino. Por esa razão, hoje, postarei uma opinião de como meus olhos avaliam a EAD(Educação a Distancia).


    Hoje, no Brasil, tratar das metodologias inovadoras aplicadas a Educação, em especial da Educação a Distancia, não é mais do que tratar de uma questão teórica ou de uma prática distante da nossa realidade. Uma vez que , a EAD é, antes de tudo, uma prática social e politica, mais complexa que uma atividade teorica e, portanto, mais concreta como um processo interativo de heteroeducação e de autoeducação. Sendo nesse contexto, que se emergem os projetos de educação a distancia como uma das alternativas possiveis para atender às demandas de formaçao basica de qualidade, que possibilitem o acesso à cidadania como direito inalienavel do homem na sociedade.
    Com o avanço das tecnologias e com a "febre" da internet, as novas tecnologias de informaçao e comunicaçao interpenetram na nossa cultura, tanto mais obviamente vao se incorporando aos processos escolares de ensinoaprendizagem. Pressupomos , no entanto, que determinadas condiçoes sejam asseguradas, tais como: seleçao rigorosa dos conteudos fundamentais; tratamento didaticopedagogico do material a ser utilizado nas diferentes linguagens; recursos diversificados de comunicaçao escrita e virtual e, sobretudo, acompanhamento e orientaçao continuada por parte dos tutores, com formaçao pedagogica qualificada.
    Nesse sentido, aprender nao é estar em atitude contemplativa ou absorvente em face dos dados culturais da sociedade, mas estar envolvido na interpretaçao e produçao desses dados.
    a pesquisa e a extensao, nessa perspectiva, passam a ter um sentido especial, pois envolvem o docente e o aluno na tarefa de investigar e analisar o seu proprio mundo.
    A EAD, é o ensino que se faz, atraves da pesquisa e da extensao, podendo ser a extensao um ponto de partida ou um momento de reflexao para a produçao do conhecimento, nao sendo essa modalidade de ensino um estudo solitario e, sim um estudo de construçao pela busca dos conhecimentos adquiridos pelo proprio aluno.

    Segundo MORIN(2000) "construir supoe um construtor", e ele acrescenta: "Cabe à educaçao do futuro cuidar de que a ideia de unidade nao apague a ideia de diversidade, uma vez que é a unidade humana que traz em si os principios de suas multiplas diversidases"(MORIN,2000, p.55).

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  10. Concluindo meu texto sobre a EAD:

    O valor de cursar uma modalidade de ensino a distancia ou frequentar uma modalidade de ensino presencial,tem o mesmo peso e a mesma medida, desde que sejam encarados por profissionais e alunos que desenvolvam suas competencias e habilidades como individuos mais competentes, reflexivos, responsaveis, ativos e cooperativos.
    A metodologia desenvolvida é, atraves da programaçao de teleaulas, que sao geradas em estudios e recebidas em cada telessala, durante todo o curso.
    Os alunos recebem o material didatico impresso e elaborado por uma equipe de professores especialistas, mestres e doutores, que tambem dao suporte academico às indicaçoes bibliograficas para as consultas , pesquisas e autoestudo.
    No ambiente virtual, esses alunos tem abertos as formas dinamicas e constantes oferecidas pela instituiçao, permitindo o controle das atividades por professores, tutores e os proprios alunos. Tendo como apoio as suas duvidas , a tutoria online, feita com o auxilio do computador, alem da tutoria na propria instituiçao, que pode se estabelecer por meio de varios processos e ferramentas que faz ponte de interaçao. Podendo ser usada, ainda, a comunicaçao telefonica por meio normal ou via fax.
    O aluno é orientado por um detalhado Guia Didatico e os professores-tutores, responsaveis pelas atividades nas telessalas e supervisao das atividades presenciais, que sao capacitados a acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno matriculado ao programa.
    Sendo assim, não enxergo essa modalidade de ensino como um "mito" ou uma nao "validade" de um crescimento academico, mas como uma "verdade" nos atuais tempos contemporaneos, que surgiu para possibilitar e favorecer os individuos menos favorecidos pelo sistema socioeconomicocultural do nosso país.

    Avalio a modalidade de ensino a distancia como uma "Luz do Saber" , que abre portas e ilumina caminhos para uma populaçao significativa, de pessoas sofridas e oprimidas numa sociedade brasileira.
    Se pararmos um minutinho e, fizermos uma autoreflexao da Educaçao Brasileira, iremos verificar um grande "efeito estufa" nas demandas educacionais, que necessitam, rapidamente, de atitudes e de açoes dos orgaos governamentais.

    Não corroboro com a ideia, que se possa fazer Educaçao, apenas com os textos bem elaborados nas cartilhas do MEC e nos PARAMETROS CURRICULARES, e sim com o desempenho e a formaçao dos profissionais das diversas areas de ensino, capacitados para atura em varios segmentos de ensino.

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  11. A importancia de se conhecer a "concepção piagetiana" para um grande SUCESSO na Alfabetizaçao da Primeira Infancia, está presente no grande estudioso PIAGET, que considerou toda sua investigaçao pela natureza humana e pela genese do conhecimento, atraves de seus processos e estagios de desenvolvimento.

    "INTERAÇAO SOCIAL"

    A cultura nao modifica os instrumentos de aquisiçao do conhecimento: estes instrumentos fazem parte da esfera biologica do individuo e nao dependem do meio historico ou cultural, desde modo, é mantida a mesma visao de evoluçao.(Piaget,1926).
    O texto trata de um problema de interaçoes sociais pelas crianças, buscando considerar o valor dessas interaçoes que os usuarios utilizam , enquanto realizam trocas sociais nas concepçoes piagetianas.
    Se considerarmos que para esse estudioso no assunto, o conhecimento humano é essencialmente coletivo e que a vida social constiui um dos fatores essenciais da formaçao e do crescimentos precientificos e cientificos, vamos observar que quebrar a barreira regional para a constituiçao da sociedade do conhecimento, pode ser um avanço significativo.
    As interaçoes sociais nao sao em si mesmas geradoras de novos sistemas em formas de conhecimentos, mas podem suscitar certas situaçoes de conflitos que, por sua vez, podem dar luz às novas estruturaçoes cognitivas. É nesse sentido que as "interaçoes sociais" nao sao constituidas em si mesmas, mas constituidas do processo de equilibraçao.
    Foi, baseado em uma observaçao sistematica da evoluçao de seus tres filhos, que Piaget desenvolveu o cenario do estudo da linguagem infantil. Para ele, a estrutura da linguagem nao era dada pelo meio ambiente, contudo, iam sendo construidas ou moldadas pela criança em sua propria atividade, atraves de seus proprios mecanismos e possibilidades de compreensao do mundo ao seu redor, ou seja, selecionando as experiencias, e a partir delas construindo ou interagindo com outras estruturas conceituais que dariam lugar posteriormente às linguisticas.
    Quando uma criança usa o 'jogo simbolico' esta assimilando o mundo ao seu redor, quando realiza imitaçao esta processando essa informaçao assimilada e criando as imagens mentais que permitirao o seu desenvolvimento e se tornarao muito mais complexa, ampliando-se nessa interaçao social.
    Concluimos , entao, que toda brincadeira de criança é coisa seria e essencial para o seu desenvolvimento cognitivo, uma vez que todos os "humanos" sao inseparaveis dos acoplamentos sociais estabelecidos, atraves da linguagem. Assim sendo, a linguagem numa criança que começa a interagir nas suas trocas sociais, é um acessorio da construçao do seu conhecimento, pois as raizes do seu pensamento esto na açao, é no mecanismo, o sensoriomotor, mais do que no fato linguistico; da mesma maneira que os "jogos simbolicos" facilitam a posibilidade de se representar individualmente para o mundo.
    Percebemos, ai, a grande importancia de ministrarmos nossas aulas , principalmente, para os alunos da Primeira Infancia, atraves do ludico e dos jogos que ajudarao na interaçao social.

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  12. O texto foi retirado do segundo capitulo da minha dissertaçao na Especializaçao onde , atraves da minha investigaçao, pude detectar os problemas encontrados pelos professores em sala de aula, evidenciando a necessidade de se discutir, debater, explorar o assunto de forma a propor novos caminhos que facilitem o relacionamento entre o professor e o aluno, a fim de que, a educaçao se realize plenamente, tomando corpo em todo sentido.

    " Novas Propostas para a Escola"

    A escola como instituiçao, esta inserida num contexto sociohistoricocultural e, é a propria sociedade quem deve exigir da escola mudanças em suas praticas pedagogicas e administrativas.
    Os novos paradigmas tem sido difundidos e discutidos.
    Para autores consagrados, o que denota que ha um interesse em se promover e implementar mudanças que venham a construir uma escola voltada a eficacia, a eficiencia e a competencia. So que nao basta que esses novos paradigmas fiquem, somente, no papel. Precisamos tomar atitude e criar estrategias nas demandas pedagogicas, a fim de que, possamos experimentar essa "formula" na pratica escolar.
    O sistema educativo sempre foi construindo de "cima para baixo"; de "dentro para fora" e do"todo para as partes"; so , que, é chegado o momento de se repensar e construir um novo sistema , onde todas essas maneiras , sejam revertidas e o sistema educativo comece a da resultados desejados para todos os componentes do processo de ensino e de aprendizagem.

    Perrenoud(2000,p.25-26), responde bem essa minha observaçao ao dizer da "sua preocupaçao com a escola voltada para as competencias, quando argumenta que a escola necessita de novos paradigmas que sejam eficazes para todos numa perspectiva de competencia especificas" como:
    . conhecer, para determinar a disciplina, os conteudos a serem ensinados e a sua traduçao em objetivos de aprendizagem;
    . trabalhar a aprendizagem a partir dos erros e dos obstaculos;
    . construir e planejar dispositivos e sequencias didaticas;
    . envolver os alunos em atividades de pesquisas, seminarios e projetos de conhecimentos.

    Foi necessario um seculo de escolaridade obrigatoria para se começar a questionar um modelo voltado para ilusao de equidade por meio da igualdade de tratamento. Neste sentido, o autor, preconiza que a escola atual deve ser uma escola ativa, aberta, cooperativa e igualitaria.
    O que se percebe , é que os discursos modernos sobre a democratizaçao do ensino, reforçaram a solidariedade dos professores com os seus alunos provenientes das classes populares e, nesse contexto todos saem ganhando. Porem, ainda, espera-se que a sociedade ao lado do Estado , tambem se responsabilize pela garantia dos direitos a educaçao, saude, trabalho, lazer, segurança entre tantos outros ramos que favorecem a Educaçao. Por isso, cabe a escola incentivar nos alunos uma atitude vigilante e critica diante dos diversos contextos, como forma de exercitar a cidadania.
    fazendo, atraves da interaçao do professor e do aluno no contexto da sala de aula, que os alunos atuem internamente, em prol da escola ou, fora dela, a favor da comunidade.
    Para tanto, os alunos precisam conhecer seus direitos e se conscientizar de seus deveres, seja como aluno, seja como cidadao.
    Cabendo a cada escola e ao seu corpo docente que compoem a area, efetivarem uma proposta de trabalho semanal, quinzenal ou mensal para tratar da abordagem do desenvolvimento dessas competencias e habilidades nos conteudos selecionados e desejados ao ensino e a aprendizagem.

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  13. Resolvi, partilhar com as pessoas interessadas pelo assunto a respeito da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA), minha apresentaçao na Semana de Letras da UFPR em 2009, do estudo escolhido por mim, para ser investigado numa dissertaçao de Mestrado.

    "RESUMO"

    Sabemos que a teoria da Polidez de Brown & Levinson(1987) tem como um dos seus pilares a noçao de face que se refere ao amor-proprio(ou imagem publica)do sujeito e que se desdobra em uma face positiva - que deriva da necessidade de ser apreciado e reconhecido pelo outro - e outra negativa - que esta relacionada à sua liberdade de açao. Para preservar a propria face, assim, como a face do interlocutor, e manter a harmonia das relaçoes sociais, os falantes recorrem a certas estrategias linguisticas de polidez.

    O estudo das interaçoes cotidianas envolve a analise do individuo de modo geral e as relaçoes com outros individuos. A sala de aula, no contexto da EJA, parece ser um espaço interessante para a observaçao e analise das estrategias de polidez que entram em jogo nas interaçoes entre os estudantes e o professor. No cotidiano, as açoes desses sujeitos, em variados palcos de suas vidas, correspondem aos espaços da materialidade do social, do economico e da cultura que eles representam numa interaçao na sala de aula.
    O estudo dos fenomenos relativos à expressao da "polidez" ou, como preferimos, ao trabalho de "face", é ainda pouco expressivo nas pesquisas que tratam das estrategias de polidez usadas por alunos e professores da EJA. Diante disso, nasce o interesse em trabalharmos esse tema, investigando, a partir da perspectiva de Brown & Levinson, como se processa a interaçao entre o professor e os estudantes na sala de aula da EJA no ensino de lingua portuguesa. Tendo em vista o jogo das faces positiva e negativa, buscaremos analisar como as estrategias conversacionais favorecem (ou impedem) o bom andamento das interaçoes.

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  14. Dando sequencia ao texto do "RESUMO" da minha dissertaçao de Mestrado apresentada na Semana de Letras na UFPR em 2009, postarei minha"fala" nessa apresntaçao para um auditorio presente ao evento.

    Titulo: "A REPRESENTAÇAO DAS ESTRATEGIAS DE POLIDEZ POR ETUDANTES DA EDUCAÇAO DE JOVENS E ADULTOS(EJA): sua implicaçao no ensino de lingua portuguesa."

    Verificamos que o numero de publicaçoes sobre a polidez no contexto de sala de aula da EJA , ainda, é muito pouco expressivo. Dai, surgiu o interesse na proposta de investigar a partir da perspectiva de Brown & Levinson(1987), como se processa a interaçao entre o professor e os estudantes na sala de aula da EJA no ensino de lingua portuguesa.

    Tendo em vista o jogo das faces positivas e negativas, buscaremos analisar como as estrategias de polidez favorecem(ou impedem) o bom andamento das interaçoes.

    Sabendo que a EJA é uma modalidade diferente do ensino regular, sua estrutura, metodologia e duraçao, tambem sofrem alteraçoes.

    Acreditando que o individuo adulto, traz para sala de aula sua experiencia de vida, dai ocorre mudanças naquilo que vai ser ensinado, uma vez que requer a compreensao de alguns aspectos proprios do universo desses estudantes e, levando em consideraçao a enorme heterogeneidade das turmas. Todavia , deixamos claro nesse estudo que o enfoque a ser investigado sao as 'estrategias de polidez', de acordo com o modelo de Brown & Levinson(1987).

    Por ser tratar de um estudo com "organismos vivos", é fundamental , observarmos a vida cotidiana desses individuos para que nao fujamos do proposito da pesquisa. Tentaremos nos aproximar do lado socioeconomico e de algumas variaveis sociais deses estudantes como: idade, sexo, grau de escolaridade, atraves dos dados extraidos da pesquisa empirica na metodologia do estudo, obtendo-se assim, um panorama mais completo dos processos do ensino pragmatico e das estrategias de polidez no conceito desses autores.

    Ressaltamos que a polidez positiva e negativa, nao é em si um fenomeno da linguagem, mas sim uma manifestaçao das diferentes culturas que se coloca a serviço das interaçoes verbais. E, é nessa perspectiva que falamos em mecanismos linguistico-discursivos, cuja funçao, é assegurar expectativas pessoais e sociais relacionadas às faces, nessa interaçao com os estudantes da EJA no contexto de sala de aula.

    Conforme, buscaremos demonstrar no estudo, certos conceitos de polidez positiva e negativa sao construidos a partir de um conjunto de fatores. Dessa forma, supomos que os contextos socioeconomicos e situacionais desses estudantes desempenharao um papel importante na construçao da pesquisa. Mediante, o estudo das estrategias de polidez a escolha pelas bases teoricas é fundamental. Embora, estamos cientes que nao ha uma teoria completa e unica e, o que buscaremos , provavelmente, seja uma conjugaçao teorica com bases complementares que serao feitas na pesquisa empirica, atraves das analises preliminares ao estudo.

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  15. Dialogar pode ser muito mais complicado do que parece. A comunicaçao nao envolve, somente, a linguagem verbal articulada, como a escrita e a fala, mas, tambem compreende a linguagem nao verbal. Por isso, postarei algum comentario do que entendo pela linguagem verbal e a nao verbal.

    "Comunicaçao Verbal e Nao Verbal"

    Está comprovada que existe uma relaçao entre a comunicaçao verbal e nao verbal. A ideia comum é que so o mundo 'verbal' é real, entretanto as palavras sao, tantas vezes, apenas um pretexto ou um começo para se iniciar uma conversa numa interaçao social.

    Quanto menor a dissociaçao entre a fala e a expressao , mais integrada e inteira sera a pessoa. Desta forma, a comunicaçao nao verbal é responsavel por mais de 90% dos sinais que chegam ao nosso cerebro por meio dos sentidos da visao, do toque, da audiçao e da respiraçao.

    Para que se possa perceber a expressao dos pensamentos e sentimentos do outro, é necessario o desenvolvimento da competencia interpessoal que é a habilidade de lidar, eficazmente, com as relaçoes interpessoais, estando com as outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e as exigencias da situaçao.

    O verbal e o nao verbal, as pausas e as hesitaçoes que aparecem faz parte do repertorio comunicativo do grupo, mas nao sao exclusivos dele, porque sao fenomenos estruturados e organizados do fluxo discursivo nos eventos comunicativos em geral, que sao interligados e determinados por constituintes linguisticos e por circunstancias sociais, bem como cultura.
    A medida que amadurecemos assimilamos melhor a linguagem nao verbal.

    Crianças fazem gestos espontaneos que sao os conhecidos "gestos infantis".
    Observamos o desenvolvimento dos comportamentos nao verbais comunicativamente significativos se desenvolvendo junto com o verbal nas crianças pequenas.

    A aprendizagem da criança sobre a adequaçao do silencio, como outras estrategias comunicativas, nao é necessariamente o desenvolvimento de competencia nas normas adultas para o comportamento sociolinguistico, mas podem envolver diferentes regras para adultos e crianças.

    Talvez, pelo fato de tanta competencia nao verbal ser adquirida durante a infancia inicial, é basicamente aprendido, atraves de meios formais e informais. Isto, porque o comportamento nao verbal apropriado é frequentemente inconsciente e, porque é raramente ensinado e quase nunca completamente dominado numa segunda linguagem.

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  16. A comunicaçao entre as pessoas é fundamental para determinarmos o desenvolvimento de uma comunidade. Estamos em constante processo cotidiano de varias possibilidades comunicativas.
    Foi, pensando nos seres humanos, como seres que constituem o dialogo, é que resolvi postar um texto que fale da linguagem e da interaçao na sala de aula.


    " A Importancia da Linguagem e da Interaçao na Sala de Aula"


    O texto apresenta a linguagem e a interaçao numa sala de aula, por muito de suas relaçoes verbais, a fim, de compreender melhor a negociaçao interacional da sala de aula, pouco conhecida pelos professores em geral.

    O efeito de sabermos 'quem é quem'numa sala de aula, processa-se pela interaçao do professor e dos alunos entre as paredes de uma sala de aula. Dessa forma, o texto escrito, foca na constituiçao do nucleo de grande interesse para o ensino e para a aprendizagem, especialmente no que se refere ao desempenho do professor.
    A interaçao na sala de aula , atraves da linguagem, é fundamental para a compreensao de fatores que condicionam o fracasso escolar e a evasao escolar, que muito colaboram para que a educacao em nosso país se encontre em degraus baixos dentro do parametro mundial.

    Outro conceito de interaçao deve ser tomado em toda sua complexidade.
    A concepçao dialogica-discursiva da interaçao parte das condiçoes materiais: historico-sociais e psico-afetivas de sua configuraçao.

    A noçao de interaçao aqui nao é reduzida a sua especie de "cirurgia categorial" das ciencias sociais e nem é predicada como necessariamente positiva. Apenas, a interaçao pode ser definida como açao de reciprocidade.

    Na pratica, o que os alunos mais sentem é que precisam reformular suas falas, adequado-as a situaçoes e locais.
    Infelizmente, essas condiçoes de defesa de falas nao sao permitidas à esses alunos.

    A consequencia dessa violencia linguistica se expressa, geralmente, na criaçao de sentimentos de incompetencia e de insegurança por parte desses alunos. Resultando, numa rejeiçao do aprendizado e em altas taxas de fracasso escolar.

    O texto foca a intençao de oportunidades que o professor, atraves da linguagem, numa interaçao na sala de aula, proporciona para a formaçao de alunos mais competentes e responsaveis para a educaçao brasileira.

    Partimos do, pressuposto que a linguagem e a interaçao sao necessariamente, uma interaçao que leva em consideraçao diversos fatores entre os quais estao a distancia e a aproximaçao social e cultural dos interlocutores e os tipos de relaçoes que se operam entre as pessoas, podendo ser mais ou menos amistosa e/ou mais ou menos profissionais.
    Portanto, o tratamento do sociointeracionista entre as pessoas, é uma condiçao inerente ao fenomeno de uma cultura para outra cultura, mesmo tendo regras em sentido universal.
    Sendo assim, a sala de aula é um local de diversas interaçoes em que a linguagem é um elemento fundamental, ja que, atraves dela que a socioconstruçao do conhecimento se realizara.

    Ao observarmos, o panorama da Educaçao Brasileira, notaremos que o trabalho do docente costuma vir atrelado às linhas metodologicas dos processos de ensino e da aprendizagem, norteadas por diversas teorias educativas.

    O professor preocupado em promover interaçoes construtivas do ponto de vista da aprendizagem e o ponto de vista da interaçao, valoriza as intervençoes do aluno e sempre as solicitam. Sem a possibilidade de participaçao efetiva, do aluno, nao ha possibilidade de criaçao na sala de aula.

    Se a "fala" é um recurso especial para que o aluno marque presença na aula, é preciso tambem que ele seja "ouvido". Prope-se, entao, ao ,professor a quebra dessa rigidez e que o mesmo deixe o aluno falar e, assim efetua-se as trocas de interaçoes, atraves da linguagem para que aconteça uma comunicaçao interacionista.

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  17. É comumn ao iniciar o ano letivo, a preocupaçao das escolas em formularem seu planejamento educacional, porem o que na verdade precisamos , é saber o que realmente , um planejamento educacional, representa num contexto da Educaçao.
    Partindo desse meu comentario, deixarei registrado nesse espaço que compartilha e partilha com os envolvidos num ensino e numa aprendizagem de qualidade, alguns dos meus conceitos à respeito do que seja um Planejamento Educacional:

    O planejamento, geralmente, esta integrado à jornada pedagogica que acontece sempre no inicio de cada ano letivo.
    Sua programaçao, inclui momentos especificos para discussao entre os seguintes profissionais: os responsaveis pela articulaçao do trabalho na rede, os gestores e os docentes. Todos com a responsabilidade de antever açoes que ao longo do ano letivo, vao contribuindo para o desenvolvimento educacional dos seus alunos.
    Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas tres etapas: a elaboraçao , a execucao e a avaliaçao.

    Para que o Planejamento Educacional, seja uma "chave" de abertura para os caminhos de pessoas envolvidas com esse trabalho, é preciso coloca-lo em pratica , ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado.

    Na esfera educacional, o planejamento é o instrumento que possibilita a disseminaçao das politicas publicas educacionais entre gestores, coordenadores e professores. Com base nisso, a equipe pensara em montar uma estrutura que permita às escolas desenvolver seus projetos.

    É muito importante, para que um planejamento educacional dê certo, que as secretarias valorizem a realidade das escolas e deem condiçoes para que as diretrizes sejam implementadas.

    Para que o trabalho do ano todo seja integrado, é essencial acolher os novos professores, dando-lhe oportunidade de tambem contribuir com a elaboraçao do plano de açoes que sao discutidos e elaborados nas reunioes. Esse não é so um momento de distribuiçao dos materias, mas tambem de compartilhar com toda a equipe novos materiais adquiridos pela escola (livros, mapas, jogos) e se reorganizar de acordo com as mudanças ocorridas na estrutura fisica.

    Diante desse complexo cenario, o coordenador assume o papel fundamental de organizar e conduzir o trabalho.

    O que esta em jogo é a participaçao dos profissionais na organizaçao de suas atividades. Sendo o mais dificil a combinaçao de todas as ideias.

    Finalmente, o foco do planejamento é fechado com o trabalho didatico.
    A tarefa dos professores começa com o estudo dos resultados da avaliaçao que foi realizada no ano anterior, feito pelos professores e pelo coordenador pedagogico.

    É hora, entao, de escolher os objetivos gerais e os conteudos programaticos aos projetos e as sequencias didaticas.
    A troca de informaçoes entre os professores, é fundamental para dar coerencia à aprendizagem ao longo da escolaridade.

    A escola tem um importante papel na formaçao e no desenvolvimento do aluno e, o seu aliado insubstituivel é o planejamento educacional que possibilita a ela uma organizaçao
    metogologica do conteudo a ser desenvolvido
    pelos professores em sala de aula.

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  18. Com base no conhecimento que a "metodologia", significa, etimologicamente, o estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer um procedimento(metodos e tecnicas) à medida que o interesse e o valor esteja na capacidade de fornecer certos conhecimentos , é que resolvi postar alguns comentarios em sequencia ao texto do Planejamento Educacional.

    Dando sequencia ao texto que fala do Planejamento Educacional, a metodologia vem para dá suporte ao conteudo dos metodos que serao compartilhados com a turma, durante o ano letivo.

    Só, que a sua finalidade é de captar e de analisar as caracteristicas dos varios metodos disponiveis; avaliando suas capacidades , potencialidades, limitaçoes ou distorçoes, e criticar os resultados ou as implicaçoes que foram utilizadas e nao cumpridas no planejamento.

    O conjunto de açoes e de estrategias planejadas num programa educacional anual, é imprescindivel para que a metodologia utilizada na construçao desse planejamento educacional, seja consistente ao cenario das salas de aulas e dos alunos e, que os recursos didaticos disponiveis pela escola, seja executado com a finalidade e a aplicaçao dos resultados esperados. Assim, a metodologia, mais do que uma descriçao formal de tecnicas e metodos a serem utilizados numa sala de aula, indique a opçao que o professor fara dos seus recursos didaticos para determinada situaçao pratica do ensino e da aprendizagem pelos seus alunos.

    Considerando que a pratica é o proprio desafio a receber soluçao, nao se pode pensar a 'metodologia' como simples conjunto de tecnicas e metodos elaborados para atingir determinadas metas e, que se configurem como passos obrigatorios, ou seja, que podem ser seguidos mecanicamente.
    Ou ainda, como um conjunto de tecnicas e metodos que aparecem como um discurso preparado por conselheiros, cuja voz em certa especialidade tem prestigio e, pressupomos que houve um conjunto de experiencia bem sucedida pelo professor para a colaboraçao de seu funcionamento. Assim, como um metodo é trazido para a sala de aula, a fim de desenvolver um topico disciplinar ou toda disciplina, torna-se dificil a interaçao efetiva, dado que tudo esta previsto (inclusive as respostas que devem ser fornecidas pelos alunos). Sendo restritamente concebido, o metodo nao serve à concepçao de linguagem aqui assumida: ele é o modelo do discurso acabado.

    A metodologia do trabalho deve, em primeira instancia, ser entendida como "orientaçao pedagogica geral" para o processamento de uma pratica congruente, nao dissociada daqueles principios que regem a concepçao de linguagem assumida, com todas as suas implicaçoes.

    Em seguida , a metodologia diz respeito à orientaçao especifica assumida dentro do planejamento educacional no campo do trabalho do professor. Ela é, de qualquer forma, subordinada à orientaçao geral e, tem o zelo da plasticidade, uma vez que somente a dinamica das relaçoes no ambito escolar é que indicara o espaço subsequente. Em outras palavras: sao os "acontecimentos" do cotidiano na sala de aula que estabelecerao marcos no processo de aprendizagem dos alunos.

    A metodologia, nesta perspectiva global, implica um processo multiplo integrado, de modo que nao ha como pensar que cada sujeito é dono absoluto de um dominio.

    As disciplinas e os conteudos nao sao mais que um conjunto de tarefas de um grande trabalho do professor para o desenvolvimento do qual a responsabilidade é individual na exata medida da coletividade.

    As açoes pedagogicas (relaçoes de ensino e aprendizagem), deverao caracterizar o movimento social a partir do micro-universo da sala de aula. O que significa que a sala de aula é um espaço especifico, apropriado para algumas tarefas.

    É bom salientar que a escola priorizou o "ensino"(pelo professor) e esqueceu a "aprendizagem"(do aluno e do professor). Aqui há duas questoes implicadas: Por que é necessario ensinar sistematicamente? Como se aprende?

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  19. A importancia da leitura se faz presente no nosso universo, desde o momento em que começamos a "conhecer" ou a "compreender" o mundo que nos cerca.
    Para que o homem abra "as portas" de sua percepçao , é preciso saber refletir. Desse modo, a leitura chega no nosso espaço para acrescentar um poderoso e essencial instrumento libertario para sobrevivencia humana e, assim, ampliar sua visao e seu horizonte de expectativas.
    O desejo de ler é a principal condiçao que torna uma leitura de fato prazerosa, criando-se um vinculo indissociavel.
    A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor numa relaçao de amor.
    O habito de ler deve ser estimulado desde a infancia, a fim de que, o individuo aprenda desde cedo que ler é algo importante e prazeroso, onde torna um adulto culto, dinamico e perspicaz.

    É dever de toda escola particular ou publica, fornecer aos seus alunos uma educaçao de qualidade, incentivando a leitura, desde a alfabetizaçao infantil ate a ultima etapa do ensino medio. Dessa forma, ajuda a formar cidadaos mais informados e criticos numa sociedade.
    No mundo contemporaneo, a leitura cria fronteiras para ampliar e diversificar nossa visao e interpretaçao sobre o mundo em que vivemos e da vida como um todo. Por esse motivo, é que postarei um texto de suma importancia do desenvolvimento de uma "cultura de leitura" nas salas de aulas.

    "A Importancia da Leitura na Sala de Aula"

    Na sala de aula, torna-se de suma importancia propiciar condiçoes para que o educando possa interagir com a leitura, possibilitando aquisiçao de uma linguagem que possa ser usada significantemente, levando o professor a tarefa de "ensinar" a leitura de modo prazeroso, espontaneo e com resultados positivos.

    O que podemos observar nas aulas de leituras, é que essas nao levam os alunos à construçao do seu proprio conhecimento, devido ao predominio da voz do professor em detrimento das vozes dos alunos; isto é, ja ha uma grande dependencia em relaçao às informaçoes contidas no texto didatico que é levado para a sala de aula. Dessa forma, sendo a leitura um ato de constituiçao do sentido, vive-se um conflito de vozes e, nao um ato de simples decodificaçao, pois a linguagem é um fenomeno social, historico e ideologico numa relaçao direta com a construçao do sujeito, pois todo discurso se constitui na fronteira entre aquilo que é seu e aquilo que é do outro. Portanto, os textos lidos em sala de aula "comunicam" de forma dialogica, sendo unicos como enunciados, mas multiplos , enquanto espaços para atribuiçao de sentidos.
    Para que haja a efetivaçao da leitura, as atividades de sala de aula devem ser interativas, conforme os Parametros Curriculares Nacionais de Ensino, pois a interaçao é o que faz parte com que a linguagem, seja comunicativa.

    O aluno, ao compreender o uso da linguagem como interaçao na sociedade, amplia seu conhecimento de si e do outro, num processo dialogico e, passa a utilizar as diferentes linguagens como meio de comunicaçao. Portanto, é indispensavel que uma analise da interaçao verbal estabelecida entre o professor e alunos no contexto escolar, seja observada, pois, nessa pratica social de uso da linguagem ocorre a presença de outras vozes que entram em conflito para estabelecer ou contestar os sentidos.

    Sendo, esse conflito verbal, representado pelo dialogo, que ira conduzir à constituiçao do sentido do texto, em se tratando de aulas de leitura.
    A partir dessa observaçao, concluo que o papel do professor para uma aula de leitura, precisa ser encarado sob novos olhares, as posturas pedagogicas precisam, ser reorientadas para uma transformaçao do ensino , pois, é preciso evidenciar a leitura como instrumento de socializaçao e conscientizaçao, que vai formar cidadaos criticos , perante o seu mundo e perante os textos que leem.

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  20. O texto escrito foca a formaçao do professor e a classe social dos alunos numa troca interacional na sala de aula, dentro de niveis de ensino-aprendizagem que exigem sempre um periodo de adaptaçao por parte do professor ao novo e as diversidades linguisticas existentes entre os alunos.

    "Uma Linguagem Sociointeracional na Sala de Aula"

    É, atraves , do movimento de compreensao do mundo que aparece "dialogicamente" na escola, como os educadores precisam investigar as açoes que implicam numa discussao para a internalizaçao de funçoes mentais que garantam aos alunos a possibilidade de pensar por si, mas, para que isso aconteça na sala de aula, o professor precisa estimular os alunos a operar ideias e a analisar os fatos, discutindo-os numa troca de dialogo com o comprometimento de determinadas praticas sociais. Dessa forma, o texto propoe focar a convençao de um nucleo de interesse para o ensino-aprendizagem, principalmente no desempenho do professor.

    Para os Parametros Curriculares Nacionais(PCN's), o ensino da lingua materna, exige uma concepçao que veja o individuo como um ser unico, do qual necessita de noçoes de leituras, escrita, produçao de textos, gramatica, sob um novo enfoque e, acima de tudo ser reconhecido em sua variedade linguistica, no contexto social, a fim de alcançar o verdadeiro objetivo do ensino de portugues.

    Ja aparecendo nos documentos(PCN's), orientaçoes para o ensino, a indicaçao clara para que sejam trabalhadas na sala de aula questoes que tem como foco a variaçao linguistica.

    Em funçao de diferenças culturais e regionais e, das discrepancias de objetivos , professor e aluno, nao conseguem se entender mutuamente sobre o sentido dos termos regionais usados no Nordeste e os usados no Sul e Sudeste. Gerando, dessa forma, uma interaçao problematica, como os exemplos abaixo:
    -na regiao Sul e Sudeste , a palavra é "aipim", ja no Nordeste pronuncia-se "macaxeira" ou "mandioca";
    -o baiano nao pronuncia "ketchup" e sim "quetechape";

    -as vogais sao pronunciadas pelos baianos em tom aberto.
    Esses exemplos acima, mostram que numa sala de aula, sobre uma visao sociointeracional, atraves, da linguagem e da interaçao, o professor pode lançar mao dessas 'variaçoes linguisticas' e enriquecer sua aula, com os falantes da lingua materna; respeitando as variaçoes de linguas diatopicas(regional, de acordo com o lugar) e diastraticas(nivel sociocultural da comunidadedo falante), enquanto que as variaçoes geograficas sao de facil observaçao entre os falantes de diferentes regioes do Brasil.
    Desse modo, refletir sobre a aprendizagem passa a ser pre-requisito para compreender e desenvolver as atividades de ensino da lingua materna, numa perspectiva interacional na sala de aula.

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  21. A Educaçao é considerada como um dos setores mais importante para o desenvolvimento de uma naçao. Bem, ate aqui nada de novo...

    Entao, vou postar algumas consideraçoes a respeito da Educaçao no Brasil:

    Nao ha duvidas para ninguem que o crescimento de um país se faz, atraves, da produçao de conhecimentos e, que com isso, possibilita o aumento de renda e a qualidade de vida das pessoas.

    Pesquisas provam que o Brasil, vem avançando neste campo nas ultimas decadas, porem, nao podemos deixar de comentar, que ha muito para ser feito , ainda, pela Educaçao no Brasil.

    A escola (ensino fundamental e medio)ou a universidade, tornaram-se locais de grande importancia para a ascensao social do país.
    Estas mesmas pesquisas, apontam que na area educacional um terço dos brasileiros frequentam, diariamente, a escola(professores e alunos.

    Sao mais de 2,5 milhoes de professores e 57 milhoes de estudantes matriculados em todos os niveis de ensino. Estes numeros, apontam um crescimento no nivel de escolaridade do povo brasileiro, sendo um dos varios fatos importantes para a melhoria do nivel de desenvolvimento de nosso país.

    A LDB(LEI DE DIRETRIZES DA EDUCAÇAO), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educaçao de nosso país. Visando, tornar a escola um espaço de participaçao social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formaçao do cidadao.

    Sabemos, que para o desenvolvimento de um país, é necessario uma educaçao de qualidade como um dos principais pontos de partida, fato esse considerado meio que distante da realidade brasileira. Apesar disso, o Governo Federal, com o objetivo de melhorar a Educaçao no Brasil, criou o PDE(PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇAO). Mas, como é do conhecimento de todos o 'ditado popular' que diz: ..."uma andorinha só nao faz verao...", deixo aqui minha opiniao , que so é possivel, fazer EDUCAÇAO com a participaçao e o comprometimento de todos os cidadaos, a fim de que, a luta pela educaçao seja um direito e uma obrigaçao de todos os envolvidos nesse contexto educacional.

    De nada adianta, mudanças nos paradigmas educacionais e no planjamento politico pedagogico da escola, se nao houver a participaçao intensiva da sociedade e um plano de desenvolvimento que deve ser mais do que, apenas, um projeto voltado para o nivel de governo federal, mas, SIM, de todos os cidadaos que fazem parte da naçao.

    Nao devemos é esquecer que as discrepancias nas ideias, injustiças na vida real, mudanças de paradigmas educacionais que sao implementados no programa de educaçao, nos forçam a sermos "fiscais", para fazermos com que as diferenças nao se transformem em desigualdades e em injustiças.

    Tenho certeza, que a esperança por um monopolio educacional de força, de poder e de razao , nos permitira um futuro melhor na Educaçao no Brasil. Porem, isso nao acontecera da noite para o dia e, o que precisamos é lutar contra os paradoxos existentes. O que torna essa luta ardua, e exige dedicaçao das pessoas humanas, envolvidas nesse processo e, assim, teremos mais qualidade de vida , mais felicidade e realizaçao na Educaçao no Brasil.

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  22. No Brasil como um todo, a pre-escola é precaria, atingindo um minimo da populaçao, onde existem desigualdades de um estado para o outro, de uma regiao para outra, ate mesmo dentro da mesma cidade. Sao necessarios outros movimentos em conjunto com o educacional e o escolar para compor as condiçoes de mudança da sociedade. E, foi pensando nisto, que postarei alguns comentarios da "Educaçao Formal no Brasil."


    De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educaçao no Brasil, divide-se as etapas de ensino do seguinte modo:

    __Educaçao Infantil;

    __Ensino Fundamental;

    __Ensino Medio;

    __Ensino Superior;

    __Educaçao de Jovens e Adultos(EJA);

    __Ensino Tecnico.

    Os valores universais consagrados pela humanidade, como fundamentais à igualdade, democracia e tolerancia, devem fazer parte de toda a educaçao.

    A pratica educativa formal que ocorre nos espaços escolares, quer sejam, na Educaçao Infantil à Pos Graduaçao, se dá de forma intencional e com os objetivos determinados, como no caso das escolas.

    No caso especifico da Educaçao Formal, exercida na escola, pode ser definida como Educaçao Escolar, que é o processo de educaçao realizado em um sistema escolar de ensino. O surgimento da educaçao escolar relaciona-se ao surgimento das escolas e das politicas educacionais exercidas pelos estados.

    Considerando o local de Educaçao Formal na aquisiçao da competencia comunicativa da criança, os etnografos estao basicamente preocupados com os padroes de fala que sao desenvolvidos e usados basicamente como uma consequencia da escolarizaçao.

    Devido às escolas serem as pricipais instituiçoes de socializaçao para a sociedade na qual elas funcionam, elas , geralmente, transmitem os valores e as crenças daqueles que as controlam. A escolha da linguagem para a educaçao é a principal consideraçao em contextos multilingues e, refete a estrutura de poder no país, comportamentos para com identidades de grupos, filosofia educacional e prioridades. Sendo a principal funçao da linguagem,, constituir o centro da Educaçao Formal, tanto como meio como objeto de instruçao.

    É urgentre, que a Educaçao Formal nas escolas respeite e promova os "Direitos Humanos" e, tenha condiçoes de construir consciencia voltada a uma cultura.

    A Educaçao Formal, mais do que transmitir conhecimentos tecnicos e especificos, precisa compreender a criança e o jovem como seu todo, e contribuir para o desenvolvimento e formaçao na sua plenitude, preparando-o para o exercicio de cidadania.

    Por outro lado, é fundamental que se tenha estrategias voltadas para o ensino nao-formal , a fim de, tambem, compreender os individuos e sujeitos coletivos, que estao fora dos bancos escolares e, que estao em permanente processo de reflexao sobre o mundo e de como agir de forma responsavel e justa.

    Aprender a lingua materna implica a sua propria cultura e, aprender uma segunda lingua implica a aprendizagem de uma segunda cultura.

    É a aprendizagem com consequencias psicologicas e sociais com o reconhecimento do vocabulario, que é reflexo da cultura do povo e, tambem em relaçao ao grupo de falantes com seus valores simbolicos.

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  23. O objetivo do texto é apressentar o potencial da enculturaçao cientifica dos alunos nas salas de aulas, para discutir as pesquisas nacionais e internacionais realizadas nas escolas.


    " Linguagem e Enculturaçao nas Salas de Aulas".


    O conceito de enculturaçao cientifica tem influenciado nao so no planejamento de atividades didaticas, como tambem, na formaçao dos professores. Levando o aluno a compreender e utilizar as diversas linguagens, dando uma maior segurança ao planejamento das atividades didaticas para o ensino-aprendizagem na formaçao dos professores.

    A aprendizagem da linguagem para criança é uma parte integral da enculturaça, a partir de tres perspectivas:

    1) a linguagem é a parte da cultura e assim, parte do conhecimento, atitudes e habilidades que sao transmitidas de uma geraçao para a outra;

    2) a linguagem é o meio basico, por meio do qual outros aspectos da cultura sao codificados e transmitidos;

    3) a linguagem é uma ferramenta, que as crianças podem usar para explorar o desenvolvimento social.

    A escola leva a criança, ha engajarem em cultura academica de atividades, que diferem da cultura relevante do dominio do conhecimento. No entanto, tais culturas escolares nao podem ensinar como usar essas ferramentas conceituais como elas sao usadas na pratica autentica.

    O aprendizado do uso de conceitos e de ferramentas, implicam numa mudança na visao de mundo do aprendiz, atraves de um sistema de crenças culturais, no qual as ferramentas sao utilizadas. Assim, para que a enculturaçao ocorra, os estudantes precisam ter a oportunidade de expor suas ideias sobre os fenomenos da natureza, num ambiente encorajador, adquirindo segurança e envolvimento com as praticas cientificas. É claro, que a simples exposiçao dos alunos à realizaçao de trabalhos em grupos, nao é condiçso suficiente para que compreendam os aspectos sociais e historicos da comunicaçao. É importante levar em conta os temas envolvidos em tais trabalhos, assim como a forma com que sao conduzidos pelo professor.
    Quando nos referimos ao termo argumentaçao nas aulas, estamos interessados nas intervençoes dos alunos , durante discussoes, visando à construçao de explicaçoes coletivas para determinados fenomenos, e nao em meros jogos de competiçao oratoria desprovida de conteudo.

    Entao, ao falarmos de enculturaçao, referimo-nos ao processo antropologico de aquisiçao da propria cultura, mediante, o qual os membros de uma sociedade, tomando consciencia do mesmo, tornam-se tambem seus participantes. Por meio deste processo, o individuo se habitua ao modelo de vida da sua sociedade, aprendendo suas formas de comportamentos. Este processo é o mecanismo dominante em relaçao à formaçao da estabilidade cultural, e desempenha um papel muito importante na formaçao da personalidade do individuo.

    Tal processo é individual e dura por toda uma vida. Na infancia , é muito acentuado e, notavelmente, receptivo, visto que atende a aceitar facilmente todas as mensagens culturais.
    Na idade adulta, perde de intensidade à medida que cresce a consciencia e a capacidade critica do individuo, ainda que este dificilmnte, se disponha a uma reformulaçao cultural.

    Vale ressaltar que o processo de enculturaçao comporta os seguintes passos:

    __ assimilaçao dos comportamentos dominantes na sociedade;

    __conformaçao do comportamento individual aos paradigmas culturais assimilados;

    __aquisiçao de habitos, usos e costumes;

    __interpretaçao dos fenomenos biologicos à luz dos significados transmitidos pela cultura.

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  24. Parabéns,seu Blog está ótimo.
    Bjus! Catia

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  25. Oi, Catia:

    Agradeço sua visita ao meu Blog e, espero que o divulgue aos seus colegas de profissao. Pois, todos os textos escritos sao 'sui generis' e, serviram de ajuda para diversos campos educacionais. A experiencia e a determinaçao , fazem de mim uma guerreira em compartilhar e partilhar, atraves das minhas pesquisas cientificas, novas fronteiras para todos inseridos ao processo politico pedagogico do seu cotidiano.

    Beijocas Carinhosas,

    Solange.

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  26. Oi, Catia:

    Eu é que te agradeço a visita no meu Blog, se possivel, divulgue-o para seus colegas de profissao. Conforme, voce pode observar, todos os textos escritos sao 'sui generis' e, a colaboraçao educacional da qual me propus neste Blog, é compartilha e partilhar, pela experiencia profissional, com os colegas novatos e mesmo os mais antigos na carreira do magisterio o auxilio as suas duvidas.

    Beijinhos Carinhosos,

    Solange.

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  27. Volto a postar um texto da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA), dessa vez, fazendo um "Raio X" do perfil socioeconomicocultural desses estudantes, que sao homens e mulheres que chegam à escola com crenças e valores ja constituidos. Sao os verdadeiros "protagonistas" de historias reais e ricos em experiencias vividas. Sua visao de mundo, que retomam aos estudos depois da fase adulta, apos um tempo afastaso da escola, ou mesmo daquela que inicia sua trajetoria escolar nessa fase da vida, é bastante peculiar.

    "O Perfil dos Estudantes da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)"

    'PRIMEIRA PARTE':

    No Brasil a EJA, sempre foi destinada às camadas mais pobre da populaçao constituida por jovens e adultos trabalhadores, pobres, negros, subempregados, oprimidos e excluidos. Nessa ordem de raciocinio a EJA, representa uma divida social nao reparada para com os que nao tiveram dominio da escrita e da leitura, como bens sociais na escola ou fora dela.

    A EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivo o compromisso com a formaçao humana, com o acesso `a cultura geral, de modo que os educandos, venham a participar politica e produtivamente das relaçoes sociais, com comportamento etico e compromisso politico, atraves do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. A educaçao deve voltar-se para uma formaçao nas quais os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente; refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva.

    O trabalho, por exemplo, tem papel fundamental na vida desses estudantes , particularmente, por sua condiçao social e, muitas vezes, é so por meio dele que eles poderao retornar à escola ou nela permanecer, como tambem valorizar as questoes culturais, que podem ser potencializadas na abertura de espaços de dialogo, troca, aproximaçao, resultando interessantes aproximaçoes entre jovens e adultos.

    Cada realidade corresponde um tipo de aluno e nao poderia ser de outra forma, sao pessoas que vivem no mundo adulto do trabalho, com responsabilidades sociais e familiares, com seus valores eticos e morais formados a partir da experiencia , do ambiente e da realidade cultural em que estao inseridos.

    Ao escolherem o caminho da escola os jovens e adultos, optam por uma via propicia para promover o seu desenvolvimento pessoal e levantar sua auto-estima , mesmo dentro da vida cotidiana na sua vivencia social, familiar e profissional. Suas visoes de mundo estao mais relacionadas ao "ver" e ao "fazer", uma visao de mundo apoiada numa adesao espontanea e imediata às coisas.

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  28. CONTINUANDO O TEXTO DO PERFIL DOS ESTUDANTES DA EJA.


    'SEGUNDA PARTE':

    A grande maioria desses alunos, ficam especialmente, receptiva as situaçoes de aprendizagem. Manifestam encantamento com os procedimentos , com os saberes novos e com as vivencias proporcionadas pela escola. Essa atitude de 'maravilhamento' com o conhecimento, é extremamente positiva e precisa ser cultivada e valorizada pelo professor , porque representa a 'porta' de entrada para exercitar o raciocinio logico, a reflexao, a analise, a abstraçao e, assim construir um outro tipo de saber : o conhecimento cientifico.

    Como cidadaos e trabalhadores que sao, esses estudantes querem se sentir sujeitos ativos, participativos e crescer cultural, social e economicamente.

    Os homens , mulheres, jovens, adultos e idosos que busca a escola pertencem todos a uma mesma classe social, sao pessoas com baixo poder aquisitivo, que consomem, de modo geral, apenas o basico à sua sobrevivencia(aluguel, agua, luz, alimentaçao, remedios para os filhos-quanto os tem). Os seus lazeres ficam por conta dos encontros familiares ou dos festejos e eventos das comunidades que participam, muitas vezes, ligados, às igrejas ou associaçoes de bairros onde moram.

    Uma caracteristica frequente nesses estudantes é sua baixa auto-estima, muitas vezes reforçadas pelas situaçoes de fracasso escolar; voltando à sala de aula revelando uma auto-imagem fragilizada, expressando sentimentos de insegurança e de desvalorizaçao pessoal frente aos novos desafios. Vale destacar, que outras motivaçoes levam os alunos jovens e adultos para a escola. Uma delas á a satisfaçao pessoal, a conquista de um direito, a sensaçao de capacidade e dignidade que traz satisfaçao pessoal.

    Ao pensar em responder a seguinte pergunta: O que a escola representa para esses estudantes da EJA? É importante, sabermos que essa realidade vivida por esses alunos, nos leva à conclusao de que, para eles a escola representa diferentes perspectivas, passando a ser um espaço de sociabilizaçao, de transformaçao social e um espaço de construçao do conhecimento. Pois, a constituiçao do estado de analfabetismo que começou na infancia, com a situaçao socioeconomicacultural da familia, levou a contribuir para que a frequencia na escola por esses estudantes da EJA, fosse interrompida ou nunca iniciada no tempo certo da idade de escolaridade.

    O jovem e o adulto analfabeto tem sua imagem formada, à partir da identidade construida nesta situaçao socioeconomicacultural, devido, uma vida de pobreza, de trabalho intenso e, nao sentindo nenhuma necessidade de ler e escrever. Esses estudantes tomam como base os valores e principios dos grupos dos quais fazem parte e, das praticas sociais exercidas nos contextos de sua infancia. Mas, ao fazerem parte de um circulo de relacionamento pertencente a uma cultura diferente da qual estavam acostumados , seus papeis mudam e sua identidade tambem.

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  29. De acordo com as variaveis dos alunos da EJA, atraves, de suas idades, grau de escolaridade, sexo, sendo possivel, ampliar essas variaveis sociais e estabelecer relaçao com o nivel economico e familiar, sem perder o foco na auto-estima desses alunos, onde os seus sentimentos e as suas emoçoes, valorizam sua imagem numa interaçao, é que resolvi postar alguns comentarios a respeito da "identidade" desses alunos.


    " A Identidade dos Alunos da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)".

    A constituiçao da identidade desses alunos da EJA, é transformada, mediante, modelo de letramento que visam a "filiaçao de jovens e adultos analfabetos a um outro grupo social, isto é, que visa à identificaçao desses alunos com os valores e crenças dos grupos que usam a escrita para fazer sentido da situaçao nas praticas cotidianas"(Kleiman, 2002).

    Mediante, a citaçao acima da autora, o que me leva a compreender, é que o fato de a interaçao social ser um jogo de ajustamento das expectativas dos integrantes de sua identidade, pressupoe que os processos de construçao identitaria , sejam condicionados, em grande parte, às expectativas das suas faces frente a sua interaçao.

    É, nessa perspectiva que podemos dizer que o conceito de face desses alunos, esta imbricado no conceito de sua identidade. Pois, fora e dentro da escola, a identidade do nao alfabetizado é afetada por esteriotipos e preconceitos que atingem de forma às faces desses individuos.

    Concebemos, desse modo, que é papel do educador, que é um formador de conhecimentos, favorecer situaçoes de reflexao acerca das condiçoes de participaçao social desses individuos, que ja carregam consigo uma imagem conturbada e insegura ao interagirem numa sociedade. Por outro lado, mesmo considerando que o aluno jovem e adulto tem uma participaçao efetiva na sociedade e nos diversos grupos sociais, o acesso ao dominio de cada principio é limitado, porque ele nao dispoe de ferramentas que os possibilitem tais participaçoes, principalmente, no dominio dos mecanismos de leitura e escrita e de alguns conhecimentos textuais necessario numa interaçao.

    Embora, nao seja possivel, fazer generalizaçao a partir do escrito acima, é possivel, inferir a partir do conhecimento dessa modalidade de ensino, que esses alunos , cuja trajetoria de vida os impossibilitou de frequentar a escola, e cuja, realidade social e economica é a pobreza, vivem uma situaçao paradoxal por força de uma sociedade que atua na identidade desses individuos. O paradoxo que resulta, por um lado, é a necessidade de se ter acesso aos bens da cultura e, por outro lado da dificuldade que a propia condiçao social e economica desses alunos lhe impoem e, os levam a adiar o seu projeto de ler e escrever.
    Sendo de summa importancia, ressaltar aqui no texto, que alguns programas governamentais, ao longo da historia das campanhas em prol da alfabetizaçao de jovens e adultos no Brasil, contribuiram para institucionalizar os esteriotipos contra os nao escolarizados ao manifestarem suas representaçoes sociais negativas dentro da sociedade.

    O aluno da EJA, esta situado num mundo, onde, constantemente, suas identidades coletivas e individuais estao sendo fragmentadas, com o proposito de serem reconstituidas sob a influencia dos aspectos culturais, sociais, politicos, economicos e historicos.

    E, com a necessidade de elevar sua escolaridade, o aluno da EJA, tenta inserir-se e/ou manter-se no mercado de trabalho, pelo processo de constituiçao identitaria, ja que ele tenta (re)assumir sua identidade estudantil e, consequentemente, para(re)contituiçao da sua identidade cultural.

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  30. O texto escrito tem como objetivo avaliar o "perfil" do processo de formaçao dos educadores da EJA.
    Hoje, ha muitas escolas, com um grande numero de professores em atividade com deficiencia na sua formaçao previa. O problema se torna ainda maior no caso de professores para o ensino de jovens e adultos(EJA) que devem trabalhar com um publico discente especifico com uma historia de vida que deve ser considerada no processo de ensino e de aprendizagem. Portanto, colocarei minhas consideraçoes a respeito desses professores da EJA.


    "O Perfil do Professor da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)"

    'PRIMEIRA PARTE'

    A formaçao dos professores , hoje no Brasil, tem sido alvo de grandes questionamentos. No que diz respeito à preparaçao dos educadores que atuam na EJA, é necessario avaliar os momentos e os espaços nos quais esta formaçao vem sendo realizada, bem como as exigencias, as expectativas e os interesses envolvidos, assim como as instituiçoes que majoritariamente, vem assumindo a funçao de formadora de educadores. Infelizmente, o que se percebe sao profissionais que atuam na formaçao de alunos de nivel fundamental e medio, na maioria das vezes, atuando com alunos da EJA, nao sendo possivel uma pedagogia determinada para um um certo nivel de ensino atuar em outro. Sendo, hoje, este o maior problema que a EJA enfrenta nas suas praticas pedagogicas.

    A falta de profissionais com 'perfil' para trabalhar na EJA , é um problema muito serio e que acarretar dificuldade para que possamos seguir as bases curriculares oferecidas nos parametros educacionais.
    Ser professor da EJA nao é para qualquer profissional. Ele precisa ter o perfil adequado , pois a metodologia tem que ser diferenciada bem como a forma de relaçao professor/aluno.

    Na formaçso continuada tem que se procurar enfocar: metodologia, avaliaçao e relaçao professor/aluno de forma sistemica, sendo o mais objetivo possivel.

    A diferença de faixa etaria é outro problema encontrado nesa modalidade de ensino, onde os jovens e os adultos possuem comportamentos diferentes.

    Paulo Freire, no seu metodo de alfabetizaçao, visando à libertaçao, dá um significado especial a esta relaçao professor/aluno: "Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetizaçao de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relaçao de autentico dialogo".

    Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizadores assumem , desde o começo da açao, o papel de sujeitos criadores.

    Infelizmente, para um país que pretende ser uma potencia mundial como é o caso do Brasil, temos estatisticamente, comprovado um numero significante de analfabetos, sendo um ruido na imagem brasileira.

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  31. Dando continuidade ao texto o "Perfil do Professor da Educaçao Jovens e Adultos(EJA)"

    'SEGUNDA PARTE'


    Na EJA, para efetivar essa mediaçao, o professor necessita inicialmente apropriar-se das condiçoes sociohistoricas de produçso que os alunos e ele proprio se constituem como seres sociais, que ocupam uma posiçao na sociedade e no mundo do trabalho contemporaneo.

    Entendo, perfeitamente que o objetivo do professor é a consciencia do aluno, o professor de jovem e adulto necessita compreender que esses alunos sao sujeitos trabalhadores que se relacionam precariamente com o mercado de trabalho.

    Nao ha como negar que a EJA tem demandas proprias, sendo impossivel desenvolver programas de qualidades sem que os recursos estejam garantidos e, normalmente, nas escolas , esses professores se veem obrigados a improvisarem o local para suas aulas , os materiais utilizados e ate mesmo os educadores sao 'arranjados'. Para resolver essa demanda, a profissionalizaçao do corpo docente e o enriquecimento dos ambientes da aqprendizagem sao fundamentais.

    As razoes que fazem, ainda hoje, alunos da EJA identificar esses professores como um 'amigo', 'mae' e ate 'psicologo' estao intrinsecamente relacionadas à compreensao distorcida, historicamente difundida, da profissionalizaçao do magisterio.

    O papel dos professores é destacar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os obstaculos em dados de reflexao para entender os processos educativos, que como qualquer faceta do social, esta relacionada com seu tempo, sua historia e seu espaço.

    Uma tarefa fundamental desses professores da EJA é conhecer que saberes e habilidades os alunos desenvolvem em funçao do seu trabalho no seu dia-a-dia. Assim, cada vez mais, os professores da EJA tem de lidar com varias situaçoes: a especificidade socioeconomica do seu aluno, a baixa auto-estima decorrente das trajetorias de desumanizaçao, a questao geracional, a diversidade cultural, a diversidade etnico-racial, as diferentes perspectivas dos alunos em relaçao à escola, às questoes e dilemas politicos da configuraçao do campo da EJA como espaço de direito do jovem e do adulto, principalmente, os trabalhadores. Dai, a necessidade no campo da formaçao continuada desses professores para que nao fiquem ausentes dessa discussao e, assim, terem alternativas e estrategias pedagogicas para superar essa situaçao em sala de aula.
    E mais, é preciso discutir a questao socioeconomica e de classe de maneira conjunta, na formaçao inicial e continuada dos professores. Ha um grande desentendimento sobre a seriedade e o peso dessas questoes na vida dos alunos.

    A escola é a instituiçao social que pode ajudar em um processo de educaçao para a diversidade etnico-racial, mas, para tal, é preciso que esses professores as vivenciem na sua trajetoria escolar e profissional.

    Este texto, tem como foco principal, identificar as caracteristicas que deve possuir o professor que atua na educaçao de jovens e adultos e, a importancia do 'respeito'ao conhecimento que o aluno traz de seu dia-a-dia. Fazendo assim, com que o aluno jovem e adulto seja um ser pensante, critico e produtor do seu conhecimento, isto é requisito basico para o professor.

    É, oportuno lembrar que todos podem e devem contribuir para o desenvolvimento da EJA: os governantes devem implantar politicas integradas para a EJA, as escolas devem elaborar um projeto adequado para seus proprios alunos e nao seguir modelos prontos, os professores devem estar sempre atualizando seus conhecimentos e metodos de ensino, os alunos devem sentir orgulho da EJA e valorizar a oportunidade que estao tendo de estudar e ampliar seua conhecimentos.

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  32. Este texto objetiva, mostra as bases de uma interrogaçao sistematica sobre a "identidade" dos professores da EJA.
    A ideia principal é mostrar a gestao da 'IDENTIDADE' dos professores da EJA como ato crucial para a compreensao, quer de sistemas educacionais democraticos, quer como totalitarios na pessoa humana do professor.

    "A Indentidade do Professor da Educaçao de Jovens e Adultos (EJA)"

    A identidade é "produzida", atraves de um discurso que, simultaneamente, explica e constroi o sistema.

    A identidade do professor da EJA, simboliza o sistema de ensino. Em razao disso, coloca-se a questao da aprendizagem do professor que, enquanto sujeito singular, possui sua historia de vida, aprendendo e construindo seus saberes na experiencia. De tal maneira, que a apresentaçao para a significaçao da sua formaçao continuada, se faz como espaço e tempo de reflexao e de produçao pedagogica, contribuindo e estimulando, a assumirem a responsabilidade de seu proprio desenvolvimento profissional e pessoal. Participam como protagonistas na implementaçao das politicas publicas educacionais dentro do contexto da EJA, que emerge , hoje, como uma das questoes significativas do processo educacional de nosso país.

    A construçao dessa identidade, esta , alem, das paredes da escola e das salas de aula, das abordagens tecnicas e das metodologias nas praticas educacionais.

    Ser professor e ser pessoa, exige saberes muito mais amplos que estao , alem do saber de ensinar.
    Desta forma, percebemos que o ensinar pessoas adultas, exige dos professores, o dominio de novos saberes docentes ou saberes profissionais que sao apoiados por saberes praticos, adquiridos pela experiencia desses profissionais da EJA e, que sao aprendizagens do cotidiano, que nao sao de uso exclusivo dos professores, sendo um conjunto de saberes praticos que podem trazer a um esquema estrategias, que irao ajudar o professor na capacidade da organizaçao pedagogica.

    As pessoas sao formadas por um processo de identificaçao que acaba por projetar-se em suas identidades pessoais e culturais, tornando-se , as vezes, provisorias, variaveis e problematicas no seu desempenho individual.

    O individuo procura se descobrir , atraves de suas potencialidades, dentro das situaçoes que sao construidas ou reconstruidas , ao longo de sua trajetoria, enquanto um ser que atua e pensa numa sociedade, onde o processo de transformaçoes ocorrem em plena atuaçao do professor.

    A identidade do professor, é construida a partir da relevancia que cada profissional dá a sua propria atividade como docente, atraves de seus valores, atuaçao no mundo, representaçoes de vida, saberes, sentimentos no seu cotidiano. Alem, dos discursos empregados pelos professores , existi a experiencia de vida que vai influir na formaçao de sua identidade.

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  33. CONTINUANDO O TEXTO: "A Identidade do Professor da Educaçao de Jovens e Adultos (EJA)"

    Nao podemos deixar de comentar, que a realidade existente nessa identidade do professor da EJA, mostra-se situada e vinculada na sociedade como: baixa remuneraçao, salas de aula com alunos turbulentos e em alguns casos com a falta dos materiais didaticos, que acabam por prejudicar o bom andamento do ensino e da aprendizagem, que o professor idealizou para sua pratica pedagogica na sala de aula com esses alunos da EJA, ja tao desprovidos de conhecimentos e saberes cientificos.
    Ser professor , de modo geral, nos dias atuais, é mais do que se ter uma profissao. É , algo que deve ser visto com muito respeito e amor à arte de ensinar. É algo, que vai alem do salario recebido no fim do mes. É a certeza, de um incentivo pessoal , que deve ser motivado dia-a-dia, a fim de seguir adiante com a meta esclarecida, de estar fazendo o melhor possivel, dentro das possibilidades educacionais que lhes sao oferecidas no cotidiano escolar.

    Nessa pratica profissional, o professor deve (re)pensar todos os dias , com a certeza da reflexao e do aprimoramento intelectual, que pode cada vez mais melhorar, e assim, tornar uma das principais peças de sua formaçao, o desempenho ao ensino desses jovens e adultos.

    As palavras "professor" e "profissao" sao proximas em seus significados, porem distantes em suas açoes. O professor é o sujeito que diz a verdade publicammente, socializando seus conhecimentos, enquanto, que a profissao é a ocupaçao ou atividade especializada ao ato de professar.

    Toda profissao afirma uma 'identidade' e, isto nao é um dado adquirido, nao é uma propriedade , nao é um produto.

    A identidade do individuo, é um lugar de lutas e de conflitos, onde o espaço de sua construçao , se faz da maneira de ser e de estar na sua profissao.
    Ao tentarmos identificar o processo que origina a identidade do professor, devemos perceber, portanto, a indissoluvel uniao que existe entre o professor como pessoa e o professor como profissional.

    As implicaçoes dessas identificaçoes sao obvias, pois nao podemos exigir que um professor ofereça , alem das suas possibilidades e limites pelos quais foi educado.

    A sobrecarga das atividades atribuidas ao professor da EJA, em muitos casos, decorrem da falta de dialogo dos professores com seus alunos. Embora, os professores estejam conscientes que a profissao mudou nas ultimas decadas, ensinar nao é mais uma obrigaçao diversificada e, sim uma troca de conhecimentos, onde os professores e os alunos acabam ganhando novos aprendizados.

    A principio nao existe nada de tao enriquecedor, nas praticas pedagogicas educacionais, do que essa troca de experiencias aos conhecimentos adquiridos pelo cotidiano , onde as pessoas cooperam para realizaçoes de novos acontecimentos.

    Em sintese, a sobrecarga, o isolamento e o pensamento de grupo, sao questoes capazes de ampliar a crise de 'identidade' do professor. Apesar, de algumas dessas crises terem a sua origem em diversos fatores como: politico, social, cultural e economico. Mesmo assim, vale observarmos com atençao e cuidado especial, que as vivencias do cotidiano de ambos(professor/alunos), podem ser vistas como uma forma de organizar de modo a intensificar ou minimizar o problema da identidade assumida pelo professor em sala de aula.

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  34. Postarei uma homenagem pelo "Dia Internacional da Mulher", que é comemorado no dia 08 de Março e, quero como mulher: mae, esposa, profissional, guerreira, lutadora, determinada, deseja à todas as mulheres muita PAZ E LUZ para continuarem firme suas lutas e seus desafios.

    "A VOCE MULHER, SER VALIOSO E UNICO NO MUNDO"


    A Mulher nasce para fazer e contar sua historia. Historias, essas que sao cheias de luzes de vida e de amor pela simplicidade de ser, simplesmente, uma Mulher.

    O mundo seria melhor se todos respeitassem e idolatrassem a Mulher.

    A Mulher nasce pra dar a luz, para outros seres e ser chamada de MAE.

    No mundo, elas nascem em maior numero para que o verde da esperança , jamais empalideça e suas maos suaveis e carinhosas, acareciem os seus amores na vida.

    A Mulher é o ser humano que entende o canto dos passaros e, mais do que ninguem, ela valoriza e protege seus ninhos.

    Elas amam e cuidam dos seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundo os levara para longe.

    Mesmo as Mulheres que nao dao frutos, tem seu valor precioso, pois oferecem sua sombra àqueles que necessitam de descanso e seu coraçao voa alto, suficiente para escutar de perto os recados que vem do Ceu.

    Por mais que escutemos dizer que o homem é o "cabeça" da familia, ao lado dele existe sempre uma Mulher para escutar, cuidar e reconhecer tudo que é feito nessa vida.

    É facil encontrar uma Mulher que tenha duvidas, TPM, incertezas... O dificil é conseguir ser completa e inteligente como uma Mulher.

    E, assim vamos vivendo nossas vidas harmoniosas, repletas de sonhos, sentimentos e ideais.

    Vamos batalhando e encontrando um lugar ao Sol. Pois, na nossa rotina o que queremos é sempre fazer o melhor.

    No final de nossas vidas ficamos velhas, doentes, depressivas, mas nunca perdemos o brilho no olhar e o sorriso nos labios, na esperança de termos realizado o grande sonho de nosso coraçao, por termos vividos momentos para refletir, que nossa vida foi algo unico e maravilhoso.

    Somos lutadoras e incansaveis, quando fracassamos, choramos muito, ficamos tristes, mas logo nos recuperamos para outra batalha de vida e superaçao.

    Sao nas atitudes mais singelas e humilde que encontramos na Mulher, o desejo de ser sempre gentil com as pessoas, em perdoar aqueles que à ela fazem mal.

    Hoje, peço ao meu DEUS de AMOR e de JUSTIÇA que ame cada uma dessas Mulheres que habitam o planeta Terra e, que as nossas mentes possam se transformar numa mente semelhante à TUA, meu DEUS.

    Que a TUA vontade seja feita em nós e que nossos atos , sejam sempre para honrar , dignificar e exaltar o seu nome SANTO, que habita dentro de cada uma de nós: MULHER!!!

    Abençoe meu DEUS UNICO e VERDADEIRO, cada uma dessas Mulheres.

    "FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!"

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  35. O texto que postarei esta ,diretamente, ligado a minha caminhada profissional que inclui participaçao em diferentes niveis de ensino e, aos desafios que tive que enfrentar na minha trajetoria academica. Sempre com um 'olhar' direcionado ao ensino/aprendizagem que compartilhei com meus alunos, para que no futuro eles pudessem desenvolver seus proprios conhecimentos.
    Com um forte interesse sobre a "linguagem" e, devido minha atuaçao nas salas de aulas, onde a interaçao comunicativa do professor com seus alunos e o respeito pela classe social desses alunos, e os usos linguisticos empregados na lingua materna, é que resolvi elaborar este texto.

    "Linguagem e Interaçao: um olhar analitico na sala de aula com foco na troca comunicativa do professor com seus alunos".

    Em relaçao a essa interaçao aqui destacada, atraves da linguagem exercida na sala de aula , a social-discursiva, é a que passa a ser importante neste texto, pois sua definiçao é de um cenario de uso mais amplo como, por exemplo, a linguagem da sala de aula e a forma como tais cenarios interagem com os usos linguisticos. Portanto, ha um distanciamento com os topicos de interesse mais tradicionais da pragmatica como:a deixis,a referencia, a anafora e os atos de fala, que estabelecem um recorte de analise mais restrito, no ambito da sentença e de seu contexto imediato. De fato, a interaçao linguistica com os alunos implica numa abordagem interdisciplinar da linguagem, utilizando ferramentas da analise da conservaçao, da etnometodologia, da sociologia, etc.
    Varios sao os exemplos de linguagem e de interaçao apresentada pelo professor numa sala de aula de lingua portuguesa para com seus alunos. Tentaremos mostrar, brevemente, que a ideia de que as palavras tenham seus valores semanticos fixos, que ultrapassam as situaçoes de discurso, vao ao respeito das diversificaçoes linguisticas que sao trazidas à sala de aula pelos seus alunos de diferentes lugares e de diversos grupos socioculturais que convivem no seu cotidiano.
    Essas diversificaçoes linguisticas que ocasionam o problema da variaçao das linguas, vem despertando a curiosidade de varios estudiosos do idioma.
    Havendo assim, diversas causas que contribuem para a diversificaçao linguistica que sao apresentadas como: os condicionamentos socioeconomicos, os geopoliticos, enfim, causas essas chamadas linguistica externa que interferem, indiscutivelmente, na linguistica interna, a ponto de duas pessopas nao falarem, exatamente da mesma maneira, a mesma lingua materna.
    É importante observar, tambem, que ao lado de toda essa diversificaçao ha uma tendencia para manter-se a norma linguistica, que é o conjunto de habitos linguisticos coletivos, como a todos os elementos de um grupo e que ganham força de convençoes tacitas, leis, admitidas pela maioria e conservadas, atraves das geraçoes com caracteristicas prescritas. Sendo muito importante destacar aqui o papel do professor na sala de aula, diante desse emaranhado de conceitos.

    É funçao do professor de lingua portuguesa levar seus alunos a adquirir, como se fosse uma segunda lingua, a competencia no uso das formas linguisticas da norma socialmente prestigiada, a guisa de um acrescimo aos usos linguisticos regionais e coloquiais que ja dominam.
    O objetivo do texto nao é propor que se "aprenda a norma culta em vez do portugues que voce fala", e sim "aprenda a norma culta alem do portugues que voce fala" e, utiliza uma ou outra segundo as circuntancias.

    Em funçao dessas diferenças culturais e regionais, e das discrepancias de objetivos, professor e aluno nao conseguem se entender , mutuamente, sobre o sentido dos termos regionais usados no Nordeste e os usados no Sul e Sudeste.
    Isso gera uma interaçao problematica, como os exemplos abaixo:

    __na regiao Sul e Sudeste, a palavra é "aipim", ja no Nordeste pronuncia-se "macaxeira";
    __o baiano nao pronuncia "ketchup" e sim "quetechape";
    __as vogais sao pronunciadas pelos baianos em tom aberto.

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  36. CONTINUAÇSAO DO TEXTO: "LINGUAGEM E INTERAÇAO: um olhar analitico na sala de aula com foco na troca comunicativa do professor com seus alunos:

    Esses exemplos sao pra mostrar que podemos trabalhar na sala de aula sobre a visao da linguagem social, atraves das variaçoes linguisticas dos falantes da lingua materna. E, se o professor tiver competencia e habilidade, enriquecera sua aula dentro de um contexto da linguagem e da interaçao; respeitando as variaçoes de linguas diatopicas(regional, de acordo com o lugar) e diastraticas(nivel socioeconomico do falante).
    Esses exemplos acima, de linguagem e interaçao numa sala de aula de lingua portuguesa, acaba por leva o professor e seus alunos ha um coflito de interpretaçao.
    Baktin(1992), salienta que quem ouve um discurso adota para com ele uma atitude "responsiva ativa", ou seja, concorda, discorda, completa, adapta, executa, mesmo que em grau muito variavel. E quem fala, por outro lado, nao diz apenas palavras num mercado de simples troca de informaçoes, pelo contrario, as palavras representam, na troca efetiva, pedidos, suplicas, ameaças, interrogaçoes, manifestaçoes de carinho, apreço, solidariedade, ou seja, o discurso tem a materialidade de seu elo historico. Dizer e escutar palavras, assim, é so uma parte do que se pode entender por comunicaçao.

    Baktin(1992), considera que a verdadeira substancia da lingua é constituida pelo fenomeno social da interaçao verbal:realidade fundamental da lingua, realizada atraves da comunicaçao, ou seja, parece haver um consenso em torno da concepçao pragmatica de lingua/linguagem. Nessa perspectiva, atraves da linguagem, o individuo age, atua sobre o outro, e realiza açoes com diferentes objetivos.

    Entao, refletir sobre o ensino/aprendizagem passa a ser pre-requisito basico para compreender e desenvolver as atividades de ensino da lingua materna, numa perspectiva interacional. Uma concepçao pragmatica de lingua/linguagem e uma concepçao interacionista de aprendizagem estao , diretamente, associadada à pragmatica social e a competencia interacional em sala de aula.

    A aula em si é uma interaçao. A movimentaçao do professor pode, no entanto, ser um fator para promover com mais ou menos frequencia esta interaçao.
    A interaçao passa a ser nao so um meio de ensinar/aprender, mas, tambem um objeto de aprendizagem e, portanto, um objeto de reflexao metalinguistico.

    O professor preocupado em promover interaçoes construtivas do ponto de vista da aprendizagem e do ponto de vista da interaçao valoriza as intervençoes do aluno e sempre as solicitam. Sem a possibilidade de participaçao efetiva do aluno, nao ha possibilidade de criaçao em sala de aula. Se a fala é um recurso especial para que o aluno marque sua presença em sala de aula, é preciso tambem que ele seja "ouvido". Propoe-se, entao, ao professor a quebra dessa rigidez e que o mesmo deixe o aluno falar. O que ira enriquecer as trocas comunicativas na sala de aula é propor ao professor que permita que haja trocas de interaçoes, atraves da linguagem para que aconteça uma comunicaçao interacionista. Em outras palavras, diriamos que o professor, na maioria das vezes, levado, inconscientemente, pelos proprios valores que o envolvem, poderia abrir mao do "autoritarismo" que a hierarquia lhe outorgou; poderia, no minimo, permitir que a linguagem do espaço escolar se tornasse polemica, pela aceitaçao de vozes discordantes, e a partir dai, promover um trabalho , atraves do qual ele e seus alunos cresçam como individuo.

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  37. CONCLUINDO O TEXTO "LINGUAGEM E INTERAÇAO:um olhar analitico na sala de aula com foco na troca comunicativa do professor com seus alunos"

    A falta de respeito com que é tratada a variedade linguistica de um grande setor social impoe aos alunos o silencio. Sem participar das discussoes e das argumentaçoes, nao ha uso da linguagem no contexto da sala de aula. E, como podem os alunos participar se sao levados a envergonhar-se de sua variedade linguistica.
    A questao de como se da a relaço entre o ser humano, a sociedade, a formaçao da consciencia e de qual é o papel da linguagem nesse processo é rediscutida por Fiorin.
    Fiorin(2000,p.35), afirma que "o homem é produto de relaçoes sociais ativas e inteligentes" e a consciencia é formada pelo conjunto dos discursos interiorizados pelo individuo ao longo da vida. Assim, o autor explica que , como materializaçao da consciencia e instrumento de comunicaçao, a linguagem constitui um fator social, ou seja, que sofre determinaçoes sociais.

    A decorrencia das afirmaçoes de Fiorin, apresentadas neste texto, de que o falante forma sua consciencia pelos discursos que assimila e passa a verbalizar essa consciencia , atraves da linguagem, é de reconhecer que esse falante é, na verdade, um "suporte das formaçoes discursivas" e, portanto, ideologicas e sociais. A linguagem carrega consigo, em cada signo, uma dada ideologia, um dado valor social.

    O objetivo principal do texto é considerar como pontos cruciais as seguintes perguntas:

    -os falantes da variedade nao-padrao da lingua tem alguma consciencia das diferenças linguisticas existentes?
    -a consciencia da diversidade linguistica pode influenciar no processo de ensino/aprendizagem da lingua?

    Bem, na pratica o que vamos observar sao alunos que necessitam reformular suas falas, adequado-as a situaçoes e locais.

    Os falantes sao corrigidos como se a lingua que falam e escrevem nao fosse a mesma lingua portuguesa de todos os brasileiros, mesmo quando expressam corretamente, as formas sintaticas, semanticas e lexicais que sao normas do meio social em que vivem.

    A consequencia dessa violencia linguistica se expressa, geralmente, na criaçao de sentimentos de incompetencia e insegurança linguistica por parte desses alunos. Em ultima instancia, essa contradiçao manifesta-se na rejeiçao do aprendizado da lingua portuguesa culta, que resulta em altas taxas de fracasso escolar(Bagno, 1999, p.74).

    Para concluir o texto, o que buscamos é a caracterizaçao da linguagem e interaçao na sala de aula de lingua portuguesa com um foco na comunicaçao social-discursiva entre o professor e seus alunos.
    Este texto nao sugere opçoes metodologicas para a comunicaçao, atraves da linguagem e interaçao na sala de aula, mas tem um olhar analitico de cunho comunicativo interacionista, resultante em reflexoes a respeito da comunicaçao do professor na sala de aula de lingua portuguesa.

    O perfil do professor comunicador surge, nesse contexto, como uma alternativa para uma açao didatica de entendimentos, visto que lança a discussao e a reflexao a partir do conhecimento que acarreta a comunicaçao e, o respeito pelas variaçoes linguisticas trazidas para o interior da sala de aula pelos seus alunos.

    A intençao que norteia o texto é explorar as varias oportunidades nas quais o professor na sala de aula pode lançar mao, atraves de uma comunicaçao interacionista e, assim formar usuarios da lingua portuguesa, alem de competentes, individuos mais reflexivos, responsaveis, ativos e cooperativos; minimizando, assim a evasao escolar e o fracasso escolar que ainda, hoje, sao grandes colaboradores para que a educaçao em nosso país se encontre em degraus baixos dentro do parametro mundial.

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  38. Postarei uma cronica que relata o medo de ensinar do professor ao admitir seu erro na sala de aula e sua condiçao humana.

    "A Condiçao Humana X O Medo de Ensinar"


    Nao ha racional ou emocional, nao ha libertario ou autoritarismo...

    O que ha sao individuos que descobrem dentro de si mesmo seu equilibrio entre cada passo de suas sentenças ao contrario do que acontece no seu cotidiano na sala de aula.

    A condiçao humana do profissional da educaçao e o medo de ensinar, se ligam a sua missao, pelo exercicio da profissao.

    E, nessa profissao surge as praticas pedagogicas que faz do professor um individuo comprometido e reflexivo ao seu magisterio.

    Mas, ao olharmos com atençao, o que observamos é um professor que precisa admitir seus proprios erros, perante os seus alunos, tornando-o um individuo bem mais mais nobre, alem de reverter o jogo a seu favor.

    Sim, porque o medo de ensinar é um jogo dentro de uma sala de aula, onde os alunos tem conhecimento que o professor é a entidade que detem o conhecimento e a experiencia. E, por isso, nao pode errar???

    Entao, vejamos o seguinte: admitir um erro numa sala de aula para um professor, passa a ser uma demonstraçao de humildade em sua condiçao humana, atenuando o constrangimento e reforçando sua pessoa humana, que esta sujeita as falhas no medo de ensinar.

    Sensivel, SIM, mas profissional!!!

    Esse nosso personagem contracena com os seus alunos, com o fluxo de questoes que apresentam e com os projetos que possuem e cruzam, pois somos seres incompletos, mas sem o temor de revelar as nossas duvidas e as nossas limitaçoes.

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  39. Escrevi essa cronica pensando num tempo, onde o respeito , o comprometimento com o ensino, a troca de experiencia e o ensino/aprendizagem fortalecem um encontro de pessoas numa de sala de aula...

    "A SALA DE AULA DE ONTEM, HOJE E SEMPRE".


    A sala de aula é um espaço muito importante para o ensino /aprendizagem em todas as series escolares. Onde sua importancia se concilia a interaçao dos alunos, onde as normas de convivencias se faz necessaria para que possamos desenvolver estrategias de ensino diferenciado e, assim termos uma sala de sula viva e produtiva, nao necessariamente silenciosa, mas sempre disciplinada.

    Ao falarmos numa sala de aula, imediatamente, a imagem que nos vem a cabeça sao de quatro paredes, uma grande lousa, carteiras, professor(a) e seus alunos. Mas, na verdade, isso é muito pouco para definirmos uma sala de aula.

    A sala de aula é um espaço de trocas de informaçoes, que busca pistas de construçao ao saber e, que é valioso os papeis das pessoas nessa troca de interaçao para uma instancia social, uma vez que vamos estabelecer contato com uma imensa diversidade de seres e formas de pensamentos diferentes que precisam ser ouvidas e respeitadas. Onde o que verificamos é a formaçao das partes de um todo que denominamos "vida".

    Infelizmente, nos dias atuais, ainda, vivenciamos uma sala de aula onde a indisciplina, a violencia, o descaso tomou conta do espaço. E o resultado é um mundo conturbado pela marginalidade e pela falta das politicas pedagogicas mais ativa nas escolas.

    A escola , e por meio dela a sala de aula continuam presas ha um passado, onde a concepçao do 'poder' prevalece na pessoa do professor(a) que manda. É uma burocracia que permanece com a carencia de uma filosofia da educaçao democratica.

    O que esperamos, para os dias atuais, de uma sala de aula é uma maior produtividade com participaçao mais competitivas e ativas e, dessa forma encaminharmos para as 'leis' educacionais a responsabilidade de acabarem com os vestigios de uma pedagogia às avessas, pervertida.

    Hoje, temos uma educaçao escolarizada fincada na escola e nucleada no espaço da sala de aula. Nao é mais interessante -nao me recordo se algum tempo foi- termos uma relaçao pedagogica fincada no "poder".

    Dissociar a sala de aula de seu empobrecimento e deterioraçao brutal é a saida para gerar uma escola de novo tipo, permitindo a sala de aula uma revoluçao social democratica nas relaçoes entre os professores e os alunos e, no influxo que a relaçao provocara na transformaçao da sociedade.

    Ai, surge a saudosa lembrança do grande defensor dos oprimidos Paulo Freire, onde tinha razao ao dizer que ninguem educa ninguem, assim como ninguem se educa sozinho.

    As pessoads so aprendem se existir uma pessoa que queira ensinar; da mesma forma que alguem so ensina se houver um individuo prediposto a aprender. Sua reciprocidade ao ensinar/aprender, que nos leva a concluir que o "EDUCAR" é um ato coletivo entre o educador e o educando, pois ambos devem associar , acima de tudo, seus esforços.

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  40. Cronica escrita, infelizmente, para mostrar o abuso que foi criado e a transformaçao da escola nos dias atuais. Onde a escola como um espaço de harmonia e respeito foi invadida por uma perversa realidade da sociedade, nao permitindo aos seus cidadaos um cotidiano calmo e sereno na busca de seus ideais.


    "O Perfil da Escola ou Realidade Perversa?"

    A educaçao escolar, nos dias atuais, 'deveria' ser um espaço privilegiado para crianças, jovens e adultos das camadas populares, a fim de terem acesso ao conhecimento cientifico e artistico do saber sistematizado e elaborado, do qual a populaçao de baixa renda, infelizmente, é excluida por viver num meio social desfavorecido.

    É uma realidade perversa o que acontece nos dias atuais na escola. Curiosamente, sempre estamos à procura de um culpado por todos esses problemas que é a verdadeira "identidade" das escolas brasileiras.

    Alem disso, notamos no nosso cotidiano flagrantes e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas acontecendo no ambiente escolar.

    A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e tambem, é o lugar mais discriminado. Tanto é verdade que existe escolas para ricos e para pobres; de boa e de má qualidade, respectivamente. Por isso, trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo de ensino/aprendizagem.

    A construçao da identidade coletiva dos professores se faz presente na problematizaçao assumida por seus autores e reconhecida publicamente. Partindo do modo com que os professores apresentam-se como ator e da auto-imagem que revelam.
    A cronica descreve como abordar as razoes e os modos de viver em conjunto, bem como a dinamica das interaçoes que realizam, envolvendo conflitos, negociaçoes, intercambios e decisoes.

    É assim, que se ouve falar em 'crise da escola', 'crise de identidade do professor', assim como ha quem diga estar "em busca" de sua identidade. Todavia, estudar as relaçoes de "identidade da escola" é tarefa que se torna possivel pelas muitas contribuiçoes teoricas ja existentes, tanto no que se refere à abordagem individual quanto à coletiva.

    O que se requer da escola é que, na mudança, permaneça nela um espaço para a criaçao de um mundo sem colapsos, sem privilegios e sem medo. Sem esquecer a coragem para realizar suas necessarias transformaçoes.

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  41. É tempo de perdoar; é tempo de renascer; é tempo de colher a PAZ aos vossos coraçoes, entao postarei uma homenagem as pessoas que seguem e leem o meu Blog.

    "A PASCOA".

    É a Festa da Libertaçao de todos os cristaos. Nela comemoramos a passagem de CRISTO: "deste mundo para o PAI", "da morte para a vida", "das trevas para a luz".
    O OVO DE PASCOA simboliza que a nossa existencia no mundo esta ligada ao nosso nascimento
    O COELHINHO DE PASCOA sao representados como os animais de maior capacidade de gerar 'filhotes' e, assim simboliza para os cristaos que a Igreja produz novos discipulos a cada instante.
    Minha homenagem aos amigos cristaos e mesmo aos amigos de outra crença ou religiao é que comemorem o Renascimento para a vida eterna, renascendo em vossos coraçoes um momento especial de reflexao para dentro de si e para aqueles que se encontram neste momento aflitos e sem espernça, para aqueles que perderam a Fé em um novo recomeçar, pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir aos nosssos aprendizados.
    Que JESUS ilumine e clarei o caminho das pessoas que buscam seus ideais, desafios, conquistas e nao perderam a Esperança num tempo melhor, pois nao podemos esquecer que JESUS padeceu o martirio da Cruz em nome do PAI e pela HUMANIDADE.
    Desejo que JESUS conceda a cada um que neste momento ler minha homenagem, a graça de ser menos egoista e, mais solidario para com aqueles que necessitam de carinho e de apoio na vida.
    Agradeço ao SENHOR, MEU PAI; SENHOR, MEU DEUS a oportunidade de estar agora, partilhando com meus amigos um pouquinho do muito que a vida me ofertou e agradeço pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter na minha vida e na minha alma crista.
    Assim, como a RESSURREIÇAO tem como objetivo recompensar o corpo com a eternidade e a alma com a perfeiçao mais elevada, espero que ela seja, para cada um como tempo de recompensar, de reparar, tempo de colher a PAZ MUNDIAL!
    Peço a DEUS que proteja, fortalecendo e amparando suas realizaçoes, sentimentos e ternura.
    Que voces recebam muitas bençaos do Ceu e encontre junto ao ninho do coelhinho, alem dos ovinhos de chocolates, muita PAZ, ALEGRIA e ENERGIAS RENOVADAS.

    "UMA FELIZ PASCOA!!!"

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  42. Pensando na construçao de uma escola eficaz , nos dias atuais, que postarei um texto que ajude a fomentar ideia de como uma escola eficaz é vista no ambito educacional do Brasil.

    "A Escola Eficaz".

    A funçao primordial da escola é ensinar. A ideia principal que nos vem a cabeça quando pensamos sobre uma escola eficaz é que so é boa se os alunos nela aprendem.
    Houve uma epoca, no Brasil e em outros países, que alegavam-se que a escola nao era boa porque seus alunos eram pobres, subnutridos, doentes, porque faltava merenda ou porque os pais eram desinteressados.
    Muita gente, ainda hoje, acredita nisso, inclusive dentro de escolas da rede publica.
    So que com as pesquisas sobre escolas eficazes, essas ideias foram desmentidas. Qualquer escola , mesmo nos ambientes mais pobre e dificeis, pode se tornar uma escola eficaz, basta que reconheçam e admitam que a eficiencia da escola pode ser conseguida, atraves do esforço e da mobilizaçao dos profissionais, associados à comunidade.
    Hoje, em qualquer municipio, a maioria das pessoas sabe identificar as boas escolas e sabe o que faz a escola ser boa.
    Para o diretor, o grande desafio é saber como transformar sua escola numa boa escola.
    Existem conhecimentos e modelos a ser seguidos, mas nao ha magicas, segredos e misterios, que so algumas conhecem.
    Toda escola pode se tornar uma escola eficaz, desde que haja uma politica pedagogica voltada para o comprometimento com a escola.
    O Plano de Desenvolvimento estabelece, tambem as estrategias de capacitaçao tecnicas e de desenvolvimento pessoal dos profissionais da educaçao. Essas estrategias sao focalizadas no programa de ensino dos alunos, e nao sao decididas pela Secretaria de Educaçao:elas fazem parte das tarefas das escolas, e sao responsabilidade dos profissionais, ali alocados, e do diretor.
    Na escola eficaz os professores e dirigentes sentem-se responsaveis e se responsabilizam pelas decisoes pedagogicas: o que ensinar, quando ensinar, como ensinar.
    A escola possui um projeto, um programa que é compartilhado por todos e implementado, atraves das atividades que acontecem dentro e fora da sala de aula.

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  43. Dando continuidade ao texto: "A Escola Eficaz".



    Tudo na escola eficaz é educativo e contribui para os objetivos educacionais.
    A autonomia pedagogica da escola eficaz , tambem caracteriza uma elevada ambiçao: a escola nao se contenta com objetivos genericos, mediocres. Ela estabelece altos padroes de desempenho, para seus profissionais, e se compromete a obte-los.
    A escola eficaz busca autonomia administrativa, pedagogica e financeira.
    O que significa a autonomia da escola sao que muitos dos diretores, em sua relaçao com a Secretaria de Educaçao, tem duvidas quanto ao limite de sua autonomia na gestao da escola.
    Entretanto, eles sabem , pelas mudanças na sua pratica diaria de administraçao da escola, que a autonomia tem representado o aumento de responsabilidade dele proprio e da escola em relaçao aos resultados pedagogicos, utilizaçao e prestaçao de contas dos recursos alocados, relacionamento com a comunidade e busca de parcerias.
    A escola conquista a autonomia na vivencia da liderança democratica, assumindo seu papel educativo na formaçao de um cidadao que sabe fazer, agir, ser e conviver num mundo em constante transformaçao.
    As escolas eficazes tem que manter um ambiente agradavel. O ambiente, tambem é de ordem , pois a escola tem regras e todas as cumprem. As regras valem para todos: professores, alunos, dirigentes, comunidade; nao ha favoritos ou privilegiados, o que propicia uma verdadeira convivencia harmoniosa.
    As pesquisas sobre essa questao de escola eficaz apontam algumas demandas colocadas pela nossa realidade social, economica e politica, trazendo para a direçao e equipe da escola novos desafios, que so poderao ser respondidos com o estreitamento da relaçao escola/comunidade.
    A exemplo, temos a questao da violencia nas escolas, onde pesquisas apontam que o envolvimento da comunidade com a escola provoca alteraçoes significativas nos resultados da violencia.
    Essas participaçoes se efetiva por meio de abertura da escola para a realizaçao de reunioes comunitarias, eventos, palestras e cursos para os segmentos comunitarios.
    A direçao da escola reconhece, muito bem, qual a importancia do envolvimento da comunidade no trabalho escolar.
    Pelo que foi visto no texto, a autonomia para uma escola eficaz é uma construçao social e politica, que se dá pela interaçao dos diferentes atores do sistema e das escolas , num processo democratico que supoe liberdade, participaçao, pluralismo e responsabilidade.

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  44. Vamos observar o que diz o texto a respeito da auto-estima dos alunos de EJA , mediante todo o processo de escolaridade, de vida, de sociedade...

    "Auto-Estima: moldura do retrato dos alunos de Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)".

    Auto-estima é o conjunto de crenças e atitudes que voce tem em relaçao a si mesmo e ao pensammento do outro, com relaçao às suas capacidades. Poderiamos dizer que a auto-estima é ter amor proprio, é se gostar, é ser positivo em relaçao aos acontecimentos da vida, por piores que pareçam.

    Ter auto-estioma é ter auto confiança, é ser feliz, ter auto-respeito, ser seguro. É gostar do mundo. Todavia, todo estes conceitos de auto-estima nao sao aplicados aos alunos de EJA, pois vivem numa sociedade que os faz desacreditar da sua propria capacidade cognitiva, e seu amor proprio esta comprometido com toda sua trajetoria de vida e por sua consciencia no seu valor pessoal; cabendo ao educador desses alunos o grande desafio de encontrar meios de fazer todos eles acreditarem em si mesmo.

    O que nao podemos nunca é esquecer , que o homem é um ser em constante movimentaçao, adaptaçao, evoluçao e busca , incessantemente, novas descobertas e acaba por se desafiar na busca do que acredita ser ideal, podendo incluir a familia ideal, a situaçao economica ideal, a sociedade ideal e incluindo nesta , a busca por uma educaçao ideal oferecida à todos pelas leis educacionais do país.
    O que os educadores de EJA necessitam é ter mais consciencia de que a educaçao ideal para todos os individuos contribuira na formaçao de uma sociedade mais humanizada e competente, mas o que nos desparamos nessa modalidade de ensino sao com situaçoes assustadoras que ocorrem no processo educativo, sistemico e assistemico de nossos jovens e adultos que ja trazem consigo uma imagem destruida e sacrificada por sua condiçao socioeconomica ao longo de toda sua vida.

    É papel do educador amenizar e permitir a esse grupo de alunos mais confiança, adquirindo sua auto-estima e, assim trabalhando com a formaçao de seres humanos, na gestao de pessoas que precisam estar atentos a tudo que ocorre ao seu redor, administrando profissionalmente, estes alunos de EJA para enfrentar as novas situaçoes no seu cotidiano.

    Sao muitos os desafios a serem enfrentados num ambiente escolar de alunos jovens e adultos, principalmente, no que diz respeito ao amor proprio desses individuos que perderam sua auto-estima, mediante as dificuldades que a vida os conduziu. Por este motivo, o processo de formaçao pela qual o profissional da educaçao passa, requerer é a qualidade e o comprometimento de todos os envolvidos. E, os professores engajados nesse ensino devem conhecer as dificuldades e os desafios diarios de um ambiente escolar alfabetizador de jovens e adultos, atuando numa pedagogia transformadora e nao reprodutora.

    A auto-estima, um assunto de que muito se fala dos alunos de EJA, mas sob o qual, atualmente, pouco ou quase nada se escreve, parece ter sido relegado aos manuais de auto-ajuda que se difundiram, espantosamente, no final do seculo passado.

    Na tentativa de resgatar a auto-estima desses alunos jovens e adultos, que a cada dia, como presenciamos muitas vezes em nossa vivencia na instituiçao escolar esta indefesa e abalada, sendo confundidas com as de uma ciencia moderna que esta sendo construida, como uma das valiosas conquistas da realidade.

    Para os alunos de EJA sua auto-estima é frequentemente, relacionada ao bem-estar fisico e mental, na grande maioria das vezes, reflete-se nas suas condiçoes fisicas, na aparencia e em muitas evidencias comportamentais do seu dia-a-dia. Essa auto-estima é considerada como uma expressao da relaçao univoca entre a mente e o corpo, o que significa uma unidade dividida, apenas sob o ponto de vista humano.

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  45. Continuando o texto: "AUTO-ESTIMA: moldura do retrato dos alunos da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)".


    Tratar da auto-estima dos alunos de EJA torna-se uma necessidade urgente, especialmente para os que trabalham em instituiçoes escolares, onde o corpo e a mente desses individuos sofrem com o descaso e o despreparo dos profissionais, que nao recebem uma formaçao continuada para lidar com esses alunos em suas praticas pedagogicas.

    A importancia da afetividade na EJA modifica o convivio diario e serve como elemento facilitador de aprendizagem.

    A relaçao de confiança entre os alunos e destes com os professores é fundamental, pois proporciona o desembaraço, a criatividade, o enfrentamento dos novos desafios. Porem, o que devemos ter em mente é que esses laços nao podem ser estabelicidos de maneira forçada ou obrigatoria e, sim de forma espontanea.

    A interaçao em sala de aula é um dos principais papeis dos educadores, a fim de proporcionar momentos e dinamicas que sao ampliadas de saberes e que as historias de vida , sejam consideradas e os vinculos se criem por afinidade e empatia, por encanto e confiança entre os alunos e os professores.

    Sendo, obvio que toda relaçao ou vinculo, seja de amizade ou profissional deve ser construida atraves do respeito às individualidades e vivencias trazidas por cada um.

    O afeto, o saber ouvir, o aprender com o aluno, muitas vezes sao mais importantes que algumas formalidades estabelecidas nas praticas escolares; evitando o rebaixamento da auto-estima que se expressa por sentimentos de desvalia, de vergonha, de inadequaçao e, por assim dizer, por uma sensaçao constante de inferioridade, que é a "moldura" cruel do retrato desses alunos. Afinal de contas, a sensaçao de sentimentos prazerosos de nós mesmos nao pode ser algo delegado a um segundo plano, ou a uma ilusao apenas de superficie, ja que so temos uma vida e vive-la bem e em sua plenitude é o que nos resta, e o que esses alunos jovens e adultos, que ja foram tao prejudicados pelo seu meio socioeconomico esperam das praticas pedagogicas de nossos orgaos governamentais é uma implementaçao pedagogica nas escolas, com a participaçao do diretor, equipe pedagogica e professores para o auxilio no acompanhamento, desenvolvimento, programaçao das atividades e a necessidade de praticas educativas mais afetivas por parte dos professores desta modalidade de ensino.
    Embora, esses alunos tragam consigo uma vasta bagagem de conhecimentos adquiridos como experiencia de vida, ao busca a escola procuram obter a educaçao formal que garanta oportunidades de emprego.

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  46. Terminando o texto: "AUTO-ESTIMA: moldura do retrato dos alunos da Educaçao de Jovens e Aduiltos(EJA)".


    Um sentimento frequentemente associado ao universo de EJA é a baixa auto-estima, resultante das situaçoes de fracasso vivenciadas como exclusao social e repetencia escolar. Outro sentimento é a vergonha de sua condiçao de iletrado, pois a falta de leitura e escrita prejudica a qualidade de vida desses alunos, dificultando as oportunidades no mundo do trabalho.

    Para tanto, apontamos a importancia da relaçao professor/aluno, que deve agir como mediador das relaçoes afetivas, que nao podem ser ignoradas e precisam ser levadas em conta no planejamento das atividades escolares, pois as decisoes assumidas pelo professor é o divisor de aguas entre o sucesso e o fracasso na experiencia da aprendizagem e a elevaçao da auto-estima desses alunos.

    O aluno de EJA quer ser visto como um individuo com possibilidades de mudanças e potencial para atuar numa sociedade e, nao apenas como uma pessoa que retorna aos bancos escolares em busca do "tempo perdido" na sua infancia.

    A "moldura" do retrato dos alunos de EJA é exposta pela auto-estima, onde mesmo sendo alunos adultos, o professor pode ser o exemplo de vida para eles, atraves do incentivo na realizaçao das atividades mostrando o quanto sao capazes, nao importando a diferença de idade que esta presente entre eles.

    Para finalizar, concluimos que a auto-estima influi, consideravelmente, no rendimento escolar dos alunos e, que atraves dela poderao sentir mais prazer na realizaçao das atividades, tornando-se possivel ao aluno adulto se permitir a uma expressao de afeto, desenvolvendo relaçoes de confiança com seu grupo e permitindo a si mesmo e a sociedade uma "moldura" perfeita no seu retrato de alunos jovens e adultos.

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  47. Um convite ao nosso sentimento, atraves deste texto:

    "EMOÇAO"

    A emoçao é reconhecida pelo nosso sistema cognitivo, ou seja, temos pleno conhecimento e podemos refletir sobre ele.
    Uma emoçao ou sentimento nunca é inconsciente.
    Uma emoçao é a resposta externa do nosso corpo, visual e publica, gerando uma resposta dramatizada no nosso consciente humano.
    Ao falarmos na emoçao, estamos diretamente falando de nossos medos, nossas tristezas, nossas raivas, nossas decepçoes; sendo as nossas emoçoes a forma mais precisa e direta de nos conhecer a si mesmo.
    A emoçao é uma palavra simples de se pronunciar, mas na verdade um sentimento complexo de ser sentido.
    As emoçoes funcionam como um turbilhao e, nem sempre temos tempo ou habilidade para compreender o que sentimos dentro de nós. So sei que conhecermos as nossas proprias emoçoes nos impede de vivermos muitos conflitos.
    Sera as emoçoes entendidas como um estado de animo, uma reaçao intensa e breve ao nosso organismo frente às situaçoes???
    Nao sei... Talvez, seja um estado afetivo de uma reaçao agradavel ou penosa, quando a emoçao é prologada...
    Ou, talvez, seja um recurso mais profundo da nossa capacidade de reflexao, um estado afetivo mais tranquilo e duradouro das emoçoes existentes dentro de nós.
    Assim, somos nós, a vida e o tempo.
    Todos entregues à força das emoçoes em cada dia, a cada momento, a cadsa (re) nascer...
    Vamos recriando a vida, a vida inteira recriando...
    Hoje, eu sou a RAZAO e amanha serei a minha propria EMOÇAO!!!

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  48. Postarei um texto que nos faça refletir como anda a gestao escolar no Brsial.

    " Gestao Escolar no Brasil"

    De nada adianta pegarmos , mesmo bons exemplos, que venham de um outro país, que tem cultura e habitos diferentes do Brasil, e querermos adapta-los as nossas leis educacionais brasileiras num projeto pedagogico , que o resultado nao sera o mesmo.
    Em toda sociedade observsmos o desenvolvimento da consciencia de que o autoritarismo, a centralizaçao, a fragmentaçao, o conservadorismo e a otica do dividir para conquistar estao ultrapassados e, em ultima instancia , à estagnaçao social e ao fracasso de suas instituçoes. Essa mudança de paradigma é marcada por uma forte tendencia à doaçao de concepçao e pratica interativas, participativas e democraticas, estabelecendo-se alianças, redes e parcerias na busca de soluçoes de problemas.
    Nao so a escola é responsavel por "mudanças", como a propria sociedade tem obrigaçao de fazer cobranças para que a gestao escolar, seja empregada numa politica pedagogica do "bem-querer", à todos inseridos no processo. Embora, saibamos que esse enfoque nao seja plenamente adotado e, ao ser levado em consideraçao, ainda, por um velho e ja enfraquecido paradigma orientado da cobrança, em vez de participaçao, ele tem grande impacto sobre o que acontece na escola, que é hoje, mais do que nunca bombardeada por demandas sociais das mais diversas ordens.
    O fio condutor para que esse movimento possa vir a ter resultados no Brasil, ha longo prazo, é alterarmos o sentido e a concepçao de educaçao, de escola e de relaçao/sociedade, para um envolvimento de esforço especial de gestao na organizaçao das escolas. Assim, com esse enfoque poderiamos comandar e controlar, mediante uma visao objetiva de quem atua sobre a unidade e nela intervem de maneira distanciada, ate mesmo, para manter essa objetividade e sua propria autoridade centrada na figura do diretor.

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  49. Continuando o texto: " Gestao Escolar no Brasil".

    Os sistemas educacionais , como um todo, e os estabelecimentos de ensino, como unidades sociais especiais sao organismos vivos e dinamicos, que fazem parte de um contexto socioeconomicocultural marcado de consciencia que vem, se manifestando nas escolas. Essa mudança de consciencia esta associada à substituiçao do enfoque de administraçao pelo de gestao. Portanto, sua pratica é promotora de transformaçoes de relaçoes de poder, de praticas e de organizaçao escolar em si e, nao de inovaçoes.
    A autonomia é uma necessidade, quando a sociedade pressiona as instituiçoes para realizarem mudanças urgentes e consistentes , e esse processo é, sobretudo o comprometimento coletivo.
    Quando a equipe funciona em harmonia, o trabalho politico pedagogico da escola, onde todos ministram juntos suas tarefas educacionais, torna-se menos arduo nessas discussoes e, suas metas sao alcançadas, proporcionando aos professores, mais segurança e, acabando por estabelecer uma ligaçao harmoniosa entre a escola e a comunidade.
    A gestao escolar participativa assume um papel fundamental. Todavia, sabemos que administrar uma escola é uma empreitada compexa.
    Uma gestao moderna nao se faz necessaria com a figura autoritaria do diretor, mas sim por uma conduta de relacionamento natural com todos os integrantes do universo.
    A habilidade de se ouvir bem, como muitas outras coisas na vida esta na questao de simples treino. Algumas pessoas ja aprenderam a ouvir e outras, ainda precisam desenvolver esta habilidade, pois com essa habilidade desenvolvida, o lider negocia melhoras, atendendo as necessidades reais e, seus colaboradores irao avaliar com maior seriedade e eficacia as decisoes para uma gestao escolar de qualidade dentro das escolas brasileiras.
    A melhor sala de direçao é quando a escola tem a funçao de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construidos pela humanidade e valorizados pela sociedade. Assim, os seus objetivos sao distintos e, desenvolvem o que inclui uma aprendizagem de padroes comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade em gertal e pela comunidade.
    É fundamental lutarmos para manter as conquistas democraticas constitucionais. É preciso ir, alem, e se comprometer com uma constituiçao democratica cotidiana nas escolas.
    As praticas do cotidiano escolar constituem um horizonte para o surgimento, crescimento e consolidaçao de um projeto democratico alternativo.
    Uma escola de qualidade tem uma personalidade especial, que integra os 'perfis' de suas equipes internas e da comunidade externa.

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  50. A intençao do texto escrito é de traçarmos caminhos que nos permita observarmos a relaçao entre o afeto e o cognitivo numa sala de aula da Educaçao de Jovens e Adultos(EJA).


    Cognição e Afetividade na sala de Aula de Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)


    O texto tem a intençao de traçarmos caminhos que nos permita observarmos a relaçao entre o afeto e o cognitivo no contexto da sala de aula de Educaçao de Jovens e Adultos (EJA), tendo como eixos a relaçao entre afetividadr e cogniçao no processo de aprendizagem e a relaçao afetiva do sujeito(professor) com os outros sujeitos(alunos) como um elemento instigante no processo ensinar/aprender.

    Fialho(1998, p.11), coloca que "cognição é um fenomeno biologico e pode ser entendido como, tal. Um sistema cognitivo é um sistema cuja organização define um dominio de interações, no qual ele pode atuar priorizando a manutenção dele mesmo, e o processo de cognição, o comportamento e a ação deste dominio".

    Ainda Fialho(1998, p.11) diz: "sistemas vivos são sistemas cognitivos e a vida é um processo de cognição". Esta afirmação é valida para todos os organismos vivos, com ou sem sistema nervoso.

    É preciso levar em conta o sujeito concreto, contextualizando no tempo e no espaço -professor e aluno- atuantes no cenario educativo, que pensam, sentem, sofrem, amam e criam.

    O sujeito é um espaço de singularidade, gestando no conflito, nas diferenças e no heterogeneo. Esses e outros problemas estão presentes na sala de aula, e supera-los implica um desafio imbricado em questões politicas, sociais, economicas e pedagogicas. Porem, neste texto trataremos mais especificamente, das relações afetivas e cognitivas entre os sujeitos estabelecidos no contexto da sala de aula de EJA.
    Falar da afetividade e da aprendizagem é falar da essencia da vida humana, que por natureza social, se constroi na relação do professor com os seus alunos, num contexto de inter-relações.

    Ter a afetividade e a aprendizagem como tema implica enveredarmos por um caminho intrigante que envolve processos psicologicos dificeis de serem percebidos e desvendados. Pois, sabemos das dificuldades que são enfrentadas por esses profissionais e as condições desfavoraveis que são oferecidas para suas praticas pedagogicas, no espaço de aula, que não coprresponde o esperado numa pratica educativa, a fim de que ocorra uma aprendizagem condizente, dentro de uma sala de aula.

    Ao tomarmos conhecimento de que a afetividade é o territorio das emoções, das paixões e dos sentimentos e a aprendizagem é o territorio do conhecimento, da descoberta e da atividade, observamos a organização de fenomenos complexos e multideterminados, definidos por processos individuais internos que são desenvolvidos atraves do convivio humano desses alunos de EJA.

    A sala de aula é um espaço de vivencia, de convivencia e de relações pedagogicas, espaço constuido pela diversidade e heterogeneidade de ideias, valores e crenças; conforme observamos nessa modalidade de ensino. É espaço de formação humana, onde a experiencia pedagogica o ensinar/aprender é desenvolvido no vinculo do afeto e das trocas de experiencias cotidianas que são vivenciadas por esse grupo de individuos.

    Maturana(1999, p.15), diz: "que vivemos uma cultura que desvaloriza as emoções, e não vemos o entrelaçamento cotidiano entre a razão e a emoção, que constitui o viver humano, e não damos conta de que todo sistema racional tem um fundamento emocional". E, com este conceito, o autor posiciona o papel da escola que continua priorizando o conhecimento racional em detrimento das relações afetivas.

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  51. Continuando o texto: Cognição e Afetividade na Sala de Aula de Educaçao de Jovens e Adultos(EJA)


    No cotidiano escolar, essencialmente, heterogeneo é imprescindivel que o conflito seja encarado como possibilidade favoravel ao desenvolvimento emocional e intelectual dos alunos jovens e adultos envolvidos no processo ensino/aprendizagem.

    Levando em consideração que o cenario educativo desses alunos de EJA é um espaço de desejos, afetos e conflitos, que constituem a sua vida inter e intrapsiquica presente em todos os momentos da relação ensino/aprendizagem é um espaço dialetico, onde convive autoritarismo e dialogo; oposição e interação; razão e emoção, dentre as situações e falas que são observadas na realização do professor/luno no contexto da sala de aula. Essas atitudes acabam não possibilitando a reflexão por parte do aluno e, portanto, não interfere em seus posicionamentos.

    Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Porem, a atividade intelectual é sempre dirigida para objetos ou eventos particulares. O interesse, associado ao "gostar" e ao "não gostar" é um exemplo poderoso e comum da afetividade no trabalho afetanto a seleção das atividades intelectuais. Muitas vezes, quando se é interrogado por que se faz uma determinada coisa, a resposta tem a ver com o interesse.

    Nas observações feitas em sala de aula de EJA percebemos, em algumas aulas, um interesse e uma participação maior por parte dos alunos. Professores que em sua pratica pedagogica procurava criar um clima de respeito e amizade entre eles e os alunos, na medida em que os tratava de forma educada e respeitosa, mesmo quando os repreende, não utilizava expressões que os rotulassem como incapazes procuurando dar um sentido significativo nas suas falas, assim valorizava os conhecimentos e vivencias trazidas por esses alunos.

    Desse modo revela que o professor concebe a interação professor/aluno não a reduzindo, apenas ao, processo cognitivo, mas envolvendo tambem as discussões afetivas e sociais. Reconhece a importancia do seu comprometimento com a tarefa de educar percebendo a estrutura de relação, entre o afetivo e o cognitivo no desenvolvimento humano, não responsabilizando apenas o aluno, com a obrigatoriedade de demonstrar respeito e consideração.

    Penetrar no universo escolar dos alunos de EJA, tão presente em nossas vidas, porem tão dificil de desvendar, onde não ha caminhos definidos, mas que vão sendo construidos no caminhar, revela-nos a noção de que não podemos ve-los, realmente como é , o que nos permite nossos conhecimentos e concepções.

    Neste caso Freire(2000,p.75), mostra sua preocupação com a questão da afetividade ao indagar:"como ser educar, se não desenvolvo em mim a indispensavel amorosidade aos educandos com quem eu me comprometo e o proprio processo formador de que eu sou parte?"

    Embora, se pense o afeto como sendo diferente da cognição, no funcionamento intelectual eles formam uma unidade, são dois lados de uma mesma moeda, sendo que todo comportamento tem ambos os elementos: afetivo e o cognitivo(COWAN,1981, p.67). Paralelamente, ao desenvolvimento cognitivo esta o desenvolvimento afetivo que incluio: sentimentos, interesses, desejos, tendencias, valores e emoções em geral.

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  52. Terminando o texto: Cognição e Afetividade na Sala de Aula de Educação de Jovens e Adultos(EJA)

    Vygotsky(1989), explica o desenvolvimento afetivo sob um ponto de vista sociohistoricocultural, o que nos dar condições para apreciarmos a afetividade relacionada à educação de jovens e adultos partindo da ideia de que a aquisição de conhecimentos e de sentimentos se da pela interação do sujeito com o meio escolar.

    Ja Wallon(1979), eleva a afetividade a um dominio funcional, cujo desenvolvimento é dependente da ação de dois fatores: o organico e o social. Neste, a escola que é tradicionalmente, tomada como espaço onde deve imperar o desenvolvimento do conhecimento passa a ser reconhecida como meio, cujo afeto é primordial para a relaçao humana e o professor é responsavel pela mediação afetiva na instituição de ensino.

    Apesar, dessas divergencias, Vygotsky e Wallon compartilham da ideia de que a afetividade se desenvolve , atraves da interação entre os individuos e, que a razão e a emoção estão ligadas.

    Como seres humanos maduros, os alunos de EJA, mesmo não sendo alfabetizados dispoem de conhecimentos que conseguiram e aprenderam no seu dia-a-dia. Sendo assim, toda a aprendizagm é influenciada pela experiencia adquirida em convivencia com o outro, pois nem de longe é somente, na escola que se obtem conhecimentos e, principalmente na EJA, onde o jovem e adulto é um "membro da sociedade ao qual cabe a produção social, a direção da sociedade e a reprodução da especie"(PINTO, 1997, p.79).

    Assim, reforçamos a necessidade da valorização da dimensão afetiva na ação pedagogica de EJA. Entender os significados dos alunos de EJA atribuem as marcas do cognitivo e afetivo, nos permitindo perceber o processo de escolarização desses alunos jovens e adultos com peculiaridades nem sempre compreendidos e com certeza pouco respeitados.

    A marca da cognição apresenta, este sujeito como cognitivamente capaz e, para quem o espaço escolar deveria ser o gestor de novas aprendizagens propiciando a aquisição de competencias e habilidades, para que o campo de atuação dos mesmos se amplie e sua inserção nos espaços, onde predomine o saber escolarizado seja afetiva.

    As salas de aula de EJA deveriam se constituir em espaços diferenciados marcadas por outras regras, outras relações rompendo com os modelos da escola regular que com certeza estão deslocados de EJA.

    Conclui-se, que existe um laço forte entre o afeto e a cognição desses alunos, carregados de desejos, subjetividade e do cotidiano apresentado nas salas de aula.

    Numa reflexão pedagogica sobre essa modalidade educativa, o que se espera é a construção de um projeto coletivo, onde alunos e professores sejam efetivamente cumplices do ato de aprender/ensinar. Alem, de possibilitar ao professor que possa potencializar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos de EJA, pois na mediação podemos ser extremamente flexiveis, se formos criativos para problematizar as demandas da sala de aula com as experiencias, a cultura dos alunos e, assim contrapor o senso comum do aluno sobre os mais variados assuntos.

    Propiciar experiencias emocionais agradaveis para esses alunos de EJA é como utilizar as variaveis afetivas e cognitivas em favor do ensino/aprendizagem.

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  53. Postarei uma homenagem ao ser supremo e amoroso que foi o cristal mais escupido pelas mãos do Criador do Mundo: A MÃE!


    MÃE AMIGA,


    Hoje, MÃE AMIGA é mais um motivo para voce existir pelo unico bem que sua presença traz aos seus filhos.

    Deus é sempre tão sabio, que criou esse ser divino, que é a Mãe.

    Hoje, MÃE AMIGA quero homenagea-la com o coração carregado de emoções e alegria.

    Quero dizer a cada uma dessa MÃE AMIGA, que a sabedoria e o apoio são encontrados nos seus olhos e nos seus braços, para continuar a luta e vencê-la.

    Receba as rosas com muito amor, que simboliza toda saude e felicidade que desejo para voce.

    Ser Mãr não é para qualquer mulher. É preciso assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional.

    A nossa maternidade e a idade do juizo chega junto com a maternidade. Pois, ao trazermos ao mundo um filho mudamos tanto o nosso corpo na estetica como o nosso psicologico nas ações e atitudes. E, essas atitudes face às varias situações da nossa vida determinam a forma como vamos viver.

    Buscar o Reino de Deus é buscar a Sua Vontade para a tua existencia em obediencia à Sua Palavra. Desta forma teras na tua mão a chave para as bençãos de Deus na tua vida.

    Que o Senhor abençoe cada uma dessas MÃES AMIGA e sua familia.

    PARABENS MÂES!!!

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  54. Trabalhar com a construção do leitor passa inevitavelmente pela leitura de livros, de imagens e do seu cotidiano com seu acervo cultural, que lhe dara uma visão de mundo. Foi pensando nisso que postarei o seguinte texto:


    Construção do Leitor

    A leitura tornou-se um fator principal em muitas vidas, pois contribui para o aperfeiçoamento da linguagem oral, bem como para a qualidade dos textos escritos, sendo uma das formas de se comunicar. Ela é tambem um instrumento de trabalho de grande valia na vida de todos. Para muitas pessoas, a leitura opera grandes influencias, uma delas é manter o individuo informado dos acontecimentos e mudanças diarias.

    A leitura é um processo no qual se compreende a linguagem escrita. Nesta compreensão estão envolvidos o texto, sua forma e conteudo, como o leitor, suas expectativas e conhecimentos previos. Quando lemos um texto recorremos a tudo o que ja sabemos, isto é, cada componente do texto se relaciona, dialoga com o que ja esta na nossa cabeça.

    A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto. É o leitor que faz o texto ganhar sentido, pois as informaçoes contidas no texto se articulam com as informaçoes de que o leitor ja dispoe. Por isso, o olhar de cada leitor é diferente em função do seu repertorio, do que ele ja sabe sobre o assunto.

    Nos lemos para nos informar, para nos distrair, para preparar uma receita, para ficar a par de um acontecimento, para entender as regras de um jogo, para aprender... Enfim, para tornar nossa vida interior mais rica. Sempre lemos para alcançar uma finalidade.

    Construir um leitor competente supoe construir alguem que compreenda o que lê, que possa aprender a ler tambem o que não esta escrito , identificando elementos implicitos, que estabeleça relaçoes entre o texto que le e outros ja lidos, que saiba que varios sentidos são atribuidos a um texto, que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos.

    A leitura nos traz hoje uma grande possibilidade de alcançar novos horizontes atraves do desenvolvimento de aptidoes para Construção do Leitor, enquanto ser critico socialmente construido. Dessa forma, ler vai alem da decodificação dos signos escritos e se transforma em produto da interação entre o sujeito leitor e o texto.

    O ato de ler é iniciado na escola, a qual tem a função de desenvolver o estimulo a leitura, a busca pelo saber oferecendo meios que venham a seduzir o aluno para um despertar do desejo de conhecer, que por sua vez, lhe proporcionara novos metodos no desenvolvimento intelectual e racional no cenario em que esta inserida. Esse enriquecimento cultural é adquirido desde o inicio da vida do individuo, ou seja, à formação educacional é desenvolvida na escola, com o auxilio do professor e a qualificação da informação transmitida pela sociedade.

    Na sociedade em que vivemos a qualidade da leitura é fundamental para a propagação cultural dos sujeitos em crescimento, e possuem atraves desde fator, sabedoria, criticidade, ousadia, dominio, consciencia e determinação para a construção de novos caminhos. Cabendo a sociedade em modo geral lutar para reverter este quadro reivindicando melhorias no ensino, chamando a atenção dos orgãos publicos e politicos para atender as necessidades como cidadãos atraves de politicas publicas, que atendam as demandas existentes em nosso cotidiano voltadas na melhoria do processo ensino/aprendizagem do ser humano, diante de seus argumentos inseridos no contexto sociopoliticoeducacional na sociedade.

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  55. CONTINUAÇÂO DO TEXTO: CONSTRUÇÃO DO LEITOR.


    Ao se questionar as estrategias acionais envolvidas com a literatura (no espaço escolar ou fora dele), talvez seja possivel contribuir para o desenvolvimento de uma visão do ensino de literatura. Uma visão que perceba a Construção do Leitor como uma atividade complexa e multifacetada e, que seja subsidio pra uma pratica pedagogica que crie a possibilidade de contestação da natureza das açoes no sistema literario. Portanto, a minha preocupação pode ser traduzida na vontade de se construir projetos de ação pedagogicas numa perspectiva que visa propiciar uma reflexão constante sobre estes processos e açoes.

    A interação seria apreciar a manifestação literaria como um fazer social especifico, valorizando-a como manifestação da criatividade humana e, por fim manter vivo do prazer e da diversão envolvida no agir literario, durante o processo de Construção do Leitor.

    As vantagens que a leitura revela em nossas vidas remetem às transformaçoes que nos guiam em diferentes espaços é uma atividade que desenvolve a capacidade mental propagando o interesse pelos textos e dinamizando o habito da leitura.

    O objetivo do texto construido é conscientizar e mostrar as dificuldades que as pessoas tem em fazer uma leitura e como as instituiçoes escolares deixam a desejar na educação, pois se essa não estiver unida à biblioteca faz com que a mesma pereça na dificuldade em construir leitores criticos. A precariedade das bibliotecas escolares em relação ao ensino no Brasil apresenta problemas estruturais e politicos e, faz desse assunto uma problematica nacional.

    Para que possamos construir leitores devemos conscientiza-los que o texto é a manifestação linguistica produzida num dado momento historico, marcado pelas ideais da sociedade da epoca, para atingir um determinado objetivo. Ele é o produto da atividade oral ou escrita, que forma um todo significativo e acabado, qualquer que seja sua extensão.

    O que caracteriza um bom texto é a textualidade, ou seja, a unidade de sentido que um conjunto de palavras encerra. Portanto, um texto deve ter unidade tematica e estrutural. Assim, um conjunto de frases isoladas não pode ser considerado um texto, pois não forma um todo significativo.

    Os textos que são lidos constituem toda forma social de construção cultural: um texto teatral, um texto didatico, um texto de telenovela, um texto publicitario, que sejam de compreensão e atribuiçoes de sentidos. Para atribuirmos sentidos ao texto faz-se necessario, fundamentalmente utilizar-se a historia de vida.


    O jornal, a publicidade, o poema, o texto literario constituem-se em mosaicos. Uns são textos informativos necessarios às construçoes dos conhecimentos culturais, portanto de fruição; os outros são de lazer, de descoberta, aqueles que mantem o leitor em estado de perenidade.

    Para finalizar o texto deixo um desejo, como educadora e, acredito num mundo melhor para todos os cidadãos:"quem dera o processo de alfabetização garantisse leitores e, assim, esses leitores atribuissem sentidos, atraves de sua hidtoria de leituras na comunidade e na escolaridade que vive".

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  56. Estou viajando para cidade de Natal e estarei de volta no dia 25/05. Ate lá...

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  57. Após, uns dias de descanso volto a escrever no meu Blog e, dessa vez postarei uma cronica que fala as "Leis Educacionais" no Brasil.

    CRONICA: Para que servem as "Leis Educacionais?"

    Primeiro elas servem para conhecermos bem seus conteúdos e, depois para que saibamos quebrar melhor!!! É para isso mesmo que servem as "Leis Educacionais?"
    Não sei... quem sabe elas não servem para que possamos manter a ordem e, assim serem aplicadas e obedecidas...
    Se com tantas leis , a Educação é essa muvuca imagina se não tivesse... A nossa Educação viraria uma vergonha nacional, ainda maior..

    Quase todas as "Leis Edcucacionais" carecem de reconhecer ou de considerar a realidade brasileira. Algumas fundamentando-se na democracia e na cidadania apresentam soluções utópicas e desvinculadas da real situação do ensino no Brasil. E, criam discípulos, e tentam fazer prevalecer ideais e idéias de individuos sem observar a realidade, que como tudo também é mutante.

    Sabemos que a Educação é um "direito', mas não existem condições suficientes para que seja de fato garantida para todos.

    Opiniões, leis e regras a parte; o que importa mesmo é saber como tratar e lidar com essas "Leis Educacionais". Diante, dessa realidade, como nós professores podemos ajudar na formação dessas crianças e adolescentes, para um futuro melhor, se o governo não dá condiões suficientes para uma Educação de qualidade?
    O que observamos no dia-a-dia são escolas sucateadas, professores mal-remunerados, escolas sem nenhuma estrutura para atender um 'aluno especial', as leis andam a passos de tartaruga, e esperar que elas sejam cumpridas é desrespeitar o direito que os alunos tem de construir seus conhecimentos.

    A finalidade é que os alunos aprendam a conviver com a diferença e, se tornem cidadãos solidários. Só que para isso acontecer, a participação do professor é mais importante do que todas as "Leis Educacionais" criadas e não aplicadas!!!

    A incerteza das crianças, jovens e adultos que buscam por uma melhoria na Educação não esta atrelada as "Leis Educacionais", e sim ao comportamento das pessoas.

    Nestas circunstancias, o homem e as instituiçõies, entre elas a escola, ja não podem mais ser os mesmos.

    Na modernidade reflexiva, o que as "Leis Educacionais" precisam é que na situação historicosociais, o aluno não seja(se algum dia foi), uma tábua rasa, a qual a escola pretende inscrever a herança de sua cultura.
    O aluno é um ser que controi sua experiencia individual, subjetiva pretendendo ser co-autor do processo educativo, a fim de fazer suas escolhas. Em outras palavras: a Educação não é simples rio que corre em determinado rumo, muito mais do que isso, ela vai formar pessoas para sobreviver às diversas camadas sociais. Todavia, nem essa certeza, nem essa interdependencia das "Leis Educacionais" se torna possivel sem os valores e a etica.
    A escola, no seu mundo social tece a ética a partir de vários fios, que cosem a Educação e a Sociedade. No entanto, a Educação é o lugar por excelencia da ética. Importa a ela agir sempre com a ética e cumprir a sociedade que a envolve trata-la com responsabilidade, de acordo com a ética.

    Pode parecer utopia, mas esta é condição para não chegarmos aos limites da sociedade de risco e ameaçarmos a propria sobrevivencia do homem e do mundo!!!

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  58. Postarei uma crônica que fala da importancia de saber ouvir e a capacidade da conquista de uma boa comunicação.

    O Saber Ouvir


    Tão importante quanto saber falar é saber ouvir... Verdade!!!

    A capacidade de ouvir é indispensável para a conquista de uma boa comunicação.

    Saber ouvir é uma "arte" que mantem vivos o respeito, a afeição, a amizade e tantas outras coisas que facilitam a meta a ser atingida.

    O segredo das boas práticas de gestão educacional esta em simplesmente ouvir...

    Ouvir é uma característica fundamental para que as práticas pedagógicas tem certo, mas ninguém faz isso...

    É preciso estar atento para a diferença entre o saber ouvir e o saber escutar.

    Não basta que a mensagem entre por um ouvido e saia pelo outro...

    É importante captar o que esta sendo dito numa equipe pedagógica para melhoria de novas práticas educacionais.

    Ao nos dedicarmos à arte de saber ouvir descobrimos o quanto podemos aprender, apenas ouvindo.

    Quando a equipe funciona, o trabalho político
    pedagógico da escola, onde todos ministram juntas suas tarefas educacionais, torna-se menos árduo nessas discussões e, suas metas são alcançadas proporcionando aos professores maior segurança e acabando por estabelecer uma ligação harmoniosa entre a escola e a comunidade.

    A gestão participativa de uma escola assume um papel fundamental. Todavia, sabemos que administrar uma escola é uma empreitada complexa.

    Uma gestão moderna, não se faz necessária com a figura autoritária do diretor, mas sim por uma conduta de relacionamento natural com todos os integrantes do universo escolar e dos conhecimentos de diversos assuntos que permeia esse universo.

    A habilidade de ouvir bem, como muitas outras coisas na vida, esta na questão de simples treino.

    Algumas pessoas já aprenderam a ouvir e outras, ainda precisam desenvolver esta habilidade, pois com essa habilidade desenvolvida, o líder negocia melhor atendendo as necessidades reais, e seus colaboradores irão avaliar com maior seriedade e eficácia as decisões para uma gestão escolar de qualidade dentro da escola.

    A melhor sala de direção é quando a escola tem a função de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construidos pela humanidade e valorizados pela sociedade.

    Assim, os seus objetivos são distintos e desenvolvem o que inclui uma aprendizagem de padrões comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade em geral e pela comunidade.

    É fundamental lutarmos para manter as conquistas democráticas constitucionais.

    É preciso ir, além e se comprometer com uma constituição democrática cotidiana nas escolas.

    As práticas do cotidiano escolar constituem um horizonte para o surgimento, crescimento e consolidação de um projeto democrático alternativo.

    Uma escola de qualidade tem uma personalidade especial, que integra os "perfis" de suas equipes internas e da comunidade externa.

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  59. O texto postado nos fala da importância numa Interação Social do comportamnto humano da pessoa e o uso da Polidez por ela apresentado numa conversa.


    Polidez: Senso Comum Numa Interação Social


    Nos diversos contextos de Interação Social, os atores envolvidos apresentam uns aos outros diferentes linhas de conduta que deverão ser mantidas, mediante as estratégias de polidez sociointeracionais que visam rupturas e conflitos nessas interações sociais.

    A capacidade de um indivíduo exibir o poder terá efeitos diferentes, dependendo do modo como interage com os demais, no sentido de que as rupturas e os conflitos numa Interação Social podem trazer consequencias embaraçosas nas relações familiares, profissionais e sociais.

    A Polidez numa Interação Social, em que as negociações são feitas em ambientes, muitas vezes, hostis e sempre inesperados, como é o caso de alunos que chegam à escola com um grau de escolaridade muito baixo, trazendo para sala de aula, o seu conhecimento adquirido no seu meio socioeconomico, no discurso informativo e nos interesses desses alunos, a Polidez facilita a interação, quanto maior for o interesse no contexto, e daí mais importante se tornará à Polidez. Já que a unilateralidade da situação permite a abordagem face a face, pois, a entonação da fala será fundamental para passar a ideia de cortesia verbal ou polidez.

    Os bons modos, as boas maneiras, a gentileza, a cortesia, a etiqueta, o respeito, a consideração, a fineza, o trato social, a amabilidade, enfim a Polidez sinaliza o resultado da boa educação do indivíduo num contexto social.

    Sua falta não costuma ser denunciada diretamente pelo outro, embora as pessoas tendem comentar com terceiros noutra oportunidade.

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  60. Dando continuidade ao término do texto: Polidez: Senso Comum Numa Interação Social.



    A Polidez é como um "cristal" que precisa ser lapidado pata tomar forma exuberante. Infelizmente, tratando-se de pessoas, somente o tempo e a educação para formação nos seus atos e palavras.

    Também, sabemos o quanto é difícil reeducar um ser humano adulto que ignora os seus maus modos ou, que conscientemente, escolheu caminhar na contramão do trato social.

    É trivial para uma boa Interação Social dizer "palavrinhas" mágicas como: por favor, desculpe-me, muito obrigado, e isso só se aprende pela educação.

    A falta de Polidez pode ser um efeito de mudanças dos valores no mundo. E, a convivência na escola revela que esses alunos estão longes de serem cordiais e, suficientemente civilizados.

    Desse modo, a compreensão no ato de fala literal exige ao mesmo tempo o processamento do que é explicitamente dito, e a capacidade de ir , além deste significado literal para perceber a Interação Social nos momentos de comunicação. Em outras palavras, quem escuta deve ser capaz de, simultaneamente, compreender o significado literal e não da conversa, o que o indivíduo diz e o que pretende dizer.

    Em respostas a esses questionamentos, o texto, para tanto, observa que os falantes, num processo comunicativo, por sua vez, de acordo com suas respostas parecem querer que na relação haja respeito, paciência e compreensão.

    Essas manifestações de afeto, emoção, amor, paciênia referidas pelos integrantes numa Interação Social distingue-se como uma relação de bom senso comum.

    Nas interações sociais , os participantes agem de duas formas para manter sua imagem pública: a ação do falante que pode ser defensiva, quando utiliza a linguagem de modo a manter a salvo sua própria face, ou, protetora e, quando tenta salvar a face dos outros participantes na interação.

    Porém, considera-se mais importante numa conversação evita a ofensa do que conseguir o objetivo de clareza e, complementar as regras de clarezas formuladas numa Interação Social, onde buscamos comunicar um sentimento favorável à Interação Social.

    Este favorecimento se obtém com mais facilidade se conseguirmos que o ouvinte pense bem de nós. Assim, conseguimos atingir o objetivo, que é fazer com que o ouvinte sinta-se bem nessa conversação.

    Mediante tudo que foi escrito no texto, observamos que as regras de comportamento verbal, durante uma conversa representa a efetiva participação dos falantes no jogo interacional atento numa Interação Social. Se algumas das regras desse jogo forem violadas, os participantes deixam de estar numa relação pacífica e amistosa, assumindo uma posição de guarda dentro de um ring.

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  61. Educar é um proceso longo e seu resultado seja positivo ou negativo demora um bom tempo para aparecer. Assim sendo, é que postarei uma crônica com resultados evidenciado no dia a dia, em que a educação não está acontecendo de forma correta seja dentro de casa no convívio familiar, ou seja na escola.


    Escola: o lugar certo para se educar

    A idéia principal que nos vem à cabeça quando pensamos sobre o lugar certo para educar pessoas é a: Escola!

    Muita gente, ainda hoje, acredita nisso, inclusive dentro de escolas da rede pública aprendemos que o educar eleva as pessoas há um patamar de cortesia e aceitação numa sociedade.

    Qualquer escola, mesmo nos ambientes mais pobre e difíceis, pode ser tornar uma escola que é o lugar certo para se educar...

    Para isso, basta que reconheçam e admitam que a eficiência da escola pode ser conseguida, através do esforço e da mobilização dos profissionais, associados à educação.

    A escola possui um projeto, um programa que é compartilhado por todos e implementado, através das atividades que acontecem dentro ou fora da sala de aula.

    Tudo na escola que educa é educativo e contribui para os objetivos educacionais.

    A autonomia da escola que educa, também caracteriza uma elevada ambição:a escola não se contenta com objetivos genéricos e medíocres.

    Ao nos colocarmos no lugar do outro para tentar entender seu ponto de vista, fica fácil compreender e aceitar as diferenças culturais, sociais, raciais, intelectuais ou afetivas que fazem parte do convívio humano.

    E a educação é uma ferramenta fundamental nessa troca de papéis.

    Na escola, a surpresa aparece ao detectarmos uma presença marcante nas trocas de cortesias entre os amigos que ali convivem...

    Educar para essa troca é um verdadeiro exercício de cidadania que pode mesmo levar uma vida inteira.

    Mas, não podemos desistir de nossas crianças, nossos jovens e nossos adultos num processo de construção para um mundo melhor e mais digno de ser vivido por todos.

    O que está envolvido nesse processo é a construção de uma identidade, o desenvolvimento do senso de valor e, sobretudo, uma constante tomada de consciência.

    Sabemos que cada visão é única, mas não podemos é perder o interesse na aprendizagem de cada indivíduo, de acordo com sua realidade.

    E, o melhor é que aprendem desde cedo com o exercício do direito e do dever a ser cumprido para todos numa sociedade.

    A época do jeitinho brasileiro tem que acabar definitivamente...

    E, isso só será possível, se criarmos indivíduos fortes com conceitos de honra, moral e ética e, assim vislumbraremos para uma mudança radical no nosso país!!!

    É um processo demorado, mas temos que acreditar e dar o primeiro passo!

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  62. Crônica que retrata o interior da pessoa que tem sua auto-estima bem resolvida.

    O Valor da Auto-Estima

    A auto-estima é o conjunto de crenças e atitudes que você tem em relação a si mesmo e ao pensamento que você tem em relação às suas capacidades. Poderíamos dizer que a auto-estima é ter amor próprio, é ser gostar, é ser positivo em relação aos acontecimentos da vida, por piores que pareçam.

    É sempre ter um astral legal e suas ideias positivas para um mundo melhor. Razão que coloco minha foto para externar o quando sou positiva e tenho sempre minha auto-estima em alta!

    Ter auto-estima é ter autoconfiança, é ser feliz, é ter respeito, é ser seguro, é gostar do mundo...

    O que não podemos nunca é esquecer, que o homem é um ser em constante movimentação, adaptação, evolução e busca, incessantemente novas descobertas e acaba por se desafiar na busca do que acredita ser ideal, podendo incluir a família ideal, a situação economica ideal, a sociedade ideal e incluindo nesta, a busca por ums educação ideal oferecida à todos pelas leis educacionais do país.

    A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o "eu" interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos.

    A autoconfiança caracteriza a auto-estima na pessoa, através disso, podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses.

    A auto-estima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si próprio, de se sentir capaz de poder enfrentar sozinha os desafios da vida e, saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, enfim... É ter amor próprio!!!

    A auto-estima, justamente com o amor próprio é a base para o ser humano enfrentar todas as dificuldades e sofrimentos de cabeça erguida e peito estufado.

    A pessoa com auto-estima afasta de si as doenças de origem emocional e vivem sempre com um largo sorriso no rosto e a alma limpa para os bons fluidos...

    Mas, quando a auto-estima está em baixa a pessoa se sente insegura, com receios, dúvidas, com um sentimento vago de não ser capaz de realizar seus desejos, ao passo de se achar rejeitada por todos e acabando por desistir facilmente de tudo que conseguiu na vida...

    Então, vamos viver com a nossa auto-estima sempre em alta e nos olharmos no espelho de frente e pensar na imagem refletida com carinho e amor!!!

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  63. Postarei um texto sobre o caminhar da Alfabetização numa turma de Educação de Jovens e Adultos(EJA).


    Um Giro pelo Mundo da Alfabetização de Jovens e Adultos(EJA)


    Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utiliza-lo para ler e escrever.

    A alfabetização é uma parte fundamental, mas não é a única.

    No Brasil, a EJA tem sido associada à escolaridade compensatória para pessoas que não conseguiram ir para a escola quando crianças, o que é um erro. Também há o desafio da participação, da inclusão e da equidade: como colocar em prática o conceito da inclusão, que preve o atendimento das demandas de aprendizagem da vasta diversidade de grupos.

    Ao permitir que o indivíduo interprete, sistematize, confronte, informme, reivindique e garanta a sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código. Por isso, aprender a ler e a escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodifica-las, mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação necessarias e legitimas em um determinado contexto cultural.

    O significado do aprender a ler e escrever permite ao aluno de EJA que cultive os hábitos de leitura e escrita, e responda aos apelos da cultura, podendo inserir-se na sociedade.

    A escrita e a leitura são importante na ecola, porque são importante fora dela para que esses alunos possam ser engajados num processo de alfabetização, e assim, consigam interagir num meio social.

    Se as práticas pedagogicas pudessem transformar as iniciativas, meramente institucionais em intervenções educativas; talvez fosse possível compreender melhor o significado e a verdadeira extensão da não aprendizagem e do guadro de analfabetismo no Brasil.

    Na prática, a desconsideração dos significados implicitos do processo de alfabetização, o longo e dificil caminho que o aluno pouco letrado, como é o caso desses alunos de EJA tem a percorrer, a reação deles em face da artificialidade das práticas pedagógicas e a negação do mundo letrado acaba por expulsar o aluno da escola, um destino cruel, mas evitavel se o professor souber instituir em classe uma interação capaz de mediar as tensões, negociar significados e construir novos contextos de inserção social.

    A EJA, enquanto modalidade de Educação Popular apresenta uma trajetória de desafios, principalmente por ser uma alternativa para minimizar o problema da exclusão social. Porém, essa modalidade de educação, por muito tempo, não se apresentou como prioridade educacional, sendo entendida e tratada apenas como política compensatória direcionada a suprir a perda de escolaridade em idade própria.

    A EJA possui muitas especificidades e requer um quadro de profissionais preparados para atuar de forma integral aos interesses expostos no próprio modelo pedagógico. Este último pressupõe, além da inclusão de uma parcela das camadas populares a um direito fundamental: a eduação.

    O preparo no interior do processo educacional para a participação na vida pública e acesso aos bens socioculturais a que todo cidadão, de fato, tem direito.

    Nesse sentido, a "educação de qualidade" na EJA, de acordo com esses objetivos de inclusão social, necessariamente, passa por um processo de adequação, tendo em vista a formação de quadro docente da rede pública para atender a demanda e uma avaliação constante do processo educacional como forma de, não somente oferecer vagas para suprir a escolaridade perdida, mas produzir as condições necessarias para que o cidadão esteja preparado para interagir e, por meios próprios buscar melhorias na qualidade de vida pelo acesso aos bens sociais, que, em si, seria o ideal almejado pela função equalizadora.

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  64. Continuando o texto: Um Giro no Mundo da Alfabetização de Jovens e Adultos(EJA)

    A função qualificadora, que parece reagrupar as funções anteriores permite a esses alunos a flexibilidade para adaptar-se às transformações constantes do mundo moderno, visto que, a escola lhe fornece formação integral como ferramenta para atuar e buscar sempre novos meios de inserção social, isto é: saber como buscar as informações e como utiliza-las no seu cotidiano.

    Para finalizarmos, salientamos qu o ideal da EJA seria o de permitir ao educando um ensino que lhe sirva para conduzir o raciocinio critico, o pensar sobre os problemas humano e por si só, leva-lo a pensar sobre a sua própria condição, questionando as coisas e não aceitando sem questionar as razões pela qual essas coisas são de um jeito e não de outro.

    Em suma, leva-lo a pensar criticamente e a discutir o que pensa sobre o assunto, numa situação dialogica e realmente politizadora pautada não, somente no conhecimento, mas na critica à realidade vivida da qual faz parte.

    Então, primeiramente, devemos considerar a necessidade de consolidar a alfabetização funcional dos individuos, pois estudos atuais indicam que é preciso uma boa escolaridade na formação de usuarios da linguagem escrita e oral capazes de fazer dela multiplos usos para expressar a própria subjetividade, buscar informações, planejar e controlar processos e aprender novos campos de conhecimento.

    O objetivo do texto é apresentar o impacto dos estudos sobre as práticas alfabetizadoras na EJA. Portanto, o que se entende é que a alfabetização nessa modalidade de ensino transcede a mecanica do ler e do escrever, ou seja, a alfabetização é um processo historicosocial multifacetado, envolvendo a natureza da língua escrita e as práticas culturais de seus usos.

    Alfabetizar não é só ler, escrever , falar sem uma prática cultural e comunicativa, uma política cultural determinada. Assim, a concepção de alfabetização tem se ampliado no cenário socioeducacional, estimulando as prátticas escolares diferenciadas , uma vez que tais questões, de uma forma ou de outra, chegam à escola.

    Consequentemente, a escola precisa pensar a alfabetização desses alunos como processo dinamico, como construção social, fundada nos diferentes modos de participação dos alunos de EJA nas prática culturais de uso da escrita e da leitura, transcendendo a visão linear fragmentada e descontextualizante presente nas salas de aula, onde se ensina/aprende a ler e a escrever

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  65. Vamos dá uma rapida olhada nas políticas públicas da Educação de Jovens e Adultos(EJA), através desse texto postado.

    As Políticas Públicas da Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    A EJA constitui uma temática prioritária para as políticas públicas contemporâneas no Brasil.

    Sua prática e seus discursos estão sujeitos a contínuos debates, pois refletem as encruzilhadas de convicções que se opõem, de retóricas que se encontra no sinal amarelo da ambiguidade, de ações que se justapõem, e por ai afora...

    Entretato,a educação de pessoas jovens e adultas merece, cada vez mais, que se a estude e que se adense o compromisso de reconstrui-la a cada dia. Principalmente, porque sua história é uma sequencia de vícios sutis. As tantas críticas que lhe foram endereçadas não conseguiram mudar o rumo de sua historia.

    Por outro lado, verificamos que as políticas públicas oficiais tem sido mais oficiais do que públicas. Quantas iniciativas de EJA de especial significado e relevância se dão no nossso espaço social e são desdenhadas. Mas, do que a ninguem cabe ao educador de jovens e adultos posicionar-se ante a possibilidade que o exercício profissional lhe proporciona, além de construir e avaliar a experiência de cada dia: o poder de recriar a própria instância institucioal.

    Prover a visualização de EJA no Brasil sob a ótica da evolução de sua arqumentação política e materialização institucional e organizacional, dando oportunidade ao questionamento e a projeçãop do sentido e da complexidade das intervenções no campo da formação do adulto dentro da realidade brasileira.

    Temos de reconhecer, de um lado, que jovens e adultos são cognitivamente, capazes de aprender ao longo de toda a vida e que as mudanças nas políticas e nos aspectos economico, tecnologico e socioulturais impõem a aquisição constante de conhecimentos pelos individuos de todas as idades.

    Para Feire, o processo de conscientização funcionaria no contexto da educação popular sem separar teoria e prática, fazendo do ato de educar uma atitude política em que se discute o conteúdo, o ensino relacionando-se com aquilo que o educando vivencia em seu cotidiano, a fim de que a aplicabilidade do conhecimento, principalmente, no tocante a crítica e ao questionamento que os problemas e exigências de EJA enfrentam no cenário brasileiro contemporâneo.

    Contudo, o lugar de EJA pode se entendido como marginal ou secundário, sem maior interesse do ponto de vista da formulação política e da reflexão pedagogica, quando a abordagem do fenomeno educativo é ampla e sistêmica, merecendo maiores atenções quanto a sua historia pelas políticas públicas.

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  66. Continuando o texto : As Políticas Públicas da Educação de Jovens e Adultos(EJA)

    A EJA é necessariamente, considerada como ponte integrante da historia da educação em nosso país, como uma das arenas importantes, onde se empreendem esforços para a democratização do acesso ao conhecimento.

    Paulo Freire foi exilado, mas continuou a desenvolver no exterior sua proposta de alfabetização de adultos conscientizadora, utilizando palavras geradoras que, antes de serem analisadas do ponto de vista das políticas públicas, serviram para sugerir a reflexão sobre o contexto existencial dos jovens e adultos analfabetos, sobre as causas de seus problemas e as vias para sua superação.

    A EJA , como já dissemos transborda os limites tradicionais da educação e exige dos profissionais a perspicácia e crença no trabalho de formação ampla dos educandos, formação crítica e política, formação para a vida democrática que, em si, exige participação diante do conflito de interesses, formação para a vida numa sociedade em constante transformação e que pressupõe flexibilidade de seus atores para enfrentar diferentes situações. Enfim, acreditamos e afirmamos que a EJA não pode ser considerada uma modalidade educacional neutra.

    Em suma, num primeiro momento o objetivo principal desse texto é mostrar, através das políticas públicas brasileiras, que as escolas que adotam a EJA, os educandos estão realizados em seus interesses e perspectivas, tendo como pano de fundo o desenvolvimento no senso de autonomia, para enfrentar as transformações do mundo moderno.

    Desta forma, o que foi exposto ate aqui nos permite afirmar que a EJA, ainda não atingiu um "corpo específico de conhecimento", mas sim "um âmbito de conhecimento", um espaço que se articula, se constrói e se reconstrói no encontro de diferentes disciplinas. Portanto, situar-se no tempo é um requisito fundamental para a analise crítica a EJA. É neste sentido, pois que se justifica a reconstrução da prática da educação de adultos e a revisão de suas conotações, da sua argumentação e da sua evolução institucional(política e organizacional) em cada contexto.

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  67. Postarei um texto que fala da emoção e das práticas pedagógicas dos alunos jovens e adultos.


    Emoção e Práticas Pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    Há décadas que se buscam métodos e práticas adequadas ao aprendizado de jovens e adultos. Por isso, a alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procuramos um método que fosse capaz de fazer os alunos de EJA sentirem maior emoção no seu aprendizado.

    Por essa razão, não acreditamos nas cartilhas que fazem uma montagem como doação sinalizada e que reduzem o analfabeto mais à condição de objeto de alfabetização, do que de sujeito do seu próprio processo de aprendizagem.

    E, ao acontecer esse processo de aprendizagem, a emoção do aluno de EJA passa a ter uma experiencia afetiva que aparece na sua vida de maneira brusca e que é desencadeada por um objeto ou situação excitante, que provoca muitas reações motoras e glandulares, além de alterar o estado afetivo.

    Paulo Freire, sempre esteve convencido da capacidade inata dessas pessoas, pois já fizera experiencia nos dominios visual e auditivo, enquanto elas aprendiam a ler e escrever. Contudo, ainda assim, faltava o estímulo para evocar o interesse pelas palavras e sílabas em pessoas analfabetas. Faltava a "consciência" dos termos individuais.

    A experiencia mostra que não é suficiente começar com uma discussão intensa da realidade. Analfabetos são fortemente influenciados por suas falhas na escola e em outros ambientes de aprendizagem. A fim de reduzir esses obstáculos e provocar um impulso motivador, as práticas pedagógicas necessitam reconhecer e aproveitar as habilidades desses alunos em seus ambientes particulares. Pois, sabemos que a emoção é um estado mental e fisiológico associada a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Trata-se, portanto, de um primeiro fator determinante do sentimento de bem-estar subjetivo desses alunos, que vai desempenhar um papel central em suas atividades humanas.

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  68. Continuando o texto: Emoção e Práticas Pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    As pessoas se comportam de certo modo como um resultado direto de seus estados emocionais, como chorando, lutando, rindo e gritando. Ainda assim, se podem ter a emoção sem o correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção sentida por esses alunos de EJA ao despertarem para o mundo do letramento, não é apenas o seu comportamento e muito menos que o comportamento não é a parte essencial da emoção. Há, também a cognição, onde a emoção cognitiva é aquela que sentem e sabem definir o porque de senti-la. Um bom exemplo é quando esses alunos começam a escrever e a soletrar as primeiras letras do seu nome. Provavelmente, sua emoção torna menos se não soubessem ainda a escrever e a ler as primeiras letras do alfabeto.

    Sendo a avaliação cognitiva importante, pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção.

    Precisamos entender que a razão não sobrevive sem a emoção, e a emoção, por sua vez, precisa da razão para viver as práticas pedagógicads que são oferecidas no contexto da sala de aula.

    O texto norteia a identificação, descrição e analise das dimensões afetivas na mediação pedagógica em sala de aula, durante o desenvolvimento das atividades educacionais, dando enfase nas relações que se estabelecem na mediação do professor entre alunos e os objetivos de conhecimento.

    As dimensões emocionais que são sentidas por esses alunos ao descobrirem seu aprendizado, não podem mais ser ignoradas pelas demandas educacionais e devem ser repensadas, pelos professores, no seu planejamento educacional, consistindo em uma interação de sucesso ou de fracasso.

    O texto construido é relevante ao aspecto emocional e as práticas pedagógicas que vivenciam os alunos de EJA e, me faz pensar se por um lado existem os que ainda acreditam na educação como forma de diminuir a exclusão, por outro lado penso como devemos trabalhar com todos aqueles que estão incluídos na escola, mas que perderam o interesse em aprender, não por falta de bons professores, mas influenciados por uma cultura onde aprender leva a diploma e não necessariamente a conhecimento.

    É importante, o entendimento e as melhorias nas práticas pedagógicas, de que a natureza de visibilidade das emoções apresentadas por esses alunos seja instrumento valioso para que os educadores possam "ler", nas manifestações dos alunos de EJA, o que esta acontecendo com eles no ato de aprender.

    A partir desse conhecimento é que as relações afetivas tomam um cenário de importancia, pois sera através dela que a vinculação com o ato de aprender, em meio a diversidade, pode viabilizar as aprendizagens necessarias para que os aprendizes façam boas escolhas nesses tempos de incertezas e difetrenças.

    O fato de se conhecer os sentimentos que são expressos pelas emoções nos auxiliam na busca de situação que ajudem a melhorar, a aprendizagem dos alunos de EJA, como parte da humanidade e de um sistema muito maior.

    Considerando que as emoções são contagiosas, e até epidemicas, encerro o texto desejando que tanto os professores e alunos se sentissem mais emocionados para a tarefa do educar/aprender.

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  69. Vamos entender como é o começar de um leitor, através desse texto.

    O Leitor

    Assim começa, sem a pompa dos grandes leitores, mas com uma vitalidade já pela aquisição das leituras, os nossos futuros leitores.

    É função do leitor interpretar e entender a historia. Porém, ele conta com a função do autor de criar um mundo alternativo, com personagens e cenários que despertam o gosto pela história.

    Entretanto, a noção de boa leitura enfoca sempre a amabilidade do seu conteúdo. Seja na própria composição do tópico, ou no seu aprofundamento, na discussão, na interpretação ou na compreensão que a obra transmite ao leitor.

    Os fundamentos básicos não podem ser completamente abandonados na avaliação que o "leitor medio" faz de uma obra. Qualquer elemento que desequilibre essa harmonia, seja na leitura ou no próprio pensamento do leitor, leva este ao registro imaturo de polemizar o conteúdo textual da obra.

    Assim, um leitor cada vez mais domesticado e letárgico será levado ao artificio da moderação, através do comportamento, do pensamento, da opinião e, até mesmo, abandonando a obra, num primeiro momento.

    Entretanto, para um leitor que não possua o conhecimento do vocabulo, ou descuidado, a obra utilizada passaria por correta.

    A palavra seria substituida por seus pensamentos, opiniões e ideologias. Dentro de um contexto que envolve o leitor, a noção da obra entendida e interpretada pasaria por uma verdade, ao condicionamento de pensar e agir, conforme a opinião do leitor.

    O essencial não é saber interpretar o que o autor quer dizer, mas saber raciocinar sobre a tolerancia aplicada na mente do leitor. Diante de suas ideias opostas, ao invés de taxar, classificar imediatamente, a obra de ruim.

    O leitor ideal é aquele que presta atenção nos argumentos oferecidos e, depois confronta-os com sua opinião, sua individualidade, sem se importar com as correntes de pensamentos, a postura adotada pela vida, que comanda a maioria absoluta da humanidade.

    O texto é caracterizado por sua textualidade, ou seja, a unidade de sentido que um conjunto de palavras encerra. Portanto, um bom texto deve ter unidade temática e estrutural, a fim de prende a atenção do leitor.

    A consequencia desta pluriformidade da leitura educa o leitor no sentido de o despertar para uma existencia, com a participação do texto, ou seja, ao que torna ou apresenta como verdadeiro, apenas na possibilidade da sua existencia e sentido como atividade lúdica e de efeitos catárticos e educativos, colocando o autor e o leitor num diálogo que, na esteira provocam a ética, estetica e a metafisica da leitura.

    A relação entre o livro, a leitura e o leitor como o autor são assim, infindaveis.

    O leitor deixa de ser figura inexistente do fato literario e, traça nele toda a produção da literatura.

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  70. Continuando o texto: O Leitor


    Ainda que neste, a dimensão de um ensino centrado numa noção economicista da educação possa impedir à "subversão da leitura e da criação", como referia Paulo Freire, num mundo cada vez mais interessado no utilitarismo materialista e na competitividade. Ora, se é verdade que precisamos não esquecer que o mundo caminha para uma cada vez mais especialização, é necessario ter em conta um mundo com mais leitores, com cárater interativo das atividades suscitadas nos textos. Assim, circularemos entre o sujeito e o objeto numa representação que mais dissesse ao mundo pessoal do leitor.

    Nesse universo ao mundo do leitor pretendemos, com a ação incentivar nos jovens estudantes o prazer da leitura, demonstrando a existencia de multiplas estrategias de motivação para a leitura, desde cedo na vida desses leitores. Para isso, inferir a importancia suprema do papel dos pais e da escola para a formação de leitores.

    No mundo todo, crianças que vivem em ambintes alfabetizadores, ou seja, aqueles em que as pessoas fazem uso regular do ato de ler tem a oportunidade de conbstruir esse conhecimento. Daí, a importancia de iniciar esse trabalho ainda na Educação Infantil.

    Além, de aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginario e incorpora essa experiencia à brincadeira, ao desenho e as historias que todos os pequenos gostam de contar. Isso é mais uma prova de que é possível formar leitores desde muito cedo.

    À frente de uma verdadeira revolução silenciosa, que raramente, vira noticia, projetos de incentivo à leitura vem se multiplicando em todo o Brasil.

    Enfim, esses projetos transformam milhares de crianças, jovens e adultos em leitores, sempre com muito prazer.

    Quem descobre prazer numa boa obra literaria, nunca mais para de ler, e através disso, forma um leitor compulsivo.

    O ato de ler não faz mal nenhum, só faz bem para o cérebro e traz ao leitor novas experiencias.

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  71. RESUMO: Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade fisica, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denomina epistemologia genetica, isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estagios, desde o nascimento até o inicio da adolescencia, quando a capacidade plena de raciocinio é atingida.

    VAMOS ENTENDER ESSAS CONCEPÇÕES PIAGETIANAS:


    Concepções de Jean Piaget

    O desenvolvimento intelectual depende da interação social e da experiencia social sendo que Piaget considerou a interação social como uma das quatro variaveis primaria do desenvolvimento, o que equivale a dizer que o conhecimento social não pode ser construido sem a interação com os outros e as pessoas são a única fonte possivel do material necessario à construção do conhecimento social. Em todos os niveis, o egocentrismo intelectual (cognitivo e afetivo) é fundamentalmente posto em xeque em função do confronto com as ideias de terceiros. Embora, a construção do conhecimento ocorra na mente da criança, ele ocorre em um contexto social sempre necessario para que qualquer construção aconteça.

    A criança , quando confrontada com um novo estimulo, tenta assimila-lo a esquemas já existentes.

    Algumas vezes, isto não é posdivel. Ocasionalmente, um estimulo pode não ser incorporado ou asimilado, porque a estrutura cognitiva não possui um esquema no qual ele prontamente se encaixe. As caracteristicas do estimulo não se aproximam daquelas requeridas por qualquer dos esquemas disponiveis da criança. Portanto, a acomodação, para Piaget é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Ambas as ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva de esquemas ou no seu desenvolvimento.


    Ocorrida a acomodação, uma criança pode tentar assimilar o estimulo, novamente. Uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estimulo é prontamente assimilado, sendo a assimilação, o produto final. Não é esperado do aluno, que esteja assimilando e acomodando, ativamente, que desenvolva esquemas que assumam uma forma particular. Nas concepções de esquemas, aqui usadas, esta implicita a ideia de que os esquemas são construidos sobre as experiencias repetidas. Eles refletem o nivel atul do aluno, da compreensão e do conhecimento ao mundo e são por ele construidos. As construções, os esquemas, não são copias exatas da realidade. Suas formas são determinadas pela assimilação e acomodação da experiencia e, com o passar do tempo, elas se tornam cada vez mais proximas da realidade.

    Importante notar que, para Piaget(1999, p. 19-20), nenhum comportamento é só acomodação. Todo comportamento reflete ambos os processos, embora alguns comportamentos expressam, relativamente, mais um processo do que o outro. Por exemplo: o que geralmente se conhece como um jogo é tipicamente mais assimilação do que acomodação.Por outro lado o esforço do aluno de imitação dos outros são, usualmente, mais um ato de acomodação do que de assimilação.

    Desta forma, Piaget entendeu que os processos da assimilação são necessarios para o crescimento e o desenvolvimento cognitivo. De igual importancia são para Piaget(1999, p.20), as quantidades relativas de assimilação e de acomodação que ocorrem. Por exemplo, imagine-se o resultado, em termos de desenvolvimento mental, de uma pessoa que só assimilou estimulos e nunca fez acomodações. Essa pessoa acabaria com uns poucos esquemas amplos e seria incapaz de detectar diferenças nas coisas. A maioria delas seria vista como similar.

    Piaget(1999, p. 20) chamou o balanço entre assimilação e acomodação de equilibrio. Sendo este o mecanismo auto-regulador, necessario para assegurar uma eficiente interação do aluno com o meio ambiente.

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  72. Continuação do texto: Concepções de Jean Piaget

    O equilibrio , por sua vez é uma condição necessaria pela qual o organismo luta constantemente. O organismo, finalmente assimila todos os estimulos ou eventos, com ou sem acomodação. Isto resulta em equilibrio, que, pode ser visto como um estado de "balanço" cognitivo que é alcançado no momento da assimilação. Obviamente, o equilibrio relacionado a qualquer estimulo particular pode ser uma ocorrencia temporaria, na medida em que as estruturas ou esquemas estão, constantemente, experimentando desequilibrio e mudanças, mas para Piaget(1999, p. 22) é importante o avanço do desenvolvimento e da adaptação.

    O proprio Piaget(1999, p.23), coloca que qualquer coisa pode ser assimilada por um aluno. Os esquemas que ele usa podem não estar em harmonia com os do adulto, mas do modo como o aluno organiza os estimulos na sua estrutura cognitiva, teoricamente, sempre apropriado ao seu nivel de desenvolvimento conceitual. Para ele, não há organização errada. Há apenas organizações cada vez mellhores, à medida que o desenvolvimento intelectual avança. Pode-se dizer, então, que um aluno a experienciar um novo estimulo ou um velho, outra vez, tenta assimilar o estimulo a um esquema existente. Se ele for bem sucedido, o equilibrio, em realação aquela situação estimuladora particular é alcançada no momento. Se o aluno não consegue assimilar o estimulo, ele tenta fazer acomodação modificando um esquema ou criando um esquema novo, quando isto é feito, ocorre a assimilação do estimulo e, nesse momento o equilibrio é alcançado.

    Sob o ponto de vista conceitual é desta maneira que se processam o crescimento e o desenvolvimento cognitivo em todas as suas fases. Do nascimento até a fase adulta, o conhecimento é construido pelo individuo, sendo os esquemas do adulto construido a partir dos esquemads da criança. Na assimilação, o organismo encaixa os estimulos à estrutura que já existe na acomodação, o organismo muda a estrutura para encaixar o estimulo. O processo de acomodação resulta numa mudança qualitativa na estrutura intelectual que são os esquemas, enquanto que a assimilação somente acrescenta a estrutura existente uma mudança quantitativa. Assim, assimilação e acomodação uma coordenação cumulativa, diferenciação, integração e construção constante explicam o crescimento e o desenvolvimento das estruturas cognitivas e do conhecimento.

    A criança acredita que todos pensam como ela. Como resultado, nunca questiona seus proprios pensamentos, pois eles são , ate onde lhe concerne, os unicos pensamentos possiveis e, consequentemente, devem ser corretos. A criança pre-operacional não reflete sobre os seus proprios pensamentos. Assim, ela nunca esta motivada para questiona-los, mesmo quando confrontada com evidencia que são contrarias ao seu pensamento. Quando ocorre uma contradição, a criança egocentrica conclui que a evidencia deve estar errada, pois seus pensamentos são corretos e lógicos(Piaget,1973, p.30).

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  73. Terminando o texto: Concepções de Jean Piaget



    A interação social com os parceiros de grupo e a presença do conflito dos proprios pensamentos com os outros, eventualmente, obriga o aluno a questionar e a verificar os seus pensamentos. A verdadeira fonte de conflito, a interação social vem a ser fonte de verificação do aluno. Portanto, o grupo de interação social entre colegas é um fator fundamental para dissolver gradativamente o egocentrismo cognitivo.

    Como o aluno não questiona seus proprios pensamentos, os esquemas tem menos possibilidade de mudanças, por meio da acomodação. Embora, o egocentrismo limite o desenvolvimento cognitivo durante o nivel pre-operacional, ele é uma parte natural e essencial deste nivel, bem como fase inicial de qualquer caracteristica cognitiva recem-adquirida. É preciso ser egocentrico no pensamento antes de poder supera-lo. (Piaget, 1973, p.42).

    Piaget argumentou , portanto, que todo comportamento apresenta ambos os aspectos: o afetivo e o cognitivo. Para Piaget não há comportamento cognitivo puro, como não há comportamento afetivo puro, o aluno que "gosta" da materia não tem dificuldade de progredir. Em cada caso, o comportamento é influenciado pela afetividade. É impossivel encontrar um comportamento oriundo, apenas da afetividade, sem nenhum elemento cognitivo. É igualmente, impossivel encontrar um comportamento composto somente de elementos cognitivos (Piaget, 1981, p.2).

    Na obra de Piaget(1999, p.4), há tom insistente sobre a importancia dos objetivos a longo prazo, quando mostra o valor adaptativo da maturidade intelectual, moral e socioafetiva. Estes valores não são arbitrarios ou de gosto pessoais tirados de um "poço de virtudes", mas são tirados de investigações e de teorias acerca do desenvolvimento das especies e do imdividuo. Assim, é preciso conceber os objetivos da educação dos alunos no contexto de objetivos em longo prazo, pois visam o desenvolvimento de toda personalidade, com uma tonica particular sobre a autonomia intelectual e moral.


    Enfim, a pratica educativa é afetividade, alegria, capacidade cientifica e dominio tecnico. A pratica pedagogica estritamente humana não pode ser fria, sem alma, em que os sentimentos e emoções, os desejos, os sonhos devam ser reprimidos, nem tampouco podem ser destituidos do caráter intelectual.

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  74. Hoje, vamos falar da "luz" interior que desperta a cada momento ao mundo de novos conhecimentos da criança na primeira infancia.



    Uma Luz ao Mundo do Conhecimento


    O texto apresenta uma preocupação ao mundo do conhecimento das aprendizagens com uma "luz' que permeia para as novas formas de tornar eficaz e prazeroso o processo de alfabetização na Educação Infantil.

    A postura , a segurança e o comprometimento do professor serão as bases promissoras que as praticas pedagogicas preencheram espaços num ambiente alfabetizador.

    É fundamental que o professor considere toda a "luz" da riqueza cultural infantil, que o aluno da primeira infancia traz consigo para a escola.

    A proposta aqui apresentada no texto são os aspectos lúdicos na aula que abre 'portas' para as transformações de mundo do conhecimento, e buscsa novas formas eficaz e prazerosa ao mundo do aluno alfabetizado.

    São objetivos primordiais ao mundo do conhecimento do aluno de alfabetização estimular as capacidades de cada criança, e favorecer a sua formação e o seu desenvolvimento, equilibrando todas as suas potencialidades, e assim, contribuindo para estabilidade e segurança afetiva da criança.

    Com uma "luz" ao desenvolvimento da sociabilidade da criança, o desenvolvimento da sua capacidade de expressão e comunicação, assim como a imaginação criativa e a estimulação da atividade ludica estarão presente em todo o processo do conhecimento.

    A educação infantil é uma etapa necessaria para a criança, porque é umsa experiencia de socialização com outras crianças e, tambem é nesse periodo que ela adquire a "luz" ao mundo do conhecimento infantil; ferramenta que ajudara muito em todo o seu processo de ensino/aprendizagem, posteriormente.

    O brincar para a criança em idade pre escolar é essencoial para a sua formação de identidade, de inteligencia e de personalidade da criança, alem de ser fundamental para a apropriação efetiva na fase de alfabetização.

    A criança , enquanto brinca se apropria dos instrumentos da cultura humana, pois aprende os seus usos e explora utilizando o "faz de conta", para alem do uso materializado no mundo do conhecimento infantil.

    É, nas brincadeiras na educação infantil que a criança adquire aquela "luzinha" no fundo do poço de seu conhecimento, e constroi o desenvolvimento das maximas capacidades infantis, e no futuro desenvolve suas funções psiquicas superiores, caso haja uma educação adequada e uma pratica intencional que se constitua, enquanto atividade para a criança.

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  75. Continuação do texto: Um Luz ao Mundo do Conhecimento.


    A educação infantil, desde a mais tenra idade, se torna um elemento essencial para o desenvolvimento da consciencia e da personalidade organizada e dirigida pelo adulto(professor). Portanto, o professor da educação infantil precisa pensar o brincar como uma "luz" ao conhecimento no mundo infantil da alfabetização, como uma atividade que promova o desenvolvimento da criança, não apenas como uma mera atividade de recreação. Para tanto, é importante ficar atento e escutar a criança em todas as suas linguagens e não apenas na linguagem oral.

    Fazendo-se necessario, que o professor tenha uma ação intencional com suas atividades pedagogicas, e que o brincar faça parte de sua rotina.

    Essa "luz" que buscamos , como fenomeno natural que pode ser reproduzida na sala de aula, por meio de uma simples simulação referencial do ensino/aprendizagem tem o proposito de tornar mais facil para o aprendiz da primeira infancia compreender o fenomeno e as propriedades educacionais envolvidas.

    No processo de alfabetização é importante garantit, alem da aprendizagem no seu sentido estrito, uma aprendizagem que possibilite um aprofundamento da experiencia da criança em seu sentido mais amplo, que envolve não somente o intelecto, mas também os sentidos e as emoções.

    Acreditamos que o ensino pode tornar-se mais efetivo na medida em que haja uma tomada de consciencia, por parte dos idealizadores dos modelos pedagogicos. Além disso, se a apresentação da simulação possibilitar que a tomada de consciencia se estenda ao aluno, a efetividade da alfabetização sera ainda maior.

    Mergulhando na corporeidade e ludicidade à "luz" do conhecimento na educação infantil, o texto permeia analisar a pratica de intervenção do professor, a valorização da ludicidade e da corporeidade da criança no processo de ensino/aprendizagem no âmbito da alfabetização infantil.

    A criança aprende aquilo que vive e a melhor forma de educar é lhe propiciar um ambiente saudavel com a educação escolar, discutindo à "luz" da teoria do conhecimento, tendo como objetivo do brincar como uma linguagem propria da criança, e portanto, essencial para seu desenvolvimento.

    Atualmente, os profissionais da educação reconhecem o brincar como uma atividade que favorece a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. Embora, a pratica educativa demonstra que não tem sido explorada a dimensão criativa do brincar, que é a sua essencia.

    A "luz" no mundo o conhecimento infantil esta presente no brincar, associado à educação da criança que deve permitir espaços concretos de criação, de busca pelo saber, enfim, pensar na aula como uma obra de arte em que os artistas: professores e alunos, frente ao conhecimento consigam transformar em algo novo e oferecer isto à apreciação de um outro mundo do conhecimento. Assim, iluminando e apoiando todo o elenco do grande palco da vida ao mundo do conhecimento pelo aluno da alfabetização infantil. Portanto, o brincar pode abrir um espaço para que a criança possa falar em nome proprio e de si mesma, a partir da "luz", ou de uma soma de pequenas situações cotidianas, que mudam as direções de nossas vidas.

    Concluindo o texto, deixo aqui uma reflexão à ser feita pelos profissionais da alfabetização infantil: "o que precisamos é "LUZ" para iniciar o processo de aprendizagem e mergulhar no meio, em busca do conhecimento, da compreensão, da habilidade e da sabedoria como pilares de grande importancia para à Educação Infantil."

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  76. O texto relata a importancia da leitura para a Educação de Jovens e Adultos(EJA), com a finalidade de preparar esses alunos para interagirem numa sociedade letrada.



    A Importancia da Leitura para Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    A leitura é um testemunho da palavra escrita em assim sendo, uma atividade extremamente importante para o homem na sociedade.

    O inicio do processo de aprendizagem da leirtura, pelos alunos jovens e adultos devem diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a decodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido.

    Infelizmente, quando não há compreensão por parte desses alunos de EJA, do que foi lido no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora.

    O fundamental desse ato de leitura esta no descobrimento as novas ideias que vão surgindo, o prazer que a pessoa sente a cada história desvendada.

    Diante, dos livros assumimos varios papeis, nos apaixonamos constantemente. Isso gera um benefício imensuravel na vida de qualquer pessoa.

    É preciso que todos se conscientize da importancia da leitura na relevancia da formação de leitores, mais do que isso, é necessario que todos os alunos de EJA possam gerenciar, votar e tomar as rédeas de suas vidas.

    Compete aos professores as ações que possibilitem os alunos a desenvolverem o gosto pelos livros, a fim, de entender a vida, conhecer diversidades, pluralidades, singularidades como tudo ao seu redor.

    Quando a pessoa se dedica ao fantástico mundo da leitura, além de se dá ao prazer de desbravar os quatros cantos do universo, ela se permite uma condição de cidadão atuante e crítico no mundo.

    O texto aborda, como enfoque principal, as práticas do ensino de leitura na EJA. Tendo como ferramenta a metodologia e as práticas pedagógicas para o veículo na formação de cidadão consciente de sua própria função na sociedade.

    Essa conscientização de se repensar as metodologias e as prátticas pedagógicas aplicadas na aula, pelo professor dessa modalidade de ensino sera de suma importancia para a leitura, a fim de que, o objetivo de conhecer e de analisar os métodos empregados, referentes ao ensino de leitura, aplicada na EJA, com a finalidade de propiciar a prática de leitura, na escola, onde o aluno constroi o significado do texto, bem como analisa e compreende as ideias que se manifestam, através da interação do leitor/texto/autor tem a figura do professor como mediador de todo o processo.

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  77. Continuando o texto: A Importancia da Leitura para Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    As estratégias de leitura usada nas práticas pedagógicas para fazer da leitura uma atividade prazerosa são compostas de afeto, atenção e comprometimento com a prática utilizada na sala de aula de EJA.

    Ao utilizarmos essas estratégias de leitura, o caminho torna-se mais fácil. E, o uso dos novos métodos pode fazer das aulas de leitura, uma atividade mais interessante, lúdica e participativa, onde os alunos aprendem a língua com mais facilidade, já que vão interagir com os textos apresentados para serem trabalhados.

    Uma vez, com o domínio da leitura, esses alunos de EJA encontram o caminho para a possibilidade de estruturação ao vocabulario, com mais coerencia e coesão.

    Os professores devem investir na funcionalidade da leitura. Ainda, mais quando o aluno provem de classe menos favorecidas socioeconomicamente e não tem acesso facil ou nenhum aos livros e aos textos. Sendo de grande importancia o papel do professor em fornecer a maior diversidade de textos: quadrinhos, revistas, jornais, bulas, cartazes, bilhetes, poemas, contos, etc. Com isso, facilita o acesso desses alunos ao mundo da leitura.

    O hábito da leitura dispensa a sistematização do ensino de regras gramaticais , e faz o aluno depreende-la do contexto de maneira mais agradavel. Não esquecendo nunca, que o envolvimento do professor é a base desse processo, pois, com isso, os resultados obtidos numa classe de EJA com a leitura serão os melhores.

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  78. Término do texto: A Importancia da Leitura para a Educação de Jovens e Adultos.

    Paulo Freire, nos recorda que a leitura do mundo precede a palavra, com isso nos mostra por meio de sua experiencia, de quando nos primeiros anos aprendeu a ler em sua própria residencia, rodeada de árvores e animais. Aquele mundo era o mundo de suas primeiras leituras(Freire, 1997,p.3).

    Podemos elencar que vivemos um momento de grandes despolitização, mesmo assim, em sua última obra, Freire continua afirmando que os seres humanos são seres transformadores, capazes de adaptarem-se a concretude para melhor operar. Em sua análise as transformações do tempo(revolução tecnológica e aceleração da vida), trazem a necessidade de interagir com o novo. Nesse propósito faz-se necessário ter um posicionamento crítico de natureza política e ideológica, frente às mudanças e o posicionamento do autor e em favor da construção e aperfeiçoamento da verdadeira democracia. E, nesse caminhar o texto propõe mostrar a importancia que a leitura faz na vida do cidadão. No caso específico, dos alunos jovens e adultos buscando contribuir para a prática cotidiana do professor e dos alunos que se encontram na sala de aula, numa relação de ensino/aprendizagem com os métodos empregados na prática de leitura.

    Concluimos , que só existe um caminho que conduz a eficácia do uso das práticas pedagógicas sociais de leitura: a criação e implementação das políticas públicas e programas que possibilitem o aprimoramento das práticas pedagógicas dos profissionais que trabalham na EJA.

    É necessario incentivar os alunos de EJA para a leitura. E, assim, pensarmos que o desenvolvimento de um projeto que vise o incentivo da leitura para esses alunos vai contribuir, a fim de que, resultados positivos sejam alcançados. Porém, é importante que se conheça o perfil desses alunos e suas necessidades e interesses básicos, para que assim, as leituras trabalhadas tenham um significado prático na vida dos alunos.

    É preciso, também mostrar a importancia da leitura na vida cotidiana dos mesmos, com exemplos de situações, onde se evidencie a importancia do ler.

    Um dos principais incentivos para o projeto de leitura é conscientizar os professores de que deve incentivar os alunos a ler. Realizar e solicitar trabalhos em sala de aula. Pois, temos conhecimento do público de EJA, que tem como uma das maiores dificuldades a volta ao estudo e a falta de tempo.

    É muito importante a conscientização desses alunos, de que ler é uma forma de sonhar, conhecer, aprender, imaginar, refletir, questionar, sendo assim, de participar mais efetivamente, daquilo que acontece na sociedade, na escola e na família.

    A importancia da leitura para a EJA reflete a preocupação de educadores, mas percebemos que são poucas as pesquisas que dão atenção para EJA, quando se trata da formação de leitores. Portanto, temos conhecimento que se incentivarmos a prática de leitura na modalidade de ensino de EJA, superamos as marcas de exclusão, promovendo a entrada destes leitores , neste universo cultural com direito democratico. Dando assim, espaço e lugar a ampliar o universo cultural dos alunos jovens e adultos.

    Para finalizar a abordagem do texto convido a todos fazermos juntos uma reflexão a seguinte frase: "os livros são janelas abertas para o mundo e para realização do cidadão!"

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  79. O texto de hoje fala da importancia da escrita para os alunos de Educação de Jovens e Adultos(EJA)como uma prática na vidas desses individuos.


    Escrita: uma pratica na vida do aluno de Educação de Jovens e Adultos (EJA)




    Os pressupostos teóricos de Vygotsky (1998), cuja contribuição tem sido valiosa no campo educacional, iluminam a discussão sobre o aprendizado da escrita na vida dos alunos de EJA considerando como um sistema de signos socialmente construídos e aproveitados pela experiencia de vida que esses alunos trazem consigo para o interior da sala de aula. Descrevendo o processo de apropriação da escrita como processo cultural, de caráter histórico, envolvendo práticas interativas e cotidianas.

    A aprendizagem da escrita refere-se, pois, à aquisição de um sistema de signos que, assim como os instrumentos foram introduzidos pelo homem em resposta às suas necessidades socioeconomicaculturais concretas.

    A escrita, então, não deve ser considerada como mero instrumento de aprendizagem escolar, na vida desses alunos jovens e adultos, mas como produto do meio cultural que vivem. Assim entendida, possibilita a exploração, no contexto da sala de aula dessa modalidade de ensino, explicitando os variados usos e funções que lhes são inerentes numa sociedade iletrada.

    Apesar dos avanços significativos dos estudos sobre o processo de alfabetização, observa-se, em alguns casos, que a prática da escola parece distanciada da funcionalidade da escrita no contexto da sociedade e da realidade desses alunos de EJA, limitando-se aos usos mecânicos e descontextualizados.

    Portanto, o que se entende é que a alfabetização na EJA transcende a mecânica do ler e do escreve, ou seja, a alfabetização é um processo historicosocial multifacetado, envolvendo a natureza da língua escrita e as práticas culturais de usos que os alunos jovens e adultos fazem no seu dia a dia.

    O ato de alfabetizar não está centrado só no ler, escrever, falar sem uma pratica cultural e comunicativa, mas, sim num cenário socioeducacional, que estimula as práticas escolares diferenciadas, de uma forma ou de outra, que chegam à escola.

    Os alunos de EJA, no transcurso do dia a dia vivenciam usos de escrita, percebendo que se escreve para comunicar alguma coisa, para auxiliar a memória, para registrar informações. E, que da mesma forma recorrem à escrita, através da leitura, para também obter informações e buscar entretenimento no mundo fora da escola.

    É hora, então, da escola parar simplesmente de ensinar a escrita, para dar espaço a uma escrita dinâmica, explorando as idéias, ad emoções, as inquietações, escrevendo e deixando escrever o mundo do aluno de EJA.

    Vale lembrar que dentro do contexto social e do contexto familiar desses alunos jovens e adultos ocorrem praticas e usos da escrita, de forma natural e espontânea, das quais eles participam direta ou indiretamente.

    O letramento decorre dessa participação, da vivencia de situações em que o ler e o escrever possuem uma funcionalidade, uma significação. Onde os atos do cotidiano, corriqueiros de ler um jornal, redigir um bilhete, ler um livro, fazer uma anotação contribuem para que esses alunos percebam as diferentes formas de apresentação do texto escrito, bem como para que identifiquem seus diferentes sentidos e funções, e assim, elevem sua auto estima pelo valor da escrita.

    Não podemos deixar de ressaltar, que a aprendizagem da escrita é, portanto, processual e se constrói em ritmo diferente em cada individuo. Assim, é natural que, numa situação de alfabetização, os alunos de EJA estejam em níveis diferentes de analfabetismo.

    A luz dessa reflexão, convem lembrar que o aprendizado da escrita, na escola, coloca o aluno jovem e adulto diante de alguns dilemas referentes à natureza desse objeto cultural: a própria escrita.

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  80. Continuando o texto: Escrita: uma prática na vida do aluno de Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    No tocante à atitude do professor perante as “dificuldades” desses alunos na aquisição da escrita, via de regra, essas dificuldades relacionam-se as escritas ortográficas (trocas de letras, supressão de letras, hipercorreção) e costumam deixar o alfabetizador em estado de ansiedade por não saber como agir e, em determinados casos, lançando mão daquilo que a intuição lhe diz.

    Essa pratica contribui para a desigualdade na escola, considerando que os alunos que encontram “dificuldades” permaneçam no mesmo ponto, sem muitas chances de avançar, para angustia de quem alfabetiza (o professor). Entretanto, as supostas dificuldades representam, na verdade, os níveis de compreensão de cada alunam em relação à escrita, que é o conhecimento potencial do aluno perspectivando um conhecimento real a ser construído.

    As discussões feitas neste texto dão conta de importantes avanços nas produções teóricas a respeito do processo de alfabetização na EJA. Esses avanços estão a requer do professor alfabetizador num repertorio de conhecimentos relacionados à especificidade do processo de aquisição da língua escrita.

    São conhecimentos que se referem tanto aos saberes concernentes à natureza da alfabetização, quanto à ação pedagógica nesta área de ensino.

    Na verdade, sem a adequada formação, na ótica do professor para a lógica da escrita desses alunos passa a ser um erro.

    No tocante a esse aspecto, dois pontos devem ser analisados com muito cuidado. O primeiro refere-se as praticas tradicionais de alfabetização e o segundo relaciona-se às praticas construtivistas ou socioconstrutivistas.

    É importante, então, que o professor alfabetizador possa compreender a dinâmica da aprendizagem, percebendo o significado da pratica escolar na condução desse processo e no desenvolvimento das funções psicológicas desses alunos de EJA. De outro modo, a ênfase nos princípios da racionalidade técnica pode limitar a escrita a mera habilidade motora, fragmentando e fossilizando o saber escolar.

    Do ponto de vista teoricometodologico, o fato do professor não esta preparado para o desenvolvimento das novas propostas, provoca sérios equívocos na pratica pedagógica do professor alfabetizador. Esses equívocos referem-se ao papel do professor na sala de aula, que em razão da aplicabilidade de uma nova proposta, sem a sua adequada preparação, termina por deixar os alunos jovens e adultos entreguem as situações espontâneas de aprendizagem, onde os alunos são na maioria das vezes, rotulados como “incapazes para o aprendizado”, pois a formação do professor de EJA não trabalha as competências relativas às especialidades desses alunos, não permitindo assim, o entendimento da forma de pensar e de construir o conhecimento dos adultos.


    As dificuldades dois indivíduos no inicio do processo de aprendizagem da linguagem escrita podem ser grandes, mesmo para os que apresentam um perfil normal de desenvolvimento cognitivo.

    No entanto, o que se percebe na pratica é que muitas pessoas, apesar de terem passado por experiências escolares e estarem inseridas numa sociedade letrada, ainda não adquiriram as competências básicas para o uso da língua escrita. Assim, saber escrever é uma das capacidades indispensáveis para a adaptação e integração do individuo no meio social. Entretanto, para um grande numero de pessoas trata-se de uma tarefa difícil, elas não conseguem ser alfabetizadas ou acompanhar o processo de ensino que é formado na EJA.

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  81. Terminando o texto: Escrita: uma pratica na vida do azluno de Educação de Jovens e Adultos(EJA)

    Conhecer é sempre uma ação que demanda esquemas de assimilação, num processo constante de reorganização que é fruto da atividade daquele que interage com o mundo, como é o caso do aluno de EJA, com suas dificuldades e limitações.

    Vivemos num mundo repleto de escrita. Desta maneira, não podemos supor que nossos alunos cheguem à escola sem conhecimentos sobre ela, precisamos avaliar o que eles já sabem sobre a escrita e mediarmos a apropriação ou a estruturação da mesma, de forma sistemática.

    A escrita é um processo de construção mental, onde o educando vai construindo seu conhecimento, conforme a mediação do professor, ou conforme sinta necessidade de fazê-lo.

    Devemos primar em esclarecer aos alunos a função pratica da escrita, a fim de que eles possam sentir essa falta, essa necessidade de aprender. Mais ainda, oferecer condições para que o educando possa desenvolver seu conhecimento, e não apenas ser um reprodutor de signos, sem significados para o aprendizado da escrita.

    Diante do exposto, percebe-se que deveria haver mais flexibilidade em relação ao tempo para ser trabalhado na EJA. Pois, a alfabetização de jovens e adultos tem um tempo curto de programação, ou seja, alfabetizar e sistematizar conteúdos, sabendo que esta é uma clientela mais difícil de ser trabalhada, devido toda sua historia de vida e de fracasso escolar já vivido.

    Infelizmente, temos que trabalhar no mesmo regime criado para a educação regular, que já é deficitária e não consegue corresponder às expectativas, quanto mais para a EJA repleta de especificidade que precisam ser consideradas. Do contrário, estaremos fadados ao continuo que assola a educação brasileira.

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  82. Poema escrito para homenagear: Solange G.da Fonseca.

    CREDO

    Creio que a bondade existe,
    que há amor no olhar,
    paz no sorriso
    e,na palavra,também...
    Creio na beleza humana,
    mesmo que às vezes
    o homem se torne tão feio
    por sua crueldade...
    Creio no presente
    construído sem se desconstruir
    a história passada...
    Creio no homem e na mulher,
    na mulher que é semente
    e,semeando,constrói educação...
    Creio no ser que lembra
    do seu ser criança
    e isso vê,como bonança,
    como presente do seu existir...


    (Poeta: Cezar Ubaldo)

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  83. Cezar Ubaldo • 27/7/2010 17:05(POETA)



    À MULHER DE MANTOS INFINITOS,



    A FACE DA MULHER EMITE LUZ.

    O OLHAR, COMO UMA PRECE, PENETRA-NOS, O

    SORRISO, PLENO, TECE AMORES TERNOS.

    A VOZ, SUAVE E FORTE É BRADO DE RESISTÊNCIA!

    SOLANGE, A MULHER QUE É A ROSA AO PÉ DO

    BAOBÁ, ACOLHE-NOS,


    COMO O VERSO COMPLETO DE QUEM É MULHER,

    MAS, NÃO, MARIA E, SIM, A POESIA QUE NA RAIZ


    DA CONTRIÇÃO INTERCEDE POR NÓS, NOS DÁ A MÃO...



    (Homenagem feita à amiga Solange Gomes da Fonseca)

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  84. Vamos abordar um texto da formação da mente humana na aprendizagem, de acordo com o processo de desenvolvimento sociointeracionismo na concepção de Vygotsky.



    Vygotsky e a Mente Humana



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    A psicologia sociohistorica traz seu bojo a concepção de que todo “homem” se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões, de outro lado, permite a constituição de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.

    O momento do nascimento de cada um esta inserido em um tempo e em um espaço em movimento constante.

    A historia de nossa vida caminha de forma a processarem toda uma historia de vida integrada com outras muitas historias que se cruzam naquele momento.

    Como seres humanos e, portanto, ontologicamente sociais, passamos a construir a nossa historia só e exclusivamente com a participação dos outros e da apropriação do patrimônio cultural da humanidade.

    Na teoria sócio interacionista de Vygotsky, encontramos uma visão de desenvolvimento humano baseado na idéia de um organismo ativo cujo pensamento é construído em um ambiente histórico e cultural; a criança reconstrói internamente uma atividade externa, como resultado de processo interativo que se dão ao longo do tempo.

    As interações sociais na perspectiva sociohistorica permitem pensar um ser humano em constante construção e transformação que, mediante as interações sociais, conquista e confere novos significados e olhares para a vida em sociedade.

    Vygotsky, ao desenvolver sua teoria, parece não ter pretendido criar um modelo simples e linear de transmissão da experiência cultural do adulto para a criança.

    O pensamento aparece como dialogo consigo mesmo e o raciocínio como uma argumentação metacognitiva; a atividade mental não é nem pode ser mera copia do dialogo adulto/criança, posto que esta ultima participa ativamente da interação. Desta forma, a internalização não pode ser entendida como adoção passiva do conhecimento previamente apresentado à criança pelo adulto. Antes, é um processo de reconstrução mental do funcionamento interpsicologico.

    As proposições de Vygotsky acerca do processo de formação de conceitos nos remetem à discussão das relações entre o pensamento e a linguagem, à questão da mediação cultural no processo de construção de significados por parte do indivíduo, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimentos de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana.

    Em A Formação Social da Mente, Vygotsky coloca que: ‘todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro no nível social, e depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicologico), e, depois no interior da criança (intrapsicologico) “.


    Do mesmo modo as postulações de Vygotsky sobre a formação dos conceitos cotidianos concretizam suas concepções sobre o processo de formação de conceitos científicos remetem a idéia mais geral acerca do desenvolvimento humano.

    As dimensões cognitivas e afetivas do funcionamento psicológico tem sido tratadas, ao longo da historia da Psicologia como ciência, de forma separada, nas diferentes tradições dentro dessa disciplina. Atualmente, no entanto, percebe-se uma tendência de reunião desses dois aspectos, numa tentativa de recomposição do ser psicológico completo.

    Em termos contemporâneos, Yygotsky poderia ser considerado um cognitivista na medida em que se preocupa com a investigação dos processos internos relacionados à aquisição, organização e uso do conhecimento e, especificamente, com sua dimensão simbólica.

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  85. Continuação do texto: Vygotsky e a Mente Humana

    No entanto, é interessante notar, que Vygotsky nunca usou o termo “cognição”. Na verdade, apenas recentemente é que um equivalente mais precisa de cognitivo entrou no léxico da psicologia soviética, com o termo “kognitivnii”. Isto não significa, de forma alguma, que os psicólogos soviéticos não tenham estudado processos como pensamento, percepção e memória. Os termos utilizados por Vygotsky para designar processos que denominamos cognitivos são “funções mentais” e “consciência”.

    O desenvolvimento da linguagem serve como paradigma de todo problema examinado. A linguagem origina-se em primeiro lugar como meio de comunicação entre o aluno e o professor, onde começa acontecer a interação. Dito isso, não é necessário sublinhar que a característica essencial da aprendizagem é que engedra a área de desenvolvimento potencial, ou seja, que faz nascer, estimula e ativa no aluno um grupo de processos internos de desenvolvimento no âmbito das inter-relações com outros que, na continuação, são absorvidos pelo curso interior de desenvolvimento e se convertem em aquisições internas do aluno.

    Considerada deste ponto de vista, a aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem do aluno. Conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam no aluno essas características humanas não naturais, mas formadas historicamente.


    Para Vygotsky, um aspecto essencial do aprendizado é o fato de ele criar uma zona de desenvolvimento proximal; ou seja, o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação co m seus companheiros. Uma vez internalizados esses processos tornam, -se parte das aquisições do desenvolvi mento independentemente da criança.

    O principal componente inovador da teoria de Vygotsky é a incorporação de fatores sociais na formação de conceitos.

    Em Vygotsky os conceitos vão sendo formados individualmente por cada sujeito ate atingirem o estagio de pseudoconceitos. Nesta fase é a mediação da cultura que permite uma convergência dos pseudoconceitos em direção a conceitos compartilhados por um certo agrupamento humano. Sem este papel mediador os pseudoconceitos evoluiriam em direção arbitraria, não, permitindo a vida social.

    A obra do psicólogo ressalta o papel da escola no desenvolvimento mental das crianças e, é uma das mais estudadas pela pedagogia contemporânea.

    A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura.

    Vygotsky atribui a um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.

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  86. A Alfabetização Escolar: uma realidade ao mundo virtual da criança com as novas tecnologias



    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    Nos últimos anos, muito se falou da formação do professor e do quanto nossa sociedade ainda não teria percebido a urgência desta questão do preparo para o exercício competente da tarefa de educar.

    O atraso nas disposições práticas que pretendem formar o professor torna-se um problema mais grave quando notamos o mundo atual, pautado numa organização social e cultural pelo reconhecimento da importância de informar e divulgar conhecimento.

    O estranho paradoxo que encontramos pelo caminho é o mundo globalizado que precisa difundir suas conquistas tecnológicas, mas não é capaz de solucionar o entrave em que se chegou quando se afirma a urgência de capacitar professores para educar. Dilema que se amplia e agrava quando o país em questão pertence ao chamado mundo dos “paises atrasados”.

    Um problema central que encontramos é o avanço da tecnologia em algumas classes sociais, em que algumas crianças já interagem com o computador, mas que em contrapartida na vida cotidiana dos cidadãos e, entre estes, os professores e alunos envolvidos na realidade da escola pública não tem acesso às novas conquistas da tecnologia.

    O que causa estranhamento é notar a confecção de livros e material didático a partir de sofisticados softwares de autoria, quando a maior parte desses alunos e professores não possui o seu microcomputador casa e nem em algumas escolas da rede pública.


    Hoje, o mundo virtual nos obriga a alfabetizar os alunos com os dedos. Devido à evolução constante da tecnologia que esta impulsionando a educação para novos rumos, enfatizando a utilização de novas ferramentas e propiciando uma evolução no processo de ensino/aprendizagem.

    Os avanços da tecnologia são constantes e, hoje um pouco mais acessíveis. Pois, as dificuldades de implementação ocorrem devido ao alto custo, que ainda é determinante. Infelizmente, a tecnologia de hardware e software ideal para este tipo de ensino é dispendioso e somente as grandes instituições de ensino a possuem.

    As novas tecnologias permitem a interatividade, a participação, à intervenção, a bidirecionalidade e a multidisciplinaridade. Todavia, para que essa realidade virtual possa acontecer de maneira eficaz para uma alfabetização escolar, os professores e a equipe pedagógica da escola junto com a família e os alunos precisam se comprometer, ampliando a sensorialidade e rompendo com a linearidade e, também com a separação emissor/receptor. Pois, assim, poderemos moldar a educação de forma substancial nesse novo modelo do processo ensino/aprendizagem numa classe de alfabetização escolar e, fazer da sala de aula um espaço diversificado e não de uniformidade, de rotina.


    A criação de um ambiente artificial para aprendizagem seria uma forma apropriada para aquisição do conhecimento. A artificialidade ajuda na concentração do conteúdo a ser ensinado, as relações com o exterior conferem veracidade às propostas e geram possibilidades de troca entre o lúdico, o livro didático, a lousa e o computador.

    Nesse novo processo de ensino/sprendizagem eliminamos o tradicionalismo , não dando lugar para que na sala de aula haja apenas um espaço físico monótono e repetitivo, com crianças inertes e sob o comando do professor.


    A sala de aula interativa seria o ambiente em que o professor interrompe a tradição do falar/ditar, deixando de identificar-se com o contador de histórias, e adota uma postura semelhante a dos designers de software interativo. Ele constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos e disponibiliza co-autoria e múltiplas conexões, permitindo que o aluno também faça por si mesmo. E a educação deixa de ser um produto para se tornar um processo de troca de ações que cria conhecimento e não apenas o reproduz.

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  87. Continuando o texto:A Alfabetização escolar:uma realidade ao mundo virtual da criança com as novas



    A melhor oportunidade pra que ocorra esta mudança esta justamente na capacitação do professor para o uso da tecnologia como instrumento e aprendizagem, onde ele irá atuar como aluno. Não permitindo que o professor transponha conteúdos estáticos para o formato digital substituindo o livro didático pela tela do monitor, e sim criando condições de possibilidades para que o professor possa pensar/repensar a sua visão de mundo com as novas tecnologias oferecidas à criança num processo de alfabetização escolar.


    O papel do professor nessas circunstancias é atuar como mediador/condutor, ajudando seus aprendizes a perceber os valores éticos, morais e sociais que as novas tecnologias possibilitam para o desenvolvimento do cidadão.

    O uso das tecnologias de informações e comunicações nas instituições escolares, não deixa a desejar, uma vez que o mundo digital invadiu a vida de nossas crianças, colocando-as em igualdade com professores no sentido de ter acesso ao conhecimento, através desse mundo virtual.

    Diante de grandes metamorfoses sociais e culturais ocorridas neste século, novos comportamentos começaram a ser exigido, o êxito social e cultural das pessoas passou também a envolver no desempenho escolar.

    Os números de pesquisas confirmam o constante crescimento do aceso às novas tecnologias, como mostram os dados do Censo Escolar realizado anualmente pelo Ministério da Educação com informações sobre o número de computadores, bem como as formas de acesso à Internet. Além disso, o levantamento dessas pesquisas aponta caminhos para melhorar as condições de uso dessas máquinas a serviço da aprendizagem dos alunos.

    Precisamos mudar o foco de que antes as tecnologias estavam voltadas para a educação, mas nos tempo atuais temos que pensar a educação com tecnologia. E, mesmo que envolvam crianças pequenas, essas não, podem ficar de fora das grandes blocos da sociedade que são: infraestrutura, formação e planejamento educacional.

    O texto se propõe a apresentar a questão da inclusão digital de crianças desde a mais tenra idade. Partindo da perspectiva voltada para o desenvolvimento de um processo contínuo e prazeroso no que se refere á construção das habilidades de leitura e escrita dos pequenos alunos, minimizando o problema do mundo virtual no ensino/aprendizagem.

    É preciso educar desde cedo as crianças para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dessa aprendizagem. Pois, ao chegarem na escola, as crianças, já estão com os processos fundamentais de aprendizagem desenvolvida de forma significativa. E, assim, essas ferramentas mediadas pelo professor tornar-se mais eficazes na medida que possibilita que o sucesso da aprendizagem escolar efetive.

    Nesse contexto é que se faz muito importante valer-se das novas tecnologias para além de incluir a criança nesse novo mundo, que é digital, também possibilitar que essa vá apropriando da linguagem escrita de maneira rica e prazerosa. Rica em diversidade, contidas nos recursos tecnológicos existentes; e prazerosa, pois é através do lúdico que a criança dessa idade aprende.

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  88. Seguindo a copntinuação do texto acima apresentado

    De acordo com Vygotsky (1998, p. 133), ensinar a escrita nos anos pré-escolares impõe necessariamente que a escrita seja relevante à vida, que as letras se tornem elementos da vida das crianças, da mesma maneira, por exemplo, a fala.

    Moran (2001, p. 33-34), diz que os meios de comunicação operam imediatamente com o sensível, o concreto, principalmente a imagem em movimento. Combinam a dimensão espacial com sinestésica, onde o ritmo torna-se cada vez mais alucinante. Ao mesmo tempo utiliza a linguagem conceitual, falada e escrita, mais formalizada e racional.

    Com o advento das novas tecnologias, mais propriamente do computador, entendemos que ficou muito mais fácil a questão do letramento, tão importante para a nossa cultura. Através delas, ter acesso a diversos materiais de qualidade e ampla variedade de textos para apoiar a mediação do professor, tornando-se uma prática pedagógica comum, sem deixarmos de lado as formas tradicionais que são utilizadas em sala de aula pelo professor como: a lousa, o giz e a cartilha.


    Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão mais bem avaliados, ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias.

    Os professores precisam sempre estar reciclando seus conhecimentos e só depois eles poderão ter a competência para escolher se querem ou não usá-las, se querem ou não praticá-las na educação da alfabetização escolar. Portanto, os professores precisam estar profissionalmente qualificados e, hoje, não se pode falar em qualificação sem assimilação das novas tecnologias. É primordial que os professores se ajustem, deste modo, a diferentes tecnologias de informação e de comunicação.


    Por fim, consideramos que, os processos de construção de conhecimento sobre a forma de aprendizagem de alunos e professores são fenômenos que necessitam ser mais estudado por ambos, mas principalmente, pelos professores que devem estar em uma constante busca de conhecimentos, de novas tecnologias.

    Acreditamos que o aluno em alfabetização escolar pode sentir dificuldades de leitura, pois ainda não tem autonomia suficiente para traçar seu caminho ao mundo virtual. Após, a construção de uma boa base alfabética, a criança poderá se direcionar para rede, já que não pensamos em desconsiderar a importância da mesma para o ensino/aprendizagem na alfabetização escolar no ambiente virtual.

    A Internet é um suporte textual compartilhado socialmente, promove a interação e a troca de informações, podendo-se escrever e ler um texto juntamente com outras pessoas. Sendo assim, não podemos esquecer que estamos na era pós-industrial em que imagens e informações são lidas constantemente. Lemos sons, cores, texturas, palavras e o “novo” leitor também esta aprendendo a lidar com esta realidade.

    Partindo dessas expectativas e considerando o perfil da criança que acessa a Internet, estamos diante de um quadro muito diferente, não apenas de leitura, que não se trata mais de um passo a passo, de algo mais fácil para o mais difícil, da ênfase nas imagens até a inclusão de palavras e frases. Mas, sim, de um leitor que tem relacionado imagem e texto muito mais cedo e cada vez menos dependente da leitura individualizada, aquela que se constrói cena por cena, pagina por pagina. Por outro lado, vale observar que virtual é tudo que susceptível de ser real, de se concretizar, mas não se concretiza. No virtual, você vive num mundo do “faz de conta”, daí é que entra o lado tradicional do ensino/aprendizagem, na alfabetização escolar dessas crianças, que não poderá ficar de fora do processo de alfabetização.

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  89. Término do texto: A Alfabetização Escolar: uma realidade ao mundo virtualk da criança com as novas tecnologias


    Para concluir o texto acrescentamos que o sucesso do uso do computador como uma tecnologia pode favorecer a expansão da inteligência depende da forma como ocorre a relação entre o usuário e as informações contidas nos programas, por ele utilizado. Quanto mais interativa for essa relação, maiores serão as possibilidades de enriquecer as condições de elaboração do saber. Este é um dos principais argumentos para justificar a importância do estudo da interatividade no contexto da inserção dos computadores na educação escola.

    A escola de educação infantil e a família devem considerar o recurso tecnológico lúdico como parceiro adicional e utilizá-lo apropriadamente, com supervisão para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança, havendo uma maior conscientização no sentido de desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim um objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças com a realidade ao mundo virtual com as novas tecnologias inseridas no processo de alfabetização escolar.

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  90. Postarei um texto sobre a metodologia aplicada numa sala de aula de língua portuguesa no ensino médio.


    A Metodologia Aplicada Numa Aula de Língua Portuguesa

    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    Considerando que a prática é o próprio desafio a receber solução, não se pode pensar a metodologia como simples conjunto de técnicas elaboradas para atingir metas determinadas, e que se configurem como passos obrigatórios, ou seja, que podem ser seguidos mecanicamente.
    Ou ainda: como um conjunto de técnicas que aparecem como um discurso preparado por “conselheiros”, cuja voz em certa especialidade tem prestígio, e pressupondo-se que houve um conjunto de experiência bem sucedido a corroborar seu funcionamento. Assim, como um método é trazido para sala de aula para desenvolver um tópico disciplinar ou toda disciplina, torna-se difícil à interação efetiva, dado que tudo está previsto (Inclusive as respostas que devem ser fornecidas pelos alunos). Assim restritivamente concebido, o método não serve à concepção de linguagem aqui assumida: ele é o modelo do discurso acabado.
    A metodologia do trabalho deve, em primeira instância, ser entendida como “orientação pedagógica geral” para o processamento de uma prática congruente, não dissociada daqueles princípios que regem a concepção de linguagem assumida, com todas as sua implicações.
    Em segunda instância, a metodologia diz respeito à orientação específica assumir dentro de um campo de trabalho. Ela é, de qualquer forma, subordinada à orientação geral, e tem o zelo da plasticidade, uma vez que somente a dinâmica das relações no âmbito escolar é que indicará o espaço subseqüente. Em outras palavras: são os “acontecimentos” cotidianos que estabelecerão marcos no processo.
    A metodologia, nesta perspectiva global, implica um processo múltiplo integrado, de modo que não há como pensar que cada sujeito é dono absoluto de um domínio.
    As disciplinas, os conteúdos não são mais que um conjunto de tarefas de um grande trabalho de pesquisa para o desenvolvimento do qual a responsabilidade é individual na exata medida de sua coletividade.
    As ações pedagógicas (relações de ensino e aprendizagem) deverão caracterizar o movimento social a partir do micro-universo da sala de aula. O que significa que a sala de aula é uns espaços específicos, apropriados para algumas tarefas.
    É bom salientar que a escola priorizou o “ensino” (pelo professor) e esqueceu a “aprendizagem” (do aluno e do professor). Aqui há duas questões implicadas: Por que é necessário ensinar sistematicamente? Como se aprende?
    De modo geral, sente-se como óbvio que é necessário ensinar, mas o processo de aprendizagem não tem merecido questionamento em termos de perspectiva dentro da escola.
    Tais experiências serão necessariamente vinculadas ao mundo vivido aqui e agora, ao contrário do que tentam fazer as muitas lições do livro didático.
    É nessa perspectiva que se pode abordar o vário aspecto (ou conteúdos) da gramática, a partir do seu funcionamento nos textos.
    A atividade discursiva, essencialmente humana e socialmente orientada, não tem sido priorizada em toda as suas facetas nem no Ensino Fundamental nem no Ensino Médio.
    Se a linguagem, a par de ser um conhecimento, é também o meio privilegiado de obter conhecimento, em qualquer domínio, ela percorre todas as instâncias e não pode ser, pensada apenas no domínio que chamamos Língua Portuguesa. Esta perspectiva esta bem marcada em Vygotsky quanto em Bakhtin.

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  91. Continuação do texto: A Metodologia Aplicada Numa Aula de Língua Portuguesa


    Como a linguagem acompanha qualquer ação, sendo ela mesma enquadrada como ação, convém reprisar a seguinte distinção, da qual o professor lançará mão desde a abertura do seu trabalho:

    ... no agenciamento dos recursos expressivos que o (sujeito) mobilizam e ele (o sujeito) mobiliza, há ações que se realizam com a linguagem (avaliar, persuadir, informar, divertir, convencer, doutrinar, seduzir, etc.), há ações que se realizam sobre a linguagem, criando novos recursos expressivos a partir daqueles já existentes (especialmente através dos processos metafóricos e metonímicos, mas também através de paráfrases, paródias e mesmo se utilizando a produtividade dos processos de estruturação sintática), e há ações da linguagem que delimitam sistemas antropoculturais de referência através da estrutura categorial, estilo de pensamento socialmente condicionado, incluindo ideologias e utopias, que internalizamos nos processos interativos que participamos... (GERALDI, 1996, p. 20-21).


    Explicitando: o trabalho lingüístico é algo que envolve uma forte influência das línguas já constituídas sobre seus usuários (ações da linguagem) e ao mesmo tempo uma influência sobre essas línguas (ações com a linguagem e sobre a linguagem), cujo horizonte de funcionamento é toda uma sociedade.
    Com o avanço assustador das forças produtivas, através de recente revolução da microeletrônica e da informática, que permitem a automação flexível, estamos colocados diante de um desafio enorme: simplesmente recriar as formas de organização do trabalho, as relações humanas, a cultura, uma vez que as condições para reprodução material da vida estão dadas potencialmente; todavia, ao mesmo tempo, estão aprisionadas num modelo ultrapassado de organização social.
    O professor (não o “dador” de aula) trabalha com a produção do sentido. Hoje, diante do clima de perplexidade do mundo, as pessoas estão procurando ansiosamente sentido para as coisas. É, portanto, o tempo por excelência do autêntico conhecimento, do verdadeiro mestre e do estudo na sua perspectiva radical.

    Como a linguagem acompanha qualquer ação, sendo ela mesma enquadrada como ação, convém reprisar a seguinte distinção, da qual o professor lançará mão desde a abertura do seu trabalho:

    ... no agenciamento dos recursos expressivos que o (sujeito) mobilizam e ele (o sujeito) mobiliza, há ações que se realizam com a linguagem (avaliar, persuadir, informar, divertir, convencer, doutrinar, seduzir, etc.), há ações que se realizam sobre a linguagem, criando novos recursos expressivos a partir daqueles já existentes (especialmente através dos processos metafóricos e metonímicos, mas também através de paráfrases, paródias e mesmo se utilizando a produtividade dos processos de estruturação sintática), e há ações da linguagem que delimitam sistemas antropoculturais de referência através da estrutura categorial, estilo de pensamento socialmente condicionado, incluindo ideologias e utopias, que internalizamos nos processos interativos que participamos... (GERALDI, 1996, p. 20-21).




    Explicitando: o trabalho lingüístico é algo que envolve uma forte influência das línguas já constituídas sobre seus usuários (ações da linguagem) e ao mesmo tempo uma influência sobre essas línguas (ações com a linguagem e sobre a linguagem), cujo horizonte de funcionamento é toda uma sociedade.

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  92. O texto postado fala do fracasso escolar nas práticas educacionais


    CONSIDERAÇÕES SOBRE O FRACASSO ESCOLAR

    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    A LDB nº 9394/96 em seu Art.1 estabelece que ‘’a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais’’(Brasil, 1996;Carneiro,1998,p.29).
    “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, este texto consta do Art.22 da LDB (Brasil, 1996; Carneiro, 1998, p.76)”.
    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a ‘’etapa final da educação básica’’(Art. 36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Médio; aprimorar o educando como pessoa humana; possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam ‘’continuar aprendendo’’, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos ‘’fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos ‘’(Art. 35, incisos I a IV).
    Com base nesses artigos e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chega-se à conclusão que o Ensino Médio, portanto é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa, como ‘’sujeito em situação’’ - cidadão.
    Na perspectiva da nova LDB, o Ensino Médio, como parte da educação escolar, ‘’ deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social’’(Art. 1* e 2*).
    Essa vinculação e orgânica e deve contaminar toda a pratica educativa escolar.
    O Art. 26, no parágrafo 1º da LDB 9394/96, fala da obrigatoriedade do estudo da Língua Portuguesa. Entende-se por estudo numa perspectiva de tratá-la como objeto de conhecimento em dialogo, já que o aluno domina, em diferentes graus, seu uso social.
    No Art. 27, quando a LDB fala sobre as diretrizes dos conteúdos curriculares, a questão da cidadania e do trabalho serve de exemplo do uso social da língua, vista como conhecimento de mundo em interação, em que a linguagem representa fonte da ética e estética em ação.
    Em suma, a LDB estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que integra, numa mesma e única modalidade, finalidade ate dissociada, para oferecer de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes para todos os educandos.
    Quando se deixa o aluno falar, a surpresa é grande, as respostas quase sempre surpreendentes. Assim pode ser caracterizado em geral, o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio: aula de expressão em que os alunos não podem se expressar. Sem dúvida que, em cima desse quadro fica o questionamento sobre como organizar o currículo da disciplina no Ensino Médio.

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  93. Término do texto: Considerações Sobre o Fracasso Escolar


    Comunicação aqui entendida como um processo de construção de significados em que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento que define como pessoa entre pessoas. A língua compreendida como linguagem que constrói e desconstroi “significados sociais”.
    A língua situada no emaranhado das relações humanas, nas quais o aluno esta presente e mergulhado. Não a língua divorciada do contexto social vivido. Sendo ela dialógica por principio, não há como separá-la de sua própria natureza, mesmo em situação escolar.
    Vários são os autores que analisam os aspectos emocionais no processo dos distúrbios da aprendizagem. Para Gunspurn e Gunspurn APUD SOUZA (2001 p.26): “os distúrbios de aprendizagem provem de efeitos de maturação, problemas emocionais, condições culturais ou de problemas específicos”.
    FONSECA (1995, p.218) diz que os problemas emocionais podem constituir uma causa da discalculia¹, na qual a atitude dos pais, o envolvimento familiar e a monotonia dos estímulos assumem algum significado.
    Novaes (apud Souza, 2001, p.47) constatou que são comuns os casos de fraco rendimento escolar em alunos que sofrem de angústias, depressões e inibições motivadas por frustrações afetivas e inseguranças.
    Segundo Marquezan e Souza (2001) uma das maneiras de se promover o progresso e o sucesso dos alunos é recorrer às contribuições da Psicopedagogia, área que vem conquistando seu espaço nos meios educacionais brasileiros. As autoras referem-se a uma Psicopedagogia de caráter preventivo no fracasso escolar. Bossa (apud Marquezan e Souza, 2001) apresenta três níveis para que se possa atuar com o caráter preventivo no fracasso escolar:
    a) No primeiro nível: diminuir a freqüência dos problemas de aprendizagem;
    b) No segundo nível: diminuir e tratar os problemas da aprendizagem;
    c) o terceiro nível: eliminar transtornos já instalados, num procedimento clínico com todas as suas implicações.

    É necessário reconhecer o fracasso escolar para buscar a saída, neste

    sentido Perrenoud (1999, p.82) acredita que para se encontrar a solução é

    imprescindível diferenciar o ensino e transformar a formação dos professores.

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  96. O artigo trata das competencias e das habilidades interativas numa sala de aula de língua portuguesa no ensino médio, e como essa troca de interação é vista num processo educacional.


    Competências e Habilidades Interativas no Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio

    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    No que diz respeito à competência interativa, é preciso cultivar a idéia (tanto em professores quanto em alunos) de que a língua materna é um dos principais operadores da comunicação, nas diversas trocas sociais de que participamos cotidianamente. Seus usuários devem saber dispor dela adequadamente nas diversas situações comunicativas, cabendo à escola um importante papel de mediação na aquisição dessa competênci

    Pela língua, somos capazes de agir e fazer reagir: quando nos apropriamos dela (instaurando um ‘’eu’’que dialoga com um outro) buscamos atingir certas intencionalidades, determinadas em grande medida pelo lugar de que falamos, e construir sentidos que se completam na própria situação de interlocução.
    A transposição desse esquema descritivo para situações reais de comunicação em sala de aula nos faz refletir sobre a variedade de condições de interação instauradas entre professores e alunos. Hoje, diante dos novos paradigmas educacionais, não se espera que o professor seja o único a falar e o aluno, o único a escutar. É desejável que haja, ao longo das situações de ensino e aprendizagem, um salutar diálogo entre as duas partes, que pode contribuir definitivamente para a qualidade da construção do conhecimento.

    Para que se encarem adequadamente as diversas situações comunicativas que se apresentam na escola, professores e alunos devem ter consciência do lugar de onde falam e dos interlocutores a quem se dirigem.

    O professor deve estar consciente de que dele se espera que saiba dispor dos conhecimentos próprios de sua especialidade. No caso do professor de Língua Portuguesa, a expectativa é que saiba adequar seu próprio discurso a um bate-papo menos formal na resolução de um impasse cotidiano ou a uma aula mais expositiva, em que compartilhe seus conhecimentos sobre um tema recorrente na literatura ou um tópico gramatical.

    Cabe ao professor do Ensino Médio adquirir paulatinamente a consciência do público a quem dirige seu discurso, levando em conta o fato de serem adolescentes, trazerem uma bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de seu processo anterior de escolarização, serem parte de um grupo social dotado de características próprias, que eventualmente os diferencia de outras comunidades.

    Dos alunos, espera-se que reconheçam e respeitem a função social do professor, certamente marcada por uma formação diversa em relação a deles, tendo em vista seus anos a mais de escolarização especializada e o fato de ter optado por exercer o magistério e ocupar-se dos conhecimentos proporcionados pelo estudo de nossa língua.
    Sabe-se, porém, que as condições para a instalação do desejável diálogo entre tais interlocutores muitas vezes estão comprometidos por fatores externos à aprendizagem, determinados por questões de ordem social, econômica, ética, entre outras.

    Há escolas em que os professores se vêem tolhidos no seu ofício de formar e ensinar porque não conseguem instalar minimamente situações de interação com os alunos. Como eles mesmos encontram grande dificuldade de serem falantes e ouvintes, depara-se com entraves ainda maiores para trabalhar essas competências junto a seus alunos.

    O crescente processo de democratização do acesso à escola, que vem sendo implantado no Brasil por sucessivos governos, tem possibilitado a convivência, no espaço escolar, de pessoas de diferentes regiões, classes sociais e idades. Essa diversidade de origens propicia que, no espaço institucional da construção do conhecimento, conviva um grande número de variedades lingüísticas, materializadas em uma pluralidade de discursos.

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  97. Continuação do artigo: Competencia e Habilidades Interativas no Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio


    Diante desse quadro, o ensino de língua materna deve levar em conta alguns fatores para o ‘’ desenvolvimento da competência e habilidade interativa’’:

    - os sujeitos que participam do processo de ensino e aprendizagem devem ter consciência de que qualquer língua, entre elas a Portuguesa, comporta um grande número de variedades lingüísticas, que devem ser respeitadas.
    - tais variedades são mais ou menos adequadas a determinadas situações comunicativas, nas quais se levam em consideração os interlocutores, suas intenções, o espaço e o tempo.
    - cabe à escola propiciar que o aluno participe de diversas situações de discurso, na fala ou na escrita, para que tenha oportunidade de avaliar a adequação das variedades lingüísticas às circunstâncias comunicativas.

    Para o desenvolvimento progressivo da competência e habilidade interativa, é importante que o professor de Língua Portuguesa crie condições capazes de inserir o aluno em situações reais de aprendizagem. Nesse sentido, alguns procedimentos são bem-vindos:

    - alunos e professores precisam ter clareza sobre as várias situações comunicativas de que participam.
    - no transcurso das aulas, os alunos devem ter oportunidades de individualmente, (em duplas ou em grupos) participar de situações dialogadas que implicam graus de formalidades variáveis.
    - é muito importante que, nas situações comunicativas os alunos apropriem-se dos papéis de falantes e ouvintes exigidos na interlocução com o outro.

    Ainda que, no que diz respeito ao desenvolvimento da competência interativa, tenha dado maior ênfase aos discursos produzidos em situações orais, deve-se deixar claro que essa competência não é exclusiva da expressão oral. No entanto, entende-se que o trabalho com a competência interativa pode ser extremamente benéfico para a criação de condições propicias ao vínculo necessário entre professor e estudantes nos processos de aprendizagem.

    A abertura para o diálogo, o respeito à fala do outro, o saber ouvir parecem ser requisitos fundamentais para que a circulação das idéias e dos saberes se dê efetivamente na sala de aula.


    Comunicação aqui entendida como um processo de construção de significados em que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento que o define como pessoa entre pessoas.

    A língua compreendida como linguagem que constrói e desconstroi “significados sociais”.
    O caráter sócio-interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção metodológica do saber lingüístico do aluno, como ponto de partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como referência o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.

    O processo de aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas língua/linguagem, consideradas do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da sociedade em geral.

    A interação é o que faz com que a linguagem seja comunicativa. Esse princípio anula qualquer pressuposto que tenta referendar o estudo de uma língua isolada do ato interlocutivo. Semelhante distorção é responsável, pelas dificuldades dos alunos em compreender estaticamente a gramática da língua que falam no cotidiano.

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  98. Dando continuidade ao artigo: Competências e Habilidades Interativas no Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio



    Enquanto o desrespeito do aluno, normalmente, é explícito; o desrespeito do professor é camuflado, e sutil. E esse desrespeito tem varias facetas. Uma delas é o preconceito de classes. Na Escola Pública, às vezes, no fundo, o professor não acredita naquele aluno simplesmente por sua condição social. Paulo Freire diz que uma das coisas mais cruéis que o sistema nos ensina é detestar o cheiro do pobre. Aprende-se a desconfiar do pobre, a detestar o pobre. Isso é muito complicado. Na escola particular, este preconceito pode ocorrer de forma diferente, porque os alunos pertencem a uma camada de maior poder aquisitivo, sendo comum, inclusive, a tendência a tratar os professores como mais um empregado de casa: Eu estou pagando. É necessário tentar superar, não deixar que o preconceito vicie a relação.

    Ao contrário, temos de ganhar esses alunos, seja o menino da camada popular, seja o menino da escola particular, já que estamos engajados num projeto de transformação.
    Outra falta de respeito: as faltas constantes do professor ou a falta de tolerância para com os erros dos alunos. Sabemos que tudo isto é muito complicado porque é preciso considerar a situação concreta do professor. É necessário criar um clima de respeito também em relação a ele. Se o professor vem de uma seqüência de desrespeitos, fica difícil manter um relacionamento de respeito para com os alunos.

    Lembrando aquele velho chavão ‘’o professor deve vestir a camisa da escola’’’, poderíamos completar insistindo que as escolas devem ‘’’vestir a pele do professor’’.Deve-se, portanto, criar um clima de respeito em toda escola.

    Os conflitos entre alunos e professores devem ser enfrentados, antes de qualquer coisa, por eles próprios.
    Para isto, o professor deve ter condições de, por exemplo, entabular uma conversa mais particular com algum aluno, se as providências tomadas em sala de aula não forem suficientes para resolver o problema. Se a escola não tiver outra possibilidade, no limite, consideramos ser preferível, então, um membro da equipe ir para a sala de aula e o professor sair com o aluno para ter o diálogo.

    Muitos professores, para ‘’não perder tempo’’, acabam perdendo todo o tempo durante o ano, pois o tempo que o professor utiliza com estratégias de sobrevivência, quando não consegue equacionar o problema da disciplina, chega a ser mais de 50% do tempo útil da aula.

    A questão não é ter uma equipe de especialistas de plantão para encaminhar alunos (fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas, médicos, assistentes sociais, orientadores educacionais, pedagogos, psicopedagogos, etc.), mas o professor ser formado, ser capacitado para poder fazer melhor o seu trabalho.

    A cultura é invariavelmente definida como o tesouro pacientemente amealhado com tudo o que de melhor o espírito humano produziu, sejam as obras dos grandes mestres, seja o conjunto dos saberes disciplinares (conceitos, métodos, representações) que asseguram o atual domínio do homem sobre o mundo, seja, ainda, o conjunto das maneiras de ser individuais e coletivas. (FOUCAMBERT, 1994, p. 98)

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  99. Terminando o artigo: Competencias e Habilidades Interativas no Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio


    A crítica que Foucambert faz aqui é relativa à omissão urbana. Para ele, os subúrbios operários padecem mais o preço do progresso do que a apoteose do pensamento técnico.

    Vê-se, portanto, uma necessidade do professor em reduzir as inseguranças e incertezas de seus alunos na comunicação de sala de aula, fazendo-se compreender na Língua Portuguesa e encorajando-os à tomada de riscos em um ambiente confortável e não ameaçador, dando, assim, oportunidades para usarem a língua materna. Essa é uma visão aberta essencialmente para o outro. A comunicação implica uma ecologia cognitiva/afetiva, reconhecendo o direito das outras pessoas, fugindo do conceito de uma única maneira de melhor expressão. Dessa forma a comunicação na sala de aula de Língua Portuguesa, em um processo interativo de troca de significados, precisa ser gerenciada por todos os presentes, não apenas pelo professor, pois, conforme se sabe, a interação é uma co-produção, produtora-ação de todos os participantes, e através do gerenciamento conjunto da interação em sala de aula (o que requer comunicação, e, segundo nossa proposta, via língua materna) que se determinará o desenvolvimento lingüístico dos aprendizes.

    Mesmo sendo a aprendizagem o uso de uma língua, atividades basicamente interativas, que dependem de variados tipos de relacionamentos com os outros e com a cultura como um todo, o processo de aprendizagem de Língua Portuguesa é também fortemente influenciado por fatores de ordem afetiva que residem no aluno, como: baixa auto-estima, desinteresse, entre outros podem impedir a aquisição de Língua Portuguesa no Ensino Médio, visto que representam barreiras para que o insumo possa ser compreendido e internalizado.

    Acredita-se que os alunos começam o estudo de Língua Portuguesa e motiva-se para tal por uma miríade de razões (complexidade da motivação), mas é importante ter em mente que seus desejos de progredir ou alcançar uma certa proficiência na língua materna vai depender de uma experiência positiva com esse estudo. Para uma experiência positiva em sala de aula, o aluno sofrerá influências de várias direções, quer sejam pela atitude do professor, seu relacionamento com os colegas, como também pelos princípios metodológicos e conteúdos trabalhados na classe, que devem ser intrinsecamente analisados e trabalhados, ainda que o professor possa tornar um assunto chato em um assunto interessante ou vice-versa.

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  100. Paulo Freire: o defensor dos oprimidos


    Autora: Solange Gomes da Fonseca

    Falar de Paulo Freire é tarefa importante e enriquecedora ao mundo das salas de aula. O grande educador sempre teve sua missão voltada aos alunos de baixa renda socioeconomicacultural do ensino brasileiro. Vamos através desse trabalho sentir sua importancia para a educação.



    Paulo Freire: o defendor dos oprimidos


    Resumo: para Paulo Freire, educação deve ser uma prática de liberdade, que vise à construção de uma sociedade democrática. Ora, sendo assim, como o educador pode contribuir para construção de uma sociedade democrática, participativa, atuante, se sua prática pedagógica permanece bancária, distante da ação reflexiva dos educandos e apenas reprodutora da estrutura dominante.
    Então, vejamos o que o texto nos diz da influencia de Freire na educação.




    Educação é para o autor em questão “uma situação gnosiológica”, isto é, um processo onde educar é comunicação, é diálogo, é um encontro de sujeitos interlocutores que procuram a significação dos significados.

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  101. Continuando o texto: Paulo Freire: o defensor dos oprimidos.


    Ao buscar controlar a vida e a ação do aluno de forma que este aceite o mundo tal como é, e assim não permitindo que o mesmo exerça seu poder de criação e transformação da realidade.

    A educação é o ato de depositar, em que os alunos são recipientes passivos dos depósitos do educador, e assim, a educação bancária é domesticadora. Já como concepção oposta à educação bancária, temos a educação problematizadora, onde o educador não impõe, mas sim propõe o educando conteúdo a ser estudado. Essa educação problematizadora fundamenta-se na criatividade e requer um processo de ação/reflexão autentico sobre a realidade. Desta forma, responde à vocação do homem para autenticidade quando envolvido num comportamento de luta pela transformação social.

    No mundo que se configura como globalizado, a participação crítica exige a formação de cidadãos, sendo que a construção da cidadania só se efetiva por intermédio da educação, principalmente a educação básica, cuja qualidade é o fundamental para se construir o direito a ter direitos.

    O mundo contemporâneo acaba por obrigar a escola a ser crítica, onde o educador e o educando possam superar suas passividades, tornando-se seres ativos, sujeitos que constroem a história e construtores de uma prática educativa emancipatória que requer, efetivamente, do educador, uma tomada de posição pela missão históricas consciente e conseqüentes da humanidade, de destruir as relações de classe que sustentam a alienação e privam o homem de seu pleno desenvolvimento humano.


    Paulo Freire, era um educador comprometido com a educação popular e a definia como um espaço de mobilização, organização e capacitação científica e técnica, em que o conhecimento do mundo é feito através das práticas do homem, de acordo com as suas necessidades de sobrevivência no meio em que vive. Segundo ele, educação popular e mudanças sociais caminham juntas.

    Seu pensamento freireano surge da sua percepção de ser humano e do mundo. Ve o ser humano, seres de relações que respondem aos desafios para criar e recriar um mundo de cultura adaptando-se as suas necessidades.

    Para Freire, educação é o compromisso do profissional desta área, em fazer dela um instrumento de mudança na sociedade, através da reflexão e da ação do educando. Via o amor como uma tarefa do sujeito, portanto, não acreditava na educação sem amorozidade.

    Uma educação que procura desenvolver a tomada de consciencia e a atitude crítica, graças à qual o homem escolhe e decide, liberta-o em lugar de submetê-lo, de domesticá-lo, de adaptá-lo, como faz com muita freqüência e educação em vigor num grande número de países do mundo. Educação esta que tende a ajustar o indivíduo à sociedade, em lugar de promovê-lo em sua própria linha. Pois, é pela ação e na ação, que o homem se constrói como homem.

    Freire acreditava na educação como instrumento transformador da sociedade. E, foi dessa forma que se tornou um educador popular que, via na educação a possibilidade de mudança na sociedade. Esse educador amoroso e abnegado fazia da docencia o fim de sua vida.


    Freire defendia a docencia com liberdade, contra o autoritarismo, com respeito ao conhecimento trazido pelos educandos e ao senso comum.

    Freire estava convencido da importância e urgência da democratização da escola pública, da formação de professores incluídos nos cursos de atualização, toda a equipe escolar que faz parte do conteúdo da escola.Para entender e trabalhar o papel fundamental da escola na transformação da sociedade faz-se necessário uma compreensão dialética entre escola e sociedade.

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  102. Término do texto: Paulo freire: o defensor dos oprimidos



    A proposta de Paulo Freire, também leva a marca da preocupação com o fator humano.Acima de tudo investiga o homem enquanto humano, portanto, interesse para humanização. Desta forma, ele procurava contextualizar o homem nos seus aspectos históricos, políticos, econômicos e sociais. Isso fazia com que ele enxergasse a educação fora dos muros da sala de aula tradicional, fazia com que ele percebesse o homem enquanto sujeito histórico e transformador dentro do grande ambiente global, onde se edifica a sociedade dos tempos modernos.

    Desde ponto de vista, Freie (2002, p.12), esclarece que: “a melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível ser feita hoje, é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje não pude fazer”. Portanto, aceitar a condição de limitação da experiência não representa imobilizar-se diante das dificuldades, nem tampouco negar a sua importância.


    Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criatividade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela maioria das escolas (Istoé, as escolas burguesas), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores.

    Para se falar de Paulo Freire é preciso alguns requisitos fundamentais. É preciso amor a vida, acreditar nas utopias, na transformação, numa sociedade mais justa e igualitária. Do mesmo modo, é preciso ter dentro de si a esperança, a ousadia, a coragem de enfrentar as adversidades do dia a dia e as repentinas; é preciso, igualmente, acreditar na integridade, na beleza e no poder de transformação dentro do ser humano, principalmente daqueles a quem a vida fecha as portas, dos “demitidos da vida”, dos “esfarrapados do mundo”. É por isso, que insisto tanto nos meus textos em que as experiências não podem ser transplantadas, mas reinventadas, modificadas, inovadas...


    Paulo Freire, concede educação como reflexo sobre a realidade existencial. Articulada com essa realidade nas causas mais profundas dos acontecimentos vividos, procurando inserir sempre os fatos particulares na globalidade das ocorrencias da situação.


    Para concluir, nada mais justo do que dar a palavra a ele próprio: “uma das tarefas mais importante da prática educativa/crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva, capaz de amar. Assumir-se como sujeito capaz de reconhecer-se como objeto” (Freire, 1997, p.46).


    Para que os leitores reflitam a importancia dele para a educação deixo no final do texto a seguinte frase:


    “Paulo Freire foi o mais célebre educador brasileiro, autor da ‘pedagogia do oprimido’, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno à “ler o mundo” para poder transformá-lo”.

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  103. Hoje, coloco um texto com a intenção primordial de mostrar a importancia da interpretação numa obra pelo leitor.É ele quem vai dá vida a criação do autor.


    Quem Interpreta é o Leitor


    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    Ao despertar do leitor para o imaginário poético ou literário de uma obra, e para a sua participação enquanto “autor” no momento da interpretação; este texto aborda o aspecto prático do ato de interpretar e retratar a importância de se saber chegar às entrelinhas fomentando a consciência crítica na construção de um leitor em potencial.
    Ao interpretar o universo de cada autor e obra, assim como, a leitura de uma notícia; o leitor interage com o texto e deixa sua posição passiva de receptor da mensagem passando a construtor de novos saberes.
    É nesta interação, que entra o papel do leitor na recriação do texto, que tratarei aqui como interpretação do leitor.
    Ser capaz de interpretar um texto é intitular-se ao seu universo imortal. Pois, de mero leitor passa-se a criador no instante em que internaliza o objeto lido e digere para transformá-lo, logo em seguinte, repleto de si mesmo.

    O leitor capaz de interpretar uma obra, não só o objeto lido, mas o mundo que se esconde por trás de cada termo, de cada palavra é comparável à ação criadora. Gerando assim, uma nova idéia, um novo sentido, uma nova vida.

    Ao interpretar uma obra ou um texto, o leitor depara-se, freqüentemente, com o desafio (ou prazer) da interpretação, por isso ele é um leitor especial, porque não lida com uma única e específica verdade, mas com várias possibilidades de construção da assim chamada “verdade do texto”, ou, tecnicamente, “verdade poética” ou “verdade literária”.

    O autor ao criar a obra literária deixa de ser simples criatura para torna-se o criador. A Literatura tem esse “dom” de elevar homens à condição divina de Criador!!!

    O autor é o criador da sua obra, dando vida ao que antes era só imaginação. Mas, depois da obra feita ela percorre uma trajetória que irá rumo a sua reformulação. E, passa a fazer parte da interpretação do leitor, que recebe a mensagem que o autor transmitiu ao escrever a obra, e faz sua própria interpretação, participando diretamente, do ato da criação da obra.

    O processo de interpretação ou de descoberta do sentido do texto possui três elementos fundamentais: o autor, o texto e o leitor.

    O autor escreve um texto, o leitor lê e interpreta. Porém, qual dos três é fundamento último de determinação do sentido???

    A história da hermenêutica mostrou que a modernidade abraçou o autor e negou o texto como fundamento último de determinação do sentido. Todavia, com o passar do tempo, descobriu que Schleiemacher e Dilthey estavam equivocados, o sentido da interpretação não poder ser determinado pelo autor. Hoje, mais uma vez o texto é deixado de lado. E, então, a bola da vez ficou com o leitor.


    O texto é para nós a tentativa desesperada de nos reconhecer como imortal.A obra literária transgride o tempo. Através, dele, hoje, temos acesso à natureza do homem do século passado ou de qualquer outra época. Conhecemos os defeitos, as paixões, os amores, os medos, os pensamentos que se eternizaram na história da Literatura.

    É essa visão personificada da palavra que poderíamos transmitir ao leitor, para que ele se aproxime do universo da palavra como quem se aproxima de si mesmo. Podemos criar essa identificação, como a palavra do espelho do “eu” e/ou do “nós”.

    A interpretação crítica de um texto constitui uma atividade na qual o leitor desempenha o papel principal. O texto esta inerte até que o leitor/interprete entra em contato com ele e constrói uma rede de significação elaborada sobre os campos referenciais construídos pelo autor.

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  104. Término do texto: Quem Interpreta é o Leitor


    De fato a interpretação (seja do que for: um texto, uma obra, um filme, uma musica, um conto, uma poesia, um poema), pressupõe, que exige uma atitude empenhada daquele que se propõe interpretá-lo. Todavia, há sempre o problema de o interprete ter uma determinada pré-compreensão, derivadas das suas experiências/conhecimentos. E aí, reside o grande drama/dilema do processo hermenéutico/interpretativo: acaso conseguirá o leitor desligar-se dessa pré-compreensão de modo a lograr obter um resultado justo, imparcial e adequado? Bem, nesse caso, creio que a coerência lógica é o ponto essencial. Desde que o resultado obtido seja argumentativamente viável, e desde que racionalmente fundamentado a persuadir o leitor.

    E para que o texto seja compreendido no sentido literal da importância de quem interpreta a obra, é o leitor, lançamos mão da Análise Literária, que é uma disciplina auxiliar da Teoria da Literatura, apresentadas nos cursos de Letras, que tem por objetivo principal analisar e avaliar o texto literário, através do recurso a determinados métodos e disciplinas, como a História Literária, a Sociologia da Literatura, a Crítica Psicanalítica ou a Análise Textual.

    Na abordagem da obra, o leitor/crítico colocado numa posteridade relativamente ao texto, assume-se como um leitor dotado de conhecimentos específicos que lhe permitem desenvolver uma atividade sistemática de decodificação e avaliação estética do discurso. Neste processo de desmontagem do feixe de elementos constituídos do autor, o leitor formula muitas vezes uma interpretação do texto, onde a funcionalidade destes elementos constitutivos é explicada à “luz” de um sentido globalizado.


    Finalizo o texto com uma simples, porém profunda e simbólica reflexão da seguinte frase:

    ... “Assim o livro e o prazer. Viver, como escreveu Guimarães Rosa, é muito perigoso. A leitura também. Mas só vale a pena viver o que é arriscado...”

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  105. O texto postado fala da importancia da capacitação dos professores com as novas tecnologias.


    O Professor do Futuro



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Neste cenário é inegável a soberania dos professores no domínio das modernas tecnologias.

    O perfil do professor estará centrado no seu desempenho a uma formação continuada obrigatória, para que assume responsabilidade com o avanço tecnológico e com a população ao redor do mundo que o cerca, levando seus alunos ao conhecimento do universo alheio, fora das salas de aula.

    Hoje, com o avanço das tecnologias, já é possível viabilizar esse caminho.

    O professor do futuro é aquele que saberá se comunicar nas linguagens dos jovens, e mais, poderá ensinar e ditar regras dentro das tecnologias que forem criadas. Se houver o recurso apropriado, para esse professor do futuro, ele terá que ter atitude renovada e positiva.

    Num ambiente virtual, o professor do futuro é capaz de fazer seu aluno arriscar e aprender, sem ter um revés na carreira por conta de decisões tomadas, até, então, erroneamente com as práticas pedagógicas. Será um aprender na prática de um ambiente virtual, e não de um ambiente fechado entre paredes e carteiras.

    Os avanços tecnológicos na área da educação continuarão privilegiando uma parte a população brasileira. E, as escolas que não utilizarem o método tecnológico, principalmente fornecendo aos seus professores uma formação continuada de como usar a ferramenta virtual continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas. Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, surge o professor do futuro, com novos conceitos e formas de ensinar e aprender também.

    Observamos, atualmente, um grande númerio de professores que começam a aprender a trabalhr em situações muito diferentes: com poucos e muitos alunos, com um processo personalizado (professor/autor/gestor).

    Quanto mais situações diferentes experimentarem os professores do futuro, melhor preparados para vivenciar diferentes papéis, metodologias, demandas pedagógicas, esses professores estarão em fase de avanço educacional.


    Como tudo que é novo ao mundo do saber, principalmente, na educação, algum problemas haverá para um novo perfil do professor o futuro. Basta que, verifiquemos que a escola é uma instituição mais tradicional que inovadora.
    A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focado no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos leva a crer que mão seria fácil construir o professor do futuro sem mudanças na cultura escolar tradicional.

    Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam seguir o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, se, mudar o essencial. Por isso, e pelo hábito mantem umas estruturas repressivas, controladoras e repetidoras. Esses professores percebem que precisam mudar, mas não sabem e nem recebem orientações dos órgãos superiores. Ficando-os inseguros para enfrentar novas mudanças na sua forma de ensinar.

    Na sala de aula, se o professor estiver atento fica mais fácil obter um ‘feedback’ dos problemas que acontecem e provocam dialogar ou encontrar noivas estratégias pedagógicas. Já no virtual, o aluno esta mais distante, normalmente só acessível com as tecnologias de ponta. Ainda, temos grandes dificuldades organizacionais, o que dificulta o aprendizado rápido.

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  106. Continuação do texto:O Profesor do Futuro


    As mudanças na educação dependem, maiôs do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros, intelectual, emocional e eticamente. Pessoas com uns perfis abertos, curiosos e entusiasmadas para motivar e dialogar ao mundo do conhecimento. São poucos os educadores que integram teoria e prática e, que aproximam o ensinar do viver. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de comunicar-se, de agir, de ser. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referencias necessárias para uma aprendizagem de qualidade.

    Na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais depressa, sempre tendo consciência de que em educação nõ é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessário mantermos, além de também estarmos atentos a um futuro que é bastante imprevisível.


    O processo de mudanças na educação não é uniforme e nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para mudanças, outros muitos não. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos os professores o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação desses professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

    Com esse “novo” personagem: o professor do futuro, infelizmente os professores papagaios, que só repetem o que lêem serão progressivamente deixados de lado e substituídos pelas tecnologias avançadas de informação e por esses professores do futuro que começam a surgir nas escolas, com credibilidade, inspirando confiança de educadores/facilitadores e educadores/ mediadores, que ajudarão a organizar o caos e as contradições pessoais, grupais, organizacionais e sociais.

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  107. Término do texto: O Professor do Futuro


    Assim, vivemos e presenciamos uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas e desafios.

    Os professores que compreendam e ponham em práticas essas novas experiências (os inovadores), colherão mais os resultados em valorização e realização profissionais, emocionais, econômicas, sociais e culturais.

    A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai se tornando mais complicada e exigente em todos os campos.

    A aprendizagem será contínua, ao longo da vida, de forma constante, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades. Sendo assim, difícil prever o futuro, porque ele não se desenvolve lineariamente. Porém, na educação é mais fácil algumas perspectivas, porque ela incorpora dimensões antes menos integradas ou visíveis com as competências intelectuais, emocionais e éticas.

    Autonomia e libertação são duas palavras fundamentais para se entender o processo de transformação no ramo educacional defendido por Paulo Freire (1996), e seus seguidores. Diante dos vários apontamentos relacionados à questão do professor do futuro, que necessita de muita categoria e experiência aos saberes necessários à prática educativa.

    Para finalizar é preciso entender que a escola á a responsável pela formação não somente dos seus alunos, mas também de seus professores, famílias, pessoais em seu entorno e da comunidade de educação. Formando para integrar e consolidar diferentes possibilidades de parcerias usando para isso todos os recursos disponíveis. Criando assim, uma teia de saberes e conhecimentos.

    É desafiador refletir sobre o futuro em tempos de profundas transformações, particularmente em se tratando do futuro do professor, que vive cada vez mais apreensivo, interrogando-se sobre a evolução da sua identidade. Enfrentamos desta forma, o que é possível e desejável; embora seja também possível, formarmos o professor do futuro, gerando sujeitos com novas e diferentes capacidades e habilidades com a combinação entre a cultura popular desenvolvida pelos meios de comunicação de massa e as noivas tecnologias.

    E, para não fugirmos a característica dos meus textos, sempre deixo ao leitor uma reflexão baseada na leitura do texto construído:

    __ “Há a possibilidade do uso da tecnologia e de toda uma infra-estrutura de comunicação a serviço da educação, constitui-se na condição básica para viabilizar um projeto de educação para o novo século. Porém, somente esta condição não é suficiente para criar um modelo pedagógico. É necessário investir na capacitação humana e na preparação do professor, e assim, com certeza termos a figura do professor do futuro”.

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  108. Texto feito com a alma e com o orgulho testemunhado pela Profissão de Professor


    Orgulho da Profissão: Professor


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, passam pelas mãos do professor. Já Platão, na sua obra “A República” alertava a importância do papel do professor na formação do cidadão.

    No Brasil, o professor é o profissional que ministra todo o saber do conhecimento em todos os níveis educacionais: Educação Infantil, Educação Fundamental, Ensino Médio e Superior, além do Ensino Profissionalizante e Técnico.

    E nesse meu caminhar passei por diversos níveis educacionais acima citados, com a exceção do Ensino Profissionalizante e Técnico. Essa minha caminhada profissional sempre exigiu de mim, um período de adaptação ao novo.

    A escolha da profissão por mim feita, não teve influencia da família, dos amigos ou da sociedade. Mas, sim teve uma influencia fundamental na minha missão de sempre, até hoje, dividir e compartilhar com os outros um pouco do muito que DEUS ma dá de saberes.

    Pensar no ensinar significa pensar numa realidade que permeia todos os meus atos cotidianos: a realidade de um mundo melhor para todos. È no ensinar que me constituo enquanto sujeito no mundo e tenho uma visão sobre esse mundo.

    Às vezes, contudo, a perspectiva do novo e a metáfora dos começos em educação são relegadas a algo de que somemos em nosso sistema de ensino, indo de certa forma, afetar a Filosofia. Que em outras vezes, é completamente esquecida até impedida de adentrar nas nossas instituições educativas, de tidos os níveis ou rechaçada daqueles espaços legitimados às praticas do ensinar e do aprender. Aliás, é a Filosofia que ilustra sobejacentemente essa ocorrência.

    A escolha da profissão de professor, ainda é um dos grandes conflitos do final da adolescencia. No passado, a escolha dessa profissão praticamente tinha uma aceitação positiva pela família e pela sociedade, sempre dentro de um contexto tradicionalista. Hoje o adolescente preocupa-se principalmente em escolher uma profissão que “poderá trazer-lhe sucesso financeiro”. O que encaro como uma normalidade ao mundo contemporâneo e competitivo em que vivemos. Pois, os conflitos mudam conforme o momento social.

    Os indivíduos são formados por um processo de identificação que acaba por projetar-se em suas identidades pessoais e culturais, tornando estas mais provisórias, variáveis e problemáticas. Em tempo passados, era visto como um sujeito unificado, com uma presença estável no meio social.

    O indivíduo moderno é composto não só de uma identidade unificada, mas de várias.

    Neste cenário do orgulho da profissão: professor é inegável a soberania dos professores com um perfil desafiador e comprometido com o novo.

    O novo perfil desse professor esta centrado na comunicação, com as linguagens dos jovens, e mais, poderá ensinar e ditar regras dentro desse contexto de trocas de interação entre o ensinar e o aprender.

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  109. Continuação do texto: Orgulho da Profissão:Professor

    O perfil de um professor contemporâneo e dinâmico, com atitudes renovadoras e positivas, vai depender muito do orgulho dele “vestir a camisa” e “arregaçar as mangas” para uma população diversificada ao seu redor do mundo que o cerca, levando seus alunos ao conhecimento do universo alheio fora, também das salas de aula.

    O verdadeiro professor não é um “guru”. Ele não inventa teorias, e sim cria hipóteses levando para suas práticas pedagógicas em sala de aula. Ele sente um enorme prazer com que seus alunos de desenvolvam, cresçam, sejam felizes e tenham muito sucesso. Esse é o verdadeiro professor, desprendido de valores materiais e sim na busca incessante pelo conhecimento e seu desejo de questionar, cismar, aprender e ensinar o faz sentir prazer onde outros só vêem o tédio.

    Esse é o orgulho de ser professor. Aquele que optou pelo magistério sabendo que nunca ficará rico de coisas materiais e por mais que tenha conhecimento, sempre se acha pobre no seu saber.

    Quando, eu, particularmente, vejo o interesse pelo que escrevo e ensino ao longo da minha carreira, mais certeza e orgulho sinto da escolha que fiz em ser uma professora.

    A educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e de valores para os seres humanos.

    O papel do professor, para muitos, não se encontra claramente definido e nem valorizado. Sem esquecer que ele é o resultado de determinado contexto histórico e social.

    Segundo Paulo Freire (1994), desempenhando sua função, o professor pode moldar o caráter dos alunos, portanto, pode ser capaz de deixar marcas de um grande significado nessas pessoas em formação. Ele é responsável por muitos descobrimentos e experiencias que podem ser boas ou não, principalmente no Ensino Infantil que é a época em que os alunos estão começando a formar seu caráter, e o qual muito me orgulho de ter trilhado o inicio da minha caminhada profissional.

    Ficando evidente, que o professor se torna ponto de referencia e de inspiração para seus alunos, sendo isto de suma importância para o desenvolvimento da sua personalidade e da sua postura, enquanto agente transformador da sociedade em que vivemos.

    O ser professor traz, na sua essência, tanto a preocupação para com o môo de ser e de conhecer do aluno, como para com o do ser e do conhecer o corpo de conhecimentos humanos, objeto do seu ensino.

    O verdadeiro professor é aquele que ajuda ao aluno a encontrar as respostas sem em nenhum momento mostrar onde essa resposta esta. Deve ser criativo e capaz de ver no “limão azedo” a possibilidade de fazer uma bela e doce “limonada” com o gostinho de quero mais...Quero muito mais ensinar e abrir horizontes para o saber!!!

    É fato, que atualmente, não é mais possível darmos aulas apenas com o que foi aprendido na graduação. Ou achar que a tecnologia é coisa para especialistas. Essa nova configuração no perfil profissional esta embasada em medidas governamentais e em pesquisas sobre a prática docente e o desenvolvimento do saber ensinar. Antes, achávamos que a principal função do professor era passar o conhecimento aos alunos. Mas, Jean Piaget e Lev Vygotsky e outros estudiosos do ramo, nos mostraram que o que realmente importa é ser um mediador na construção do conhecimento e requerer uma postura ativa de reflexão, autoavaliação e estudos constantes, que aqui no texto deixo como referencia de como sermos professores nos dias atuais, independente de salários que recebemos no fim do mês. O que nos importa como orgulhosos professores é ao menos tentarmos sentir motivado dia após dia para seguirmos adiante na certeza de poder estar fazendo o melhor possível dentro das possibilidades educacionais que fazem parte do nosso cotidiano escolar e a escolha da profissão, pela qual nos enche de orgulho.

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  110. Término do texto: Orgulho da Profissão: Professor


    É óbvio, que como professora tenho ciência que muitos são os desafios a serem enfrentados num ambiente escolar de crianças, jovens e adultos, principalmente, no que diz respeito ao amor próprio dessas pessoas. Mas, o mérito do professor é engajar-se nesse desafio e conhecer as dificuldades de um ambiente escolar e atuar numa pedagogia transformadora de um convívio harmonioso e respeitoso para todos.

    Como práxis ao término dos meus escritos, sempre deixo aos leitores uma reflexão baseada no conteúdo do texto:


    “Os professores não tem futuro. São eles os futuros...”

    Com base na minha construção textual volto para dentro de mim e encontro minha própria essência, o meu projeto de ensinar e as razões das minhas lutas para não, perder as esperanças nem no meu ofício e muito menos no mundo educacional.

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  111. Texto construido com uma análise literária da obra "Tieta do Agreste" do escritor/romancista Jorge Amado



    Linguagem Literária: uma análise na obra Tieta do Agreste de Jorge Amado



    Autora: Solange Gomes da Fonseca





    Muitos escritores possuem a característica de “misturar” a ficção a história, fazendo com que o leitor se interrogue se aquilo que esta lendo ocorreu de fato ou se é simplesmente a imaginação do escritor. Embora, saibamos que o gênero textual já prepara o leitor para a interpretação. No caso de Jorge Amado, o autor busca fatos reais para (re) contar a proposta de Tieta do Agreste - Pastora de Ovelhas - através do questionamento de verdades estabelecidas. O autor (re) cria uma história socialcultural no Sertão do Agreste.

    Os estudos relativos à disciplina de Literatura sempre suscitaram muitas discussões em torno da linguagem literária, recheada por metáforas, para diferenciar da narrativa histórica por sua subjetividade, pela ambigüidade ao compartilhar com seus leitores certos discursos. Na literatura, não há a objetividade dos relatos históricos, muito menos o comportamento com a verdade. Contudo, o leitor estaria preparado para aceitar audácias históricas, ou seja, o leitor deve aceitar que o escritor não deva passar por nenhum teste convencional de realidade. Para isso, o questionamento das “verdades” sobre a linguagem literária constitui o desenvolvimento prático de uma consciência lingüística crítica ou uma prática de intervenção que pode contribuir na educação lingüística de todos os leitores e, fornecer-lhes o conhecimento para iniciar mudanças em suas próprias práticas discursivas e, nas práticas discursivas de sua comunidade. Mas, uma vez, que toda mudança social passa por uma mudança discursiva é preciso desestabilizar os elementos da ordem discursivos para provocar uma reconfiguração na ordem do discurso atual num texto literário.

    A literatura e a vida real não são a mesma coisa, mas estão relacionadas. Falar do romance aqui destacado, portanto, significa também falar da vida real.

    A projeção das manifestações populares em obras eruditas, literárias, musicais e teatrais constitui um dos aspectos da apropriação da cultura do povo, que dá tom, ainda que de forma incipiente, da introdução do romantismo no Brasil (segunda metade do século XIX), vindo a ter um período de maior incrementação no modernismo (a partir da segunda metade do século XX). Todavia, estas formas modernas convivem com os textos dos romances tradicionais, alguns dos quais tem sido coletado em performances juntamente com as modernas.

    A coleta dos romances tem registrado a ocorrência espontânea das performances dos romances tradicionais nas seguintes ocasiões:

    __ narrado por mulheres em reuniões familiares ou de vizinhança, com a motivação explicitamente lúdica, embora com o sentido educativo implícito;

    __ em rodas de amigos, num sertão do Agreste, onde o pai tinha a figura ríspida do dono e, a filha (Tieta), tinha que o obedecer para o convívio familiar.

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  112. Continuação do texto acima:

    A obra Tieta do Agreste é a forma como um dos poetas mais sensíveis capta o feminino e o exprime traduzindo, com riqueza de estilo, todo o seu romantismo sensual ao enfatizar o amor, a força da carne e do sangue que arrasta seus personagens para um extraordinário clima lírico/dramático. Embora, de forma a aprofundar depois, enfocando as figurações de que a mulher se reveste em “Tieta do Agreste” na tentativa de flagrar o fundamental do feminino e descortinar a presença da mulher no imaginário do autor.

    Ao estilo cru, Jorge Amado tempera esse romance com uma das cenidade freqüente tanto na linguagem quanto nos atos dos personagens. (Amado, 1979, p. 581).

    Tieta do Agreste foi um romance que documentou problemas reais da sociedade brasileira e que tem como pano de fundo a vida e os costumes de uma cidadezinha do interior da Bahia que ultrapassou, apenas o seu limite cultual por ser a terra natal do ilustre escritor e poeta Jorge Amado.

    Essas considerações mostram que não se pode dissociar a cena enunciativa de uma história narrativa, de um ficcionista, de um universo, o qual pé constituído por vários campos político, religioso, filosófico, científico, entre outros. Cada campo é formado de vários espaços que são os chamados interdiscursivos. Portanto, a noção de situação enunciativa na obra não apresenta uma mesma face quando se trata de textos literários e quando se referem a intercambios lingüísticos ordinários (interação comunicativa entre os interlocutores).

    Observamos na obra Tieta do Agreste, a importancia da performance dessa literatura, inclusive o fato da obra do ficcionista Jorge Amado ter sido alvo de adaptação em linguagem televisiva, cinematográfica e teatral, e por sua performance ultrapassar fronteiras locais e nacionais ganhando leitores de múltiplas nacionalidades que visitam a região, através do imaginário ficcional e, depois motivados por essa mesma literatura, tornam-se turistas. No entanto, como forma de ampliar as perspectivas do texto, a literatura tem uma inter-relação, através do foco cultural e complementaridade numa perspectiva comunicacional.

    A literatura é enfatizada, pelo autor, uma vez esconde, sob a aparência da simplicidade, toda a complexidade humana com suas tragédias e seus romances, em que pontilham passagens de ódio, amor, doença, morte, felicidade, drogas, traição, dinheiro e outros. Todas as obras-primas da literatura foram obras-primas de complexidade: a revelação da condição humana na singularidade do indivíduo. O autor alerta, também para o papel que a metáfora exerce nos contextos literários, a qual fornece precisão que a língua puramente objetiva ou denotativa não pode fornecer.

    A historia de Tieta do Agreste surge como revés das narrativas fundadoras de nossa cultura que cristalizavam um centro ocupado pelo pai, homem, o dono, a lei, a ordem; enquanto a mulher/mãe fica a margem, representando o pólo negativo. Por isso, Jorge Amado tomou os devidos cuidados na construção de seu texto, elecando na situação oportuna as marcas lingüísticas para que o interlocutor pudesse se orientar no momento da interpretação do enunciado textual.

    As vozes dos personagens não são produzidas ou compreendidas em um vácuo (...) a cada voz corresponde um personagem, um agente social; a voz expressa o modo como esta organizada a posição do personagem na sociedade. Os personagens sociais, juntos, fazem o tecido da sociedade, e o texto societal é o resultado mais ou menos bem sucedido da representação do entendimento do personagem a cerca dessa organização societal. Diante disso, vale lembrar que a construção dos sentidos estará sempre ligada ao modo como o texto se encontra lingüisticamente construído, das sinalizações que lhe oferece, bem como pela mobilização do contexto relevante à interpretação.


    A obra de Jorge Amado revelou para o Brasil e o mundo a adequação da língua das classes estigmatizadas pelas elites culturais e sociais, descrevendo o modo de viver de uma gente que ansiava por liberdade.

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  114. Término do texto

    A linguagem considerada como obscena encontrou aproveitamento no uso da língua, marcado pelos fatores situacionais. Isso foi uma das razões que mais influenciaram para a repercussão das críticas acerca da linguagem amadiana. Eram palavras conhecidas por todos e que apareciam com naturalidade nos textos, reproduzindo o falar das classes menos favorecidas.


    Jorge Amado (1981), deu autenticidade à língua, especialmente na modalidade oral, não vacilando em quebrar os preconceitos. Nos tempos de perseguição e opressão à expressão do pensamento, Jorge Amado, munido de ousadia e consciencia política retratou fielmente os costumes, dando expressões literárias ao linguajar do povo.

    O reconhecimento da modalidade do signo lingüístico no contexto da enunciação aponta o caráter dialógico da linguagem e a historicidade da língua e dos usos que dela se faz. É nessa perspectiva que entendemos as palavras trabalhadas metaforicamente no romance Tieta do Agreste.

    É nesse sentido que a obra literária só faz representar um real exterior define um contexto de prática social. O gênero de discurso aparece como uma atividade social de um tipo particular que se exerce em circunstancias adaptadas, com protagonistas qualificados e de maneira apropriada sobre o momento e o lugar a partir dos quais o autor enuncia os acontecimentos culturais e sociais do interdiscurso, como esta caracterizada na situação enunciativa da obra Tieta do Agreste do romancista Jorge Amado.

    A partir o exposto percebe-se uma relação entre a situação enunciativa da literatura com a formação societal na comunicação verbal, predominante na obra literária. Diante de tudo isso, acreditamos que todas essas reflexões feitas só poderão beneficiar a amplitude de compreensão da abordagem literária dentro do romance Tieta do Agreste do romancista Jorge Amado, por sabermos, que a linguagem literária é um fenômeno que agrega muitas teorias, as “problemáticas” de uma interpretação.
    to:

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  115. Analise literária das obras da escritora Miriam de Sales Oliveira(Mirokca)



    Uma Literatura Baiana Com Miriam de Sales Oliveira (MIROKCA)




    A Literatura Brasileira nasceu na Bahia com Gregório de Matos e os outros poetas da época, e com outros nomes famosos como: Castro Alves, Adonias Filho, Jorge Amado, a verdade é que hoje não tinha conhecimento nos outros estados do que se vem fazendo de literatura da mais alta qualidade na Bahia, até chegar aqui no Portal Literal e conhecer Miriam de Sales Oliveira, para os amigos a MIROKCA, mulher, nordestina, mãe, esposa, avó, bisavó e escritora por vocação, além de uma estudiosa da história e literatura. Teve sua especialização na corrente pedagógica de Piaget e Maria Montessori. Autodidata, tem suas artes literárias eclética, passando por diversos gêneros literários com uma generosa “dose” de humor.


    O Livro A Bahia de outrora:

    Sua obra “A Bahia de outrora” traz fortes emoções das festas, costumes, comidas, crenças...Onde serve como registro de uma História da Bahia de alguns anos atrás, mas que tem uma linguagem clara, moderna, humorada.

    Nesses ventos promissores, a autora engrandece a história da literatura baiana que permanece até os dias atuais na sua terra.

    Muito persuasiva e embasada nas suas raízes, Mirokca demonstra na obra escrita engajamento e universalização nas questões vividas e contadas pelos baianos.

    É um livro que aconselho como fonte de estudo e conhecimento para todos que se interessam pela Literatura Brasileira Contemporânea.

    Ao término da leitura, com 142 páginas, fiz uma reflexão do ano de 1996, onde, em Salvador morei com minha família e tive a oportunidade de conhecer e conviver na companhia agradável e alegre de um povo que traz na alma o reconhecido caráter de bravura e irreverência do próprio baiano. Com sua característica de identidade, nos leva há uma entidade de grande freqüência e importância ao mundo, dessa literatura apresentado no seu livro pela autora.

    O levantamento, a seleção e a edição crítica dos textos na obra, dessa escritora baiana, representam um ato de preservação do patrimônio literário, escritural lingüístico e cultural da Bahia, e, por conseguinte, do Brasil.

    O livro perpetua a memória baiana, com o intuito de apresentar a genuinidade da sua obra. Sendo, que a importância desse tipo de trabalho esta centrada como documento de uma ideologia, enquanto produto social e cultural de um povo e de suas raízes.

    Concluindo, “A Bahia de outrora” é um livro que traz crônicas de costumes e tem o objetivo de mostrar às gerações mais novas, como era a Bahia do inicio do final do século XVII, servindo de arquivo literário, e viabilizando novos caminhos do nosso imaginário cultural. Como tal, a fim de entender e confrontar uma Bahia de hoje, e lidar criticamente com o seu fascínio, suas possibilidades e limites, como uma figura epistemológica, desenhada a partir de determinadas práticas discursivas dos estudos históricos, literários e culturais da autora Mirokca, como forma de se entender o papel da literatura baiana.

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  116. Analise do outro livro de Miriam de Sales Oliveira(Mirokca)



    O Livro MAKTUB (digital)


    Maktub é um livro digital da autora Miriam de Sales Oliveira (MIROKCA), que fui agraciada, e tem como base as histórias e fatos para uma vida harmoniosa, onde não trata de um livro conselho, mas de um resumo de filosofia de vida, dessa escritora, com um fundo musical de Beethoven e, mensagens, orações e textos que nos ajudam a melhorar o nosso dia.

    Logo, de inicio o livro traz uma magnífica homenagem à pequena Júlia, neta da autora, que veio como um “ponto de luz” para partilhar amor, fé, esperança e muita alegria para toda família.

    Maktub tem seu significado como: “já estava escrito”, em árabe. Pois, acreditamos que tudo esta escrito, quando desejamos algo puro, do fundo de nossas almas, o universo esta lá, conspirando para que o nosso sucesso seja inevitável, e que apesar do livre arbítrio, sempre chegamos ao encontro do que foi escrito nas estrelas para nossa existência terrestre.


    Querida Mirokca: falar dos seus livros é completamente fácil, quando se tem palavra em mente que se expressam em opinião, sugestão, crítica, elogios... O difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente quero dizer a você. Mas, saiba que desejo que DEUS aumente cada instante seu, com o presente valorizado e importante, porque é redentor de todo o seu sucesso.

    Vivendo do que fermentou sua vida e criando dimensões novas para a construção de outras obras literárias. Pois, isto é, mais que um adjetivo, mais do que um combustível, mais que um ideal... Isto é ser uma mulher realizada e feliz pelo caminho da literatura baiana.

    Outra coisa importante: quando eu “crescer” cultural, emocional, pessoal, espiritual e literariamente quero ser como VOCÊ!!!

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  117. Hoje, venho apresentar um texto que fala da linguagem científica num mundo social e cultura nos discursios



    Linguagem Científica: um caminho de regras para um mundo social e cultural nos discursos.



    Autora: Solange Gomes da Fonseca





    A linguagem científica tem características próprias que a distinguem da linguagem comum. Essas características não foram inventadas em algum momento determinado. Ao contrário, foram sendo estabelecidas ao longo do desenvolvimento científico, como forma de registrar e ampliar o conhecimento. Essas características, muitas vezes, tornam a linguagem científica estranha e difícil para os alunos. Reconhecer essas diferenças implica em admitir que a aprendizagem da ciência é inseparável da aprendizagem da linguagem científica.

    A linguagem científica é uma aplicação do sistema codificado da linguagem humana em continua oposição com a linguagem empregada noutros registros formais (linguagem literária) e com os registros informais.

    A linguagem científica é puramente denotativa, coisa que se observa claramente no feito de que a terminologia careça de plano do contido. É uma linguagem universal, sendo crucial a representação da realidade extralingüística.

    Para atingirmos uma construção textual com precisão e clareza, as idéias devem ser apresentadas de maneira tal que, não dêem margem à ambigüidade. As regras devem ser selecionadas para que indique com a maior exatidão possível o problema e o resultado alcançado seja positivo. Para que haja clareza da expressão numa linguagem científica é necessário que haja primeiro clareza das idéias. Pois, ninguém é capaz de exprimir em termos claros uma idéia confusa,


    A linguagem científica precisa ser isenta de qualquer ambigüidade. Ela tem especificidade própria, ou seja, possui terminologia especifica que possibilita a adequada transmissão de idéia. Numa construção textual as regras não podem ser ignoradas pelo seu redator, ele deverá primar pelo domínio e uso das propriedades da linguagem científica para evitar exposições subjetivas ou ambíguas. Todavia, a consulta a essas regras será de pouca valia se o redator nõ possuir o domínio do conteúdo enfocado.

    Uma linguagem científica é clara e precisa quando, respeitam as normas cultas da língua, usando palavras cujo significado não é ambíguo para o leitor e degine os termos utilizados, usando referenciais empíricos e quantitativos. Embora, a capacidade de comunicação numa linguagem científica seja extremamente importante para os intelectuais e acadêmicos, são ainda escassos os materiais didáticos sobre o tema direcionados a esse público, especialmente no Brasil.


    No processo de conhecer, compreender e interpretar todo ser humano já tem um lugar na conversação. Nos manifestamos dentro de uma construção social e cultural dentro de um discurso, em que nossos argumentos e enunciados nunca são apenas nossos. Nos apropriamos de construções lingüísticas produzidas por outros, adequando-as às nossas necessidades e transformando-as em algum sentido. Nesse envolvimento em conversas coletivas é importante ser competente no uso da linguagem, característica do cidadão participativo e responsável.

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  118. Continuando o texto:linguagem Científica...

    A construção desta competência lingüística implica em assumir-se autor na expressão dos próprios argumentos, compreendendo o argumentar como um processo de reconstrução coletiva de significados em que cada sujeito tem seu papel a desempenhar. Mesmo que numa polifonia de vozes, o sujeito nunca constitua autor isolado, é importante saber qualificar cada vez mais os argumentos que produz.


    No mundo da linguagem, um mundo social e cultural em permanente reconstrução, todo ser humano tem um lugar nas conversações. Em cada enunciado que alguém constrói se expressa uma polifonia de diferentes vozes, sujeitos históricos que ajudam a construir os discursos sociais e culturais, que perpassam os enunciados elaborados. Sendo necessário que cada sujeito saiba expressar-se com competência e qualidade, e, assim, vai conquistando seu lugar nas conversações, inicialmente pela fala, mas também pela escrita.

    Quando aceitamos as idéias socioculturais do conhecer, pensar e aprender, constituímos a partir dessas relações entre pessoas envolvidas em atividades que emergem de um mundo estruturado social e culturalmente por meio da linguagem e, também aprendemos a argumentar e sustentar nossos pontos de vista a partir das interações com os outros.

    Nesse processo a linguagem científica desempenha papel essencial, pois nos constituímos como seres humanos dentro da linguagem e, por isso, não podemos sair dela para examinar a realidade. Compreendemos o mundo pela linguagem e todo nosso compreender tem fundamento lingüístico. Tendo em vista que a linguagem científica cumpre um papel estritamente social e cultural dentro de um discurso e, assim, estamos habituados a compartilhar com inúmeros textos, os quais circulam em meio ao nosso cotidiano.

    Essa diversidade esta condicionada ao que denominamos de “gêneros textuais”, cuja característica principal é representar as mais variadas situações comunicativas. Todos eles com uma finalidade específica seja no intuito de informar, persuadir, entreter, conversar, dentre outros objetivos.

    Para que nosso discurso lingüístico seja visto de maneira plausível é necessário ampliarmos constantemente o vocabulário, aprimorarmos o nosso conhecimento de mundo, para que nossos argumentos tenham força de expressão e, conseqüentemente, sejam passiveis de credibilidade por parte de outros interlocutores.


    É na linguagem científica que se deve ter clareza, objetividade, escritas em ordem direta e com frases curtas. Portanto, nessa linguagem, os indivíduos precisam adequar sua redação ao iniciarem na carreira cientifica. Pois, na linguagem cientifica todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela ciência, no entanto, muitos não dominam a linguagem científica, indicando haver uma deficiencia importante na formação desses investigadores. Daí, a importancia de investir-se na construção das competencias de todo ser humano, possibilitando cada vez mais a mais sujeitos participarem das conversas sociais e culturais, assumindo-se autores de suas falas com o máximo de competência.


    O processo da tomada de consciencia leva ao desenvolvimento dos conceitos não espontaneas, os científicos. Estes conceitos científicos são conceitos reais, de generalizações e sua formação exige uma relação com o objeto para além da experiência, pois exige imaginação. Podendo inferir, finalmente, que o complexo processo de desenvolvimento da linguagem científica depende do desenvolvimento dos conceitos científicos e da escrita. Se a escrita é o desenho da fala, a linguagem científica é o desenho dois fenômenos, fato que exige a apropriação dos conceitos científicos de tal forma que suas traduções em linguagem cientifica tornem-se simbolismo de primeiras ordem.

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  119. SEGUIMENTO DA CONTINUAÇÂO DO TEXTO:LINGUAGEM CIENTÌFICA


    Pode-se perceber no texto escrito uma relação importante que fica implícita, no entanto altamente relevante: a relação entre ciência e sociedade através da linguagem científica. Entendendo-se, entretanto, que a linguagem técnica é uma realidade no meio científico e a transposição desta linguagem para outra que seja mais acessível é um processo que demanda a dedicação de estudiosos da linguagem, bem como uma valorização em empenho maior na educação científica para todos. Passar de um discurso científico para uma linguagem de divulgação científica é tarefa fácil, ao notarmos que, o texto tenta aproximar a linguagem científica da popular, o que aparentemente é uma tentativa louvável.

    Acredito que este texto não trouxe quase nenhum conhecimento para as pessoas que não são especializadas nesse assunto tratado, mas, além dos fatos já constatados, a linguagem truncada e pouca accessível não possibilita ao leitor adquirir informações novas. Uma vez que, não constatamos nenhuma ruptura entre as linguagens, não há epistemológica de linguagens.


    O texto não permite que o leitor consiga romper com a barreira ainda existente entre senso comum e conhecimento científico, através das regras impostas na construção textual, dentro das barreiras impostas numa linguagem científica. Uma vez que, a linguagem científica tem a sua própria estrutura sintática, discursiva e lexical. É unívoca, significante e invariável contextualmente. Não se pode desenvolver a ciência sem se desenvolver a linguagem, e nem se conhece a linguagem científica, ou seja, o seu vocabulário especifico, sem o conhecimento de construção do pensamento e modos de discursos, sendo impossível compreender essa linguagem.

    Particularmente, o problema da compreensão das regras textuais e dos princípios científicos não se deve tanto à dificuldade de entender o significado de uma palavra da linguagem comum no contexto científico, mas, sim aos aspectos particulares da linguagem cientifica que diz respeito à significação.


    É muito importante, em nosso entender, que o professor esteja atento ao tipo de significação e despiste idéias erroneas que impeçam ou dificultem a progressão na aprendizagem.

    Mais importante, em nosso pensar, é fazer o aluno aprender como aprender vocabulário científico, desenvolvendo um diálogo que reintere os alunos do sentido coloquial da linguagem que pode ter categoria de preconceito.


    Para finalizarmos o texto, quando escrevemos ou falamos, valemo-nos dos significados das palavras para expressar nossas idéias. É a palavra empregada na sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária. Assim, podemos dizer que a linguagem não é aparente, ela depende de um conjunto de fatores que permeiam os variados grupos sociais e culturais num discurso em nossa vida cotidiana. Pois, desde criança, aprendemos a falar até o aprimoramento da nossa escrita e da nossa linguagem falada, atingindo o nível culto de uma língua. Portanto, levamos em conta que, apenas por necessidade didática, enviamos a essa cisão: a linguagem legível, denotativa para seguirmos um caminho de regras para um mundo social e cultural nos discursos dentro do mundo que nos cerca.

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  120. Irei compartilhar a tão bela homenagem que recebi do colega do Portal Literal, DHIOGO CAETANO, em forma de poema.


    SOLANGE

    Minha amiga, mais do que especial.
    Do “Portal Literal” para a vida real.
    Um aprendizado sem igual.
    Uma companheira de caminhadas a trilhar.
    Trocamos idéias fenomenais.
    Minha professora virtual.
    Uma mãe rara.
    Estou feliz por ter você, na minha coleção de amigos raros.
    Sua amizade é uma das coisas mais importante que conquistei no “Portal Literal”.
    Não posso te tocar, te ver, te sentir; no entanto posso ler e sentir sua presença na veracidade de seus textos e nas belas palavras que tu vês a publicar.
    Solange você é uma das mais belas amizades que construí ao longo da vida.
    Minha infinitude de agradecimentos pela sua existência.
    Um infinito abraço na alma e beijos no seu coração de seu grande amigo Dhiogo Caetano.
    (POEMA ESCRITO NO DIA 16/11/2010)

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  121. Hoje estou compartilhando com meus queridos seguidores mais um texto das minhas pesquisas vivenciadas no mundo educacional. O texto postado trata da pesquisa escolar na vida e no mundo crítico do aluno.


    Pesquisa Escolar: sua importancia na vida do aluno e no seu mundo crítico

    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    A pesquisa escolar constitui uma das principais atividades realizadas no processo de ensino e de aprendizagem, desde as series iniciais do ensino básico; propiciando a integração dos alunos/autores e, os ajudando no processo de aprendizagem e de busca aos temas selecionados para uma investigação.

    Os acessos às ferramentas de pesquisa estimulam os alunos a ampliarem suas informações, desenvolvendo a curiosidade e o espírito critico e reflexivo aos seus próprios interesses nas investigações escolhidas. Isso, também facilita a apresentação da importancia de uma biblioteca escolar no processo metodológico da pesquisa.

    É importante, a orientação dos professores e dos bibliotecários nas estratégias de busca para localização dos assuntos a serem desenvolvidos na realização do trabalho escolar.

    Ao ser elaborada a pesquisa escolar, acabamos saídos de um cenário fechado da sala de aula e, vamos fomentar situações de aprendizagens, onde o aluno se vê forçado a procurar e selecionar informações e resolver problema independentemente. A sala de aula é uma relação antiga onde o conceito é: o professor "quem ensina" e o aluno "quem aprende", já bastante ultrapassado para as novas tecnologias e as novas demandas educacionais estabelecidas num processo de ensino e de aprendizagem.


    Nos tempos atuais. Freire (1997), coloca bem sua opinião quando diz: “conhecer é descobrir e construir e não copiar"; de modo que, a pesquisa escolar será tão interessante aos educadores e aos alunos, tornando-se com o tempo uma pratica comum nas escolas e preparando os alunos para o processo de conhecimento e de busca por soluções para determinados assuntos e problemas. Enfim, a pesquisa escolar contribui para propiciar que o conceito espontaneo abra caminho para o conceito cientifico e este forneça estrutura para o desenvolvimento daquele, tornando-o consciente e deliberado.

    O conceito de cidadania esta na efetividade que o individuo exerce sua função plena se for preparado para ter a capacidade de fazer as suas próprias escolhas. O que o Sistema Educacional Brasileiro necessita, são de um cenário onde os educadores e os alunos exerçam um papel ativo de "atores principais" e não de "coadjuvantes", em um placo onde os atos da realização da pesquisa escolar busquem novos paradigmas para uma sociedade.

    Com o aparecimento da Internet, a pesquisa escolar tornou-se um tema que deve ser observado pelo professor como um elemento aliado ao objeto de crescimento na aprendizagem do aluno. Entretanto, a Internet é um universo de informações muito amplo, para isso, devemos conhecer as ferramentas com a orientação de professores treinados, para que possamos nortear a navegação em busca do conhecimento ao assunto desejado.

    É função do professor lançar idéias e prever as etapas do trabalho pesquisado e, ter bem claro e definido o propósito da pesquisa, que será proposta aos seus alunos.
    Para que alcançamos bons resultados, o professor tem que ter em mente a palavra/chave e sua melhor combinação para encontrar os resultados mais relevantes, respeitando os assuntos pesquisados.
    Acreditamos assim, que pesquisar sobre algo é aumentar as possibilidades de conhecer, avançar e reinventar.Pois, somente podemos nos aprofundar sobre um determinado assunto, quando temos condições de defendê-lo ou refleti-lo. Não sendo, possível, opinar sem aprofundamento. Do contrário, passará de mera informação.

    Entendemos que, pesquisar é ir a busca do assunto desejado, em outras situações de vida.

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  122. Continuação do texto:Pesquisa Escolar:dua importancia na vida do aluno e no seu mundo crítico

    É ter consciência que os assuntos se entrelaçam e cria novas formas de alguém resolver e desenvolver sua pesquisa.

    Os alunos, em sua maioria, não buscam resposta para seus questionamentos acerca de diversos assuntos, quando estão resolvendo exercícios que necessitam de uma pesquisa dentro do texto, pois ficam desanimados e muitas vezes, desistem dessa busca ao “novo”.

    A pesquisa escolar é necessária para os alunos, por ser um grande instrumento na construção do conhecimento, por isso se faz necessária, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisar relacionado com o conteúdo ensinado, a fim de contribuir na construção da aprendizagem.

    É notório que, por meio da pesquisa escolar, o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades. Dessa forma, o professor tem a incumbência de gerenciar e orientar seus alunos na busca de novas informações. Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material da pesquisa, o professor deve ensinar como retirar as partes mais importantes de conteúdo pesquisado.

    Outro ponto importante e esclarecedor pra os alunos é a relevancia que o educador deve abordar na conscientização de uma pesquisa, que ela não é mera cópia e sim uma síntese de construção textual, através de um conjunto de informações.

    A etapa técnico/científico informacional que a humanidade esta atravessando e a ascensão dos meios de comunicação tem facilitado o acesso às informações, desse modo, podem ser usados como base de pesquisas escolares: livros, revistas, artigos científicos, documentários, entrevistas...

    A pesquisa escolar não deve ter apenas um caráter de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada, mas, sim a finalidade de formar pessoas curiosas acerca do que possa no mundo, por meio dessa busca, o conhecimento que será construído pelo próprio aluno.

    Ao incentivarmos nossos alunos a pesquisar, mostramos a importância da pesquisa, como elemento fundamental para despertar os alunos no sentido da pesquisa escolar e da necessidade do espírito de pesquisador.

    Na escola a pesquisa é uma prática comum para professores e alunos. Tal ação, apesar de corriqueira no campo educacional, ainda suscita muitos questionamentos, principalmente no que se refere aos caminhos do eu desenvolvimento científico.

    Nesta perspectiva, o texto busca iniciar uma reflexão sobre a importância de se fazer pesquisa escolar e a importância da presença do professor enquanto mediador deste processo. Para isso, apresentam-se dois espaços que podem potencializar o desenvolvimento da pesquisa escolar, são eles: a biblioteca e a Internet.

    Para Paulo Freire (1996, p. 32), “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um corpo no outro. Enquanto ensino contínuo buscando, reprocurando... Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”.

    A proposta deste texto é um convite a uma reflexão sobre a forma de como a pesquisa escolar vem sendo trabalhada e como poderia ser construída, na área da educação.

    A pesquisa escolar implica em leitura, onde o próprio leitor procura saber questionar o autor, interpretar seus argumentos centrais e refazê-los com suas mãos em prol da aprendizagem, que deve ser de total autonomia, a fim de aprender a estudar, desconstruindo argumentações dos autores e reconstruindo-os com suas próprias palavras.

    O método de construir em pesquisa é algo que se aprende e não se cria, devido ao fato de eu o indivíduo manipulador de cópias é rapidamente identificado, porque segue um perfil totalmente alheio do método e se houver a oportunidade de discutir sobre o assunto, tenderá a utilizar argumentos insatisfatórios com palavras que não correspondem ao esperado, desvalorizando assim, todo seu projeto ou trabalho de pesquisa.

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  123. Término do texto Pesquisa Escolar: sua importancia na vida do aluno e no seu mundo crítico


    O objetivo central do texto é abordar a pesquisa escolar, como fonte de importância vital para o pensamento crítico do aluno, de forma mais abrangente, no qual a motivação torna-se uma prática constante para o aperfeiçoamento do aluno no processo de aprendizagem e a fundamental importância dentro de uma análise prática para o futuro pesquisador.

    Concluo o texto com a reflexão do assunto da pesquisa escolar e da sua importância na vida e no mundo do aluno, para que ele possa com espírito crítico refletir sobre suas próprias aprendizagens e, assim aprender com sua própria experiência, com os ensaios, acertos e erros cometidos, incorporando as lições aprendidas e construindo um método próprio de aprender o caminho da pesquisa escolar e desenvolver sua habilidade para a vida cotidiana.

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  124. Crônica escrita sobre o valor do livro das amizades e das páginas escritas na nossa vida

    O Livro das Nossas Amizades


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Escrever nossa história, talvez seja uma tarefa fácil, mas não podemos é pular ou rasgar

    nenhuma página do livro de nossa vida, para que pessoas especiais , como cada um dos

    amigos da grande árvore de amizade que plantamos na nossa existência vital seja apagado

    ou esquecido de nosso coração e de nossa memória.

    Os livros que guardamos na estante são, às vezes, esquecidos e acabam ficando

    empoeirados, mas, as páginas do livro de amigos que fazemos pelo percurso de nossa

    caminhada , essas , jamais serão esquecidas.

    No mundo das amizades, a emoção pode dar a verdadeira medida da inteligência humana,

    mas, a habilidade emocional é o verdadeiro motivo que trazemos no nosso coração , por

    cada um dos amigos aqui lembrados e guardados as sete chaves no cofrinho do coração.

    É interessante abrirmos um livro de amigos, desuni-lo das outras tantas páginas e vermos a

    junção das letras e das palavras , que formam em melodias agradáveis e aprazíveis cada

    uma leitura, com cada um dos nomes dos nossos amigos que fizemos pela vida.

    Cada dia a vida nos oferece uma página em branco no livro de nossa existência, para que

    possamos a cada um “novo” amigo escrevermos com cores fortes e coloridas mais uma

    nova história do livro das nossas amizades.

    Temos a oportunidade de escrever mais uma página há cada amizade construída, cada

    experiência vivida, cada momento compartilhado com pessoas especiais que , fazem toda

    diferença junto ao nosso mundo, no livro das nossas amizades.

    Hoje, a vida me permitiu escrever mais uma página de agradecimento no meu livro das
    amizades, a fim de que, eu possa guardar como forma de uma bela recordação no futuro.

    Agradeço a DEUS pelo maior presente que me dá nessa vida de pode fazer amigos

    sinceros, com moradia cativa no endereço do meu coração. E, a oportunidade de converter

    cada dia do meu viver, numa bela página escrita . Mesmo, que haja situações adversas,

    sempre as páginas escritas por mim no meu livro das amizades serão recheadas de bons

    momentos e lembranças vivida num só tempo, num só caminhar, numa só certeza, que

    nessa vida fiz grandes amigos : “VOCÊ!!!”

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  125. Análise da obra "Senda de Flores e Espinhos" do escritor Adalberto Lima



    Literatura de Raiz: encontrada na obra “Senda de Flores e Espinhos”, do escritor ADALBERTO LIMA.



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    A construção das identidades e as representações de mundo são retratadas no livro “Senda de Flores e Espinhos”, com um olhar sistêmico /funcional do escritor Adalberto Lima, que nos presenteia com uma magnífica literatura de raiz.


    Como Romantismo, através da sua composição lírica, o escritor usa e abusa das metáforas, das frases diretas e comparações. Tendo como principais temas abordados seus amores platônicos, acontecimentos de sua infância, juventude e seus mistérios...


    O escritor mineiro resgata imagens remotas e difusas que vão reconstruindo valores que para ele são “pedras preciosas”, são seus verdadeiros tesouros, que a “Senda” traz nos trechos de relembranças das pessoas simples da sua infância.

    O livro “Senda de Flores e Espinhos”, estrutura-se tendo em vista a teorização, aplicação e encontro de alternativas aos problemas suscitados pela análise dos fenômenos de linguagem em torno das intenções (individuais e coletivas) comunicativas na conversação do dia-a-dia, chistes, sonhos, controvérsias, das metáforas, da arte, da cultura regional, bem como discutem modelos de interpretação e compreensão em diferentes campos de idéias, questões teóricas e práticas que, contemplamos e observamos nas dimensões sintática, semântica e retórica da linguagem que o escritor de diversos gêneros literários utiliza com esmera perfeição nas suas construções literárias.

    Trazendo em seu bojo os novos questionamentos de uma época vivida entre amigos, nos possibilita entrar numa perspectiva de reflexão sobre seus temas e abordagens principais, quanto em uma perspectiva dialógica de seus personagens. Exemplificamos essa passagem, no seu “novo” trabalho de campo literário com “A DAMA DO METRÔ”.

    Nesse caminhar nas “Sendas”, a história é um processo mágico que reconstrói os sonhos, no tornar conhecida a experiência de outras gerações, no perceber dos eventos que se produzem na sucessão do tempo, e na oficina de linguagem transformada e criada pelo escritor contemporâneo, num processo evolutivo do seu texto literário.


    Entramos no universo literário do escritor e nos seus livros percebendo um símbolo da atmosfera cultural e afetiva vivida pelo próprio, onde transforma sua terra natal, como foco, principal de suas criações. Transformar essas impressões em literatura de raiz e reinterpreta o passado com novos olhos.

    O escritor de “Senda de Flores e Espinhos” transite por dois mundos: o cotidiano e a ironia nele implícita e a visão transcendental para além da sombria realidade diária.

    Adalberto Lima é um escritor mineiro de várias fases e maneiras, sem nunca abdicar do fino humor e do lirismo. Carrega a vida com cuidado e seus amores também...

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  126. Continuação da análise da obra: "Senda de Flores e Espinhos" de Adalberto Lima



    Flores e Espinhos são belezas que se dão juntos... “Quem quiser levar a rosa para sua vida terá de saber que com ela vão inúmeros espinhos” (Padre Fábio de Melo).


    O escritor utiliza-se da função poética para elaborar de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagens ou de idéias tendo a manifestação da função poética da linguagem sempre presente nos seus textos.

    Essa função é capaz de despertar no leitor o prazer estético e a surpresa nos seus textos literários, às vezes, confusas.

    É evidente que os critérios que norteiam a valorização das obras de Adalberto Lima, no tempo dedicado ao aprimoramento dos seus textos pela literatura o levou, na idade madura, a cursar Letras.

    Mediante, ao fato do texto aqui construído, o meu privilégio foi ter recebido das mãos desse escritor mineiro alguns volumes de suas obras, das quais, o livro solo é “Senda de Flores e Espinhos”, que compartilho com as pessoas que gostam de ler livros e precisa de ‘dica’ de leitura, para uma literatura de qualidade a indicação das obras do nosso amigo/escritor: Adalberto Lima.

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  127. PRIMEIRO TEXTO DO ANO DE 2011

    A Realidade X A Ficção: duas formas de se viver à vida...


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Vivemos em dois mundos, um deles é o da realidade, em que predominam a objetividade e os compromissos que temos de assumir em nosso dia-a-dia. E outro é o da ficção, em que predomina a subjetividade, dentro de um mundo de sonhos, ilusões e desejos.

    A vida vivida nessas duas formas tem uma relação de contato com o indivíduo, por intermédio da imagem, provocando e ao mesmo tempo desenvolvendo o real mundo das suas responsabilidades e compromissos e, transportando o indivíduo, por vezes, para um mundo totalmente, de sua realidade: o mundo da ficção.

    Não há uma exploração a fundo dos perfis psicológicos vividos pelo indivíduo.

    As necessidades humanas são colocadas pelas necessidades do “eu” (dores físicas, psíquicas, paixões). Com isso, o indivíduo se identifica com suas necessidades reais do seu “eu”, através das situações apresentadas no seu dia-a-dia.

    É comum, que cada pessoa interprete o seu mundo por uma ótica individual, que cria uma interação na sua ação e, não necessariamente, vai influenciar no seu modo livre de viver sua vida, reagindo de acordo com os seus próprios valores.

    Misturar a realidade e a ficção pode até ser muito interessante, mas isso não acontece normalmente, no cotidiano das pessoas. Não no sentido de transferir as coisas normais para a vida, pois não é a apresentação dos fatos concretos e particulares o que vai produzir o sentido de realidade na ficção, mas uma certa generalidade que visa ambos os lados e dá consistência tanto aos fatos particulares do real quanto ao mundo fictício vivido pelo indivíduo na sua imaginação. No entanto, esse produto cultural da realidade x ficção reproduz o que já acontece, sendo mero repetidor, com algumas pitadas da fantasia e situações bizarras. Pois, se a própria vida da pessoa cria um determinado produto e o mostra como fruto de um processo cultural, então ela não poderá escapar de ser considerada um instrumento de manipulação, na medida em que estipula padrões, até então, não utilizados pelo ser humano nos fatos do cotidiano vivido e passa a utilizá-los por intermédio da realidade de vida.

    A construção do cotidiano do humano é vista como um espaço de mediação entre a ficção e a realidade, além de ser uma cultura de fronteira, em que se pretende difundir e divulgar a cultura brasileira.

    A vida cotidiana é aquela em que todos os dias fazemos mecanicamente sempre as mesmas coisas. Pois, embora o que se considera mais estranho no homem contemporâneo seja sua maneira de se aferrar e se identificar com as coisas no seu dia-a-dia, aqueles que se permitem uma atitude interna ou extraterrestre são considerados estranhos para op seu meio cultural e social.

    Realidade ou ficção permite-nos vermos como algo castigado pela sociedade que não aspira a estas duas formas de se viver à vida. Daí partimos para a dúvida de qual forma seria a melhor ou qual teria razão de ser vivida: a realidade ou a ficção???

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  128. Mas, será a razão o instrumento adequado, ou a ferramenta que nos permite elucidar as experiências pessoais que vivemos , ou será que simplesmente a experiência justificaria toda nossa ação???

    No mundo em que vivemos, acredito que a realidade será sempre o que você decidir que é real e a ficção será o aspecto de uma outra realidade, paralela no momento, em que você ignora o fato vivido, mas, isso não é o bastante para se livrar do pensamento, uma vez que, na sua mente a ficção é uma “probabilidade de realidade”. Todavia, o que é bem possível que estejamos enganados a respeito das coisas. Portanto, um estilo de vida onde nos fechamos para um caminho potencialmente mais esclarecedor (mas repleto de incógnitas) é no mínimo uma decisão pouco inteligente de ser escolhida pra uma vida com reais situações.

    A realidade é que em uma comunidade que respeita o ser humano e que respeita o meio em que vive, esse tipo de duvida (ficção/realidade), ainda existe, mas não é tão profunda e trágica para nós hoje. Felizmente, a realidade é que estamos vivendo e sabendo realmente quem somos, o que fazemos, para que fazemos e aonde queremos chegar.

    Ao passo que a ficção é achar que as coisas são visíveis e tangíveis, quando vemos apenas a força eletrostática, a essência é ima idéia, um pensamento. Mas, o que importa é sabermos diferenciar uma coisa da outra, e dar a alma o que ela tem de direito, o que importa é a essência das coisas, e isso todos somos capazes de alcançar na nossa vida.

    Não existe qualquer motivo para se rejeitar a priori a realidade ou a ficção, com o intuito de que elas sejam percebidas por nossos sentidos.

    Tudo o que vemos, ouvimos e sentimos são fenômenos que ocorrem no osso cérebro. Portanto, nem tudo que sentimos é “real”, como por exemplo, um sentimento causado por uma “droga”. Dessa forma, a verdade é um conjunto de sensações e experimentos. Assim, também a realidade é. E da mesma forma que a realidade é individual, a realidade também é...

    A ficção é só uma parte da realidade que não conseguimos explicar em nenhum tipo de ciência que exercemos. E, talvez, por mais avanço tecnológico que tenha, nunca criaremos um instrumento capaz de explicar quais dessas duas formas seria mais apropriadas pra se viver à vida.
    As verdades indubitáveis da metafísica representam a busca dos filósofos por um ponto fixo sobre o qual fundamentar o conhecimento e as representações fenomênicas da realidade.

    Nietzsche reflete sobre a devoção a verdade, relacionando as convicções científicas e filosóficas à vontade de verdade a todo custo. Ele considera que a transvaloração filosófica nasce da crítica a toda consoladoria metafísica, ou seja, a todo tipo de consolo e conforto filosófico ao indivíduo.


    A realidade tenta se impor pelos sentidos, enquanto a ficção busca brechas na razão para se alojar confortavelmente em nossa memória coletiva, emulando a verdade como se esta fosse. E por que não, a repetição de mentiras até que se tornem verdades???

    Bem, a dimensão do problema cultural é que diz respeito basicamente à distinção do que é verdade ou do que é mentira em nosso cotidiano, ou seja, realidade ou ficção (para usarmos termos mais amenos). De quanta ficção esta impregnada nossa realidade? O quanto avaliamos o mundo a partir do que lemos ou vemos nas revistas, nos jornais, nos livros, nos romances, nas novelas???

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  129. TÉRMINO DO TEXTO: A REALIDADE X A FICÇÂO:duas formas de se viver à vida...

    Concluo o texto com o pensamento do autor Umberto Eco: “se os mundos ficcionais são tão confortáveis, por que não ler o mundo real como se fosse uma obra de ficção...”

    Segundo Eco, ainda, essas interpretações da realidade como ficção continuam, é claro, a ocorrer. Ele, diz que literatura não é panacéia, cura para todos os males. Mais um motivo para, aqui examinarmos bastante o texto escrito e refletirmos, com a recíproca da simplificação da vida através de projeções da ficção: “ou, se os mundos ficcionais são tão pequenos e ilusoriamente confortáveis, por que não tentar criar mundos ficcionais tão complexos, contraditórios e provocantes quanto o mundo real”.

    Tal visão implica ao leitor, uma abordagem teórica que propõe visões de conexão e de coerência entre as duas formas de se viver à vida, numa realidade ou numa ficção.


    Para finalizar o texto com “chave de ouro” para o real sentido da realidade ou da ficção vivida pelo homem deixo claro aos leitores que ao designarmos uma narrativa imaginária, irreal, ou referirmos as obras criadas a partir da imaginação do autor, em contraste, a não-ficção reivindica ser uma narrativa factual sobre a realidade.

    O homem é o único animal que produz ficção. Sendo assim, torna-se difícil estabelecer limites sobre o que pode ser ficcional, e o que pode ser uma “interpretação real”. Se ficções forem quaisquer produções humanas que representam a realidade sem, contudo, interferir materialmente nela, então qualquer uma dessas duas formas seria bem vinda ao mundo. Mas, como já dito, a ficção aqui focada é a imaginação de bem viver a vida, certamente, mas campo de trabalho sobre o texto na literatura, na poesia e no drama teatral será explorado.

    A afirmação de que “mesmo na realidade vivida há muita ficção”, na medida em que o status de ficção nega-lhes a confiabilidade e a veracidade dos fatos, o único ser vivo cria uma capacidade de realidade para enganar a si próprio ou a seus similares: O HOMEM!!!

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  130. TEXTO DE HOMENAGEM À UM AMIGO VIRTUAL POR SUA FORMATURA EM HISTÓRIA.


    A Homenagem ao Formando em História: DHIOGO JOSÉ CAETANO


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    O valor da sua amizade foi sentido e emocionalmente, tocou a minha alma humana, quando enviaste ao meu contato pessoal um CONVITE da sua formatura.

    DHIOGO, a formatura é um evento levado bem a sério, apesar de sabermos da sua importância no mundo da sobrevivência humana, econômica, social, cultural e profissional, pois há sempre a escolha feita pela pessoa ao curso de sua vocação.

    Outras formaturas ‘poderão’vir na vida do humano, mas, a primeira ficará sempre marcada no interior do seu memorial profissional, como a: “a primeira formatura da minha vida...”

    Ter um diploma nas mãos, não é símbolo de certeza ou de grandeza no amanhã!!!

    Precisamos a cada instante reciclar, investir e desafiar os limites do nosso conhecimento científico e, principalmente o nosso conhecimento humano, num mundo de tantas competições e valores.

    Nesta nova etapa da sua vida, onde conquistou e conheceu o verdadeiro sentimento de determinações e desafios, enfrentar as dificuldades será uma conquista única do seu caráter profissional e humano.

    E, por fim, neste momento de grande alegria, gostaria de dividir com você os méritos destas longas e difíceis caminhadas, pedindo ao meu DEUS que lhe dê agudeza para entender os valores humanos e materiais, a capacidade de reter seus métodos, a faculdade para aprender e a sutileza para interpretar a História, como um veículo de conhecimento e saberes apreendidos durante todo o curso.

    Saiba que, as pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstancias de que precisam e quando não as encontram, as criam com o seu saber desafiador...


    Agradeço ao espaço Portal Literal, por essa oportunidade, hoje, de aqui poder te homenagear e te parabenizar por sua formatura e pelo respeito e carinho que uniu nossas vidas, através das letras.

    Sua felicidade e sua realização neste momento ímpar na sua vida se faz fortemente presente no meu coração e nas minhas lágrimas de felicidade de ver mais um grande amigo caminhando rumo ao seu profissional. Agora, só te resta ir em frente e acreditar no seu potencial, enfrentando esse tal “mercado...”

    Para finalizar com muita emoção e estar de corpo ausente nesse grande dia da sua vida, mas, de corpo espiritualmente presente e torcendo pelo seu sucesso deixo á você essa mensagem final:


    “É feliz quem tem no íntimo a confiança na força da vida. Nesta força misteriosa que habita em cada um de nós e nos faz crescer, viver e realizar sonhos. As pessoas, que tem coragem de ser, que apresentam o saber, querer, optar e amar elevam e enriquecem o mundo. Porque um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo começar” (AMYR KLINK).


    SUCESSO NO SEU MAIS NOVO DESAFIO: PROFESSOR DE HISTÓRIA!!!


    BEIJOS E ABRAÇOS DE FELICITAÇÂO A SUA FORMATURA E A TORCIDA PELO SEU SUCESSO!!!



    Solange.

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  131. Resenha feita de Teoria da Polidez na sala de aula da Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    RESENHA: a teoria da Polidez De Brown & Levinson (1987) na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

    Autora: Solange Gomes da Fonseca

    A resenha tem como objetivo, mostrar a partir da perspectiva pragmática da teoria da polidez dos autores Brown & Levinson (1987), as faces ‘negativas’ e as faces ‘positivas’ que observamos numa sala de aula de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Este assunto é tema de pesquisa da autora, onde seu foco principal é sobre as faces desses estudantes numa interação de convívio social, numa sala de aula com pessoas que apresentam diferentes maneiras de interagir uns para com os outros.
    O estudo busca contribuir para uma perspectiva interlinguística e intercultural, a fim de uma maior ou menor compreensão das possíveis diferenças sociais e culturais, que possam, se manifestar numa interação sociolingüística no comportamento humano desses estudantes.

    Sabemos que a teoria da Polidez de Brown & Levinson (1987) tem como um dos seus pilares a noção de face que se refere ao amor-próprio (ou imagem publica) do sujeito e que se desdobra em uma face positiva - que deriva da necessidade de ser apreciado e reconhecido pelo outro - e outra negativa - que esta relacionada à sua liberdade de ação. Para preservar a própria face, assim, como a face do interlocutor, e manter a harmonia das relações sociais, os falantes recorrem a certas estratégias lingüísticas de polidez.

    O estudo das interações cotidianas envolve a analise do individuo de modo geral e as relações com outros indivíduos. A sala de aula, no contexto da EJA, parece ser um espaço interessante para a observação e analise das estratégias de polidez que entram em jogo nas interações entre os estudantes e o professor. No cotidiano, as ações desses sujeitos, em variados palcos de suas vidas, correspondem aos espaços da materialidade do social, do econômico e da cultura que eles representam numa interação na sala de aula.
    O estudo dos fenômenos relativos à expressão da "polidez" ou, como preferimos, ao trabalho de "face", é ainda pouco expressivo nas pesquisas que tratam das estratégias de polidez usadas por alunos e professores da EJA. Diante disso, nasce o interesse em trabalharmos esse tema, investigando, a partir da perspectiva de Brown & Levinson, como se processa a interação entre o professor e os estudantes na sala de aula da EJA no ensino de língua portuguesa. Tendo em vista o jogo das faces positiva e negativa, buscaremos analisar como as estratégias conversacionais favorecem (ou impedem) o bom andamento das interações.
    Verificamos que o numero de publicações sobre a polidez no contexto de sala de aula da EJA, ainda, é muito pouco expressivo. Dai, surgiu o interesse na proposta de investigar a partir da perspectiva de Brown & Levinson (1987), como se processa a interação entre o professor e os estudantes na sala de aula da EJA no ensino de língua portuguesa.

    Tendo em vista o jogo das faces positivas e negativas, buscaremos analisar como as estratégias de polidez favorecem (ou impedem) o bom andamento das interações.

    Sabendo que a EJA é uma modalidade diferente do ensino regular, sua estrutura, metodologia e duração, também sofrem alterações.

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  132. CONTINUAÇÂO DA RESENHA:



    Acreditando que o individuo adulto, traz para sala de aula sua experiência de vida, dai ocorre mudanças naquilo que vai ser ensinado, uma vez que requer a compreensão de alguns aspectos próprios do universo desses estudantes e, levando em consideração a enorme heterogeneidade das turmas. Todavia, deixamos claro nesse estudo que o enfoque a ser investigado são as 'estratégias de polidez', de acordo com o modelo de Brown & Levinson (1987).

    Por ser tratar de um estudo com "organismos vivos", é fundamental, observarmos a vida cotidiana desses indivíduos para que não fujamos do propósito da pesquisa. Tentaremos nos aproximar do lado socioeconômico e de algumas variáveis sociais desses estudantes como: idade, sexo, grau de escolaridade, através dos dados extraídos da pesquisa empírica na metodologia do estudo, obtendo-se assim, um panorama mais completo dos processos do ensino pragmático e das estratégias de polidez no conceito desses autores.

    Ressaltamos que a polidez positiva e negativa, não é em si um fenômeno da linguagem, mas sim uma manifestação das diferentes culturas que se coloca a serviço das interações verbais. E, é nessa perspectiva que falamos em mecanismos linguistico-discursivos, cuja função, é assegurar expectativas pessoais e sociais relacionadas às faces, nessa interação com os estudantes da EJA no contexto de sala de aula.

    Conforme, buscaremos demonstrar no estudo, certos conceitos de polidez positiva e negativa são construídos a partir de um conjunto de fatores. Dessa forma, supomos que os contextos socioeconômicos e situacionais desses estudantes desempenharão um papel importante na construção da pesquisa. Mediante o estudo das estratégias de polidez a escolha pelas bases teóricas é fundamental. Embora, estamos cientes que não ha uma teoria completa e única e, o que buscaremos, provavelmente, seja uma conjugação teórica com bases complementares que serão feitas na pesquisa empírica, através das analises preliminares ao estudo.

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  133. Este texto vai nos dá uma direção de como a Psicologia contribui para a Educação


    Psicologia Educacional e Escolar: caminhos trilhados, caminhos avaliados e caminhos a percorrer para formação do alicerce na sala de aula.


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    É fundamental promover a integração da Psicologia com a Educação, a fim de que ambas se tornem um alicerce na sala de aula, desenvolvendo vínculos afetivos, comunicativos e de confiança entre a escola, o aluno, o professor e a família.

    Sabemos que nos dias atuais, a grande dificuldade é interpessoal. Onde os alunos tornaram-se violentos uns para com os outros e, ate mesmo, para com o professor.

    É importante a contribuição da psicologia como base concreta de preparar os alunos para saber conviver em grupo, aceitando as diferenças, com regras de boa convivência e amizade, saber respeitar limites e também o professor.

    Ao nascer trazemos características individuais, outras herdadas de nossos pais e antepassados. Assim, vamos formando nossa personalidade, com características próprias, com as que herdamos e com o que aprendemos nas nossas experiências de vida.

    Precisamos resgatar os valores perdidos e começar a cultivá-los no cotidiano da sala de aula e mesmo fora dela, num convívio social como o respeito a si mesmo e ao próximo, a cooperação e outros valores apreendidos em nossas vidas.

    O que vejo na minha prática pedagógica, na rotina da educação, nas salas de aula é um excesso de atividades fragmentadas no tempo, uma preocupação com um fazer constante, como se disso viesse à garantia de um alicerce educacional. Sem a contribuição da Psicologia, isto será impossível.

    A psicologia educacional e escolar no Brasil vem tomando novos fôlegos e vivendo momentos criativos, rompendo com ações que limitavam a atuação do profissional em um modelo clínico tradicional dentro da escola ou mesmo fazendo puras aplicações da psicologia nos espaços educativos. Porém, como quase todo novo começo, os desafios seguem ao lado.

    Um outro lado da moeda dessa contribuição da psicologia como um caminho para um alicerce na sala de aula é o surgimento de uma consciência e de políticas públicas que visam um mundo mais compartilhado por todos, um mundo mais justo, mais participativo e inclusivo, a qual vem se objetivando, se instituindo e formando coro nos últimos tempos.

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  134. CONTINUANDO O TEXTO ACIMA:


    Essas políticas públicas, ao mesmo tempo em que possibilitam mobilizar ações, por sua vez, nos desafiam a garantir suas concretizações, fazendo valer as leis em nosso país para a diminuição das distancias entre os discursos e as práticas aplicadas numa sala de aula, principalmente no que diz respeito à inclusão social e à inclusão escolar.

    Os desafios da psicologia educacional e escolar em relação à educação nas salas de aula, portanto, não são poucos e nem fáceis, principalmente para aqueles que lidam direta ou indiretamente com alunos ‘problemáticos’.

    Certamente, que não é e não será pretensão da psicologia educacional e escolar ser o “alicerce” de todo o processo educacional e efetivar sozinhos esses desafios, até porque isto seria incoerente a sua ciência, que se pretende complexa. Afinal, se a psicologia educacional e escolar não responde tudo, o que ela oferece é singular.

    É nesse sentido que podemos pensar, por exemplo, as suas contribuições como um caminho para atingir o alicerce na sala de aula, no fortalecimento e na ampliação das atividades interdisciplinares, na formação cidadã do aluno, na incorporação do paradigma da diversidade, na redução da distancia entre discurso e prática e, no colocar à disposição da comunidade a produção de certos conhecimentos.

    Bem, se tudo até aqui relatado é “utopia”, também é importante que se diga que “sonhar” é um ato de poder e saber. Eis dois verbos essenciais para qualquer (re) começo.

    A psicologia educacional e escolar ainda se caracteriza, predominantemente, por uma atuação centrada, basicamente, naquele aluno apontado como “problemático”, ou seja, aquele que não para quieto, que não aprende, que é agressivo e que atrapalha a transmissão do conteúdo do programa na sala de aula.

    A literatura cita inúmeras funções que o psicólogo poderia assumir na instituição escolar e ao mesmo tempo reivindicar um único caminho. No entanto, não podem existir delimitações, uma vez que deveria ser essencialmente, contextualizada, ou seja, partir das necessidades e prioridades emergentes em cada escola, com cada aluno.

    A interação professor/aluno, muitas vezes é permeada por fatores subjetivos que exige do professor socorrer-se da Psicologia nas mais diversas acepções, para melhor se posicionar. Isso mostra que a educação por si só não pode dar ao aluno a compreensão da resolução das situações que o envolvem no processo da aprendizagem e no convívio em sala de aula. Por este motivo, e não só, várias são as contribuições da psicologia educacional e escolar, como caminho para atingir um alicerce em sala de aula, com os fundamentos da educação.

    A psicologia educacional e escolar, nos dias de hoje, muito se preocupa com o professor pelo seu papel desafiador no cotidiano e pela procura da compreensão da dimensão estrutural da mente do aluno. Por essa razão, é evidente que o desenvolvimento humano (mente), dependa da aprendizagem, sem deixa-se de aperfeiçoar ou amadurecer as qualidades que nos são peculiares. Praticamente, todo o nosso comportamento e pensamento apreendidos.

    Skinner, afirmar que “a aprendizagem é uma associação entre o estímulo e a resposta resultante de um ato do sujeito”. Assim sendo, a psicologia educacional e escolar esta inseparavelmente ligada da educação, para ajudar a entender o pressupostos da própria educação, de tal maneira que se construa a cada momento alicerces para sustentabilidade de um clima harmonioso na sala de aula.

    A educação busca na psicologia subsídios para a sua organização didática e prática pedagógica. No entanto, as questões educacionais não podem se restringir apenas a dimensão psicológica do ato de ensinar e do ato de aprender.

    Não se pode supervalorizar o papel da psicologia educacional e escolar na explicação e compreensão de situações e problemas educacionais.

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  135. TÉRMINO DO TEXTO:

    A psicologia, somente será considerada relevante para a educação se oferecer, a esta, os principais elementos para a construção de um processo de escolarização autenticamente emancipado e que possa, por sua vez, formar o ser humano capaz de superar conscientemente a submissão de sala de aula.

    Uma psicologia concreta tem como núcleo central uma teoria da formação humana, que resulta na formação do homem unilateral, completo, ou seja, formação social, formação da inteligência e formação profissional.

    Diante da síntese reflexiva já exposta aqui no texto, temos agora, melhores condições de sintetizar também uma resposta ao problema que consistiu em buscar saber qual a contribuição da psicologia educacional e escolar para um caminho no alicerce da sala de aula.

    Acreditamos que essa contribuição da psicologia educacional e escolar esteja no viés das inter-relações que o sujeito manifesta nos seus diferentes espaços sociais.

    A partir do momento que acreditamos que essas relações existem, e em especial na escola, há que se pensar, no cultivo das relações interpessoais.

    Ao valorizarmos as experiências particulares de grupos e indivíduos estamos aceitando a coexistência e postura de códigos e de mundos com diferentes campos e objetivos, reconhecendo, então a heterogeneidade dentro da singularidade.

    A educação talvez seja o eixo articulador entre esta contemporaneidade e a subjetividade a ser construída pelo próprio sujeito/aluno de nossas escolas.

    É bom esclarecer que a psicologia educacional e a psicologia escolar não são sinônimos. Enquanto, a psicologia educacional se refere à pesquisa teórica, sendo assim mais abrangente, com seu foco direcionado ao processo de ensino/aprendizagem; a psicologia escolar, assim como a psicopedagogia são subdisciplinas aplicadas, onde o psicólogo escolar deve articular teoria e prática; diagnosticando o contexto escolar e propondo a execução de um plano de ação. Desse modo, buscando o aprimoramento constante para o trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvendo as atividades de transformação social e mental do aluno.

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  136. Um texto para relaxar e faciltar o ensino/aprendizagem na Sala de Aula



    A Musica na Sala de Aula: um recurso facilitador para o ambiente na hora do ensinar/aprender


    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    É fundamental que o ensino de Musica seja feito de modo agradável e divertido para que o ambiente na hora do ensinar/aprender surta efeito positivo, tanto para quem ensina, como para quem aprende.

    A prática de aula de musica em sala desenvolve habilidades, define conceitos e conhecimentos e estimula o aluno a observar, questionar, investigar e entender de maneira lógica os seres vivos, o meio em que vive e os eventos do dia a dia, através da musicalidade. Além disso, estimula a curiosidade, imaginação e o entendimento de todo o processo de construção do conhecimento de forma sonora e descontraída.

    O objetivo do texto é mostrar uma maneira facilitadora e descontraída, apresentando a musica e a musicalização como recursos facilitadores para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser, na hora do ensino/aprendizagem. Mostrando assim, a capacidade que a musica tem de influenciar o homem física e mentalmente, podendo contribuir para a harmonia pessoal e facilitando a integração entre o professor/ aluno e aluno/aluno.

    A intenção do texto, também é de apresentar a musica na sala de aula, não apenas como experiência estética, mas também como facilitadora do processo de aprendizagem, como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, e também ampliar o conhecimento musical do aluno. Afinal, a musica é um bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilegio de poucos. Sugerindo assim, que a escola oportunize a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que é apresentado e permitindo que o aluno se torne um sujeito mais crítico em suas escolhas pela vida.

    A musica é uma linguagem universal tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Suas atividades de musicalização permitem aos alunos conhecer melhor a si mesmo, desenvolvendo sua noção de esquema corporal e, também permitindo a comunicação com o outro, contribuindo de maneira facilitadora de descontração, como reforço no desenvolvimento cognitivo/lingüístico, psicomotor e socioafetivo do aluno.

    Seu desenvolvimento cognitivo/ lingüístico é a fonte de conhecimento do aluno, onde ele tem a oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que o aluno receba melhor será seu desenvolvimento intelectual.

    No seu desenvolvimento psicomotor, as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que o aluno aprimore sua habilidade motora, aprendendo a controlar seus impulsos e controlando o seu equilíbrio do seu sistema nervoso. Isto, porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Daí nasce, na sala de aula a necessidade das atividades como cantar fazendo gestos, bater palmas, sendo experiência importante para o aluno, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, que são fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.

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  137. CONTINUANDO O TEXTO "A MUSICA NA SALA DE AULA"

    E por ultimo temos o desenvolvimento socioafetivo, aonde o aluno aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferentes dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a autoestima e a autorealização desempenham um papel muito importante, na hora do ensinar/aprender. Através do desenvolvimento da autoestima, o aluno aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações.

    As atividades musicais coletivas numa sala de aula favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação entre o professor e a aluno. Através dessas atividades, o professor pode perceber quais os pontos fortes e fracos dos alunos, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim, vir a trabalhar melhor o que esta defasado.

    O professor pode selecionar musicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar as aulas dinâmicas, atrativas e vai ajudar a recordar informações passadas. Mas, a musica também deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e como um bem cultural da nossa sociedade.

    Ao considerar as diferentes habilidades, a escola esta dando oportunidade para que o aluno se destaque em pelo menos uma delas, ao contrário do que acontece quando se privilegiam apenas as capacidades lógico/matemática e lingüística.

    De acordo com esta perspectiva, a musica é concebida como um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores culturais e facilita a comunicação do individuo consigo mesmo e com o meio em que vive.

    Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a musica pode ser considerada um agente facilitador e descontraído em todo o processo educacional.

    A presença da musica na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com as habilidades lingüísticas e lógico/matemática, ao desenvolver procedimentos que ajudam o professor a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo, contribuindo para o envolvimento social e despertando noções de respeito e consideração pelo outro, abrindo espaço para um melhor rendimento do ensinar/aprender.

    A linguagem musical tem sido destacada como importante área de interesse e de gosto de todo ser humano. Sendo assim, considerada como um recurso interessante, importante e vasto para a elaboração de atividades na sala de aula. Tendo com certeza, um aprendizado de qualidade e satisfação tanto para o aluno como para o professor.

    A musica como alternativa didática aguça o interesse do aluno, que muitas vezes, sem perceber se encontra totalmente envolvido no processo, uma vez que o conjunto de palavras contidas no texto da musica é aproveitável em distintas temáticas como ponto de partida na construção do ensino/aprendizagem.

    Diante das afirmativas fica explícito que a musicalização contribui diretamente no desenvolvimento cognitivo, lingüístico, psicomotor e socioafetivo do aluno, independente de sua faixa etária.

    A musica promove em alunos com necessidades especiais uma maior inserção no convívio social.

    É notável em uma sala de aula que a musica utilizada como base curricular em diferentes disciplinas é de extrema importância, pois garante um resgate do aluno para com o conteúdo e para com o professor.

    O simples fato de ter uma musica no ambiente escolar, enquanto são desenvolvidas as explicações do conteúdo didático, já favorece um melhor comportamento disciplinar por parte dos alunos no transcorrer da aula.

    E, através da musica, o professor tem uma forma privilegiada de alcançar seus objetivos, podendo explorar e desenvolver características no aluno.

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  138. TÉRMINO DO TEXTO "A MUSICA NA SAKA DE AULA"


    O aluno com a educação musical cresce emocionalmente, afetivamente e cognitivamente, desenvolvendo sua coordenação motora, acuidade visual e auditiva, bem como memória e atenção e, ainda, sua capacidade e sua criatividade na comunicação.

    Com isso, percebe-se que a musica não pode estar dissociada das práticas pedagógicas do cotidiano dos alunos, uma vez que, as atividades musicais são envolvidas pelo canto, a dança, o movimento e a improvisação e já fazem parte do ambiente dos alunos, no meio familiar ou fora dele.

    Professor e aluno devem buscar um consenso ao selecionar um repertório, ou mesmo um tema a ser abordado em sala de aula, onde o processo de ensino/aprendizagem envolva uma conscientização e disposição para esclarecer a real proposta da educação musical, estando em sintonia com as necessidades, as expectativas e a formação integral do aluno.

    O professor pode e deve trabalhar todo o tipo de musica: popular, clássica, massa, folclórica, vanguarda, religiosa, entre outras, pois reforçam a pluralidade do universo musical e abre portas para que o ensinar/aprender torne-se prazeroso, facilitador e descontraído no ambiente de sala de aula.

    Entretanto, vale ressaltar no texto que, infelizmente, o uso da musica na escola não é uma realidade para todos os alunos. Se pararmos para verificar, vamos concluir que a musica, como ensino sumiu das escolas. Isso é ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do aluno em relação a sua criatividade. Porém, pior do que não trabalhar a musicalidade, como uma ferramenta importante para a aprendizagem, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. Uma vez que, a musicalidade é muito mais que isso... É alma, é emoção, é crescimento espiritual, é ação, é reação, é o mundo no universo dos sons e das melodias.

    Musica e linguagem são organizações sonoras que servem ao homem como veiculo de expressão. No entanto, não se pode conhecer precisamente o significado, daquilo que foi expresso por meio da musica. Uma vez que, a organização do som na musica é uma cadeia de significantes sonoros que não tem uma conotação intrínseca. Ou seja, não existe dicionário musical que possa definir melhor a presença da musica num ambiente de sala de aula para transportar o ensinar/aprender, de uma maneira facilitadora e descontraída, para que todo inserido no processo educacional faça uso desse recurso e, assim garanta, o sucesso do trabalho do professor, na busca de novas estratégias, criando e recriando subsídios e respeitando a linguagem expressiva de cada aluno.

    Além de tudo já explorado no texto, ressalto a importância da musica como recurso na facilitação da aprendizagem e no dinamismo da aula, onde o tempo passa sem que se perceba e, o interesse pelo conteúdo programado é mantido todo tempo com entusiasmo e completa disponibilidade por parte dos alunos e do professor.

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  139. Texto que fala da relação entre o professor e o aluno, nas entrelinhas positivas e negativas na sala de aula


    Na Relação do Professor e do Aluno: as entrelinhas positivas e negativas na sala de aula


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    Para que na relação do professor e do aluno haja identificação entre ambos, é preciso que o professor conheça a realidade dos seus alunos, respeitando as fases de amadurecimento e as diferenças no processo cultural, pelos quais os alunos se envolvem no seu dia a dia, já que a relação entre o professor e o aluno inevitavelmente compreende um choque de gerações, valores e culturas.

    Conhecer e imergir na realidade dos alunos é uma característica importantíssima que o professor preparado deve apresentar, já que isso representa não apenas uma aproximação entre as duas partes, como um acesso mais fácil e uma adaptação de postura, quando necessário para que as “entrelinhas” positivas e negativas na sala de aula sejam resolvidas da melhor forma harmoniosa para o processo educacional.

    É muito importante prestar atenção no outro, em seus saberes, dificuldades, angustias, num determinado momento, a fim de que, as entrelinhas ‘negativas’ não se tornem o fantasma do dia a dia na relação interpessoal do professor e do aluno.

    Um olhar atento, sem pressa, que acolha as mudanças, as diferenças e as semelhanças, faz com que o professor capte antes de agir. Nesse olhar sempre tem uma perspectiva, isto é, o ponto de vista com que o professor olha para seu aluno. Esse ponto de vista, ou essa abordagem são os objetivos, os pressupostos, as tendências, as crenças teóricas, em relação ao homem e ao mundo que carregamos e temos conosco. Mas, para isso é preciso ter clareza na amplitude do olhar, ou seja, um olha que nos faz chegar às pessoas e aos problemas do seu cotidiano, buscando a compreensão da influencia das relações entre o professor e o aluno, nessas entrelinhas positivas e negativas que ocorrem em sala de aula.

    A necessidade de encontrar respostas e soluções para tantas dúvidas e problemas nessa perspectiva de entender o que impulsionam, o que dirige e o mantem determinados padrões de comportamento e relacionamentos é que nos leva a procurar uma causa para o assunto pautado, nesse texto. Ou seja, sempre existe um motivo que desencadeia uma ação. Embora, saibamos que existem muitas dificuldades para que o homem possa atingir um equilíbrio entre os interesses e as expectativas entre o professor satisfeito e motivado que é sem duvida sinônimo de desempenho e aprendizagem para o aluno.

    Uma boa relação interpessoal é nutritiva, porque ajuda a constituir uma pessoa, e faz parte da competência da escola saber lida com as questões interpessoais. Assim, podemos, entender que o trabalho educativo do professor não pode conter, de forma alguma, em seu bojo, a ofensa, o rancor, a rispidez, o mau humor, o desrespeito, o autoritarismo que humilha e envergonha o aluno.


    O professor deve ensinar a condição humana individual e coletiva. Eis aqui, um desafio para todos os professores comprometidos com o ‘agir’ pedagógico, que privilegia o vinculo pessoal saudável entre ele e o aluno, para que as diversidades pessoais não se constituam em entraves na busca de objetivos comuns e, sim em prol da sustentabilidade nas entrelinhas positivas.

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  140. É, em busca dessa temática que meu olhar e pensamento volta-se para o contexto da sala de aula, a fim de elencar e entender alguns argumentos que justifiquem essa perspectiva de trabalho dentro da relação do professor e do aluno.

    Acredito que somos constituídos não apenas pelo corpo e seus movimentos, pela inteligência e pela linguagem, mas muito mais do que isso somos principalmente afetos e relações, emoções e contato.

    O que se precisa perceber é a importância colocada na pessoa, pois é a partir daí que se começa a entender o quanto o professor é uma pessoa comum como todas as outras.

    Que é suscetível a emoções, a erros, a acertos e a qualquer outra coisa, como qualquer humano.

    Pensando em tudo isso, também deve o professor lembrar que sendo investidor de tantas emoções, ele precisa cuidar da forma como lida com esse poder nele colocado por seus alunos. Essa descoberta do “poder” gera angustia e essas é que vão despertar o interesse em querer saber, e o desejo inconsciente. Portanto, em síntese, a relação transferencial só é propiciada quando se tem uma relação de apego com a outra pessoa envolvida. Essa relação é muito importante, como base para desencadear a transferência e a formação de vínculos.

    Juntos, eles formam a tríade que pode vir a tornar a aprendizagem prazerosa e prevenir problemas de aprendizagem que, por ventura, surjam ao longo da vida escolar.

    A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem para com seus alunos. Uma relação positiva entre o professor e o aluno faz toda a diferença no aprendizado. Pois, sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno.

    A forma de conduzir os alunos acompanhá-los, de respeitar suas diferenças, ter um bom relacionamento favorecem para que na relação do professor e do aluno, as entrelinhas positivas avancem a favor da aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, deixando de fora da sala de aula as entrelinhas negativas, na intervenção pedagógica da relação, que é um espaço pluridimensional, onde é possível, apesar das diferenças nele presentes, transformá-lo num ecossistema dos saberes e de afetos que permita o desenvolvimento integral dos seres humanos.

    É nesse sentido que, proponho uma reflexão ao texto, para uma clarificação do contato na relação do professor e do aluno, com as entrelinhas possíveis de ocorrerem na sala de aula. Todavia, para que se desenvolva uma relação pedagógica equilibrada, assente em sistemas relacionais é necessário que, para além da presença física, ocorram não só processos de informações como também e, sobretudo, processos de comunicação entre o professor e o aluno.

    Parecerá, talvez, que essas palavras não passam de um lugar comum, já que por todos é assumida a importância da comunicação amigável na sala de aula.

    A verdade, porem, é que não visamos aqui o processo de comunicação na relação pedagógica enquanto mecanismo de troca de conteúdos, mas, a sustentação positiva na comunicação enquanto cruzamento entre o professor e o aluno nos seus discursos sociais.

    Considerar, por outro lado, que estamos a trabalhar com o conceito de sistema aberto é considerar a elevada complexidade de cada sistema, cujo cruzamento interacional nos remete para níveis de complexidade sempre maiores.

    É que, se o aluno é uma pessoa, com a qual o professor deve contar, também este não deixa de ser uma pessoa, e nesse caso com um nível de responsabilidade maior no processo educacional, face ao seu papel e status na estrutura social.

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  141. Término do texto: Na Relação do Professor e do Aluno: as entrelinhas positivas e negativas na sala de aula


    Estas contingências por parte do professor não podem ser arredadas da relação pedagógica, nem tampouco as do aluno, que igualmente tem um papel e um status na estrutura social, no caso na escola, para não falar do peso de outras variáveis: culturais, sociais me individuais entre o professor e o aluno em ação na sala de aula.

    Para que essa relação seja possível não basta desejá-la, é necessário que o professor desenvolva e revele um conjunto de atitudes como congruência, atenção positiva incondicional e empatia. Ser congruente na relação com o aluno significa que o professor é ele mesmo, sem mascaras. Significa estar aberto, não defensivo, no que diz respeito aos seus sentimentos para com o aluno. Significando, finalmente, uma autenticidade que marca a relação pedagógica.

    Ter uma atitude positiva corresponde à aceitação do aluno, nas suas manifestações, sem julgamentos prévios, aceitando o aluno como ele é, e não como o professor gostaria que ele fosse. Significa fazer um esforço para por de lado as tipificações, como limitadoras da visão da realidade.

    Um movimento de aproximação entre o professor e o aluno partilha os sentidos e os sentimentos; de distanciação para poder compreender e agir sobre todo o envolvimento relacional na sala de aula. E, por sua vez, melhorar a relação pedagógica, aumentando a eficiência do professor, como também o sucesso do aluno e, por consequência, a satisfação de ambos.


    Na relação do professor e do aluno, a interação só é positiva quando a necessidade de ambos é atendida, quando há uma cumplicidade, quando os interlocutores são parceiros de um mesmo jogo, o jogo da linguagem, do dialogo, dos objetivos, do conhecimento, que é algo fundamental.

    As relações complexas que existem na sociedade, a exigência de que a escola com novos cursos insira na vida, nos problemas e na realidade do aluno, contribui para que a ação do professor em sala de aula se torne cada vez mais abrangente.

    Quando um professor é capaz de manifestar-se amorosamente em relação aos seus alunos, dando-lhe atenção, escutando-os com paciência, dirigindo-lhe uma palavra amiga, com toda afirmação à entrelinha negativa não aparece na relação do professor e do aluno.

    Para concluirmos, existem vários tipos de professores que fazem usos de métodos de ensino diferentes, mas todos têm algo em comum, marcando a vida de seus alunos seja nas entrelinhas “positivas” ou nas entrelinhas “negativas”. E todos também visam aos seus alunos um ensino de qualidade e um bom relacionamento.

    Este texto tem a grande importância para alertar os professores que, nunca é demais ressaltar a importância fundamental de estabelecer uma verdadeira relação com seus alunos, para que o processo de ensino/aprendizagem se efetue satisfatoriamente.

    Levando sempre em consideração, que o ser humano depende muito do seu estado emocional para aprender. Essa interação entre o professor e o aluno deveria ser a mais importante de todas as interações sociais que ocorrem no ambiente escolar. Pois, é o grande meio pelo qual se realiza o processo ensino/aprendizagem.

    Devem-se frisar também, as consequências de uma interação negativa, pois essa afeta muito o desenvolvimento do aluno. Uma vez quem percebem seus professores trabalhando estressados, descontentes, desmotivados vão transmitindo uma imagem negativa na relação e, faz com que o professor se esqueça da responsabilidade que tem no êxito de ensinar, tornando ainda mais negativa a imagem do professor, ao invés de incentivar o aluno para que tenha orgulho e interesse em aprender.

    A educação de uma nova geração é um ensino que prevalecem trocas e reflexões, em que formaremos o caráter do cidadão; com o dialogo aberto e franco, favorecendo o compromisso do aluno e do professor na construção de uma nova relação entre esses atores do processo ensino/aprendizagem.

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  142. Texto de agradecimento ao presentão que recebi do escritor/amigo.


    AGRADECIMENTO ESPECIAL AO ESCRITOR/ AMIGO: ADALBERTO LIMA



    Na arte das suas construções literárias e poéticas, deito prazerosamente, os meus olhos, bem devagar, pois gosto de ‘flutuar’ sobre os textos do amigo/mano/escritor, dando-me tempo para que muitas idéias amadureçam das ‘imagens’ que faço das suas escritas e, deixo que minha interpretação faça o vôo alto, até que outro leitor se apodere das páginas das suas criações...

    Vou, sem eira e nem beira, voando alto nas páginas das suas “pérolas” literárias e poéticas e continuo o vôo alto, molhando o ‘bico’ no mar pequenino do meu saber poetar e afogando –me nas ondas do seu respeitoso acervo cultural a mim presenteado.

    Quem recebe numa sexta-feira, à noite, uma caixa com 11 obras de literatura e poética de um grande amigo/escritor, que mais pode querer para aumentar o seu cabedal de leituras??? Eu mesmo, respondo: NADA... MAIS NADA MESMO!!!

    A fortuna da riqueza nas suas poesias, poemas, contos e romances, só favorecem para que, o meu conhecimento lingüístico diacrônico, ao propor uma visão diacrônica, que estuda não as relações entre os termos coexistentes de um estado da língua, mas entre os termos sucessivos que se forma, sendo substituído uns aos outros, ao longo do tempo do seu desempenho e do seu aperfeiçoamento nas suas criações literárias e poéticas. Eis, aqui nessas 11 obras; a lingüística evoluída, tendo como alicerce e viés da leitura a história dos termos empregados por você.

    Sua versatilidade na construção de suas obras é a arte que compreendo como atividade humana, que esta ligada a manifestações interiores de ordem estética, feita pelo “artista” da criação literária e poética ADALBERTO LIMA, a partir da sua percepção nas emoções e nas idéias, com o único objetivo de estimular essas instâncias de consciência em seus fiéis leitores. Saiba que, a “ARTE” é fazer o “DIFERENTE!!!”

    Um escritor que vira com facilidade as páginas de sua criação e, que se adapta as várias formas de estilos para escrever suas idéias, inconstantes, volúvel, práticas e muitas vezes, humorísticas tem a qualidade variada e numerosa em sua atividade humana, com o conjunto de suas idéias e ideais comuns, mas, que executa com praticidade, simplicidade, beleza seu ACERVO CLTURAL!!!

    Aqui segue, com meus olhos úmidos pela emoção tomada ao receber o PRESENTÃO, o meu agradecimento especial. Primeiro por você existir. Pois, és uma criatura linda que DEUS colocou em meu caminho, através do espaço das letras: O PORTAL LITERAL!!!

    E, por último o meu agradecimento especial, por me ensinar a ver a vida com os olhos dos sonhadores, que fazem das palavras a sua própria arte de poetar o mundo ao seu redor.

    Quero guardar-te SEMPRE do lado esquerdo do meu peito e cantar a canção (um verdadeiro hino de amizade), do compositor /cantor Milton Nascimento: “amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito...” Sempre que necessidades tiverem os meus ouvidos, quero ouvir esse hino de amizade.

    Não tem nada que eu possa, ainda escrever aqui, para agradecer sua amizade tão linda e tão poética aos meus humildes e sinceros olhos.



    MUITO OBRIGADA POR TUDO!!!


    Da amiga para SEMPRE: Solange Gomes da Fonseca

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  143. Texto de reconhecimento ao trabalho literário do escritor PAULO VALENÇA

    A Literatura no Pano de Fundo da Vida Real, na Voz do Escritor PAULO VALENÇA!


    Autora: Solange Gomes da Fonseca


    O escritor PAULO VALENÇA nos apresenta um discurso definido, ao meu conhecimento literário, como o “conjunto de fenômenos”, em produção social, cultural e econômica, onde se encontra como “fio condutor” todo o seu acervo literário.

    O conjunto de fenômenos aos quais me refiro é aquilo que chamo de universo da vida real, na voz do autor.

    Observo, em todas as suas criações literárias, em especial, no seu romance “Frutos Noturnos” e na novela “Rota da Angústia”, que tive o privilégio de ler na íntegra, como presente recebido, um forte vínculo no controle das leituras, onde esse controle esta presente no capricho da narrativa e, é sustentado por uma serie de mecanismos, alguns dos quais são lingüísticos, enquanto outros pertencem ao domínio da sua imaginação e vivencia ao mundo real da vida como ela é...

    Na sua visão tradicional, o autor cria um texto inventando alguns personagens, que então passam a representar uma série de eventos chamados “histórias” e, a identificação do leitor com a imagem de palco da vida real é imediata, ao nosso cotidiano.

    A noção de que existe aos olhos do leitor, poder nas palavras, e de que entre essas palavras, algumas são mais poderosas que outras, não há novidades, pois, tal noção é encontrada na base de muitas crenças e fundamentos sobre a linguagem como instrumento de ‘força’, dando voz aos seus personagens. Afinal, nossa atuação lingüística é parte de nossa atividade humana como um todo; atuamos em contextos, co-atuando com outros humanos, com a palavra e com o mundo que nos rodeia.

    Ressalto que, se é verdade que, ”ao adentrar o espaço ficcional, nós leitores, de certa forma abrimos mãos de nossa autonomia e seguimos as instruções do autor, que é autoridade textual”, então ao entrarmos no mundo de Paulo Valença estamos completamente em suas mãos.

    Muito se tem lido e dito sobre uma boa literatura popular, mas o primeiro passo é acentuar o poder literário de fruição rápida e descompromissada, onde percebemos nas obras de VALENÇA, o grande pedestal da sua atitude sobre o objeto verbal, embora que, com uma linguagem simples, mas valorizada pela função literária dos preceitos básicos de um escritor literário do cotidiano, de regularidade, ele provoca na linguagem aquilo que ela possui de máxima potencialidade de representar, visualmente, sonoramente e conceitualmente, um elemento coletivo, onde sua realização completa e se encontra com o leitor.

    Daí, a importância da sua literatura, especialmente a ‘romanesca’, como um conhecimento humano rico e profundo.

    Paulo Valença tem uma contribuição importante ao mundo da literatura na vida real, ao conhecimento do ser humano nas relações entre os humanos, ao conhecimento da sociedade e dos tempos históricos, como evidências as experiências de vida que ele pode nos trazer.

    A essa responsabilidade com a narrativa do mundo real, ou verossimilhante, o escritor Valença, engajado com as questões sociais, se atenta em suas obras, para os assuntos de interesse geral que refletem a violência urbana ou coletiva dentro da nossa mais real crueldade de vida.

    Para finalizar o meu reconhecimento ao escritor PAULO VALENÇA, deixo em claras linhas, aos leitores, o convite à suas obras literárias. Unindo-se assim, ao autor na co-criação de suas histórias e, preenchendo as lacunas que o texto deixa em abertas. Assim, como o ato verbal explícito do falante é em muitos casos dispensável, dado um pano de fundo suficiente para entender, em muitas cenas criadas pela característica do cotidiano, numa competência e versatilidade carregada consigo, PAULO VALENÇA nos oferece numa conexão espontânea ativa, as suas grandes obras literárias de seu mundo de escritor.

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  144. Texto desenhado pela autora para analisar e discutir os três pilares: afetividade, cognição e interação nas práticas pedagógicas



    Afetividade, Cognição e Interação: os três pilares importantes para uma educação de qualidade



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Este texto, à luz da perspectiva da afetividade, da cognição e da interação, discute os três pilares para uma educação de qualidade nas relações didáticas entre o professor e os alunos no início de todo o processo da escolarização.

    Compreender esses fenômenos dos três pilares requer reconhecer que, entre as necessidades precisamos suprir a garantir da sobrevivência, da vivência e da convivência humana no contexto da sala de aula, para formarmos uma educação de qualidade.

    No plano da emoção acolhem-se os mais diferentes e importantes fenômenos, como a alegria, o medo, a tristeza, a ira, o conhecimento e o afeto. Consequentemente, a afetividade, a cognição e a interação e o comportamento humano perpassa (e é perpassado) por todo o ciclo vital do individuo.

    O afeto exerce papel fundamental na atividade humana e isso faz uma grande diferença no mundo acadêmico, desde os apaixonantes banquinhos escolares às temidas bancas das pós-graduações. Sem afeto não haveria interesse, necessidade ou motivação.

    A afetividade é uma condição necessária na constituição da inteligência, desde a mais tenra idade.

    Entendemos que os profissionais da educação em inicio de escolarização devem empenhar-se em levar os três pilares para compor uma educação de qualidade, alinhando as praticas pedagógicas nas questões do afeto, das interações comunicativas e da cognição no contexto da sala de aula.

    Partimos da premissa de que no trabalho educativo não existe uma aprendizagem meramente cognitiva ou racional, pois os alunos não deixam os aspectos afetivos que compõem a sua personalidade do lado de fora da sala de aula. Por isso, pensar e sentir são ações indissociáveis. Esta é a idéia a ser defendida neste texto, que será exposto algumas reflexões acerca do papel da afetividade, da cognição e da interação no funcionamento psicológico e na construção dos conhecimentos cognitivo/afetivos numa troca de interação.

    A educação é uma atividade, eminentemente humana. Atrás de cada ação educativa encerra uma visão e uma concepção de ser humano que perpassa todo o contexto em sala de aula, mesmo que o professor tenha essa consciência ou não.

    Temos como herança uma concepção filosófica, segundo a qual o homem é um ser cindido entre a razão e a emoção. Essa é a concepção dualista do ser humano, cuja razão estão na tradicional separação cartesiana entre o corpo e a alma.

    Buscar compreender o sr humano na sua totalidade e unicidade, valorizando a dimensão afetiva e cognitiva na construção do conhecimento numa interação comunicativa, tem sido um dos caminhos mais viáveis para o êxito do processo de ensino/aprendizagem. Porém, um desafio nos coloca em duvida: qual a diferença entre afetividade, sentimento, emoção e paixão, em todos os três pilares importantes para se ter uma educação de qualidade?

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  145. Através da mediação, a ação do professor tem um impacto e uma influência no processo de ensino/aprendizagem do aluno. Não se pode aceitar que exista uma ação pedagógica que seja neutra.

    A ação pedagógica jamais pode se reduzir a coerção e a obediência cega por parte dos professores, pois para cumprir o seu papel, a educação precisa da participação e da colaboração dos seus alunos nessa construção do conhecimento com a importância desses três pilares.

    Precisamos acreditar no professor como um grande agente que a sociedade tem para a construção de um novo modo de vida, baseado na totalidade do ser humano e na quebra de visões reducionistas e parciais.

    Vivemos momentos de inquietações dentro e ora da escola. As pessoas, diante das mudanças promovidas pelas tecnologias e pelas ciências avançadas acabam tendo de mudar sua forma de relacionar-se, tanto com a vida, quanto consigo mesmo. Muito se fala no colapso das verdades e na necessidade de se construir uma educação de qualidade pautada na responsabilidade individual e social, alem da valorização nas relações afetivas, cognitivas e interativas.

    Experiências de aprendizagem fazem parte do discurso de uma educação de qualidade, que nos propõem os três pilares para aprender: desenvoltura e flexibilidade. Portanto, a educação tem por tarefa promover conhecimento, alem de auto-organização, capacidade reflexiva, autoconhecimento e controle emocional diante das situações pedagógicas.


    Devemos estabelecer relações de empatias com o outro ser humano, procurando perceber seus sentimentos, intenções e mensagens. Pois, se afetividade esta ligada ao aspecto cognitivo e vice-versa, logo o resultado numa interação nos mostra o rumo certo no prosseguimento das atividades de ensino, para que haja êxito numa educação com qualidade.

    A aprendizagem é um fenômeno extremamente complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. Sendo assim, a estrutura cognitiva do aluno tem que ser levada em conta em todo o seu processo de interação e de afetividade dos seus conhecimentos.

    O ensino só tem sentido quando implica na aprendizagem, por isso é necessário conhecer como o professor ensina e entender como o aluno aprende, só assim, o processo educativo poderá acontecer e o aluno conseguira aprender a pensar, a sentir e a agir.

    O ser humano é a um só tempo: físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico. Assim, é impossível aprender o que significa ser humano. Consequentemente há um elo indissolúvel entre a unidade e a diversidade de tudo que é humano. Concluindo-se que, a condição humana deveria ser o objeto essencial de todo o ensino, mas para se garantir uma educação de qualidade é fundamental que entre em cena os três pilares: afetividade, cognição e interação.

    Desse modo, todo desenvolvimento verdadeiramente humano deve compreender o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e da consciência de pertencer à espécie humana, pois numa sala de aula compartilhamos de um destino comum.

    A proposta educativa apresenta o professor como co-responsável pelo processo educativo que estimula e desafia o aluno a ser agente ativo, participativo e responsável pela produção do conhecimento.

    A finalidade do processo educativo enfatiza a importância das relações alicerçadas na afetividade, na cognição e na interação para alcançar o equilíbrio que torna a educação com qualidade, visando o desenvolvimento integral do aluno e seu preparo para o exercício da cidadania.

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  146. Término do texto acima:


    Por fim, pretendo com o texto, analisar e discutir a importância desses três pilares para o desenvolvimento entre o professor e os alunos, buscando identificar as dificuldades encontradas no seu trabalho e, ao mesmo tempo, levando informações sobre a importância a sua responsabilidade na construção de uma personalidade emocional, cognitiva e interativa no contexto da sala de aula.

    Com sonhos e esperanças tenho razões para viver e, como educadora das emoções sentidas, jamais deixar de acreditar nas características afetivas, cognitivas e interativas postas numa sala de aula, para termos como resultado uma educação qualitativa, com total liberdade de expressão entre o professor e seus alunos.

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  147. O objetivo geral do texto é tralalha a violência que tomou conta das salas de aula.



    Uma Sala de Aula Violenta: professores e alunos são adversários ou aliados?



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Nos dias atuais, a violência nas escolas é uma realidade vivenciada tanto por profissionais da área, como pelos próprios alunos.

    Todos os dias têm noticias na mídia de agressões praticadas dentro do âmbito escolar, e parece que nada é feito para modificar ou solucionar a situação que tomou conta do cenário escolar.

    A violência escolar já ultrapassou os limites das classes sociais, das faixas etárias e dos portões das instituições de ensino.

    A escola é um espaço sagrado ou deveria o ser, onde as famílias vêem como o local onde seus filhos irão aprender, crescer, evoluir e adquirir capacidade para enfrentar a vida. Entretanto, devido à perda dos valores necessários para a formação dos indivíduos, ela esta reduzida há um local para demonstração da agressividade entre professor/alunos e alunos/alunos.

    Um dos principais motivos para a ocorrência de casos de violência em sala de aula é a falta de educação domestica. Pois, quando os pais não impõem limites para seus filhos, desde cedo, contribuiem para formar individuo que não respeita normas e convenções sociais e principalmente humanas.

    A Pedagogia e a Psicologia constatam a necessidade de se impor limites , como instrumento de formação equilibrada ao jovem, que é uma contribuição fundamental para o seu futuro adulto.

    Não podemos aceitar a banalização da violência, como se fosse uma coisa normal, natural, como se fizesse parte inevitável da vida em sociedade.

    Muitos são os passos a serem dados, ao meu entender, para diminuir com a violência escolar.

    Sem seguir uma ordem de sequência exata, citarei alguns desses passos:

    ___Cabe aos pais cuidar mais dos seus filhos, orientando e educando com os limites necessários;

    ___Cabe a comunidade uma integração cada vez maior no ambiente escolar e na participação efetiva nos debates para a solução dos problemas relacionados à educação;

    ___ Cabe aos governantes oferecer condições dignas de trabalho aos professores, valorizando e estimulando esses profissionais.


    Sabemos que a violência é um comportamento que causa dano à outra pessoa, invadindo a autonomia, integridade física ou psicológica, e mesmo a vida do outro.

    Pensando a violência no papel da escola existe a necessidade de dar um basta na questão que invadiu as salas de aula de todo o contexto escolar do país. Não é possível, ficarmos calados ou de braços cruzados esperando que o próximo atrito aconteça. Pelo contrario, o desrespeito permeia as relações familiares e atingem o espaço escolar por falta de exemplo para crianças e, que vai prejudicar na sua formação moral e social.

    Nesse sentido, compete à educação, voltar-se para a paz na comunidade, com campanhas que promovam um movimento de solidariedade, que pode ser ensinada e aprendida por todos, criando-se a cultura da paz.

    Nas praticas diárias da sala de aula, promover o dialogo, as discussões saudáveis, onde o individuo possa avaliar suas próprias atitudes diante da vida, descobrindo suas potencialidades e suas limitações e, tendo a segurança de que o respeito ao próximo fará com que seja respeitado. Acredito ser uma alternativa de valores morais e éticos para futuros cidadãos menos violentos e mais participativos e humanitários. Mostrando assim, aos seus alunos que, a educação para a paz deve estar voltada para o viver na pluralidade, na superação dos esteriotipos e preconceitos, para com o exercício da tolerância e do dialogo.

    Com isso, conseguimos demonstrar o potencial de mudança que podemos atingir com a solidariedade, deixando o comodismo de lado e engajando no trabalho em conjunto, em prol da construção da cultura da paz.

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  148. CONTINUANDO O TEXTO ACIMA:

    Não podemos ignorar que é comum os profissionais da educação terem contato com crianças e adolescentes agressivos, tanto na escola como um todo, quanto nas salas de aula.

    Infelizmente, a violência nas salas de aula tem tido grande repercussão, mas se faz necessário que a escola faça uma leitura minuciosa do seu regimento interno com os alunos, logo no inicio do ano letivo, a fim de mostrar quais as consequências de atitudes agressivas, sem deixar esmorecer durante o percurso letivo. Discutindo de forma democrática todos os direitos e deveres dos alunos, assim como o da instituição.

    O não comprometimento das demandas pedagógicas, dos gestores, dos docentes, da família e da comunidade ajuda para que o conjunto de fatores que compõem o dia a dia das crianças e dos jovens cheguem à sala de aula sem noções de limites e respeito ao colega e muito menos ao professor, que por vezes, há os que “pensam” que por pagarem esses professores são seus serviçais.

    É função primordial do professor fazer uma sala de aula melhor, com um ambiente mais fraterno, pois só assim, conseguiremos melhores resultados.

    A violência que aumenta e assusta os profissionais pode ser contida com ações educativas e com a transformação do ambiente escolar pra torná-lo mais acolhedor e possível de provocar mudanças, buscando alternativa para conter o avanço do desrespeito e do perigo vivenciado nas instituições de ensino.

    As causas da violência nas salas de aula são inúmeras, não sendo fácil fazer uma inventariação de todas, mas o cerne da questão é que muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que não são da sua competência. Pois, na verdade tem alunos que são potencialmente violentos e, a escola por imposição aos caprichos da família e do Estado acaba por não tomar as soluções adequadas, como o encaminhamento, desses alunos para um especialista.

    A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. Uma vez que, a família, núcleo primordial de educação tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, justificando que é no contexto educativo que os indivíduos passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família. E, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento do ser humano tais como: a democracia, as regras para a sã convivência em grupo, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, etc.

    À escola não se pode pedir que alem de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais. Mas, na verdade é que a violência muitas das vezes, começa dentro de casa e ultrapassa as fronteiras das salas de aula e, é registrada cada vez mais na população de jovem.

    Porem vamos analisar a problemática também através de outro ângulo, o qual acredito ser o mais critico e o causador potencial das agressões no ambiente escolar:

    Vivemos em uma sociedade, cuja desigualdade social, por si só, já é agressiva, não dando oportunidade a todos. Diante desse fato não quero justificar e nem tão pouco procurar culpados para o mal que se instalou na sociedade e atinge fortemente o espaço escolar, mas na verdade há todo um distúrbio emocional e psicológico que altera o metabolismo do individuo, em não consegui econômica e culturalmente se encaixar aos padrões normas da sociedade. E, assim a sociedade contribui com grande parte para esse comportamento agressivo.

    O ser humano não nasce naturalmente mau, a sociedade é que o transforma. De fato, nenhum ser humano nasce violento ou criminoso, o seu destino não esta traçado após o seu nascimento. Os seus comportamentos são frutos do ambiente a que são expostos.

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  149. TÉRMINO DO TEXTO A VIOLÊNCIA ESCOLAR:


    Como já se focou anteriormente no texto, a educação devera registra-se imediatamente ao nascimento, baseada em valores, normas e modelos de conduta, que serão inculcados no sentido de formar a personalidade do individuo.

    De fato, a tarefa do professor é prevenir e intervir em situações de desvio ou risco em qualquer franja mais debilitada da sociedade, de forma a criar mudanças qualitativas, exercendo intencionalmente sua influência positiva no indivíduo.

    Consciente de que este texto é insuficiente na abordagem desta temática, pois muito mais haveria de dizer, dado que o fenômeno da violência nas salas de aula é muito amplo e surgem variados contextos, acredito mesmo assim, ser os professores aliados dos seus alunos na busca de mobilização em protegê-los como cidadãos para que não tenham um futuro sombrio, enredados em sofrimentos, privações e sem projetos de vida, como podemos presenciar nos atos adversários, onde não há respeito e as normas não são cumpridas, onde são pessoas contra a qual se disputa algo sem sentido, sem efeito, sem valor pessoal ou educacional.

    Para a educação, a evolução do saber e do aprender são pontos principais traçados, num “elo” entre o professor e o aluno com a finalidade única de fortalecer e unir seus reais objetivos educacionais.












    Como já se focou anteriormente no texto, a educação devera registra-se imediatamente ao nascimento, baseada em valores, normas e modelos de conduta, que serão inculcados no sentido de formar a personalidade do individuo.

    De fato, a tarefa do professor é prevenir e intervir em situações de desvio ou risco em qualquer franja mais debilitada da sociedade, de forma a criar mudanças qualitativas, exercendo intencionalmente sua influência positiva no indivíduo.

    Consciente de que este texto é insuficiente na abordagem desta temática, pois muito mais haveria de dizer, dado que o fenômeno da violência nas salas de aula é muito amplo e surgem variados contextos, acredito mesmo assim, ser os professores aliados dos seus alunos na busca de mobilização em protegê-los como cidadãos para que não tenham um futuro sombrio, enredados em sofrimentos, privações e sem projetos de vida, como podemos presenciar nos atos adversários, onde não há respeito e as normas não são cumpridas, onde são pessoas contra a qual se disputa algo sem sentido, sem efeito, sem valor pessoal ou educacional.

    Para a educação, a evolução do saber e do aprender são pontos principais traçados, num “elo” entre o professor e o aluno com a finalidade única de fortalecer e unir seus reais objetivos educacionais.












    Como já se focou anteriormente no texto, a educação devera registra-se imediatamente ao nascimento, baseada em valores, normas e modelos de conduta, que serão inculcados no sentido de formar a personalidade do individuo.

    De fato, a tarefa do professor é prevenir e intervir em situações de desvio ou risco em qualquer franja mais debilitada da sociedade, de forma a criar mudanças qualitativas, exercendo intencionalmente sua influência positiva no indivíduo.

    Consciente de que este texto é insuficiente na abordagem desta temática, pois muito mais haveria de dizer, dado que o fenômeno da violência nas salas de aula é muito amplo e surgem variados contextos, acredito mesmo assim, ser os professores aliados dos seus alunos na busca de mobilização em protegê-los como cidadãos para que não tenham um futuro sombrio, enredados em sofrimentos, privações e sem projetos de vida, como podemos presenciar nos atos adversários, onde não há respeito e as normas não são cumpridas, onde são pessoas contra a qual se disputa algo sem sentido, sem efeito, sem valor pessoal ou educacional.

    Para a educação, a evolução do saber e do aprender são pontos principais traçados, num “elo” entre o professor e o aluno com a finalidade única de fortalecer e unir seus reais objetivos educacionais.

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  150. Texto fala da importância do jogo de xadrez numa turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA)para o aprendizado


    Um Importante Tabuleiro de Xadrez: o psicológico e o cognitivo no mundo dos alunos de Educação de Jovens e Adultos (EJA)


    Autora: Solange Gomes da Fonseca





    O jogo de xadrez tem o poder de concentração, nível de instrução, memória visual, para não mencionar também o talento estratégico, a paciência, a coragem, e muitas outras faculdades. Se fosse possível ver o que se passa na cabeça de um enxadrista, iríamos descobrir um irrequieto mundo de sensações, imagens, movimentos, paixões e um panorama sempre mutante de estados de consciência. As nossas mais precisas descrições, comparadas às deles, não passam de esquemas grosseiramente simplificados. Daí o objetivo principal do texto é levar para sala de aula de EJA os conceitos básicos de um importante tabuleiro de xadrez para se trabalhar o psicológico e o cognitivo desses alunos, num clima de recreação e desinibição ao mundo do ensino /aprendizagem.

    Atualmente há uma extensa literatura acerca da psicologia do xadrez. De fato, ele tem sido chamado de “drosophila” dos estudos da psicologia cognitiva e da inteligência artificial, porque representa o domínio em que o desempenho dos “experts” tem sido mais intensamente estudado e medido.

    Embora, saibamos que a capacidade de memorizar não é, por si só, responsável por essa habilidade, uma vez que mestres e noviços, quando confrontados com aleatórios arranjos de peças de xadrez, num tabuleiro de importante atuação dos alunos de EJA ao mundo psicológico e cognitivo do seu “eu” interiorizado, traziam recordações equivalentes do mesmo. Mas, ao contrário foi à capacidade de reconhecer padrões, que são então memorizados os que distinguiram os jogadores qualificados dos noviços.

    Ao serem retiradas as posições das peças de um jogo real, os mestres tiveram quase que total memória de suas posições originais. Metaforicamente, transferimos o exemplo pra ressaltar com coerência e precisão a utilização dessa técnica recreativa para incentivar e desenvolver o psicológico e o cognitivo desses alunos, quando esses já se familiarizaram com o conhecimento e com o saber adquirido no tabuleiro de xadrez com todas as peças pedagógicas que foram captadas por sua própria memória.

    O xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para os jogadores ou mais, sendo também conhecido, como um exercício de precisão para memória. Assim sendo, podemos aplicá-lo, como ferramenta recreativa, numa sala de aula de EJA, a fim de forçá-los a exercitar suas capacidades e habilidades ao ensino/aprendizagem.

    Numa reflexão pedagógica ao ensino/aprendizagem numa turma de EJA trazer o jogo de xadrez para sala de aula, na perspectiva da resolução de problemas para o ensino facilita e possibilita inúmeras atuações pedagógicas. Pois, o aluno terá êxito se for ousado, astuto e planejar cada jogada, avaliando as consequências e suas implicações, sem deixar de lado a preocupação em defender seu domínio dos ataques do adversário, mantendo e conquistando novas posições psicológicas e cognitivas desse aluno. Por outro lado, como atividade de investigação permite que os jovens e adultos desenvolvam a capacidade de questionar, usando diferentes recursos para formular hipóteses, planejando sua ação e tirando conclusões. Assim a relação entre o jogo de xadrez e a resolução dos problemas psicológicos e cognitivos que são recheados ao mundo desses alunos de EJA é o foco primordial desse texto.

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  151. CONTINUAÇAO DO TEXTO:

    Sabemos que o simples fato de saber jogar e de jogar regularmente, não faz com que o aluno melhore sua capacidade de aprender e desbloqueia de vez com os empecilhos que o impedem de uma boa atuação ao aprendizado proposto, mas a intencionalidade do professor no uso desse jogo, em situações próprias e como recursos didáticos favorece o aprendizado há outros conteúdos e procedimentos pedagógicos, a fim de favorecer e desinibir o aluno jovem e adulto ao mundo do conhecimento cognitivo e psicológico que o rodeia e que dificulta o seu aprendizado.

    Levar o jogo de xadrez para sala de aula de EJA não é meramente um divertimento ocioso e, sim diversas e valiosas qualidades da mente serão úteis no decurso da vida humana e escolar que são adquiridas e fortalecidas por meio dele, de modo a tornarem hábitos preparados para todas as ocasiões.

    A vida é uma espécie de xadrez, na qual temos pontos a ganhar e competidores ou adversários a enfrentar, na qual existe uma ampla variedade de acontecimentos bons e maus que são, em certo grau, os efeitos da prudência da falta dela.

    É nesse conjunto de processos mentais usados no pensamento e na percepção de vida, que também reconhecemos a compreensão para o julgamento através do raciocínio do jogo de xadrez para o aprendizado de determinados aspectos psicológicos e cognitivos.

    De uma maneira mais simples, podemos dizer que a cognição é a forma como o ‘cérebro’percebe, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos. Mas, a cognição é mais do que simplesmente, a aquisição de conhecimentos e conseqüentemente, a nossa melhor adaptação ao meio e, é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já esta registrada na nossa memória.

    O processo de aprendizagem é pessoal, sendo resultado de construção e experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras. Dessa forma, a aprendizagem numa perspectiva cognitiva/psicológica é como uma construção pessoal resultante de um processo experimental, interior a pessoa e que se manifesta por uma modificação de comportamento.

    Ao aprender o aluno de EJA acrescenta aos conhecimentos que possui novos conhecimentos, fazendo ligações àqueles já existentes. E, durante o seu trajeto educativo tem a possibilidade de adquirir uma estrutura cognitiva e psicológica clara, estável e organizada de forma adequada, tendo a vantagem de poder consolidar conhecimentos novos, complementares e relacionados de alguma outra forma.

    A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de Educação Básica que se propõe atender a um público ao qual foi negado o direito à educação, durante a infância e/ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis a relação educativa.

    A EJA depara-se constantemente, com a realidade da opressão, na qual os alunos carregam em si o peso de uma condição social oprimida.

    O processo de ensino/aprendizagem, tradicionalmente, leva em consideração a idade dos alunos, seu nível intelectual e emocional, seus interesses e seus antecedentes sociais. É importante considerar a maneira como se conduz estes fatores que, muitas vezes, voltam-se mais para uma tentativa de emparelhamento psicológico e cognitivo ao mundo social desses alunos. Todavia, o sistema educacional não dispõe de um programa de ensino que tenha sido esquematicamente, planejado pra o aluno proveniente de classe social baixa. A partir disso, cabe ao professor inovar e motivar suas aulas com recursos didáticos que vão descontrair e enriquecer o conteúdo programado.

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  152. CONTINUANDO O TETO ACIMA:

    Através disso, os recursos didáticos empregados na sala de aula são do conhecimento dos alunos de EJA, pois são pessoas que tem uma experiência de vida: vivem no mundo do trabalho, sofrem com o desemprego, com a violência e são eleitores responsáveis pela política atual. Por isso, esses recursos didáticos têm um significado na vida dessas pessoas, mesmo sendo uma aproximação com a “curiosidade ingênua, ou seja, não deixa de ser curiosidade, com o saber epistemológico, conotando seus achados com mais exatidão, através do jogo de xadrez”.

    Como esclarece Paulo Freire (1996), a escola e o professor não só tem o dever de respeitar o conhecimento desses alunos quando chegam à sala de aula, mas de também discutir com eles a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos a serem aplicados. Portanto, é importante ter uma concepção mais ampla das dimensões de tempo/espaço de aprendizagem na EJA, na qual professor e alunos possam estabelecer uma relação mais dinâmica com o entorno social e com as suas questões pessoais, a fim de haver uma compreensão maior do aluno e, consequentemente, um bom resultado no rendimento escolar.

    Assim sendo, a principal preocupação do trabalho pedagógico, bem como dos processos de avaliação, não deve ser o “saber enciclopédico”, mas os saberes que contribuam para o desenvolvimento da consciência critica e para esta capacitação, sem que isso signifique uma opção por qualquer tipo de minimização, como foi e ainda é preconizado por alguns.

    É bem verdade que as pessoas que afirmam que a ação educativa deveria ser neutra, politicamente, são hipócritas ou no mínimo utópicas, dado que não existe educação neutra. Assim, todo processo educativo assume um posicionamento político. Em virtude disso, o saber deve ser analisado por novas “lentes” que não apenas se preocupem em formar futuros trabalhadores, mas que se esmerem em transformar os alunos de EJA em cidadãos atuantes na sociedade.

    Explicito também, é a importância de relacionar as concepções de educação, a concepção de linguagem como suportes teórico/metodológicos norteadores de todo o trabalho pedagógico do professor ao ministrar suas aulas, através da ferramenta lúdica do jogo de xadrez. Portanto, sob esse ponto de vista a educação é pensada como política e ideologicamente considerada como ‘redentora’, pois acredita que poderá propiciar igualdade de oportunidades a todos os alunos de EJA, desconsiderando as diferenças psicológicas e cognitivas que cada um carrega na sua bagagem genética, sociais, culturais, econômicas e também os conflitos e contradições que permeiam essas diferenças.

    É necessário refletir que cada individuo apresenta um conjunto de estratégias cognitivas e psicológicas que mobilizam o processo de aprendizagem. Em outras palavras, cada pessoa aprende a seu tempo, modo, estilo.

    Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas técnicas de aprendizagem utilizada pelo professor na sala de aula para estimular e desenvolver o potencial de memória, mesmo que o produto seja indissociável de um processo, podemos olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior a pessoa. Assim, na concepção vygotskyana, o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis especificas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala.

    Vygotsky (1991, p. 101), diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo/volitiva. Com isso, entende-se que o desenvolvimento psicológico e cognitivo no mundo dos alunos de EJA é um processo que se dá de fora para dentro, sendo que o meio influencia no processo de ensino/aprendizagem.

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  153. TÉRMINO DO TEXTO ACIMA:

    Para ter bons resultados acadêmicos com os alunos de EJA são fundamentais utilizarmos as ferramentas pedagógicas do lúdico, dos jogos, das brincadeiras como habilidade, o que conduz a necessidade de integrar tanto os aspectos cognitivos e psicológicos como os motivadores através do tabuleiro de xadrez.

    A motivação para o desenvolvimento da aprendizagem é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligados às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente com o professor e os colegas.

    Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivo de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento.

    Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atuação e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que motivação é a força que move os alunos jovens e adultos a realizar suas atividades através do jogo de xadrez. Pois, ao sentir-se motivados, esses alunos tem vontade de fazer alguma coisa e se tornam capazes de manter o esforço necessário para atingir o objetivo proposto e vencer a partida do aprendizado, no tabuleiro de um jogo de xadrez, num desafio de mobilizar suas capacidades e potencialidades, a fim de criar condições tais, que ‘fiquem a fim’ de aprender.

    A estrutura cognitiva e psicológica do aluno de EJA tem que ser levada em conta no processo de aprendizagem.

    É papel do professor de EJA utilizar as estratégias que permitam aos alunos integrar conhecimentos novos, utilizando para tal método adequado e um currículo bem estruturado e planejado, não esquecendo do papel fundamental que a motivação apresenta neste processo de ensino/aprendizagem. Pois, as técnicas de incentivos é que buscam os motivos para que esses alunos sintam-se motivados, proporcionando uma aula mais efetiva por parte do professor. Todos nós sabemos que o ensinar esta relacionada à comunicação entre o professor e seus alunos.

    O ensino só tem sentido quando implica na aprendizagem, por essa razão, é necessário conhecer como o professor ensina e entender como o aluno aprende. Só assim, o processo educativo poderá acontecer e o aluno conseguirá encaixar todas as peças do tabuleiro de xadrez, aprendendo a pensar, a sentir e a agir.

    Daí se faz necessário à importância do tabuleiro de xadrez para o psicológico e cognitivo no mundo dos alunos de EJA, em todo o processo de ensino/aprendizagem.

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  154. Texto que fala do Olhar de Esperança para Educação



    Olhar Esperançoso: o ser professor... o ser humano



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Abro o texto com um olhar esperançoso no ser professor que sofre as consequências do ser humano, que hoje sofre todas as críticas de um ensino não adequado as normas educacionais. Eis aqui, uma verdade constatada, mas uma ação com muitas dificuldades.

    A missão de cada ser professor é valiosa e de grande responsabilidade. Junto com os professores iniciamos todos os nossos processos de implantação ao mundo profissional que escolhemos para nós, sempre com um grande olhar de esperança a um novo rumo de uma profissão.

    Quem de nós é capaz de criticar um olhar esperançoso para a educação?? Se dele depende todas as mais remotas profissões...

    O ser professor exerce a mais refinada profissão. Pois, é ele que com sua arte de ensinar vai melhorar e moldar o ser humano, que é um verdadeiro missionário no desenvolvimento da consciência humana.

    Existe uma diferença entre o ser professor e o ser humano, embora os dois completem e formem um só ser. Enquanto, o ser professor estar comprometido com as pessoas, somente com o conhecimento, o ser humano esta comprometido com o conhecimento a fim de evoluir a consciência humana na sua complexidade.

    No momento atual, as escolas estão carentes de professores, carentes de consciência e carentes de valorização. Todavia, é o ser professor que se distancia da sua real função humana e liga-se ao mundo do saber e compromete-se por inteiro com sua missão de ensinar.

    Mas, como ser humano, o ser professor esta sujeito às falhas humanas e sabe que seu maior desafio é aprender sempre com seus alunos. Pois, eles são gerações mais atualizadas do que a sua, sendo evoluções dos seres humanos.

    Com um olhar esperançoso para a educação de hoje, percebemos a necessidade urgente de professores que vão além dos seus limites e, resgatam a consciência humana, como o grande desafio da profissão, com o intuito de olharem a sua profissão e ver a fundamental importância que ela exerce numa nação. Agindo assim, o ser professor estará exercendo o verdadeiro papel na prevenção social tão desejada, contra futuros profissionais inconscientes de suas funções e tendo o olhar esperançoso para que assim se possa crescer e ver a sua maravilhosa contribuição numa sociedade consciente e melhor.

    A autonomia pressupõe a dignidade e a autenticidade humana. Em consonância com isso, aponta a formação da vontade de ser professor, como uma questão importantíssima para a educação que queira formar para a autonomia de hoje, tendo em vista a frequente estetização da vida humana, que promove o isolamento e massificação desse tão desejado olhar esperançoso para a educação.

    Segundo Freire (2000, p.34), em discursos lúcidos e práticas democráticas, a vontade só se autentica na ação de sujeitos que assumem seus limites. A vontade ilimitada é despótica, negadora das outras vontades, é a vontade ilícita dos “donos do mundo”, é a vontade egoísta. Nenhuma educação que pretende um olhar cheio de esperanças esta a serviço da boniteza da presença humana no mundo, a serviço da rigorosa ética, do respeito às diferenças, da justiça. Mas, os limites devem ter uma assunção lúcida, ética, não podendo ser uma obediência medrosa e cega interna pela introjecção da visão externa.

    Como a formação é imprescindível para que o homem seja livre, a educação da vontade é necessária para a promoção da autonomia.

    A auto-responsabilização requer a educação da vontade, do olhar esperançoso para as melhorias educacionais. Em tempo, em que se esta optando por vigiar em vez de formar, propomos uma aposta no sr humano, em sua possibilidade de ser autônomo e auto-responsabilizar-se.

    Propomos assim, uma valorização da educação da vontade como uma das coisas necessárias para uma educação democrática, onde o ser professor possa com autonomia reconhecer o seu real valor humano.

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  155. Continuação do texto de Olhar de Esperança para a eEducação


    O ser professor não precisa ser “perfeito” para fazer um grande trabalho. Ele fará seu trabalho na medida que se apresenta da forma mais próxima ao que ele é como ser humano, que se revela sem máscaras. Mostrando-se como alguém que esta atento a evoluir , a aprender, a ensinar e a olhar o mundo com otimismo e esperança nas melhores qualidades educacionais.

    Como em outras profissões há uma distancia entre sonhos e a realidade. Pois, para muitos a profissão de professor vira rotina, repetição, passando pelo período de saturação. Porém, se me coloco, nesse momento aqui como professora, aprendo e não só ensino vivo as duas situações interligadas, mas diferentes. Em muitas ocasiões, me coloco diante dos alunos como alguém que já conhece, que já percorreu o caminho anteriormente e quer ajudar seus alunos a fazer essa travessia. Mas, há momentos e situações que escapam mais ao meu controle e, me vejo também vivendo como um aprendiz do conhecimento e, assim, começo a olhar de uma outra forma, sem ainda ter feito todo o percurso de antemão. Nessa situação, sou o ser professor e também o ser humano, que esta aprendendo e, ao mesmo tempo, mostrando o processo de aprender, como um processo plenamente dominado pela busca do olhar esperançoso na educação.

    Numa sociedade como a nossa, com tantas mudanças, rapidez de informações e desestruturação de certezas, não podemos ensinar só roteiros seguros, caminhos conhecidos, excursões programadas. Precisamos arriscar um pouco mais, indo alem do nosso conhecimento e transformando a educação em uma agencia de viagens com roteiros pré-programados previsíveis.

    Cada um tem uma forma peculiar de ver o mundo, de enfrentar situações inesperadas. Mas, para seguir com esse olhar esperançoso é preciso filtrar tudo a partir de nossas lentes, experiências, personalidades, formas de perceber, sentir e avaliar a nós mesmo como ser professore, ser humano, então, que carreguemos essa identidade com a importância de como nos vemos, nos sentimos, como nos situamos nessa esfera educacional.

    Nessa construção da nossa identidade que vamos realizando tão penosamente, não podemos modificar magicamente. Mas, podemos, contudo, aprender a ir modificando alguns processos de percepção, emoção e ação. Pois, não somos uma ‘aeronave’, mas podemos realizar grandes vôos, podendo ir além de onde estamos e de onde imaginamos e de onde outros possam nos olhar com um brilho que nos rendam um convite a continuarmos a luta na esperança por uma pedagogia da esperança, do respeito, do dialogo, da solidariedade e da autonomia de sermos professores, de sermos humanos...

    Assim, o olhar esperançoso para ações educativas, nos aponta no texto as relações intersubjetivas da educação que perpassa pela afetividade, amizade, motivação, amorosidade e esperança.

    O meu olhar esperançoso vai sempre em busca da importância na esperança pela educação. Pois, uma educação sem esperança não é educação.

    Faz-se a cada dia, mais necessário obter um olhar holístico recheado de esperanças sobre o “todo”, não descartando as “partes”, mas promovendo uma contextualização entre ambos, na busca de uma educação de qualidade, voltada para o ser humano enquanto indivíduo social, político e principalmente psicológico: o ser professor.

    Freire (1992), nos lega, assim, não só a pedagogia da esperança, mas uma pedagogia da esperança “molhada” na libertação dos homens e das mulheres...

    Mediante o texto escrito, mudanças se faz necessária na formação e atuação do ser professor...do ser humano, sempre com o olhar esperançoso para a educação.

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  156. Não sei o que esta acontecendo com a minha conta no GOOGLE, pois não consigo postar mais meus artigos aqui no meu blog?????

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  157. O artigo fala da importância das inteligências múltiplas humanas armazenadas no nosso cérebro




    O Cérebro Nosso De Cada Dia: o depósito das inteligências múltiplas humanas


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    O ponto importante desse artigo é deixar claro a pluralidade do nosso intelecto, através do cérebro, que guardar as inteligências múltiplas usadas no nosso dia a dia. Em minha opinião, o propósito do nosso cérebro é desenvolver as inteligências e ajudar as pessoas a atingirem objetivos de ocupação e passatempo adequado ao seu espectro particular das suas inteligências.

    As pessoas que são ajudadas a fazer isso, se sentem mais engajadas e competentes e, portanto, mais inclinadas são ajudadas a fazer isso e, portanto, mais inclinadas a servirem a sociedade de uma maneira construtiva. Pois, estas ideias, e a critica de uma visão universalista de mente conduziram a noção de uma inteligência centrada no individuo, voltada para um entendimento e desenvolvimento do perfil cognitivo de cada pessoa.

    Certamente, o que estou escrevendo é uma tarefa difícil e poderia, inclusive, ser chamada de utópico. Porem é da máxima importância reconhecer e estimular todas as inteligências múltiplas humanas e todas as combinações de inteligências.

    Somos todos tão diferentes em grande parte, devido possuir diferentes combinações de inteligências. Todavia, se somos capazes de reconhecer essas diferenças humanas em termos de inteligências diferenciadas, logo teremos pelo menos uma chance de lidar adequadamente com os muitos problemas que enfrentamos neste mundo.

    Se pudermos mobilizar o espectro das capacidades humanas, as pessoas não apenas se sentirão melhores em relação a si mesmas e, sim mais comprometidas e mais capazes de reunir-se a comunidade mundial para trabalhar pelo bem comum. Assim, mobilizamos toda a gama das inteligências múltiplas humanas no nosso cérebro e aliamos um sentido ético, aumentando a probabilidade de nossa sobrevivência neste planeta.

    Mas, existe, ainda, uma visão alternativa que eu gostaria de apresentar, baseada numa visão da mente radicalmente diferente, que produz um tipo de inteligência: a ciência cognitiva (o estudo da mente) e a neurociência (o estudo do cérebro), nos dando uma abordagem das inteligências múltiplas humanas que se encontram nas pessoas, embora que, com forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes.

    Segundo Howard Gardner (1983:2002), os conhecimentos são processados pela inteligência, tendo o ser humano sete “clássicas” inteligências: verbal, matemática, espacial, musical, corporal, intrapessoal e interpessoal. Todos temos essas sete inteligências, que se complementam. Mas, alguma entre elas é preponderante em cada pessoa. Até mesmo num individuo que desenvolva bem todos os tipos de inteligências, em situações de stress, costuma se ancorar na forma da inteligência que lhe é predominante.

    Exemplificando: há pessoas, por outro lado, que podem ser brilhantes em matemática, e medíocre em inteligência interpessoal, ou vice-versa.

    O cérebro humano certamente evolui no sentido de permitir um envolvimento emocional com apenas uma pequena região geográfica, de acordo com a indiferença do ambiente em que vivemos.

    Os conhecimentos maiôs recentes sobre o funcionamento da mente humana permitiram a formulação de novas teorias cognitivas. Uma delas é a Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), tendo o mérito de ampliar o construtivismo de Piaget e as vertentes socioculturais, ao oferecer um modelo plausível da complexidade da mente.

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  158. Continuação do texto das inteligências múltiplas humanas...


    As inteligências podem ser consideradas potencial humano para a materialização do saber ambiental. Pois, as competências, num nível mais concreto são a própria materialização destes princípios, o que ocorre através das inteligências.

    Não pretendemos estabelecer uma dicotomia entre “interior” (inteligência, potencial) e “exterior” (competência, comportamento), no que seria uma simplificação grotesca, mas a correlação proposta entre saber, inteligência e competência, com o intuito de tornar mais palpável todas essas inteligências múltiplas.

    Gardner (1985), na sua teoria propõe que todos os indivíduos em principio tem a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem como parte de sua bagagem genética, certas habilidades em todas as inteligências.

    A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais. Cada uma dessas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, alem de seu sistema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade da papeis e funções culturais. Assim, se há a necessidade de se limitar à ênfase e a variedade de conteúdos, que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual individual, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.

    O conhecimento e o aprofundamento da Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), se fazem necessárias para a compreensão do individuo no contexto em que ele se encontra. Pois, nos permite avaliar melhor a capacidade de cada individuo, em determinadas funções, podendo direcioná-lo para a que provavelmente terá um melhor resultado nas suas conquistas. Melhorando também, o relacionamento e a convivência entre indivíduos do mesmo grupo pela melhor compreensão de suas habilidades e maior facilidade para trabalhar com as dificuldades de cada um, dentro das tendências individuais que as inteligências múltiplas oferecem para o processo pratico do individuo.

    Este fato acarreta vantagens e desvantagens. A grande vantagem, neste caso, é a mudança de pensamento de pessoas que normalmente não tem acesso ou interesse em artigos científicos. A desvantagens encontra-se no fato de que, ao tornar-se uma teoria ‘popular’, correria riscos de ser tratada superficialmente permitindo que os eventuais erros fossem expostos sem uma analise mais critica.

    Pensando desta maneira, o artigo apresenta de forma sucinta o cérebro nosso de cada dia, como o deposito dessas inteligências múltiplas humanas em seu aspecto cerebral.

    Uma das características das inteligências múltiplas é a independência, em grau significante entre essas múltiplas faculdades humanas. Embora que, as setes inteligências já citadas no artigo, sejam “clássicas”, posteriormente , o autor Gardner passou a considerar também outras inteligências, sendo uma delas a inteligência naturalista, que é a capacidade do ser humano relacionar-se com a natureza e, a outra inteligência “recente” é a pictórica ou pictográfica, que trata da habilidade para desenhar. Existe ainda a inteligência existencial que, na verdade é considerada como uma meia inteligência por preencher apenas quatro dos oito requisitos avaliados para assegurar a existência da inteligência. Ela é responsável pela necessidade do homem fazer perguntas sobre si mesmo, sua origem e seu fim.

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  159. FECHANDO O TEXTO DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS HUMANAS:

    Assim vimos que o cérebro de todos é constituído das nove inteligências emocionais e isso tem ajudado muito o individuo a entender o mundo que vive e como agir de forma correta, precisa e natural, passando por períodos de reciclagem no seu ciclo vital, a fim de buscar novas formas de interagir com o mundo, constituindo no respeito à integridade de cada individuo, bem como as formas de avaliar o outro, através da sensatez e da sensibilidade, proporcionando a todos uma integração racional. Dessa forma, evidência as transformações humanas, tecnológicas e socioculturais do pensamento ocorridas nos últimos anos e, outras transformações, ainda irão ocorrer nos próximos séculos, ao quociente emocional e intelectual.

    Daí vimos, também o cérebro humano complexo e extenso para acomodar todo o conjunto das inteligências múltiplas humanas, que nos impulsionam a abordarmos e solucionarmos os problemas de sentido e de valor, que estão ligados a necessidade humana de ter propósito na vida. Sendo, esse mesmo cérebro que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

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  160. REESCREVENDO-ME NO GOOGLE CONSEGUIR OUTRA VEZ ACESSAR MINHA CONTA!!!

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  161. Do ser ao ensinar: alunos e professor sob a perspectiva da socialização na sala de aula


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    O processo de desenvolvimento social de um aluno esta, pois atrelado as praticas internacionais em que o aluno se engaja, juntamente com outros membros dos grupos aos quais ele pertence.

    No cunho da socialização e ancorado nos processos educacionais de sala de aula, a estrutura de participação do ser ao ensinar se caracteriza nas diferentes atividades em que os alunos e o professor se engajam numa mesma trajetória interacional dos momentos em que o aluno oferece um tópico para a interação, fazendo revelar significados socioculturais que fundamentam a configuração de cada ser com as praticas pedagógicas a serem ensinadas em aula. De todas as configurações que emergem essas praticas pedagógicas distintas, focalizamos os entendimentos situados acerca da socialização na sala de aula entre os alunos e o professor.

    É interessante colocarmos, que num primeiro momento essa socialização, geralmente é aceita silenciosamente pelos alunos. Porem, adesão pode ocorrer por meio de negociação. Alem disso, devem ser feitas considerações na relação do professor com seus alunos. Essa ‘negociação’ depende do nível de ensino. Por exemplo, se não há negociação temos o que podemos chamar de nível ‘mico’ e também há sempre a discussão sobre a autoridade do professor.

    O professor, sendo influenciado pela pratica cotidiana, deve refletir sobre o que se faz e por que se faz, isto o leva a uma trajetória do ser ao ensinar, tendo como referencial algo que o guie e justifique sua atuação em sala de aula sob a ótica da socialização.

    Como sabemos que o ensinar não é dado de maneira estática, então os planos fechados raramente se adaptam as necessidades da situação. Por isso, precisamos de teorias sociais que sirvam de referenciais para contextualizar e priorizar metas e finalidades.

    Assim sendo, o ensinar deve ser visto não só na dimensão individual, mas também na dimensão social. Neste aspecto, devem ser considerados os conteúdos de aprendizagem, como produtos sociais e culturais, onde o professor é ao agente mediador entre o aluno e o socialização em sala de aula e, o aluno é considerado como aprendiz social.

    Tendo em vista esta função da escola, é necessário ter referenciais explicativos que fundamentam este principio e que considerem o caráter socializador do ser ao ensinar, como ponto crucial e, sua função no desenvolvimento individual de cada aluno na sala de aula, para que o ensino seja de qualidade. Pois, o ensino de qualidade no ambiente institucional é aquele que favorece o bem-estar e o desenvolvimento geral dos alunos em suas dimensões sociais, de equilíbrio pessoa e cognitivo.

    Sendo o equilíbrio o fator fundamental do sistema social e, para que este sobreviva é necessário que as pessoas (alunos e professor), que nele ingressam, assimilem e internalizem os valores e as normas que regem seu funcionamento.

    Apesar, das profundas diferenças que separam as correntes sociológicas que se ocupam da questão e, que não podem ser ignoradas existe entre elas um ponto de encontro: a educação constitui um processo de transmissão cultural no sentido amplo do termo socialização, como valores, normas, atitudes e experiências, cuja função principal é a reprodução do sistema social aplicado na sala de aula, onde o professor é o andaime dessa construção do ser ao ensinar.

    A sociedade escolar só pode viver se dentre seus membros existir uma suficiente homogeneidade de condutas. Pois, a educação perpetua e reforça essa homogeneidade, fixando desde cedo na alma dos alunos as semelhanças essenciais que a vida coletiva supõe para sermos apreciados e aceitos na sociedade.

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  162. Terminando o texto:

    Do ser ao ensinar: alunos e profesor sob a perspectiva da socialização na sala de aula


    Este artigo partiu das observações feitas pela autora, sobre os problemas sociais como um todo e, a preocupação com os caminhos que levam a conexão do ser ao ensinar sob a perspectiva da socialização entre os alunos e o professor na sala de aula, buscando captar uma atividade reflexiva, da profundidade de uma administração escolar, numa perspectiva democrática voltada para as necessidades inerentes e a valorização do ser humano, que são os responsáveis por uma educação significativa vinculada as trocas interativas no espaço social.

    É com esse olhar que tento aprofundar e compreender as práticas pedagógicas na gestão escolar, reconhecendo que a educação é essencialmente um ato de conhecimento e de conscientização, mas que por si só não leva há uma socialização em sala de aula a se libertar da opressão.

    Acredito assim, que o maior comprometimento da distancia do ser ao ensinar é o processo de democracia e cidadania, que concretiza o fenômeno das relações humanas, pois elas encerram um grande potencial de direção na luta por uma transformação da sociedade que se encontra em (re) construção.

    Do ser ao ensinar enfatizamos a necessidade do respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, da compreensão de que formar é muito mais do que puramente treinar o aluno no desempenho de destrezas.

    Como eixo norteador desse artigo, o “formar” é muito mais que o “ensinar” o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética do professor, conscientizando seus alunos sobre a importância de vivermos harmoniosamente numa ótica da socialização na sala de aula e, os estimulando a uma reflexão critica da realidade em que estão inseridos.

    Nessa conexão do ser ao ensinar, com o contexto social, o aluno vai mantendo-se assim o status quo, pois a escola apresenta uma proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo.

    O bom senso requer que sejamos coerentes, diminuindo a distancia do ser ao ensinar e, julgando se a sua autoridade na sala de aula é ou não autoritária, pois ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos alunos e exige também a compreensão da realidade.

    Ensinar requer a plena convicção de que a transformação é possível, porque a historia deve ser encarada como uma possibilidade e não como um determinismo moldado, pronto e inalterável.


    Do ser ao ensinar há um caminho, alem da socialização entre os alunos e o professor, da autonomia de que, aprende, fazendo um cidadão consciente de seus deveres e direitos sociais, éticos, culturais e humanos.



    Termino o artigo com um lembrete aos profissionais de educação:


    Cada um deve estar capacitado e socializado para exercer o seu cargo, a fim de que, possa ser considerado um profissional pronto para se adequar ao mundo e, não ser engolido pelo sistema educacional. Pois, ser um educador, é um trabalho nada fácil, com um grande objetivo a ser alcançado. Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sob a perspectiva da socialização na sala de aula entre os alunos e o professor e, a conexão feita do ser ao ensinar, como um ato sagrado.

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  163. MINHA HOMENAGEM AO GRANDE AMIGO CEZAR UBALDO DE OLIVEIRA ARAÚJO,


    Com uma vasta literatura e carreira no magistério, como educador do conhecimento e literato nato, eis que chega a hora do reconhecimento ao nosso grande AMIGO CEZAR UBALDO, do Porta Literal, em receber pelos seus caminhos traçados na educação e na cultura sua cadeira cativa na ACADEMIA DE CULTURA E ARTES DA BAHIA, no próximo dia 17/06/2011, na Faculdade 2 de Julho, na cidade de Salvador.

    É um reconhecimento de maior grandeza que um homem pode receber na vida, onde dedica toda a sua arte de educar e de escrever, para uma entidade da cidade que reside e para todas as gerações futuras e também as presentes que o acompanha.


    Muitas são as suas lições de difusão do conhecimento cultural e artístico observadas com seriedade e responsabilidade, com seus desafios sempre numa nova posição colocada entre os seus valores culturais, educacionais, individuais, espirituais, morais, éticos e sociais do homem/ profissional, que faz sua trajetória com brilhantismo e deixa como legado a ser seguido, o seu imenso e respeitoso acervo profissional e cultural.

    CEZAR, meu amado amigo das letras e do reencontro das ‘idades antigas’ falta-me, nesse momento, pela minha emoção sentida ao amigo, o meu maior legado cultural, que adquirir ao longo desses anos que, são as “palavras” para descrever a figura humana que compõe sua áurea. Mas, tenho ciência que és um homem que produz, estuda e vive na alma, com o efeito das suas mãos abençoadas no mundo acadêmico e cultural, ora como educador dos saberes, ora como grande literato.

    Amigo, tenho certeza que essa cadeira na Academia a você oferecida é mais do que merecida e ficamos TODOS aqui do PORTAL LITERAL, muito orgulhosos de fazermos parte do rol de seus amigos, mesmo que alguns virtuais e, eu me incluo nesse grupo.

    Tua presença humana, que tantas e tantas vezes, aqui entrou para nos ofertar o “balsamo” do alivio e da doçura nas nossas almas, em seus poemas, por si só, nos dá a parcela do merecido empossamento do seu valor profissional no mundo das letras.

    E, para finalizar a minha humilde homenagem e confraternizar com o amigo minha felicidade deixo mais algumas simples palavras, mas com o grande significado esperado de uma bonita e espirituosa amizade:

    Cezar saiba que as pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam. Criam com a jornada dura, porém com o apoio e o incentivo de seres especiais que chamamos de DEUS, família e amigos.

    Você, meu grande amigo, é o grande responsável por esse triunfo alcançado na sua vida pessoal, profissional e espiritual.

    Além de todo o SUCESSO, o que desejo a você é que continue sua caminhada com o mesmo carinho, respeito e confiança vivida até hoje, trilhando o caminho de competência e felicidade!

    Obrigada por tudo meu grande amigo e agradeço a DEUS por ter colocado você em minha vida!!!

    PARABÉNS!!!



    Da amiga de sempre,


    Solange

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  164. A POESIA DE CLAUDIA SCHIAVONE


    Eis que, mais uma das nossas companheiras e amigas do Portal Literal tem com esmero e total aprovação pelos componentes da casa, sua presença no quadro acadêmico e artístico da ACADEMIA DE ARTES E LETRAS DE VASPARAÍSO, no CHILE, com sua representação no BRASIL, na cidade de CABO FRIO, onde se encarregará de representar com suas poesias e seus retratos esse intercâmbio cultural poético e retratista, com sua essência de poetisa e pintora, entre os brasileiros e chilenos. Levando no seu acervo poético as suas cinco antologias já publicadas e distribuídas em: duas com 1 poema; uma com 2 poemas e outras duas com 4 poemas.

    No seu dia a dia de mulher, bióloga, poetisa, mãe, esposa e companheira das letras poéticas e das telas, CLAUDIA SCHIAVONE trabalha com brilhantismo, reconhecido internacionalmente a relação do seu mundo pessoal entre a poetisa/artista plástica na produção de suas obras.

    É notória, a presença forte na alma de CLAUDIA com as artes escolhidas (POESIA E PINTURA) para complementar o seu universo humano e espiritual, aprimorando o seu objetivo primordial com a interação de cultura que, como um vasto acervo poético e artístico atribui ao seu aprendizado do “eu” canalizado na sua alma.

    CLAUDIA expressa sua alma humana com seus sentimentos, desejos, anseios e sonhos (este agora já realizado), através das palavras simples, que tocam mais o coração dos seus leitores e vão florescendo os caminhos da luz, da paz, do bem-estar e do prazer em ler suas composições poéticas e apreciar com um olhar atento sua galeria de artes plásticas.

    A interpretação é o espaço de consciência que cada um, após ler e observar as obras da artista e poetisa fazem de maneira diferente, com seus pré-requisitos voltados para reflexão em experiências e olhares diferenciados. Mas, na verdade, o lugar, onde esta o “pano de fundo” de CLAUDIA é a sua simplicidade e humildade compartilhada, com que nos presenteia a cada obra realizada, a cada poesia cantada em versos e prosas, perfeitamente metrificadas.

    Sabe, CLAUDIA, nos habituamos a ver e sentir a vida com nossos próprios olhos e a seguir o que vemos. Porém, você com sua poesia nos faz enxergar com os olhos mergulhados em sua alma, nos transmitindo um lugar, onde todos nós podemos fazer parte de seu ‘pano de fundo’, sem rasgar, sem danificar e nem ofuscar o brilho da sua alma.

    Nesse plano tridimensional de alma x corpo x espírito vamos engasgando e criando pelas suas mãos iluminadas , um ‘novo’ olhar para as emoções sentidas nas suas poesias e, vamos conseguindo com suas palavras simbólicas uma mensagem de que na vida: quem consegue imaginar o pano de fundo sem fundo qualquer de emoção acaba por voar sobre ele, não absorvendo as experiências que a vida nos proporciona para o nosso crescimento humano, espiritual e cultural.

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  165. CONTINUAÇÂO DA POESIA DE CLAUDIA SCHIAVONE


    CLAUDIA, sua poesia é “musa viva” de encantamento e reflexão e, se firma pela perenidade do que é autobiográfico e, pela sua capacidade de se tornar, algo potencial, universal, porque aí a poetisa é a porta-voz de uma poética, cuja realidade paralela se opera pelo alto grau de verossimilhança que inflete e reflete aos olhos dos seus fiéis leitores. Suas palavras e sua própria vida são o espelho da sua alma.

    A esta altura dos últimos acontecimentos trazidos pela homenagem, em forma de texto, ao reconhecimento dos nossos ilustres amigos estamos cercados de grandes nomes, que para muitos, estavam no anonimato da literatura, aqui nesse site das letras, o PORTAL LITERAL, mas que, agora estamos juntos descobrindo, interagindo e vivenciando as suas obras literárias, poéticas e artísticas.

    Claudia, nenhum homem poderá revelar ou ser reconhecido do nada, senão o que já esta meio adormecido na aurora do vosso entendimento e caminho...

    Que DEUS que nos deu o dom da vida, nos presenteou com a liberdade, nos abençoou com a inteligência, nos deu a graça de lutarmos possa continuar iluminando e mostrando a você todos os caminhos da gloria com muita humildade e respeito ao próximo.

    Receba com carinho pela grande amizade nascida aqui entre nós duas o meu ABRAÇÃO de SUCESSO, nessa singela homenagem que faço a você.


    TUA SEMPRE AMIGA,

    Solange

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  166. Educação de Jovens e Adultos (EJA): um olhar apetitoso nas práticas pedagógicas empregadas na sala de aula



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    Quando um jovem ou um adulto procura uma escola que ofereça a Educação de Jovens e Adultos (EJA) esta em busca de um alimento para fortalecer sua própria auto-estima e suas possibilidades de interagir, num mundo, que transforme sua vida, desejos de conhecimentos, necessidades de mudanças e crescimento.

    As expectativas que levam esses seres humanos a saírem de seus lares são muitas e, a escola, por sua vez, deve estar preparada e comprometida em oferecer um “cardápio” apetitoso nas práticas pedagógicas, com o tempero apropriado dos seus interesses e condição real de vida para esses alunos.

    Freire (1996), já dizia que a escola deve proporcionar uma transformação capaz de modificar seres humanos. Pois, dessa forma, eles conseguirão transforma seus próprios interesses e ajustarem-se na sociedade em que vivem.

    É preciso saber preparar o ‘olhar’ no apetitoso prato do ensinar e ter o conhecimento de quem estamos ensinando. Conhecer o aluno, sua realidade, muitas vezes, sofrida é saber decorar o ‘prato’ da educação recheado de novos rumos e práticas pedagógicas objetivas, trazendo assim, novos projetos, novas políticas ao conteúdo escolar para a realidade desses alunos e vice-versa.

    Negligenciar as experiências de vida desses alunos é o mesmo que salgar o paladar das suas possibilidades humanas.

    O preparo desse olhar apetitoso esta na adaptação e nos projetos pedagógicos do professor e da escola, incluindo as expectativas e a realidade vivida dos alunos, numa diferenciada metodologia de trabalho educacional.

    Muitas vezes, percebemos alguns profissionais presos à falta de tempo e de impossibilidade de se atualizarem, pois para sobreviverem necessitam trabalhar varias horas semanais, sobrando pouco ou nenhum tempo para o preparo de um ‘prato’ enriquecido do nutriente principal, que é a qualidade oferecida no ensino.

    As mais lindas palavras de amor de incentivo ao ensino/aprendizagem para os alunos de EJA esta no silêncio do olhar do professor capacitado e comprometido, adequando todos aos propósitos da janela da alma humana desses alunos. Pois, uma vez, o olhar apetitoso de quem não vê é um paradoxo, mas que talvez, por esta razão a consciência do profissional veja com profundidade a visão, de acordo com os alunos e, não seja deturpada com a poluição visual das suas próprias carências.

    Vê-se, portanto, de modo profundo quando somos capazes de olhar apetitosamente, a outrem e as coisas sem as amarras dos condicionamentos sociais, políticos, econômicos e culturais, que tanto afastam esses alunos de seus reais objetivos e de suas reais identidades.

    Por consequinte, trabalhar as práticas pedagógicas com um olhar apetitoso na sala de aula de EJA é vê, não apenas com os olhos, mas com o tato, a audição, o sentir, a emoção.

    A leitura de i, do outro e do mundo é feita com maior profundidade quando intermediada pelos sentidos. Na visão pedagógica, quando falta ao professor à capacidade ocular, ele aprende a ver alem dos estereótipos sociais e humanos desses alunos, pois vê com a emoção, a alma.

    Nessa perspectiva, o que falta ao olhar sobra à imaginação e, é na imaginação, portanto, que o professor vai construindo a realidade, por meio dos recursos didáticos oferecidos como referenciais dos sentidos. Todavia, o olhar atento e perspicaz liberta o individuo e o faz aprender com as historias que se configuram perdidas na relação do outro (aluno).

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  167. Segunda Parte do Artigo Educação de Jovens e Adultos(EJA)


    O olhar apetitoso nas práticas pedagógicas que são empregadas na sala de aula de EJA é o modo de contemplar a realidade desses alunos, através da visão da alma, do interior. Transpondo assim, a realidade educacional desses alunos a uma supervisão pedagógica de desafios a olhar o professor e a comunidade escolar com “olhos hermenêuticos”, a fim de interpretar e compreender as diferenças e as relações entre o professor e os alunos, a supervisão e docência, gestão educacional e a família. Somente assim, será possível um olhar apetitoso no diálogo dialético/dialógico, como um ‘prato’ apetitoso e variado no ensino/aprendizagem de EJA.

    Por essa mesma razão é necessário, que o professor ao empregar certo método de ensino esteja consciente que não se trata de um simples método, mas todo um conceito teórico que sustenta essa metodologia vinculada, a uma visão de homem e de mundo, que responde ao interesse da modalidade de ensino de EJA. Fazendo assim, o professor terá um olhar mais adequado e abrangente de seu ensino e de suas escolhas didáticas.

    Sabemos que, os métodos de ensino empregados numa sala de aula de EJA são, apenas um meio para atingir um fim maior: a aprendizagem desses alunos. Sendo necessário que, o professor use o modo critico e reflexivo, conhecendo os fundamentos teóricos que sustentam tal procedimento. Todavia, nenhum método será eficiente em si mesmo se o professor não estiver aberto ao diálogo/dialético com os alunos. Portanto, é necessário que o professor lance mão na relação com os seus alunos e os constituem sujeitos ativos do processo de ensino/aprendizagem. Desse modo, avaliamos a formação desses alunos já que o objetivo do aprendizado é seguir todas as propostas presentes nos projetos políticos pedagógicos de EJA, atuando na formação de cada aluno e oferecendo aos mesmos, o respeito, por parte de alguns professores para com a EJA.

    Para esses alunos jovens a adultos, alguns professores não estão compromissados com o trabalho a ser aplicado na sala de aula, uma vez que, apresentam um conteúdo não muito rigoroso por cota do descrédito que estes tem com os alunos dessa modalidade de ensino. Logo, percebe-se que, ensinar na EJA é um grande desafio, onde o olhar apetitoso ao conteúdo das práticas pedagógicas tem que estar ligado ao conhecimento, que cada aluno traz para aula, independente da idade e do sexo.

    A proposta deste artigo é mostrar aos professores que trabalham com a Educação de Jovens e Adultos, que é possível, sim, ensinar esses alunos utilizando para isso os projetos didáticos, ou seja, os conteúdos das extensas listagens de conteúdos que constituem os programas escolares nesse nível de escolarização. Contudo, esperamos que os professores atuantes possam também tirar proveito das idéias e sugestões apresentadas em aula.

    A proposta do artigo é também mostrar uma prática diferenciada para trabalhar com um público também diferenciado, que são alunos que almejam adquirir um conhecimento mais prático e próximo as suas realidades de vida, sem perder o olhar apetitoso nas práticas pedagógicas do ensino/aprendizagem em aula.

    Nesta perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmo, e ganham significados diversos das experiências sociais dos alunos e passam práticas pedagógicas do ensino/aprendizagem em aula.

    Nesta perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmo, e ganham significados diversos das experiências sociais dos alunos e passam a meios para a ampliação de seu universo cognitivo, mediando o seu contato com a realidade de forma crítica e dinâmica.

    A idéia é trabalhar, de maneira mais flexível e abrangente, deixando de lado a rigidez das sequências das listagens de conteúdos, onde o aluno consegue mais facilmente relacionar os conceitos científicos com aplicações do mundo em que vive, evitando que a prática de sala de aula se reduza a um somatório de exercícios isolados e repetitivos.

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  168. TERCEIRA PARTE DO ARTIGO EDUCAÇÂO DE JOVENS E ADULTOS(EJA)

    Os alunos jovens e adultos necessitam de práticas educativas distintas daquelas que um dia tiveram na escola, E, assim, acreditamos que o uso desses projetos utilizados constitua uma estratégia diferenciada de ensino para este público de alunos.

    A participação dos alunos neste tipo de estratégia de ensino é fundamental; a motivação, os conhecimentos prévios, seus interesses, tudo deve ser considerado e aproveitado em todas as etapas da aprendizagem.

    A EJA tem como principal referencia a pedagogia dialógica e problematizadadora de Paulo Freire (2003), Esta pedagogia propõe eu haja uma participação ativa e dinâmica do aluno trabalhador na sala de aula.

    O professor inicia suas atividades em aula com uma explanação do tema e abre o debate aos alunos, onde sua função é a de problematizar as questões propostas para uma aprendizagem, através da interação dos conhecimentos científicos e populares desses alunos, onde a relação do saber do aluno com o saber cientifico deve ser viabilizado pelo professor.

    É desta forma que, a EJA pode ser entendida; os alunos jovens e adultos já possuem uma bagagem de conhecimentos e, quando voltam à escola desejam obter novas informações e conceitos que se relacionam com aqueles já existentes em sua estrutura cognitiva, ocorrendo assim, uma modificação nos subsunções existentes em sua estrutura cognitiva, tornando a nova aprendizagem, então, significativa. Por isso, na EJA é imprescindível levar em conta a experiência de vida dos alunos.

    Outro referencial importante para EJA é a teoria de Vygotsk (1998). Para ele, os processos mentais superiores (pensamento, linguagem, comportamento volitivo) tem origem em processos s sociais: o desenvolvimento cognitivo do ser humano não pode ser entendido sem referencia ao meio social.

    O aluno de EJA deve conseguir captar significados e certificar-se de que os significados que capta são aqueles compartilhados socialmente para os signos em questão.

    Para Vygotsky (1998), é com a interiorização de instrumentos e sistemas de signos produzidos social, históricos e culturalmente, que se dá o desenvolvimento cognitivo e o olhar apetitoso nas práticas pedagógicas em aula.

    Contudo, a visão exteriorizada é reducionista, cega e incapaz de ir além do invólucro material que tanto aproxima como afasta o individuo do outro. Com esse olhar, o professor apenas toca o aluno, enquanto sujeito tátil, mas jamais lhe atinge a alma, o ser integral, a emoção, a vontade e o intelecto, se não estiver aberto e comprometido com as práticas pedagógicas que são ensinadas em aula.

    Na conclusão do artigo apresentado, a autora afirmar que o direito de aprender ao longo da vida na EJA é um compromisso do Estado, da escola, dos professores, dos alunos, num ambiente democrático de trocas de experiências, estudos e fontes de elaborações de propostas apresentadas em sala de aula, garantindo sempre um olhar apetitoso desses alunos de EJA com as práticas pedagógicas empregadas e, com os motivos que levam os alunos buscarem essa educação, uns porque querem concluir o segundo grau, outros em busca de um emprego melhor, enfim, cada um tem sua história. Portanto, o artigo nos permite um olhar apetitoso e mais próximo da realidade de EJA. Uma educação que precisa ser melhorada, revista, respeitada e repaginada.

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  169. Artigo trata do amor do educador nas suas práticas pedagógicas


    Pedagogia da Amorosidade: uma poética da existência na figura do educador como elemento essencial para aprendizagem



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    O artigo defende a amorosidade na aprendizagem, através do educador amigo, onde as ações educativas possibilitam laços de amizade entre educadores e educandos. O processo de ensino/aprendizagem não se traduz apenas como vinculo cognitivo, mas, sobretudo, afetivo.

    A educação constitui-se em prioridade para assegurar a cidadania de crianças, adolescentes, adultos e idosos, mediante o acesso e a permanência com sucesso em espaços educativos, traduzido por Freire (1992), como Pedagogia da Amorosidade.

    O diálogo, a esperança, o respeito à autonomia e solidariedade apresentada por Freire é antes de tudo, uma atitude perante a vida, a educação e o conhecimento.

    É neste sentido, que a Pedagogia da Amorosidade, aqui apresentada nos aponta para a reflexão sobre o carinho e o amor do educador, tendo como mediador a pratica educativa dialógica de Paulo Freire e, nos leva há três questões que norteiam as nossas reflexões:

    1) O vínculo de amorosidade e da dialogicidade ente os educadores e os educandos proporcionam o aumento da auto-estima dos educandos;

    2) As relações intersubjetivas que envolvem a afetividade fortalecendo os educandos e educadores, laços de solidariedade, confiança, amizade e esperança;

    3) Os vínculos de amorosidade estabelecidos na prática pedagógica entre educadores e educandos interferem no ensino/aprendizagem e na motivação dos mesmos em permanecerem nas ações educativas.

    A prática educativa vivida pelos sujeitos no processo pedagógico é permeada de afetividades como vínculos geradores de laços de solidariedade que fomentam o projeto de vida e de educação dos educandos, assim como, o processo de humanização nos espaços educativos e também fora deles.

    Freire (1993, p.57-59), considera a amorosidade uma qualidade indispensável aos educadores no processo de ensinar. Amorosidade que se afirma no “direito de lutar, de denunciar e de anunciar”. Uma vez que, a amorosidade esta associada à coragem de lutar e denunciar as injustiças sociais, a tolerância de conviver com o diferente e, aprendendo com o diferente a respeitar o diferente e a dialogar com o diferente.

    Assim, a amorosidade esta poeticamente, embutida na existência da figura do educador como elemento essencial de todo o processo de aprendizagem, de modo facilitador. Construindo fatores pedagógicos motivadores de aprendizagem ao contrário da humilhação, da punição e do castigo da educação tradicional.

    A maneira como nos sentimos e nos relacionamos interfere no modo como ensinamos e no quanto aprendemos. Assim, não se pode ignorar a dimensão de amorosidade para a melhoria do aprendizado do educando.

    A aprendizagem ao longo da vida é tema presente na contemporaneidade como desafio a educação no novo milênio. De modo que, é preciso sentir e pensar uma poética da existência humana, na figura do educador, aqui proposta como um esboço de uma Pedagogia da Amorosidade, como tema psicossocioeducativo.

    Mesclando e fomentando novos desejos as melhorias qualitativas de aprendizagem no constante caminhar desses educandos, esbarramos sempre a amorosidade dentro do processo educativo.

    O ato de ser educador não aprenas se resume ao simples fato de ensinar, mas, ser educador é acender a luz que guiará os passos de um ser humano por toda sua infância, adolescência até a fase adulta. Somente, esta luz pode guiar um ser por entre as ciladas e adversidades, que o mundo apresenta.

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  170. Segunda Parte do Artigo:


    Em minha opinião esta é uma profissão iluminada e, eu particularmente, devo minha escolha ao amor, carinho e diálogo franco de alguns educadores que passaram por minha caminhada, onde me espelhei e tracei o retrato do educador amoroso e comprometido com a profissão.

    A afinidade entre o educador e o educando acaba facilitando o ensino e melhora o processo de aprendizagem, gerando uma amizade que dura, além do período escolar.

    Cultivar amizade e ter uma relação mais próxima com os educandos é uma das formas que o educador encontra para trabalhar os valores humanos. Sem contar que, esse vinculo amoroso entre os laços constrói um porto seguro dentro da escola.

    É necessário que haja uma consciência madura da parte do educador, onde ele perceba que é mais que um transmissor de conhecimentos. Ele é o companheiro na caminhada de cada educando. Pois, é ele quem mantem a motivação, propõe desafios e anima quando o cansaço e as dificuldades aparecem; driblando com sua experiência a falta de estrutura e materiais. Tendo sempre como meta que, mais do que ensinar, o melhor é ser um amigo.

    A visão positivista o mundo, das pessoas, das idéias e da educação permanecem enraizadas fortemente em nossa cultura ocidental, que vai fragmentando e limitando a pessoa e supervaloriza a razão sobre a emoção.

    Pensar em qualquer uma das dimensões constituídas do ser é pensar nas pessoas humanas em sua totalidade: seres que aprendem, através das “relações plurais”, nas trocas, nas interações entre educador/educando/contexto, que juntos vão aprendendo a ter uma relação horizontal, afetiva, dialógica, problematizadora, reflexiva e transformadora.

    O saber do educador vai se interligando ao saber dos educandos nos processos de trocas que vão sendo estabelecidas no decorrer da práxi educativa, através de uma relação mediadora estabelecida com o diálogo e a amorosidade.

    Somente, quando se estabelece uma relação de simpatia amorosa entre educador e educando, aceitando-se um ao outro na sua individualidade é que se pode dizer que existe de fato dialogo, ou seja, amor entre eles. Nessa relação amorosa e, ao mesmo tempo, respeitosa é que se estabelece a aprendizagem, onde ambos interagem e se complementam, por meio de uma atividade dialógica, não com as mesmas idéias e posições, mas respeitando e enriquecendo o dialogo a partir da diversidade de pensamentos, sentimentos, sonhos, esperanças e trajetórias que os caracterizam como amigos.

    A afetividade, a amorosidade, a amizade, a dialogicidade perpassam toda relação pedagógica, uma vez que, sua razão de ser são seres humanos em processo de humanização. No entanto, não há diálogo se não houver um profundo amor ao mundo e aos homens. Não é possível a pronuncia do mundo que, é um ato de criação e recriação se não há amor que o funda. Seno fundamento do diálogo, o amor é, também, diálogo.

    Por tudo isso escrito, na Pedagogia da Amorosidade há uma poética existencial da figura do educador, que toca a alma como dimensões humanas inseparáveis do processo educativo, onde amorosidade, afetividade e o diálogo estão imbricados diretamente em com o outro.

    O processo educativo deve, sim, ser conduzido com rigorosidade, com competência técnico cientifico , sem que com isso sejam banidos do processo pedagógico os laços afetivos, interpessoais, dialógicos, pois eles precisam ser resgatados, buscando transcender a mera transmissão mecânica e bancaria dos conhecimentos e gerar uma aprendizagem de fato significativa e amorosa entre educador/educando que, vão se descobrindo como seres humanos e, que estão aprendendo a ser mais na inteireza dos seus corpos conscientes.

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  171. Término do Artigo:

    Neste sentido, ser um profissional afetivo e amoroso que, compreende a realidade de seus educandos, que abraça, acolhe, dá carinho, não exime o educador de desenvolver seu trabalho com envolvimento, competência, comprometimento, seriedade e compromisso com as praticas educacionais.

    Ao contrario, é essa amorosidade, esse “que-fazer” que vai fortalecendo e contribuindo para que o processo de ensino/aprendizagem e, o desenvolvimento da inteligência vá sendo enriquecedor.

    Em razão, ao texto escrito do artigo apresentado é que o concluo com um ‘pensar’ na Pedagogia da Amorosidade, numa exigência de se pensar em propósitos e desafios para uma sociedade que desejamos construir.

    É pensar numa Pedagogia da Amorosidade, como uma poética existente na figura humana do educador e num olhar amigo do educador para uma aprendizagem com fortes elementos essenciais, enfrentando os obstáculos, como oportunidade de construir inéditos viáveis. E, esses inéditos viáveis podem ser construídos a partir do comprometimento com a prática educativa, da formação continuada, das experiências vivenciadas na escola, aonde todos vão as buscas de um mundo melhor, mais humano, com mais amorosidade para todos, numa verdadeira construção de Paz.

    O amor é uma tarefa do sujeito. Ele é uma intercomunicação intima de duas consciências que se respeitam. Não há educação sem amor.

    A partir dessa compreensão aplicada na Pedagogia da Amorosidade todos serão autores de suas historias fundadas na autonomia, na amorosidade e na esperança, anunciando a construção da Paz e da possibilidade de transformação do Mundo.

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  172. COMPOARTILHO OPOEMA FEITO PELO GRANDE POETA CEZAR UBALDO EM MINHGA HOMENAGEM:


    VALE DE VERSOS
    Cezar Ubaldo • Feira de Santana, BA
    19/8/2011 • 0

    NOSSAS HORAS DE SEGREDOS SÃO BENDITAS
    E NOS PERMITEM A POESIA
    COMO A GRAÇA DO TEMPO EM NÓS UNGIDO.
    EM NÓS,REUNIDAS NOITES E MANHÃS,
    TARDESMADRUGADAS
    EM NOSSA VISÃO DO ETERNO
    SER ETERNO AGORA E NA HORA
    DE NOSSA SORTE,SÓ NOSSA
    COMO A MAÇÃ EM NOSSAS BOCAS
    SATISFAZENDO-SE DE BEIJOS EM SEGREDOS,
    EM SILÊNCIOS,SEM MEDOS,
    SEJA FEITA A COMUNHÃO
    DO QUE HÁ EM NOSSOS CORAÇÕES
    FEITO PRECE A ROGAR POR NÓS
    COMO ROGAMOS AO TEMPO
    EM SILÊNCIO,
    QUE SE PERPETUE NOSSO BEM-QUERER,
    SEJA PRESENTE,SEJA DISTANTE,
    SEJA NO MAR OU NA AREIA SEJA
    COMO NOSSO SANGUE
    NO QUE CONSTRUIMOS COMO VALE DE VERSOS,
    DE PAIXÃO EM NÓS...


    Sobre a obra
    Este poema é dedicado a escritora Solange Gomes.

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  173. As Três Marias na Educação: disciplina, interação e aprendizagem



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    O reconhecimento da importância das três marias na educação: disciplina, interação e aprendizagem têm sido cada vez mais emergente, tendo em vista o contexto de inovação e de comportamento no processo ensino/aprendizagem que leva a exigências de uma dinamicidade cada vez maior.

    A informação na junção dessas três marias educacionais encontra-se facilmente disponível, mas os ingredientes que compõem o espírito de curiosidade, a motivação para o aprender, a confiança estabelecida entre o professor e o aluno, o desenvolvimento da habilidade de pensar criticamente e de aprender a ser, a conviver, com as experiências e as pessoas são os aspectos fundamentais, que a disciplina, a interação e a aprendizagem entendem em seu caráter pedagógico e não meramente instrumental para o ensino/aprendizagem.

    No entanto, para que essas três marias educacionais se transformem nas práticas docentes e se efetivem vai requerer que o professor amplie sua reflexão sobre a prática desempenhada, sobre os contextos históricos, sociais, culturais e da própria escola na qual se encontra, inspirando-se no processo de mudança. E, que, ainda lance mão dos conhecimentos teóricos e práticos para a construção de um novo saber/fazer, que resgate a educação, enquanto possibilidade humanizadora de professores e alunos, numa perspectiva crítica e transformadora que vai enriquecer as três marias na educação: disciplina, interação e aprendizagem.


    As três marias educacionais, na prática, em sala de aula apresenta uma fisionomia diversa de outros cenários, porque além de oferecer a disciplina , a interação e a aprendizagem aos professores e alunos vão juntos contribuir para a reflexão sobre o conhecimento e sobre as formas de aquisição desse conhecimento através do ensino.

    Numa dimensão interativa que coloca, cotidianamente, o professor diante do aluno, no contexto disciplinar, com certeza, essa dimensão vai expandir-se para além da aprendizagem da sala de aula e, possibilitar uma travessia que leva ao encontro do outro, na qual o diálogo entre o professor e o aluno se faz na troca afetiva e fortalecedora de vínculos.

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  174. SEGUNDA PARTE DO ARTIGO : AS TRÊS MARIAS...

    Essa dimensão de interação, disciplina e aprendizagem vão impor a ética, o entendimento, o diálogo, a reciprocidade, o acolhimento, e principalmente, o respeito às diferenças.

    Deste modo, as três marias, no processo educativo tem um jeito e um tempo diferente e, portanto, a prática pedagógica é singular em sua ação. Essa particularidade, permeada pelo contexto múltiplo e diverso das três marias educacionais traz condições objetivas e subjetivas da relação professor/aluno e, faz com que o conceito atribuído por um aluno ao professor com disciplina, que divaga no conhecimento, também seja apresentado, por meio de uma interação de multiplicidade de visões para uma aprendizagem sobre a prática pedagógica do saber/fazer competente.

    Contudo, o maior desafio dessas três marias educacionais é tomar essas necessidades sentidas nos discursos e desafios cotidianos, em atitudes presentes no dia-a-dia do ensino.

    A sala de aula é um lugar de relações humanas e um espaço de construção do saber, bem como da formação humana. Esse é o ambiente do professor, ao passo que para o aluno é o seu ambiente de descobertas e de formação. Assim, a relação entre o professor e o aluno ganha contornos de relevância como parte integrante da essencialidade do processo de aprendizagem.

    A sala de aula é e sempre foi um espaço que expressa continuidade da vida, reflexo do entorno. Se assim não for, não será sala de aula verdadeira, não permitirá que o aluno contextualize em sua existência os saberes que ali aprende. Ora, se a sala de aula é reflexo da sociedade e se a sociedade urbana perdeu a noção de compostura, então, a disciplina, a interação e a aprendizagem, que juntas formam as três marias educacionais, não podem esperar que a escola transformem-se nessa tão iluminada constelação social...

    É essencial, que se restaure a disciplina em sala de aula, que se faça desse valor um objetivo a se perseguido, não para que a sala de aula se isole da sociedade e, também não para que a aula do professor fique mais confortável, mas antes, para que ali ao menos se aprenda como tentar modificar o caos urbano que o desrespeito social precipitou na humanidade.

    A disciplina não pode, jamais, chegar ao aluno como uma ordem, um castigo, um imperativo, que partindo do mais forte, dirige-se ao oprimido em nome de seu conforto pessoal, mas como “produto” de debate, reflexão para, que assim, faça parte dessa constelação educacional.

    O modo de agir do professor é fundamentado, num determinado conceito imposto pela sociedade. Houve tempos em que o professor tinha um papel definido, um padrão de ação. Mas, hoje, é exigido do professor uma compreensão mais aprofundada do aluno e seu desenvolvimento na escola.

    As relações complexas que existem na sociedade, a exigência de que a escola com novos cursos se insira na vida, nos problemas e na realidade do aluno contribuem para que a ação do professor, em sala de aula se torne cada vez mais abrangente, e a junção dessas três marias educacionais ajudem na relação entre o estado emocional do professor e do aluno, tornando a convivência para ambos mais aprazível, e assim, vão do mais conservador ao mais liberal, aquele em que há uma grande distância entre o professor e o aluno, ou aquele em que o aluno é o centro da educação, e é amplamente ouvido e constantemente estimulado a participação.

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  175. PARTE FGINAL DO ARTIGO: AS TRÊS MARIAS...


    Este artigo é de grande importância para alertar os professores de todas as modalidades de ensino, pois nunca é demais ressaltar a importância dessas três marias educacionais, como foco fundamental para estabelecer uma verdadeira relação entre o professor e o aluno, para que a aprendizagem se efetue satisfatoriamente, dando sempre espaço para a interação com a mais harmoniosa disciplina na sala de aula.

    Temos que levar em consideração, que o ser humano depende muito de seu estado emocional para aprender, daí, perguntam-se como os professores estão trabalhando esse lado, e se tem trabalhado o seu próprio emocional, a fim de conseguirem transmitir não apenas, o conhecimento, mas contribuir para o desenvolvimento de todo o aprendizado.

    Essas três marias são muito importantes nas interações sociais que ocorrem no ambiente escolar, pois são os grandes meios pelo qual se realiza todo o processo de ensino/aprebndizagem.

    Vencer os desafios que as três marias encontram no centro da constelação da educação mostra-nos uma nova realidade vivenciada pelo aluno, como forma prática de conduzi-lo ao saber, porém, não é tarefa fácil de ser vencida, mas é preciso dispor de recursos para que a disciplina, a interação e a aprendizagem aconteça e a constelação do universo escolar tenha o seu valor real.

    É fundamental que o projeto de enfrentamento do problema encontrado nas três marias educacionais seja construído e assumido pelo coletivo escolar. Portanto, as três marias são vistas pela qualidade de relacionamento humano entre o professor e o aluno numa sala de aula, onde o brilho de cada uma dessas “estrelas” educacionais possam iluminar , com luz própria, a essência da socialização comunitária , que tem uma abertura da educação moderna, mais liberal, onde o ensino vai além das quatro paredes de uma sala de aula, e viva as expectativas de novos valores .

    A verdade é que, nós professores, não sabemos lidar com o incontrolável, com o que escapa a nossa compreensão, enfim, com o inefável que faz a singularidade de cada sujeito, em cada uma dessas estrelas que formam as três marias educacionais: disciplina, interação e aprendizagem.

    Tudo o que dissemos até aqui significa, apenas que, por mais que preparemos nossas aulas, nós professores, não podemos prever as consequências de nossas atitudes, de nosso dizer, de nossas aulas. Por mais que, procuremos ser justo em nossa avaliação, não o fazemos segundo critérios pessoais ou do grupo profissional ao qual pertencemos. Por mais que busquemos, compreender o aluno, que tentemos nos colocar no lugar dele, jamais, poderemos fazê-lo, jamais, poderemos ser o outro. Portanto, o que podemos, como professores fazer é respeitar a ‘luminosidade’dessas três marias educacionais, em todo o processo escolar, com a energia que irradia em uma unidade de tempo, ao medirmos o brilho de cada uma das estrelas que formam toda a constelação educacional, como padrão aos parâmetros do ensino/aprendizagem.

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  176. As Crianças da África: um aprendizado novo para um novo amanhã...



    Autora: Solange Gomes da Fonseca




    O texto nasceu, após contribuir com o convite de uma ciranda nas escritas literárias e poéticas da nossa colega/poeta Beti Martins, que nos traz na alma a responsabilidade de sermos mais um a cada novo dia, a cada um novo amanhã, nas condições humanas dignas de fazermos toda a diferença a todos os povos...



    O mês das crianças se aproxima e com ele a dor de escutarmos e vermos, através dos noticiários as “nossas” crianças africanas, nossas porque somos todos perante o PAI irmãos cristãos, abandonadas, famintas, maltratadas e desprezadas pelo mundo.


    A desigualdade espalhou-se na humanidade e trouxe aos olhos do mundo as crianças africanas. Daí, como um ser humano que trilha seu caminho nas palavras divinas da justiça e do respeito às condições físicas, morais, psicológicas e éticas, que formam o humano na íntegra, fico a me questionar: “cadê o amor que vence a idolatria africana???” Será que é DEUS eu permite isso: miséria, fome e aids??? Não...Não é DEUS, porque Ele é amor e bondade aos olhos da humanidade. Porém, com os mesmos olhos analiso que DEUS é bondade, amor, justiça e juízo. Mas, nos mostra que no caminho bíblico houve um dilúvio com a destruição de Sodoma e Gomorra, onde muitas crianças inocentes morreram... Talvez, por isso, que o mundo africano viva um pedaço desse JUÍZO FINAL!!!


    O texto tem como prioridade sensibilizar a generosidade escondida atrás de cada alma, ao pedir aos homens que se lembrem dessas crianças africanas que sofrem com as diferenças: sociais, econômicas e culturais. Pois, o organismo das Nações Unidas salienta a forte crise no país do continente africano, e espalha ao mundo crianças com suas vidas em perigo, mas que na realidade dos fatos, nada sai do lugar para salvar essas vidas inocentes.

    Oro para que, nessa ciranda de solidariedade o AMOR, a FÉ, o RESPEITO e a HUMANIDADE CRISTÃ possa tocar os corações e valorizar a maneira de agir, pensar, sentir de um povo, através das suas desigualdades e enriquecer os corações para um desafio maior do conhecimento humanitário e soberano.

    Porque acredito, que todos os sinais do JUÍZO FINAL, também este não desperta mais do que poucas manifestações de lamento e de desagrado ao mundo. É outra das desgraças que se abala na Humanidade.

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  177. TÉRMINO DO TEXTO AS CRIANÇAS DA ÁFRICA...


    Jamais, esteve previsto nas determinações do CRIADOR, que o homem conhecesse privações e penúrias materiais durante sua passagem pela Terra. Mas, chego à conclusão que pode ser esse sofrimento das crianças africanas, um diagnóstico dos problemas do ‘homem’. Já que nos permitem visualizar com maior clareza os efeitos terrenos do atuar errado na criatura humana.

    Numa consequência inevitável dessa desproporção da pobreza crescente e da fome permanente, segundo os noticiários, esta a razão da fome e da miséria atingirem integralmente, todas as crianças africanas, devido à sistemática agressão humana a natureza, a decorrência direta desse desligamento voluntário, que vem já de milênios.

    A miséria e a fome, em vários graus, aumentam em toda a Terra. Da subnutrição crônica a morte por inanição, da queda do padrão de vida, a falta de moradia e vestuário, tudo fruto da atuação humana errada na sua criação. Por isso, a cura dessas mazelas só vira, quando o homem reaprender a viver de maneira certa. Mas, isso acontecera forçosamente, após a construção do JUIZO FINAL, da conscientização do homem por um mundo de respeito aos direitos alheios e as suas próprias formas egoístas de ver um mundo com, apenas um olhar: o olhar para dentro de si mesmo!!!

    Assim, como já fora no principio a Terra voltara a ser um lugar paradisíaco. Não por obra do ser humano corrompido, mas por intervenção do CRIADOR!!!

    Há histórias que nos atingem mais profundamente, e nos faz sentir a dura realidade das crianças africanas, aqui retratadas como se estivéssemos no lugar delas. Outras histórias são um pouco mais frias e distantes, mas também se prestam a denunciar irregularidades, erros, descaminhos e problemas que abreviam a infância e forçam muitas e muitas crianças a amadurecerem prematuramente as custas de grandes sofrimentos, deixando de cirandar na roda do lúdico a cantiga de um grande aprendizado a cada novo dia, a cada novo amanhã...

    Que cantemos em louvor as crianças da África: A CIRANDA DO SOCORRO:


    Ciranda, cirandinha, vamos todos ajudar...

    Vamos dar a meio olhada e vamos lá colaborar...

    O anel que nos une esta no espelho da alma e o amor que nos liga, nunca vai se acabar...

    Por isso, meu povo amigo... Vamos entrar nessa ciranda e dá adeus ao sofrimento das crianças africanas...

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  178. HOMENSAGEM DO POETA DHIOGO JOSÉ CAETANO PARA SOLANGE


    Dhiogo José Caetano - O Pensador • 29/8/2011 08:08
    Um presente, um poema pra você!

    A ARTE DO ENCONTRO


    Um ser lindo e iluminado.
    Uma mulher que vive as inúmeras fases da existência.
    Menina, moça, mulher, professora, escritora e minha amada amiga.
    No rosto marcas do bem viver.
    Na fala a expressão concreta da arte de viver.
    Na alma a luz da sabedoria e da clarividência.
    O tempo é o seu melhor amigo a cada dia que passa.
    Esta mulher tem muito pra contar...
    Historias, contos e artigos ela deseja entoar em seus belíssimos textos.
    Um ser de luz escolhido pelo universo para marca várias gerações.
    Em sua essência a simplicidades, meiguice e conhecimento.
    Realmente é um ser apaixonante.
    O seu sorriso é encantador.
    Sua escrita marcante
    Uma contista por natureza e uma professora da vida.
    Possui o dom de transferir o que sabe.
    Suas palavras são tesouros de plena riqueza.
    Solange simplesmente Solange.
    Quem a conhece sabe o quanto és linda.





    Dhiogo Caetano

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  179. O Universo Imaginário da Poetisa Alice Lucconi Nassif


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    Alice é poetisa/ escritora/filósofa que despertou para a vida poética e vai a luta, buscando desencavar sonhos antigos que viviam presos nas suas imaginações, e, hoje, nos encantam a todos com o bom gosto da seleção que nos apresenta nas suas criações poéticas.

    Como frutos dos seus sonhos, agora realizados, a poetisa Alice nos apresenta duas publicações já editadas: “HORAS E MOMENTOS” e “NAS MÃOS DA POESIA...”

    Seu trabalho é um verdadeiro despertar para a vida e encanta o sexo feminino, e ao mesmo tempo incentiva as mulheres maduras ao primeiro passo de engatinhar ao mundo da literatura.

    Essa mulher/poetisa/escritora/filósofa traz a força e a garra de uma “floresta” no seu universo imaginário e nos convida sempre ao prazer de suas obras, nas sombras da proteção e do amparo dos traçados dos seus escritos nos seus versos.

    Se a maturidade lhes trouxe realizações pessoais, familiares, profissionais, cuidando da casa, dos filhos, do marido e dos netos, também vos deu o direito de descobrir o mundo da poesia, dos contos, das prosas, das narrativas... Quantas belezas guardadas em “fundo de baú!!!

    Nesse seu universo imaginário, o mundo das emoções e dos sentimentos, que só os humanos podem sentir, se encontra a poesia viva de ALICE, expressa na importância da emoção sentida a cada pagina lida da sua criação, que são originais em cada um de nós.

    ALICE é uma pessoa de alma amiga e sincera, e sua identidade poética, jamais se transforma da sua personalidade, onde a principal razão é ser escrava das suas próprias paixões.

    Quantas paixões existem??? Pois, seus diferentes gêneros literários têm referências diversificadas na existência de suas composições, e nos apresenta a cada tempo uma nova emoção em forma de: felicidade, medo, raiva, surpresa, tristeza e amor. Essas paixões aparecem sempre como reestruturação completa de seu panorama poético.

    As pessoas que lêem suas obras choram e rirem, expressando sempre emoções e compreendendo as emoções dos outros.

    Sabe, Alice, sucesso é conseguir aquilo que se quer na vida, em qualquer idade. Uma vez, que a felicidade é amar aquilo que você conseguiu com sua garra e determinação, trazendo ao público/leitor a paixão dos seus versos cantados em prosas por suas mãos, e embasados por sua emoção no seu universo imaginário.

    Quando o poeta se encontra num estado de estabilidade emocional, as suas emoções disparam num conjunto de pensamentos preciativos e capacitados para agradar os seus leitores. E, esse é o seu real perfil do saber poetar o BELO!!!

    Seu universo imaginário nasce das suas emoções sentidas nas experiências passadas em situações similares ao seu “eu” lírico, e se expressa na forma de crenças e atitudes que a poetisa tem sobre a sua performance, onde as fronteiras do limite ultrapassam seu comportamento e a coloca de frente com o seu poetar.

    O seu universo imaginário é o processo de referenciação do seu universo interno, e é envolvido na referência do seu mundo físico que a cerca nas partes, que controla o seu saber poetar em versos ao mundo das suas imaginações.

    O seu universo simbólico é a magia do seu espelho, que proporciona, alem de uma visão do mundo, a reflexão sobre a própria condição existencial da poetisa/mulher/escritora/filósofa ao mundo das emoções, que demarca as fronteiras do seu imaginário, como fenômeno limiar das suas poesias.



    Com carinho e admiração da amiga/mulher/leitora,



    Solange

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  180. Em breve estarei compartilhando um artigo de suma importância , que trata do comportamento humano na visão de Skinner para Educação.

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  181. O artigo compartilhado trata do comportamento humano,numa analise da visão skinneriana como contribuição para a Educação.


    O Comportamento Humano: uma analise da abordagem skinneriana na Educação


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    Resumo:

    O panorama atual enfrentado pela educação é bastante preocupante, como demonstram as noticias veiculada pela mídia e os dados publicados pelo INEP/MEC nos últimos tempos. Partindo desse referencial, este artigo tem como objetivo rever algumas das abordagens skinnerianas para levantar possíveis respostas ao comportamento humano, para uma mudança no sistema educacional estabelecido, além de considerações acerca do que o autor idealiza ser a educação do futuro.





    Introdução:


    Com base, no comportamento humano, podemos considerar a partir da ação dos componentes e dos constituintes psíquicos, que a conduta dos indivíduos entende-se num imenso território de possibilidades e variações.

    Toda atitude e comportamento humano, sem diferenciar entre certo ou errado, normal ou anormal tem sido instrumento de interesse e de analise, desde os filósofos gregos, época em que tiveram inicio o estudo apresentado por Skinner.


    Para uma melhor compreensão do assunto é necessário conhecermos os fatores que envolvem e interessam ao ser humano, e que interferem, auxiliam ou prejudicam a sua relação social. Por esse motivo, apresento a base do trabalho de Skinner, que se refere à compreensão do comportamento humano, onde o seu objetivo era compreender o comportamento humano e não manipulá-lo.

    Nesse sentido, o behaviorismo radical vai entender o comportamento do ser humano e dos outros organismos , como interação entre o estimulo do ambiente e a resposta do organismo, sendo determinado por três tipos de seleção, a saber: filogenética, ontogenetica e cultural, sendo a cultural de maior importância para compreender o comportamento humano, que apresenta algum tipo de comportamento social.

    Para Skinner (1972), um evento comportamental é o produto do conjunto da historia de reforçamento do sujeito. Por reforçamento, entende-se qualquer estimulo que aumenta a probabilidade de respostas. Assim, pode-se dizer que o ambiente externo é físico e social, e que o ambiente interno é biológico e histórico, e estão todos selecionados nas grandes classes de comportamento.

    Do ponto de vista de Skinner existem varias deficiências notáveis em nossos atuais métodos de ensino. Embora, algumas escolas ainda usem punição física, em geral houve mudanças pra medidas não corporais verbais como o ridículo, a repreensão, o sarcasmo, a crítica, etc.

    Skinner acredita, que os professores, em sua maioria são humanos e não desejam usar controles aversivos. Pois, os alunos aprendem sem ser ensinado, segundo o autor, porque estão naturalmente interessados em algumas atividades e aprendem sozinhos. Por essa razão, alguns professores preconizam o emprego do método da descoberta. Mas, para Skinner, a descoberta não é a solução para o problema de educação, uma vez que, para ser forte uma cultura precisa transmitir-se, precisa dar aos alunos seu acumulo de conhecimento, aptidões e práticas sociais e éticas.

    Tecnicamente falando, o que esta faltando na sala de aula é o reforço positivo. Pois, os alunos não aprendem simplesmente, quando alguma coisa lhes é mostrada ou contada, uma vez que, em suas vidas cotidianas, eles se comportam e aprendem por causa das consequências de seus atos.

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  182. Estarei colocando o restante do artigo acima, em breve!!!

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  183. SEGUNDA PARTE DO ARTIGO O COMPORTAMENTO HUMANO...


    Nas salas de aula tradicional, as contingências de reforço mais eficientes para controlar o aluno, provavelmente, estão além das capacidades de um professor. Por isso, Skinner sustenta suas abordagens como aparelhos mecânicos e elétricos, que devem ser usados para maior aquisição do comportamento humano.

    Skinner (1991, p.116), reafirma a necessidade de paramos de fazer reajustes em um sistema estabelecido, para daí sim, criarmos um mundo saudável. Propondo uma solução, ao mesmo tempo em que reconheceu a dificuldade de colocá-la em pratica. Deixando claro que, enquanto, o comportamento humano for mantido por consequências imediatas, mais longe estaremos daquilo que concebe como um futuro ideal para o mundo.

    Com relação à educação, tais afirmativas se aplicam na medida em que o ensino é considerado eficaz, se o aluno utilizou aquilo que aprendeu na escola, ao longo da sua vida, e, portanto, num longo prazo e num ambiente natural.


    Embora, as abordagens skinnerianas não sejam atuais e já bastante conhecidas e discutidas por ele e demais pesquisadores, percebemos a ausência de sua aplicação nas salas de aula, onde acreditamos que a situação atual da educação e do mundo poderia ser diferente.

    Eis, aqui o grande desafio da educação, onde cabe formar cidadãos utilizando hoje contingências planejadas que garantam no futuro um repertorio útil a melhor adaptação do individuo ao ambiente escolar e social. Cabendo, a todos nós sabermos se haverá espaços para este tipo de conhecimento no futuro, ou se, continuaremos a fazer pequenos ajustes na realidade.

    Ainda acredito, que as técnicas de mudanças de comportamento permitem um progresso grande, particularmente, em áreas especificas, como o uso da educação nas escolas para acelerar a aprendizagem, a criação de sistemas de incentivo no aumento da produtividade, e naturalmente, em psicoterapia.

    Nesse trajeto, o behaviorismo, ao esclarecer como o homem age em função de estímulos positivos ou negativos, pode ter um impacto positivo, num futuro imediato, contribuindo para uma sociedade mais bem informada, rica e satisfeita.

    Ao adotar o pressuposto de que todo e qualquer organismo organizado pode ser conduzido a agir, mediante condicionamentos, o comportamentalismo torna-se facilmente assimilável por aqueles que vêem a educação como um arranjo de estímulos ambientais dispostos, corretamente, para reforçar respostas adequadas.

    Os professores, que enfatizam a importância dos meios instrucionais e do compromisso primordial com produtividade e eficiência assumem a teoria comportamentalista como valiosa contribuição para deixar de lado quaisquer considerações relativas a fenômenos subjetivos, como aqueles que são vistos pela Psicanálise, por exemplo.

    Essa rejeição da possibilidade de investigar o universo psicológico invisível e a ênfase no controle dos organismos humanos levaram Skinner a visualizar a constituição de uma “ciência do comportamento humano”, ciência pacificadora da ordem social, em cujas mãos estaria a potencialidade para reorganizar toda a cultura. E, de fato, o comportamentalismo tem sido, fartamente, utilizado por concepções educacionais, que fortalecem as instituições de ensino, tornando-as analisáveis, enquanto, estruturas organizacionais, colocando o individuo como simples elo funcional numa cadeia de ações coordenadas, com vistas à produtividade do sistema.

    As teorias comportamentais entendem o aluno como um ser que responde a estímulos do meio exterior, não levando em consideração o que ocorre dentro de sua mente, durante o processo de aprendizagem, sendo a aprendizagem interpretada, somente, como mudança de comportamento.

    É importante, que o professor detenha o conhecimento sobre essas abordagens skinnerianas para a melhoria da qualidade de ensino, bem como sobre utilização de métodos, técnicas e recursos de instrução. Cada uma dessas abordagens skinnerianas apresenta uma visão do processo de ensino/aprendizagem.

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  184. TERMINO DO ARTIGO COMPORTAMENTO HUMANO...


    Skinner acha que a aprendizagem ocorre devido ao reforço. É a contingência do reforço que leva a aprendizagem.

    Não há duvidas, de que, a presença dos estímulos é imprescindível no ambiente social de aprendizagem, porem este deve ser exposto, através da atenção, afeto, e quando possível, aprovação, como fator motivador.
    Na visão skinneriana, professores e alunos devem encontrar a sintonia que os aproximem, e os métodos que lhes promovam o crescimento pessoal, moral e intelectual. Devendo assim, ficarem atentos a auxiliados pela evolução da nossa espécie, do ambiente em que vivem e, especialmente, do ambiente que necessitam para viver.



    Considerações Finais:


    Enfim, o que observamos no artigo é que por um longo tempo, será de extrema importância que a escola ensine seus alunos a se autocontrolarem, como forma de diminuir a probabilidade de emitir comportamentos altamente reforçados, mas também, punidos pela sua própria cultura.

    Ate que novas praticas culturais sejam selecionadas será função da escola ensinar, concomitantemente, o autocontrole que previne a formação de comportamentos humanos punidos pela cultura e o autocontrole que remedeia os subprodutos neuróticos promovidos pelos conflitos que a cultura estabelece. Portanto, trata-se da formação de um individuo que se torna cada vez mais, independente e mais eficiente na manifestação das variáveis das quais seu comportamento é função.

    Este artigo tem o objetivo de mostrar uma analise da abordagem skinneriana, como contribuição para a educação, onde o comportamento humano deve ter autocontrole, e, em decorrência, o planejamento de uma educação voltada para a instalação deste mesmo comportamento.

    Por fim, conclui-se que uma educação voltada, também, para instalação de autocontrole deve ter, tanto o objetivo de prevenir o estabelecimento do comportamento que trazem malefícios ao grupo, e que, por isso, são punidos socialmente, quanto os de remediar os efeitos das punições, que foram tomadas como contingentes ao comportamento humano altamente reforçado. Sendo, o ensino de autocontrole sob a forma de grandes princípios, no que se refere aos aspectos relacionados à formação das novas contingências futuras.

    Ainda, se faz por bem ressaltar, que as abordagens skinnerianas defendidas por Skinner traz um modelo de educação que parte do meio para o individuo (modelo operante), sendo um modelo de educação excessivamente mecanicista e determinista.

    Numa linha mais radical, Skinner defende que só os comportamentos humanos observáveis são aceitos como teorias cientificas, trabalhando os estímulos e suas respostas, enfatizando a percepção da aprendizagem de pessoas e outros animais através de métodos objetivos, buscando o conhecimento e a explicação destes.

    O segredo aqui reside em reforçar os pequenos sucessos e ir aumentando aos poucos os desafios. Mediante, aos fatos descritos nas abordagens skinnerianas, chegamos à conclusão que a relação professor/aluno, não deve ser pautada em condutas autoritárias (especialmente o castigo), que podem deteriorar e distanciar o que deveria ser um relacionamento estimulante, acolhedor e propulsor do desenvolvimento comportamental humano.

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  185. COMSPARTILHO UMA POESIA FEITA PELO POETA MARIO ZAINNA EM MINHA HOMENAGEM...


    SOLANGE CANTA ENCANTA -


    Mario Zainna, Cabo Frio (RJ) • 3/12/2011 •




    Solange Canta Encanta
    Zainna

    Prenda da beleza que atenua
    Que brilha aos olhos que te vê
    Possuidora do senso muito forte
    Assume encargo... que possa suportar

    Bela doce que é o encanto da graça
    Fala com razão da voz doce que tem
    Gosta de se sentir sempre útil à causa
    Não costuma voltar atrás na sua palavra

    Razão perfeita e sincera em tudo que diz
    Personalidade imaculada e tão marcante
    Mulher envolvente cativa à forma sincera.
    Doce encanto que seduz no olhar que prova

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  186. A Influência do Professor de Educação Infantil: a natureza do vínculo na vida humana


    Autora: Solange Gomes da Fonseca



    Resumo: o objetivo do artigo é a origem da natureza do vínculo na vida humana. O artigo enfatiza as contribuições significativas e os pontos frágeis apresentados na influencia do professor de Educação Infantil. Considerando a passagem do biológico para o cultural, através das relações sociais, e afirmando a necessidade de criar vínculos, como ponto de intersecção entre o biológico e o humano, o qual leva à sociabilidade.



    Apresentação do artigo:




    O professor do novo milênio também precisa aperfeiçoar-se para se adaptar as novas exigências do mundo globalizado e de um meio mais afetivo em sala de aula, não esquecendo das diferenças sociais, culturais e educacionais que marcam essa natureza do vinculo na vida humana do aluno, através da sua influencia como professor da fase da pré-escola.

    É comum encontrarmos, na Educação Infantil, um laço forte que une a criança ao seu primeiro professor. Por vez, o professor identifica entre seus alunos aqueles que se expressam em pensamentos e sentimentos com maior facilidade e desenvoltura, e aqueles que, ao contrario apresentam dificuldades de se expressarem em pensamentos e sentimentos.

    Mas, o êxito desse vinculo na vida humana esta ligada ao comportamento afetivo do professor com o desempenho da classe, criando um vinculo de amizade na vida humana dessa criança, que vai estender-se no ensino/aprendizagem de Educação Infantil, transformando a sala de aula em um ambiente alfabetizador mais eficaz e prazeroso, onde o processo de alfabetização escolar sofre a influencia positiva do professor.

    A finalidade do artigo é trabalhar e mostrar o vínculo, criando condições para uma vida humana na alfabetização escolar, e assim, possibilitando na Educação Infantil a importância da criança viver o presente com todos seus direitos, na busca da superação de um mundo castrador e desumano.

    Nesse cenário, um aspecto de grande importância apresenta diversos pontos inconscientes e, que emergem como objeto de reflexão no desenvolvimento infantil, que se refere ao vinculo que a criança da Educação Infantil vai estabelecendo com a figura humana do professor.

    À luz do materialismo histórico e social, em particular, duas idéias sustentam o ponto de partida desse artigo: a primeira é a de que o homem é um ser histórico que, através do trabalho (nas relações homem/mundo) transforma a natureza (realidade objetiva que existe fora e independentemente da consciência), ao mesmo tempo em que se transforma, o que faz dele, a partir dessa relação com o mundo natural e social, sendo produto de cultura e de si mesmo. E a segunda, é a de que os fenômenos não podem ser compreendidos separadamente, mas devem ser considerados do ponto de vista das relações interpessoais entre o professor e as crianças, já que comportam contradições, paradoxos e conflitos.


    É certo que os tipos de vínculos que são formados entre o professor e a criança diferem de uma espécie para outra, sendo mais comuns àqueles que existem entre os pais e sua prole, e entre adultos. Com efeito, apesar da propensão dos seres humanos estabelecerem fortes vínculos com outros seres, sendo evidente durante os primeiros anos da infância, e sustentando esse comportamento durante toda uma vida.

    No entanto, com a idade, a frequência e a intensidade desse vínculo vai diminuindo gradativamente. Desse modo, apesar das idéias dos teóricos no assunto contribuírem com significativas parcelas e subsídios na busca de um instrumento interpretativo para a compreensão coerente acerca do vinculo, é na perspectiva histórico-cultural em Psicologia, que se torna possível compreender que a necessidade de criar vínculos, não deve ser pensada apenas em termos biológicos, mas deve ser pensada principalmente em termos de relações sociais evocadas na/pela cultura.

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  187. SEGUNDA PARTE DO ARTIGO: A INFLUÊNCIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÂO INFANTIL...


    Nesse sentido, é por sua singularidade que a perspectiva teórica marca lugar entre as produções sobre o fenômeno do vinculo na vida humana. Portanto, há uma tendência permanente do ser humano criar vínculo e manter relações com o outro. Também, nesse sentido, o sorriso pertence ao mesmo tempo tanto à ordem da afetividade, quanto à ordem da cognição, atuando com um duplo papel: o orgânico e o social.

    Trazendo as reflexões empreendidas para o campo do assunto que ocupa este artigo, pode-se dizer, em síntese, que o homem é um ser social por natureza, pelo fato de estar ligado à existência do outro e de manifestar uma necessidade vital de complementaridade. Em outros termos, há uma natureza biológica da sociabilidade que só pode ser entendida através do suporte da afetividade.

    Numa de suas obras, Wallon (1995), afirma que através de sinais, os indivíduos identificam e reconhecem quem é o outro, se ele é estranho ou se ele é familiar, se ele pode se aproximar desse outro ou não. Mas, para isso, os indivíduos conferem a essas funções uma significação, distribuindo as atividades biológicas numa dimensão simbólica.

    No campo humano, para ultrapassar esse tipo de sociabilidade são instituídas as relações sociais. Desse modo, considerando que o outro é um ser imprescindível para a realização das relações sociais e que essas, por sua vez, são constitutivas da pessoa, ficando evidente a necessidade de se criar vínculos na vida humana, e não, podendo ser explicada, apenas no mundo animal, uma vez que é essa, mesma necessidade, imersa no mundo simbólico ou da significação, que leva a sociabilidade humana.
    Dessa maneira, a necessidade de criar vínculos instaura um ponto de intersecção entre dois campos, a sociabilidade biológica e a sociabilidade humana, pois se não houvesse a necessidade de criar vínculos, não haveria relações sociais, do mesmo modo que, se não houvesse relações sociais não haveria como o vinculo se instituir na vida humana.

    A importância deste artigo acaba se justificando, principalmente pela necessidade que se verifica, hoje, de se repensar o papel e a influência do professor de Educação Infantil no papel social da atual profissão. Assim como sua necessidade de estar em constante formação, sempre se aprimorando e buscando meios que o incentive ser o ator das mudanças demandadas pelo mundo contemporâneo e não apenas reflexo delas.

    Desempenha um papel fundamental no desenvolvimento harmonioso da criança, contribuindo para um maior equilíbrio na idade adulta é o caminho da criação de vínculos, como exemplo positivo a ser seguido na sua vida humana.

    A maioria de nós recorda com grande saudade as amizades e a primeira professora, no inicio de nossas vidas escolares. Alguns até tem a sorte de conservá-las na vida adulta, enquanto outros, nem sequer se lembram dos nomes do seu primeiro professor de Educação Infantil. No entanto, foram essas as primeiras pessoas que compartilhamos nossas primeiras descobertas, descobrindo assim, um significado mais abrangente para palavras como estima, camaradagem, amizade e entendimento do mundo.

    Nesta etapa é muito importante o modelo que se faz a partir dos pais, dos seus amigos e da relação que tem com eles. Crianças que convivem com pessoas diferentes no seu ambiente, e cuja família valoriza os amigos, apresentam maior facilidade de estabelecer vínculo para sua vida humana com o seu professor da pré-escola.

    Acredita-se que a amizade entre a criança e o seu professor da primeira infância estimula o psiquismo, produzindo benefícios tanto para a saúde física, como para a saúde mental. Pois, são ativadas áreas do cérebro que liberam a alegria e o bem-estar.

    Pesquisas nesta área demonstram que a colaboração, o intercambio e o reconhecimento do outro diminuem a agressividade, a desconfiança ou a própria tensão.

    A alegria compartilhada e o apoio emocional vivenciado ativam o sistema imunológico e, por consequência, facilita a natureza desses vínculos para a vida humana.

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  188. TERMINO DO ARTIGO: A INFLUÊNCIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÂOP INFANTIL...


    De fato, um vínculo criado na infância é uma lembrança boa que ira acompanhar a criança pelo resto de sua vida, e trazer um sorriso aos lábios sempre que recordar do seu professor de Educação Infantil.

    A importância do trabalho do professor e da criança no processo de construção desse vínculo afetivo é motivador e sedutor, para que a aprendizagem e a confiança mútua se desenvolva com naturalidade e eficiência.

    Aqui tem um artigo escrito por quem já trabalhou nessa fase da pré-escola, e dedicado para os professores de Educação Infantil, que seguem seu rumo a missão dedicada com os olhos do saber e a paixão pela arte de educar.

    O artigo, também estar voltado, de modo geral, para todos os professores que, neste século tem a coragem de enfrentar o dia-a-dia das salas de aula, marcando presença na busca e na esperança de dias melhores.

    É um artigo endereçado aos professores ‘ousados’, que não tem medo de se envolver afetivamente com seus alunos. Pois, a ousadia precisa fazer parte da vida desses professores para que eles possam assumir riscos dos encontros, para que não os transformem em desencontros.

    Desde o nascimento, quando a criança começa estabelecer um vínculo de comunicação com as pessoas que a rodeiam, tocando as pessoas, mamando, chorando, olhando, degustando, ouvindo e cheirando, ela inicia um processo de descoberta e de aprendizado que perdura por toda vida e aumenta a medida em que o prazer, pela exploração do meio e pelas situações que lhe são oferecidos históricos, culturais e socialmente.

    Portanto, procuramos enfatizar no decorrer do desenvolvimento da temática desse artigo, bem como na formação dos professores responsáveis pelo desenvolvimento destas crianças na fase do pré-escolar, a importância da sua influência no aspecto sócio-afetivo, cognitivo, linguístico, psicomotor e espiritual, na busca e na construção dos vínculos para uma vida humana, e na realidade inovada, objetivando personalizar os trabalhos educativos, acabando dessa forma, com adoção de modelos pedagógicos estruturados em função de uma educação ultrapassada. Onde, diante dessas observações, julgamos ser necessário que o professor da pré-escola entenda o porque do vinculo afetivo ser necessário, enquanto recurso pedagógico e humano, uma vez que, ele ocupa um papel específico no desenvolvimento infantil e poderá seguir por toda uma vida humana.

    Ao representar a realidade, o homem ira operar de acordo como grupo cultural e com os signos utilizados pelo seu grupo social, em que se insere, e o símbolo básico para todos os grupos humanos é a linguagem vista como um sistema simbólico de todos os grupos humanos é vista por Vygotsky (1994), apresentando a função social do intercambio, possibilitando ao homem comunicar-se com seus semelhantes, indo alem dos sons, gestos ou expressões.

    Sendo assim, Vygotsky faz uma relação com o aprendizado escolar e enfatiza a importância de se conhecer o nível de desenvolvimento da criança, destacando o professor como sendo o personagem que interfere diretamente na formação do caráter pessoal e social da criança, e consequentemente, fortalece esse vinculo na vida humana.

    Se pensarmos que o estimulo de maiores atividades em grupo oferecem amplas possibilidades de desenvolver um processo educativo, em que os valores de solidariedade e participação estão presentes na formação da criança, logo, vamos verificar que a teoria de Piaget (1970), se encontra presente na Educação Infantil para ser praticada, questionada, analisada, criticada, aprofundada e enriquecida através da influência do professor da pré-escola, como vínculo do conhecimento humano no universo de tantas experiências.

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  189. Poema que me foi oferecido pelo poeta: Dhiogo José Caetano

    Eternamente Solange



    Sentir a sua presença nestes dois anos foi mágico.
    Viver a nossa amizade foi tudo!
    Dividir os problemas foi um aprendizado.
    Sonhar foi uma fórmula de realizamos em coletividade.
    Dificuldades foi algo que dividimos em momentos de tristezas.
    Você é, e será sempre uma pessoa inesquecível na minha caminha existencial.
    A distância pode nos separar, mas o nosso amor romperá com todas as barreiras e a nossa amizade perpetuará ao longo dos séculos.
    Solange te amar foi uma consequência da nossa convivência.
    Neste momento quero agradecer pela nossa união e por todos os momentos que permaneceram vivos e gravados na minha memória, em uma pasta cujo conteúdo será: Eternos Momentos.
    Bravamente obrigado por tudo minha amada Solange.
    Que o universo possa torna a sua vida em campo de flores e conquistas.
    Amo-te muito minha amada amiga, e sempre amarei...
    Muito obrigado por tudo!
    Abraço na alma e beijos neste coração.
    Paz, luz, vida e muitas felicidades pra te e para toda a sua família.
    E que a nossa amizade seja simplesmente eterna!




    Dhiogo Caetano (POETA, 12/12/2011).

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  190. Profissão Professor


    A HOMENAGEM SE CONCRETIZA, AINDA MAIS, QUANDO OS ARTIGOS QUE CONSTRUIMOS SÃO
    VALORIZADOS E SERVEM COMO "LUZ" PARA A MENTE DE OUTROS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!!!( SOLANGE GOMES DA FONSECA)






    UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
    DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
    IV ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS





    JOÃO LINO MACIEL





    PROFISSÃO PROFESSOR













    PONTA GROSSA
    2011


    PROFISSÃO PROFESSOR

    Um dia desses, estava na sala dos professores cumprindo hora atividade e me pus a refletir sobre a profissão professor. Lembrei-me da série “Profissão Perigo com MacGyver”, em que um homem que inventa de tudo para se safar dos perigos; recordei também das pessoas que participam do programa “Domingão do Faustão - Se Vire nos 30”, para mostrar as suas habilidades e invenções. O professor não é diferente. Às vezes, inventa, corre perigo, transforma-se num artista que entra todos os dias no palco (sala de aula) das ilusões, tenta de todas as formas e tipos de malabarismos para dar uma boa aula, imita o “MacGyver”, “Se vire nos 30”, na esperança de chegar rápido o final dos 50 ou 100 minutos de aula, na certeza que deu uma boa aula. Na batida do sinal, sai da sala com um sorriso disfarçado e meio de invés, se perguntando: “A minha aula foi legal? Missão cumprida?”

    Noutro dia a rotina é a mesma, aquela situação que experimentou no dia anterior é a sequência no dia seguinte. Deixemos de lado essas premissas e vamos pensar diferente agora. Na verdade o professor é um ser que se coloca à disposição das pessoas, os seus conhecimentos, as suas possíveis motivações, com a intenção de embrenhar nas profundezas da atividade de educar.

    Nesse curto espaço de tempo em que meus pensamentos vagavam, percebi o quanto é importante a arte de ensinar, pois vejo através dos olhos das criaturas, as quais eu ensino a vontade que eles têm de aprender. Crianças carentes de aprendizado, que desejam brincar com experiências reais, fantasias infantis advindos anteriormente ao seio escolar. Uma reprodução de brincadeira em sala de aula voltada ao saber, provavelmente desabroche nas crianças, as paixões, ilusões, desilusões, amores, ódio e o fracasso que estavam ligadas a elas em relação aos seus familiares, dando-lhes uma nova visão a uma nova realidade.

    Vejo que a profissão professor é uma das mais nobres profissões por ela estar voltada diretamente às pessoas que precisam aprender. O professor é o maestro que conduz a sua orquestra (os alunos), direcionando-a pelos caminhos do conhecimento.

    Obviamente, quando se trata de ensinar e a formar pessoas o professor revive momentos de emoções, porque ele está trabalhando com seres pensantes necessitados de aprendizado, pessoas que buscam uma formação diferente da recebida dos seus familiares. Consciente disso o professor dá condições e propicia um equilíbrio entre ele e o discente orientado pela sua prática de ensino.

    Segundo Freire (2010–p.82) “É importante salientar que o novo momento na compreensão da vida social não é exclusivo de uma pessoa”. Por isso, acredito que o ensino não é exclusividade do professor, ele é o mentor de sua disciplina, é claro, mas por trás de sua prática pedagógica deve ter uma equipe de gestores que trabalha junto com ele, a fim de concretizar com naturalidade a sua prática. Freire dizia que o professor deve respeitar a “leitura de mundo” que o aluno chega à escola, respeitando a sua cultura, a sua classe social, sim essa é a função do professor, respeitar as condições do sujeito sem pensar em um “troco” que o beneficie na profissão.

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  191. CONTINUAÇÂO DO ARTIGO DO JOÃO LINO MACIEL: " PROFISSÃO PROFESSOR"


    Lendo um artigo de Cesar Romão a respeito da Profissão Professor, achei interessante sua abordagem em relação ao professor, ao dizer: “Um professor dessa nova era da educação, deve desenvolver competências e habilidades não só na matéria que ministra, mas em relacionamento e comportamento dos alunos...”, (Romão, 09.08.11). Naturalmente, há necessidade de o professor mudar os seus conceitos, hábitos e atitudes diante do relacionamento com o aluno a fim de manter uma convivência respeitada, motivada e que permita uma reflexão dentro da sala de aula.

    Nidelcoff, no seu livro Uma Escola para o Povo, titula dois tipos de professores, o primeiro tipo: “O Professor-Policial” (1978, p.65-80), “uma das características do trabalho desse educador é o autoritarismo: apenas o mestre sabe e ensina; as crianças são aquelas que não sabem. Devem apenas aprender”, enfatiza ainda: “Não percebe as raízes sociais do fracasso escolar”, (ibidem, p.80), sem dúvida, esse é o tipo de professor que trabalha com a disciplina sem sensibilidade, que vigia o tempo todo e não deixa o aluno “respirar”, não analisa os fatos e os motivos do fracasso escolar do aluno, é voltado ao rendimento de suas aulas e pelas notas que atribui, não percebe que o aluno necessita de uma mão amiga para levá-lo as entranhas do conhecimento. Por outro lado, a autora considera o segundo tipo: “O Professor-Povo” (1978, p. 70) afirmando que o professor: ”Quando propõe atividades ao seu grupo, não está apenas preocupado com a aprendizagem intelectual que as crianças vão conseguindo, mas visa fundamentalmente a formação de atitudes: seus alunos são pessoas e não máquinas de aprender”.

    A autora cita também que: “O “Professor Povo” – Avalia como educador, não como um transmissor de informação. Os alunos lhe interessam enquanto pessoas, não enquanto intelectos”, (ibidem, p.80).

    Esse é o tipo de professor que se preocupa com o aprendizado do aluno, deseja ser um bom professor, analisa as situações, é democrático, participa de suas experiências, considera-se um educador e não um mero transmissor de informação.

    A Profissão Professor, não se destina às pessoas despreparadas para assumir essa profissão, pois ela exige muita paciência, compreensão, amor, dedicação, e acima de tudo, respeito para com as pessoas com quem vai trabalhar. Na minha pequenina jornada pedagógica aprendi que ensinar pessoas é como se fosse “lustrar” um lindo diamante lapidado, pois a vida e as interações já fizeram as lapidaram, falta apenas conduzi-las pelo caminho do conhecimento e tratá-las como gente que necessita de um ombro amigo, sim amigo, não somente participar egoisticamente na vida dessas pessoas como um simples professor. Um professor sem profissão e sem caráter!


    Quando li o artigo da Professora Pesquisadora da Educação, Solange Gomes da Fonseca: “Orgulho da Profissão: Professor”, no inicio ela fala, o professor: “É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, passam pelas mãos do professor. Já Platão, na sua obra “A República” alertava a importância do papel do professor na formação do cidadão”.

    Realmente, a profissão professor é uma das profissões mais antigas do mundo. Platão, o Filósofo Grego (427-347 a.C) foi o primeiro pedagogo que se conhece na história.

    Segundo a Revista Nova Escola (número 25, julho 2009, p.11): “O filósofo grego previu um sistema de ensino que mobilizava toda a sociedade para formar sábios e encontrar virtude”. “A educação deve propiciar ao corpo e a alma toda a perfeição e a beleza que se podem ter” (ibidem, p.12).

    Além de Platão a revista mostra também 41 outros grandes pensadores, desde a antiguidade até os da atualidade, dentre eles: Sócrates, Aristóteles, Karl Marx, Maria Montessori, Henri Wallon, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Paulo Freire, Anísio Teixeira, todos eles tinham pensamentos semelhantes e lógicos, pois via a educação como fonte verdadeira de conhecimento do ser humano.

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  192. TERMINO DO ARTIGO PROFISÃO PROFESSOR


    Após a leitura desses artigos fiquei mais convencido ainda de que a Profissão Professor é a mais bela, a mais árdua, mas é mais compensadora de todas as profissões porque se fundamenta a ensinar gente a ser gente, e com essa gente que se adquire novos conhecimentos através de troca de experiências vividas no cotidiano.

    Nesse teatro da educação, o cenário é a sala de aula, os atores são os professores e a platéia são os alunos. Foi por isso que descobri que mesmo tarde, a profissão professor é a minha vocação, é a minha vida, é a minha realização, embora tenha sofrido algumas criticas de colegas pela minha insistência na melhoria da qualidade de ensino, um ensino inovador, mais diversificado, usando as tecnologias como suporte, ora trabalhando um pouco com sistema do ensino tradicional ou com o ensino atual, de acordo com a educandos, e também o fator idade pesa muito. Mas isso não me incomoda, pois penso que quanto mais velho ficamos, mais experientes somos e certamente, mais sábios e pacientes em conhecimento ficamos.












    RÊFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
    ROMÃO, Cesar. Profissão: Professor.
    Http://www.cesrromao.com.br/redator/item5020.html/09.08.2011
    NIDELCOFF, Maria Teresa. Uma Escola Para o Povo. São Paulo: Brasiliense, 1978.
    FONSECA, Solange Gomes da. Orgulho Profissão:Professor.
    http://www.literal.com.br/artigos/orgulho-da-profissao-professor/12.11.11.
    REVISTA NOVA ESCOLA (Edição Especial nº 25). Grandes Pensadores. São Paulo, SP. Editora Abril S/A, julho 2009.

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  193. POESIA RECEBIDA DA POETISA CLADIA SCHIAVONE.

    AMIGA, VIRTUAL, REAL! (para SOLANGE)


    Uma amizade é um grande tesouro,
    É um amor deveras incondicional.
    É um sentimento assim duradouro,
    E no papel... Fica tridimensional!

    Acredito na sintonia, nas afinidades,
    Nas vibrações de tudo o que existe.
    Creio também nas muitas Divindades
    E nas coisas boas a que isto consiste.

    Em ressonância estão pensamentos,
    Percorrendo um enorme espaço,
    E são tantos os agradecimentos
    Que com carinho, este poema faço!

    Só quero dizer que você é real,
    Uma amiga como poucas há no mundo,
    E mesmo a amizade sendo virtual,
    Tornou-se fértil, um campo fecundo!

    Receba os versos com muito apreço,
    Que fiz com tamanha ternura...
    E com simplicidade de alma ofereço,
    A essa cumplicidade que perdura!

    10/02/12
    (poetisa CLAUDIA SCHIAVONE)

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  194. POESIA RECEBIDA DO POETA NO PORTAL LITERAL: AGAMENON TROYAN


    Agamenon Troyan • 24/2/2012 21:29


    ENTREGUEI-ME AO AMOR

    Encontrei a Esperança
    Que me ofereceu o Dia.
    Dialoguei com a Ternura
    Que me levou à Primavera.

    Discuti com o Tempo
    Que me dedicou a Eternidade.
    Briguei com a Tempestade
    Que me arrastou ao Vento.

    Cortejei a Natureza
    Que me inspirou a Poesia
    Entreguei-me ao Amor
    Que se chama VOCÊ.

    *Agamenon Troyan (poeta que dedica a poesia à Solange Gomes da Fonseca)

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  195. Bom exemplo que vem de Nova York

    "No Brasil ou no Zimb�bue, a boa gest�o � uma mola propulsora de mudan�a na escola. N�o � a �nica, mas sem ela pouco ou nada ocorrer�."Foto: Marcos Rosa
    Eta mania que n�s, educadores, temos de querer achar uma s� solu�o para resolver quest�es complexas! Administrar uma escola ou, mais dif�cil ainda, uma rede � coisa cheia de variantes. Para a solu�o de suas mazelas, n�o bastam um modelo adequado de elei�o da dire�o, um projeto pedag�gico brilhante ou professores bem pagos ou com forma�o did�tica invej�vel. Claro que uma boa bandeira ajuda a juntar pessoas e ideias para resolver uma quest�o. "O povo unido jamais ser� vencido" ou "Diretas j�. Essas palavras de ordem podem iniciar um processo, mas n�o resolvem, principalmente quando a quest�o � ampla e vem de longa data. A solu�o tem, sim, um ponto de partida, um ideal. Mas a sabedoria para enfrentar fen�meno t�o complexo � outra coisa.

    Em entrevista � NOVA ESCOLA GEST�O ESCOLAR de dezembro/2009 e janeiro/2010, Chris Cerf, subsecret�rio de Educa�o de Nova York, conta como melhorou o desempenho das escolas da cidade, marcadas por problemas como alto �ndice de abandono, agressividade, baixa aprendizagem e pais descontentes. Ele indica: "Os diretores t�m total autonomia". A provoca�o causada por esse slogan � importante, mas ela n�o acaba com todos os problemas.

    H� sete anos, a prefeitura nova-iorquina iniciou uma reforma chamada Crian�as em Primeiro Lugar. Esse mote, sim, desencadeou um debate e uma esperan�a que nenhum gestor, governo ou te�rico havia levantado como bandeira para iniciar algo diferente que revertesse a curva de des�nimo, descr�dito e cinismo que frequentemente ronda as a�es pretensamente educativas. Essa foi a chave para quebrar o paradigma de que "a escola p�blica n�o tem jeito mesmo".

    Cerf � um encantado pela potencialidade da escola e pela import�ncia da gest�o. Para ele, o diretor � algu�m que precisa se interessar pelas crian�as e n�o pelo poder ou pela pol�tica partid�ria. Apesar de isso parecer �bvio, n�o �. Muitos deles por aqui s�o t�o aficionados pelo status do cargo e pelas artimanhas do governo que n�o se d�o conta de que a escola pode ser o �nico canal de participa�o na vida social e econ�mica de crian�as, pais, professores e funcion�rios.

    O trabalho relatado por Cerf em Nova York se baseia nessa ideia para construir uma nova modalidade de gest�o. A principal mudan�a: o diretor ganha autoridade e autonomia financeira. Segundo ele, uma sem a outra leva ao desastre. N�o � poss�vel, na sua opini�o, dizer ao gestor que ele deve levar todas as crian�as a aprender em dois anos se ele receber um curr�culo predeterminado e for proibido de controlar o or�amento e contratar ou demitir professores. E mais: se houver autonomia sem a cobran�a de metas, corre-se o risco de manter um dirigente que n�o acha importante os alunos conclu�rem o curso. Cerf tem raz�o. Precisa haver os dois lados.

    O bom gestor � o que diagnostica bem a realidade e constr�i um projeto com os pares, os estudantes, os professores e a comunidade. Mas isso n�o basta. � fundamental que ele saiba juntar for�as, recursos, pessoas e ideais que viabilizem e realiza�o das propostas. A� sim, a sua autonomia, sempre relativa, vai permitir que jogue bem com o or�amento, os concursos para a escolha do corpo docente, as avalia�es de desempenho, as regras disciplinares e a burocracia do Estado.

    Por compreender e ter vivido essa situa�o, Cerf diz que em lugares como Nova York e S�o Paulo uma reforma educacional requer tempo. Em nosso pa�s, n�s j� iniciamos alguns enfrentamentos h� d�cadas, mas muitos est�o por ser encarados. A esperan�a que nos une � acreditar que, no Brasil ou no Zimb�bue, a boa gest�o � uma mola propulsora de mudan�a na escola. N�o � a �nica, mas sem ela pouco ou nada ocorrer�.

    Fernando Jos� de Almeida:

    � fil�sofo, docente da Pontif�cia Universidade Cat�lica de S�o Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da TV Cultura - Funda�o Padre Anchieta.

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  196. COMENTÁRIO DO TEXTO ACIMA FEITO NA REVISTA NOVA ESCOLA POR SOLANGE GOMES DA FONSECA

    Concluindo o assunto pautado:


    O fio condutor para que esse movimento possa vir a ter resultados no Brasil, há longo prazo, é alterarmos o sentido e a concepção de educação, de escola e de relação escola/sociedade para um envolvimento de esforço especial de gestão na organização das escolas. Assim, com esse enfoque, poderíamos comandar e controlar, mediante uma visão objetiva de quem atua sobre a unidade e nela intervém de maneira distanciada até mesmo para manter essa objetividade e sua própria autoridade, centrada na figura do diretor. Os sistemas educacionais, como um todo, e os estabelecimentos de ensino, como unidades sociais especiais, são organismos vivos e dinâmicos, que fazem parte de um contexto socioeconômicocultural marcado não só pela pluralidade, mas também pela controvérsia que vêm, se manifestando nas escolas. Essa mudança de consciência está associada à substituição do enfoque de administração pelo de gestão. Portanto, sua prática é promotora de transformações de relações de poder, de práticas e de organização escolar em si e, não de inovações. A autonomia é uma necessidade, quando a sociedade pressiona as instituições para realizarem mudanças urgentes e consistentes e, esse processo é, sobretudo o comprometimento coletivo.
    De nada adianta pegarmos, mesmo que bons exemplos, que venha de um outro país, que têm cultura e hábitos diferentes do Brasil e, querermos adaptá-los as nossas leis educacionais num projeto político pedagógico, que o resultado não será o mesmo. Em toda sociedade, observamos, o desenvolvimento da consciência de que o autoritarismo, a centralização, a fragmentação, o conservadorismo e a ótica do dividir para conquistar, estão ultrapassados e, em última instância, à estagnação social e ao fracasso de suas instituições. Essa mudança de paradigma é marcada por uma forte tendência à doação de concepção e práticas interativas, participativas e democráticas, estabelecendo-se alianças, redes e parcerias na busca de soluções de problemas. Não só a escola é responsável por "mudanças", como a própria sociedade tem obrigação de fazer cobranças para que a gestão escolar seja empregada numa política pedagógica do "bem-querer" a todos inseridos no processo. Embora, saibamos que esse enfoque não seja plenamente adotado e, ao ser levado em consideração, ainda, por um velho e já enfraquecido paradigma orientado da cobrança, em vez de participação, ele tem grande impacto sobre o que acontece na escola, que é hoje, mais do que nunca bombardeada por demandas sociais das mais diversas ordens.

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  197. A FOTO NA LINHA DO TEMPO!!!

    É incrível a paralisação da fotografia no tempo...

    Acabamos por não darmos conta da voracidade e rapidez do tempo atuando em nossas vidas.

    Enfim, quando paramos para constatar ou comparar uma foto atual com outra antiga é que percebemos no retrato, um rosto marcado pela linha do tempo, expressando o verdadeiro poder do passar dos anos...

    Ai, vamos nós no 'museu' das ilusões localizado no nosso "psique" como 'self' nas imagens de alma, ego e mente...

    Conferimos nas imagens o que fomos um dia e nos conscientizamos de tudo que hoje é simbólico, mas que, na verdade foi na consciência da linha do tempo o experimento literal!!



    (Solange Gomes Fonseca)

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  198. A MÃE QUE PARTIU...

    Haja esparadrapo para fechar a ferida que se abriu no meu CORAÇÃO...

    Oh, MEU DEUS!!! Com tua BONDADE e MISERICÓRDIA alivie a dor da imensa SAUDADE e o tremendo VAZIO que segue à morte de um ente QUERIDO...

    O único alivio da ferida aberta é a certeza que desfila nas IMAGENS BOAS que vivemos ao longo da VIDA...

    Hoje fica o pesar, de não termos se tornado mais próximas, mas ter sido sempre o REAL na proximidade do meu CORAÇÃO...

    DOR TERRÍVEL!!!

    DOR QUE DÓI... DÓI ... DÓI MUITO!!!

    SENSAÇÃO de vazio que é imensa...

    TEMPO que não é remédio de cura para esse tipo de perda...

    AH...!!! SAUDADE essa que dilacera o meu CORAÇÃO...

    PRANTO que não cessa, as LAGRIMAS que correm pela face...

    NOITES longas e perdidas na IMENSIDÃO da dor...

    SAUDADE... AI, MALDITA SAUDADE!!!

    SÓ tu MEU DEUS para acalmar minha ALMA desassossegada pela dor da SAUDADE!!!

    (Solange Gomes Fonseca)

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  199. AOS MEUS AMIGOS ENAMORADOS!!!

    Viver uma anatomia dos sonhos realizados é ter o tempo como o melhor elixir para acalmar e estimular os eternos /velhos/apaixonados NAMORADOS...

    Filosofar os casais enamorados é ouvir a voz que vem da alma e diz: "EU ESTOU AQUI E ANDA VIVO NOS TEUS SONHOS"

    Assim me aqueço nos teus braços ...

    Assim somos dois corpos , numa só alma que enaltece a maior de todas as artes: A ARTE DE VIVER O ETERNO AMOR!!!

    O poeta escreve o AMOR com idolatria de um ídolo que realça os seus versos, a excelência da alma apaixonada e faz rima constante de BELEZA e de VERDADE num ritmo de AMOR ETERNO!


    (Solange Gomes da Fonseca)

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  200. FOCO, FORÇA e FÉ.


    As particularidades de cada humano esta na sua capacidade de se diferenciar dos demais humanos, usando como sustentação os três "F" principais de formação individual: FOCO, FORÇA E FÉ!!!

    É mostrar que o aprender é ser capaz de fazer...

    É refletir sobre a capacidade de se realizar como sujeito vivo...

    É reconhecer que a educação emurada não liberta, somente oprime...

    É sentir a tempestade emocional como energia no FOCO, na FORÇA e na FÉ...

    É saber que a aprendizagem é vital e inevitável para uma visão de mundo real...

    É buscar como missão de vida os três "F" que vão equilibrar o seu sistema magnético...

    É encontrar a resposta para ser FELIZ!!!

    (Solange Gomes Fonseca)

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